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História Devil's Garden (YoonMin) - - stuck in your brain.


Escrita por: fromdaegu

Notas do Autor


coloquei yoonmin no título de novo gostaro?

como disse pra uma leitora, apesar dos pesares o foco ainda são jimin e yoongi, yoongi e jimin, yoonmin, sugamin, minimini, suji, kitty gang e agust d, piupiu e frajola, etc etc, ainda são eles, estamos entendidos?

ok, é muito louco ter que dizer isso, mas devil's garden está chegando ao fim; só tem mais cinco capítulos contando com este, então a fase "sem pausa" também é a fase em que as perguntas acabam e as respostas começam a vir :)

vocês estão prontas, crianças?,
boa leitura!

Capítulo 16 - - stuck in your brain.


Fanfic / Fanfiction Devil's Garden (YoonMin) - - stuck in your brain.

私がそれを失うまで、そして彼が理解して動くまではそう長くはかかりません。悲しい歌、悲しい話、あ、そう、彼は彼が母親のように感傷的になる。私が麻薬を飲んでいるとき、私は感傷的になる。私たちは感傷的に同じことをします、それは私たちではありません。何をすべきかを見つけて、私が動く方法を見つけている間にあなたが私を愛しているかどうかを見つけて、何をすべきかを教えてください、あなたが私を愛しているかどうかを教えてください、そしてあなたが私を解き放てないなら、私は再び脳に刺さった。

❝ Not long 'til I lose it, not long 'til he figures out and moves. Sad song, sad story, oh, yeah, he gets sentimental like him mum does, I get sentimental when I'm on drugs. We get sentimental 'bout the same stuff, it's not us. Just find out what to do, find out if you love me while I find out how to move, just tell me what to do, tell me if you love me, and if you don't then cut me loose 'cause I'm stuck in my brain again. ❞


No momento em que Jimin afastou seus lábios dos meus, enquanto eu encarava seus olhos brilhantes de felicidade por ter vencido a recente corrida, tive um breve momento de lucidez.

Então, entendi o que estava errado.

Não era para as coisas serem assim.

Eu gosto de Park Jimin, consigo me ver com ele no futuro, mas, ao mesmo tempo, sinto como se estivesse com a pessoa certa no instante errado, como se realmente fosse ter o meu final feliz só com ele, mas não agora.

— Ei, garotão! — A menina que havia dado a largada chamou a atenção do Park, que, de muita má vontade, me soltou e se focou nela. — Você tem mais corridas pra vencer, guarde esse fogo pra mais tarde!

— Aish. — Escutei ele murmurar, e então me encarou com um sorriso largo, que diminuiu ao notar minha expressão. — O que foi, amor?

Oh, céus. Por que tive uma sensação de refluxo agora?

— N-nada. — Passei a língua pelos lábios, os umedecendo. — Eu… acho melhor você ir logo, vou ficar com os meninos.

— Hum. Ok. — Ele disse, aparentemente desconfiado de mim. Mas sorriu em seguida e me deu um selinho rápido.

— Boa sorte, campeão. — Sussurrei rente aos seus lábios.

— Não preciso de sorte, loiro. — Afirmou com uma expressão sapeca, e se afastou antes que eu pudesse fazer algum complemento ou mesmo uma tirada.

Cruzei os braços, observando ele correr atrás de Harry para começarem os preparativos para a próxima disputa.

A multidão começou a me espremer, todos brigando por um espaço mais na frente. Por tal razão, resolvi voltar para perto de Taehyung e de Jeongguk, lá na calçada.

— Então aquele é o garoto do Retrô?

Ao escutar essa fala, diminui o passo. Era a primeira vez que alguém me chamava desse jeito nas corridas de Jimin.

Olhei disfarçadamente por cima do ombro, notando um grupo de cinco pessoas um tanto quanto intimidadoras me encarando de maneira fixa. Entre eles, estava o rapaz que havia perdido feio agora há pouco.

Engoli em seco, e segui o mais rápido o possível para a calçada, procurando pela cabeleira vermelha de Taehyung.

— Yoongi! — A voz de Vernon se fez presente, e logo senti sua mão envolver o meu pulso suavemente. — Tae foi ficar no topo do prédio aqui do lado, pra ver melhor.

— Ah. — Suspirei aliviado por já não estar mais sozinho. — Jeongguk está com ele?

— Não.

O alívio desapareceu no mesmo instante.

— Onde ele está? — Perguntei.

— Acho que voltou pra praia. — Deu de ombros, começando a me guiar de um jeito lento e calmo; eu quase nem percebi que estava sendo arrastado.

— Eu vou procurar ele. — Puxei o braço sem usar de agressividade. — A gente encontra vocês depois, ok?

— Hum, tudo bem. Você quem sabe. Mas tome cuidado, as coisas são diferentes nessa época de rankings. — Alertou.

— Vou me cuidar. — Sorri.

Porém, assim que Vernon me deu as costas, eu sai em disparada e um pouco apavorado. Chan e Hyunjin me contaram algumas histórias assustadoras dos anos passados, como o fantástico dia em que o próprio Hyunjin fora caçado por uma equipe perdedora que queria se vingar de Taehyung — ou, no caso, de Vante.

Foi só quando senti o chão sólido tornar-se macio que parei de correr.

Olhei para o horizonte, sentindo a brisa quente da região ficar ainda pior, me fazendo até mesmo suar um pouco e me obrigando a retirar o moletom que usava.

Percebi, então, que haviam duas placas razoavelmente grandes na areia, uma de cada lado. Na direita, dizia "Angel's Cave", provavelmente porque mais adiante deveria ter algum tipo de caverna; me eram visíveis alguns rochedos. E na esquerda o que estava escrito na placa era "Devil's Garden", mas não havia nem sinal de flores nem nada do gênero ali.

Mandei uma mensagem para o Jeon, lhe perguntando em qual dos lados estava, mas ele sequer visualizou.

Resolvi ir na sorte. E, bem, se ele não estivesse na "Devil's Garden", estaria na "Angel's Cave", não haviam muitas opções.

Pelo caminho qual segui, não tinham muitas pessoas. Alguns casais se beijando, uns somente conversando, gente bebendo, o que sempre vejo nesses eventos de Jimin, e só.

Andando mais um pouco, porém, encontrei uma área com árvores e algumas flores vermelhas no extremo limite da praia. Tinha um grande morro formado por rochas ao lado dessa parte, depois de uma pequena floresta, e nele tinham alguns carros que, apesar de estarem estacionados, estavam em constante movimento.

Finalmente, então, avistei o dito cujo sentado na areia, olhando para a lua e fumando algo que espero ser cigarro. As camisetas comumente pretas tinham dado espaço para uma regata branca agora, mas o moletom escuro estava largado de qualquer jeito ao lado dele na areia.

— Aí está você. — Exclamei para anunciar a minha chegada, atraindo a atenção alheia na mesma hora. — Obrigado por ter me deixado no vácuo, nem fiquei preocupado.

— Foi mal. — Sorriu. — Eu desliguei o celular pra ficar curtindo a vista um pouco.

Sentei ao lado dele, colocando o meu moletom no colo e o abraçando apesar do extremo calor que sentia.

— Achei que não gostasse de cigarros.

— E não gosto. — Confirmou. — Mas fazer o quê, eles relaxam, e eu ia morrer de câncer no pulmão de qualquer jeito. Você já viu os nossos amigos? Eles parecem chaminés humanas!

— É verdade. — Ri.

Jeongguk tragou e soltou a fumaça devagarzinho, fechando os olhos minimamente ao sentir um fraco e rápido vento mais gelado nos atingir.

— Tá quente pra caralho. — Fez sons de criança birrenta, me fazendo rir de sua repentina mudança de estado de espírito.

— Não me diga. — Arremanguei a camisa que usava, me amaldiçoando por não ter colocado uma regata.

— Se eu tirar todas as minhas roupas, você vai me xingar?

Senti um calafrio na nuca lembrando do dia em que assisti ao que não devia de dentro do armário de Taehyung, durante aquela fatídica madrugada onde recuperei as "coisas" de Jimin e me confessei a si.

Me lembro que, naquela noite, Jeongguk estava… por baixo… E acredito que, com Jimin, ele também tenha ficado na mesma posição, pelas coisas que me falou àquela vez durante a aula do Takuya.

Como seria se ele ficasse por cima de

— Eu… — Tentei dizer algo, mas empaquei, percebendo o garoto me encarar no mesmo segundo com aquele mesmo olhar felino de mais cedo.

Talvez felino não seja a palavra certa, mas não consigo pensar em nenhuma outra.

— Tem algo pra me dizer? — Tragou mais uma vez, sorrindo ao fim.

Jeongguk tinha várias tatuagens, e elas iam desde espadas e rosas até o rosto da Medusa, além de que seus dedos tinham letras que formavam palavras que eu descobrira há pouco que estavam em latim. Mas a que mais me chamava a atenção era a de uma cobra, que começava um pouco acima do centro de seu peito e terminava em algum lugar muito além de onde os meus olhos podiam ver.

Aquela cobra me era familiar.

E me serviria de desculpa agora.

— Uma parte bem grandinha de mim queria te ver… desprovido de vestimentas. — Lhe confessei sem encará-lo, escutando uma risadinha maliciosa vinda por parte de Jeongguk. — Por causa da tatuagem. Eu queria ver onde ela termina.

Na noite em que assisti Taehyung e Jeongguk, acabei não me atentando a esses detalhes por motivos de… Bem, eles estavam fazendo uma atividade que me prendeu totalmente a atenção.

— Ah, sim. A tatuagem. Sei. — Jeongguk riu, ato este que me fez corar. — Sabe, Yoongi, pelo que você me contou noite passada, Jimin é o seu primeiro relacionamento sério. Certo?

— É…

— Hum. Não sou nenhum especialista, mas acho que é normal você querer ver outras pessoas. — Disse. — Tipo, se ele é o único, talvez você esteja com um desejo inconsciente de conhecer outros corpos antes de se apegar somente a um.

— Você… — Me interrompi, rindo de nervoso ao me cair a ficha de que Jeongguk não estava completamente errado. E que talvez ele estivesse pelo menos um pouco a fim de mim. — Como é o seu namoro com o Taehyung?

— Hã?

— É fechado, aberto…? — Mordi o lábio inferior, sentindo um calor diferente começar a me subir pelo corpo.

— Aberto. E o seu com o Jimin?

— Fechado, eu acho. — Senti o gosto metálico de meu próprio sangue e resolvi parar de morder a minha própria boca.

— Ah.

Nos encaramos de perto, olho no olho. A brisa exageradamente quente tornando as peças de roupa que usava cada vez mais desconfortáveis. Os lábios de Jeongguk estavam quase rentes aos meus, mas, de súbito, ele se desviou para um ponto um pouco abaixo de minha orelha, suspirando fortemente e me causando arrepios.

— Quer ver onde a tatuagem termina, Yoongi? — Perguntou, aproximando a boca ainda mais do meu pescoço, raspando-a na minha pele de leve.

Talvez. — Sussurrei.

— Então abra seu relacionamento.


[ ° ° ° ]


As corridas se seguiram normalmente na madrugada de sábado para domingo. Não aconteceu literalmente nada de relevante.

Jimin estava saltitante de felicidade. De oito corridas que participou, ficou em segundo somente em uma. Sua felicidade contagiou até mesmo a mim e me fez esquecer temporariamente de tudo e todos.

Trocamos tantos beijos e carinhos bastante íntimos… Foi um final de semana agitado.

Mas tudo volta em algum momento, e logo a conversa que tive na "Devil's Garden" com Jeongguk começou a me atormentar.

Falando nele, Jeon a princípio parecia fingir que aquela conversa nunca havia acontecido, mas ele soltou algumas — várias, na verdade… — indiretas sobre durante um jantar que tivemos com Jimin e os outros garotos do grupo.

Contou sobre as vantagens de se ter um relacionamento aberto.

Trair Jimin realmente não está entre os meus planos, mas me pergunto se serei maduro o suficiente para vê-lo com outras pessoas também… Afinal, a relação não seria aberta somente para mim.

Ao mesmo tempo, Jeongguk não sai de jeito nenhum dos meus pensamentos. Ele está presente em sonhos, em fantasias, em momentos íntimos que tenho comigo mesmo… Em simplesmente tudo.

Quando voltamos para Tóquio, na tarde de domingo, viemos só nós dois e Chan, porque Vernon resolveu ficar com os outros em Kanazawa. O Bang veio no banco de trás, assim como antes, ouvindo música alta e adormecido.

E, enquanto eu ouvia o Jeon contar sobre algo que sua irmã mais velha havia feito no último final de semana, considerei fazer algo consigo ali mesmo, com ele ao volante, algo que nunca pensei que fosse desejar fazer. Mas a vontade sumiu no instante em que pensei nas consequências.

Jeongguk e Jimin eram amigos. Ele não queria fazer isso com o Park tanto quanto eu. Seria maldoso e inapropriado.

Mas, então, cá estou eu novamente. Longe de Jimin, mas nem tão distante dele, na escola, tentando prestar atenção no que a professora de física está explicando e, ao mesmo tempo, pensando nele.

Onde termina aquela maldita tatuagem?

— Yoongi? — Tzuyu, que sentava ao meu lado nesta aula, me chamou.

— O quê? — Perguntei, baixinho. A professora de física tinha pegado um certo ódio por mim porque, no trimestre passado, ela me flagrou mexendo no celular durante várias de suas explicações. Duvido que faria vista grossa pra mim.

— Esqueci de te avisar antes. — A garota juntou as mãos, como quem pede desculpas. — A bibliotecária me pediu pra lhe dizer que alguém deixou um livro reservado pra você.

Alguém?

— Ela só me disse isso. — Deu de ombros.

— Ah, ok. No intervalo eu vou lá. — Sorri e retornei à minha tentativa de voltar a ser um bom aluno.

Falhei miseravelmente, é claro.


[ ° ° ° ]


A biblioteca particular de Kiyotaka era imensa, e talvez fosse um dos meus lugares favoritos até hoje.

Era um ambiente tão confortável, que fazia você se sentir, de alguma forma, acolhido.

— Bom dia. — Cumprimentei a bibliotecária com um sorriso que foi rapidamente retribuído pela mesma.

— Bom dia, Yoongi. Há quanto tempo eu não te via por aqui. — Passou uma mecha meio ruiva meio grisalha de seu cabelo para de trás da orelha.

— Pois é… Estive ocupado.

— Acredito que você veio aqui por causa disso, não é? — Ela puxou um livro de capa escura de algum lugar mais em baixo da bancada.

— Ah, sim. Tzuyu me falou. — Segurei o livro, percebendo que havia um post-it vermelho marcando uma página. — Você sabe quem o deixou aqui pra mim?

— Infelizmente não. — Suspirou, digitando algo no computador diante de si, provavelmente o nome do livro. — Eu saí para o intervalo do almoço, e quando voltei ele estava aqui no balcão com isso. — Me alcançou um pequeno pedaço de papel dobrado, que havia sido visivelmente rasgado de algum caderno. — A Tzuyu chegou aqui pra retirar alguns livros e me lembrei de ver vocês algumas vezes juntos.

— Oh. Eu entendo. — Desdobrei o papel, encontrando um pequeno recado em uma letra cursiva extremamente familiar. — E quando eu tenho que devolvê-lo?

— Não tem. — Ela sorriu. — Esse livro não consta no sistema, então acho que quem quer que tenha o deixado aqui estava querendo te dar ele de presente.

— Que estranho… — Murmurei. — Mas, bem, muito obrigado.

— Sempre às ordens, querido. — Voltou-se para a tela do computador.


"olá! poderia reservar este livro para min yoongi, do último ano? sinto que ele precisa ler isso urgentemente, mas tenho vergonha de dizê-lo pessoalmente."


— De onde conheço essa letra? — Me perguntei enquanto rumava para uma das cadeiras estofadas no fim da biblioteca.

Chegado lá, acomodei-me em uma delas e olhei para a capa com mais atenção. Não tinha nada escrito, só havia o desenho de uma coisa humanoide e um contorno semelhante ao de uma moldura dourada envelhecida ao redor da coisa.

Abri na primeira página, ignorando o post-it vermelho por um momento.

— É um livro de lendas? — Arqueei uma das sobrancelhas, confuso. Passei algumas páginas, ouvindo o princípio de uma aparente tempestade começar no lado de fora da escola. — Parecem mais histórias de terror, na verdade. — Ri.

Então, fui direto para a página marcada, sentindo um calafrio horrível me percorrer pela espinha.


"Olá, pequeno anjo. Não quero lhe fazer mal algum, quero apenas impedir que uma trágica história se repita. Leia com atenção, por favor. Ass, Devilish."


— Essa merda de novo não… — Fechei o livro por alguns segundos, mas, cedendo à tentação, o abri novamente naquela mesma página marcada. — Tudo bem, vamos ver o que você tem para me contar.

Respirei fundo. Cada lenda parecia se focar em um pecado, e aquela em específico levava o nome de Luxúria.

"Séculos atrás, um anjo vivia no Paraíso, sendo guia para os recém-chegados. — Lia para mim mesmo. — O pequeno anjo, porém, perdeu seu posto de guia para outro, obrigando-o assim a tornar-se mais um anjo da guarda, fadado a viver na Terra, entre humanos e entre aquilo que a grande maioria deles não podia ver. — Engoli em seco, ouvindo o primeiro trovão da tempestade soar. — Em uma noite, enquanto observava o humano que protegia dormir profundamente, o anjo se deparou com algo (ou melhor dizendo, alguém) que nunca havia visto antes, um ser de asas grandes e escuras como a noite, de olhos avermelhados e brilhantes e corpo forte; um…"

— Finalmente te achei!

Tive um sobressalto, me encolhendo tão fortemente que até parecia que eu queria me enfiar para dentro do estofado da cadeira. Notei, então, um Jeongguk me olhando com um sorriso sapeca.

Vestindo suas típicas roupas pretas, escuras como a noite, com aquele olhar brilhante como as estrelas e aquele corpo forte tão bem marcado…

— Lendo histórias de terror, uh? — Riu, se sentando na cadeira ao meu lado. — Sobre o que é?

— Lendas. — Contei. — Agora fique quieto que eu quero terminar, ok?

— Como quiser… — Revirou os olhos e pegou o celular, abrindo em seu joguinho de construir cidades.

"…demônio. — Minha voz estava completamente muda. — Depois daquela noite, o anjo se esqueceu de suas responsabilidades, se esqueceu do Paraíso, se esqueceu de tudo e todos. Ele só pensava na criatura estonteantemente bela que passara perto da janela do homem que supostamente protegia. — Fiz uma rápida pausa. — Algum tempo mais tarde, aquele ser fez o mesmo trajeto, só que ainda mais próximo de si. Dias depois, o repetiu, e de novo e de novo, cada vez mais perto, despertando cada vez mais a curiosidade do pequeno anjo. A criatura era sorrateira. — Mordi o lábio inferior, virando a página. — Finalmente, então, o demônio chegou perto o bastante para que tocasse e chamasse a atenção do anjo, iniciando assim uma amizade incomum com o mesmo. Porém, com o passar das noites, o anjo perdia a vontade de apenas conversar com aquele ser tão cativante; ele queria fazer mais que isso. — Tomei fôlego. — E, dois meses depois de conhecê-lo, foi o que fez. Cedeu à tentação. Não haviam arrependimentos para si, ele estava estupidamente satisfeito."

— Já terminou?

— Não. Calado. — Apertei a ponta da página do livro, extremamente tenso.

— Aish, está bem. — O Jeon voltou-se para o joguinho, com metade do próprio tronco estirado por cima da mesa que havia diante das cadeiras.

"Porém, ao sair de perto de seu protegido, o anjo expôs o humano a muitos perigos. Não bastasse apenas isso, ele descumpriu três das maiores leis do Paraíso: jamais envolver-se com as criaturas do submundo, jamais ceder às tentações carnais e, a maior delas, jamais deixais vosso humano desprotegido. — Eu engoli seco mais uma vez, sentindo uma certa sensação de sufoco. — Sua punição foi cair dos céus, condenado a levar uma vida mortal. No entanto, uma certa criatura de pele avermelhada resolveu brincar com aquele anjo pecador… — Virei a página, percebendo que estava suando. — Jogou na Terra o amante do anjo e rogou-lhes uma praga: se mais uma vez caíssem em tentação, não apenas eles pagariam por seus pecados, mas todos aqueles que estavam a sua volta também. — Senti o olhar de Jeongguk pesar em mim. — Reza a lenda que suas almas ainda buscam uma pela outra, a fim de encontrar novamente aquela satisfação tão única, tão intensa, que tiveram lado a lado, séculos atrás."

— Yoongi…?

Meu peito subia e descia tão depressa, mas eu sequer sentia o ar passar por meus pulmões. Era sufocante, ardente.

— Eu… acho que vou vomitar. — Larguei o livro sobre a mesa de qualquer jeito e sai em disparada para fora da biblioteca.

O que eu deveria fazer agora?


Notas Finais


me sinto tentada a dar spoilers pra vocês toda a vez q vejo um yoonmine tristinhe nos comentários, mas eu sou um anjo neah, jamais estragaria a diversão q é descobrir "a verdade" só final q, lembrando aq, está bem próximo 😗✌

fiquei muito feliz com os comentários sobre o trailer, muito obrigada amgs!

caso queiram conversar comigo sobre a história ou me xingar mesmo, o meu twitter é wayvgguk e a tag da fic é #WhoIsDevilishYM


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