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História Devora-me - Desarmado


Escrita por: snapee19

Notas do Autor


Bom dia lindas (o), Que sabado friiiio! :E
Quero agradecer a todas (o), que favoritaram e que estão acompanhando e comentando minha fic! Vocês sabem como são especiais né? >.<

Esse capitulo tá recheado de coisas, e uma delas vocês vão gostar hahahha


Severo é chamado por Voldemort, e descobre que os planos do "mestre" teve algumas mudanças.... O que será que ele tem em mente? :O Dou um doce pra quem acertar! o/

Capítulo 13 - Desarmado


Fanfic / Fanfiction Devora-me - Desarmado

— Oh Severo! Meu leal servo! – Disse Voldemort, — Venha, sente-se aqui perto de mim!

A sala estava lotada de comensais. Alguns já velhos conhecidos dele, outros novatos. Sempre que ele era chamado e entrava naquele local, a sensação era mesma, um leve tremor e uma tensão tomava conta de seu ser. A velha mascara fora posta novamente, e naquele momento ele era o impassível comensal da morte, braço direito de Voldemort.

— Que bom que veio Severo! – Pensei que talvez pudesse ficar “preso” a aquela escola! – Voldemort riu sarcástico, sua risada causava espasmos em todos ali.

— O velho está mais preocupado com a segurança do garoto My Lord! – Disse Snape.

— Ah, o garoto! Que bom que falou sobre ele Severo! Temos mudanças de planos!

Ouve uma onda de risadas entre os comensais que já sabiam dos planos de Voldemort. Ele ofereceu um sorriso amarelo enquanto acariciava Nagini.

— Mudança de planos? – Perguntou Snape confuso.

— Sim meu caro! Nosso foco principal não é mais o menino!É claro que ainda quero matá-lo com minhas próprias mãos, mas os planos são outros!

Snape não entendia onde Voldemort queria chegar.

— Tem algo que quero há muito tempo Severo! – Ele o olhou com seus olhos vermelhos de serpente, — E esses dias você não tem me saído muito eficiente! Sim eu posso ver...

Severo tentou bloquear a mente, mas uma forte dor o atingiu não permitindo que fechasse uma parte de suas memórias.

— Conhece a Senhorita Lannyester Severo? – Sibilou Voldemort.

Ele estremeceu ao ouvir o nome dela, e de repente ele fora arrastado novamente para além do breu em que um dia estivera. O som das batidas descompassadas de seu coração puderam ser ouvidas a quilômetros dali. Ele era um pendulo entre o que estava sentindo e o que deveria fazer. Severo sentiu que seu coração destruiria a sua mascara de indiferença e que ela se transformaria em mil pedaços... Mil pedaços era como ele se encontrava novamente...

— Sim! – Disse apenas.

***

Skyller se remexia na cama. Por algum motivo ela não conseguia dormir, sentia-se levemente agitada e atordoada.  Cogitou se aquele agitamento fora causado pela conversa que teve com Dumbledore.

“O velho sabe mesmo me deixar no chão.”

 

Ela olhou para a janela de seu quarto embaçada pela nevasca, mesmo assim sentiu calor retirando todo aquele coberto de si. Skyller olhou no relógio de mesa ao seu lado, eram exatamente 3:00 da manha.

“Todos devem estar dormindo, acho que não arranjaria problema se descesse até a cozinha para comer algo.”

Ela desceu as escadas, cautelosa, o único som que ouvia era do vento lá fora, batendo nas paredes do castelo, e em um piscar de olhos estava na cozinha, se empanturrando de bolos e pudins, feliz por não ter sido pega.

Skyller caminhava cantarolante nos corredores de Hogwarts a caminho de seu dormitório, quando ouviu um gemido abafado. Ela hesitou por um momento tentando ouvir de onde vinha o som. Outro gemido fora ouvido, agora mais agonizante que o primeiro, e no meio da penumbra Skyller o viu. Havia alguém jogado no chão, quase não conseguia se mover. Ela correu o máximo que pode, indo de encontro à escuridão onde ele se encontrava.

— Oh, Merlin! – Disse ela, quando viu quem era.

E lá estava ele, Severo Snape, jogado no chão como um ninguém, no rosto vários cortes estavam distribuídos, e ele tentava segurar uma de suas costelas, provavelmente fragmentada. Ela se ajoelhou trêmula com os olhos marejados. Aquela cena a fez lembrar-se de quando viu seu pai pela primeira vez naquele estado. Ela logo soube o que provavelmente havia acontecido.

Skyller tocou de leve o rosto do homem a sua frente. Os negros olhos finalmente encontraram os cinzas de Skyller, e seu olhar era cansado, dolorido, magoado.

Aquilo a feriu como facas que entravam e saiam de seu corpo. Ele encostou sua mão na mão de Skyller que ainda se encontrava no rosto dele. Snape fechou os olhos e depois finalmente sentiu o aroma que emanava das delicadas mãos, ela sorriu, mesmo querendo desabar-se ali. Uma tempestade de raios e estrondos irrompeu, mas não era lá fora, e sim dentro de si.

— O que faz aqui, com essas roupas Skyller? – Ele perguntou a voz soava cansada e levemente rouca.

Skyller finalmente olhou para si, se deparando com uma camisola branca com rendas; em “V” um generoso decote. O frio fizera que os bicos de seus seios ficassem mais evidentes. Qualquer garota teria se acanhado, mas ela adorou ele ter a notado naquelas condições.

— Como pode ser tão safado nessas condições professor? – Ela riu o implicando.

“Os olhos dele pareciam aconchegantes quando se encontravam com os meus. Eram duas esferas de ônix, era como se perder na imensidão de um buraco negro. Ele sorriu um sorriso de lado charmoso, e eu me senti sugada para dentro do buraco negro.”

— Vamos deixe-me te ajudar! – Disse ela, tentando o levantar.

Severo pareceu perceber o que estava acontecendo. Ele estava frágil, e por um momento deixou-se levar pelos hipnotizantes olhos cinzas da garota. Ele retirou bruscamente a mão dela que ainda o acariciava.

— Não preciso de sua ajuda garota! – Vá para o seu dormitório, antes que eu lhe tire os pontos que ainda lhe restam!

Skyller se assustou por um momento, pela mudança de humor repentina do mestre, mas ela não seria uma Lannyester se desistisse na primeira.

— Larga de ser cabeça dura! Você precisa de ajuda, e eu estou aqui pra lhe ajudar!

Severo a olhou mais uma vez sem entender o porquê de toda aquela bondade. Ele era sarcástico e cruel às vezes com a casa da garota, sempre que podia lhe arremessava palavras ácidas e lhe dava detenções.

— Por quê? – Disse ele em seu ultimo fio de sanidade.

— Por isso! – Disse ela selando seus lábios nos dele, em um beijo casto.

Ela não forçou o beijo e nem a entrada de sua língua. Naquele momento fora apenas um selinho, mas que o desarmou, o deixando estático.

Eu sempre quis que o inverno me engolisse. Que o frio tomasse conta de todo o meu ser consumindo meus olhos sanando minha dor. Mas eu não sabia que a nevasca viria mesmo, e que ela teria um nome. Um nome de céu. Sky.” – Pensou ele.

— Venha, vou te levar pra enfermaria! – Disse ela desgrudando os lábios dos dele.

— E-eu preciso ver Alvo! – Ele disse hesitante, ainda estava atordoado pela maciez dos lábios dela.

— Tudo bem, vou ajuda-lo a chegar lá!

Ela o ajudou a se levantar, com dificuldades.

— Me leve até meus aposentos, minha lareira é conectada a sala dele!

 

 

 

Ela apenas assentiu, caminhando lentamente com ele até finalmente chegarem aos aposentos de Severo. O mestre retirou a varinha das vestes e sibilou algo, retirando os feitiços de proteção de seu quarto. Skyller o ajudou a chegar a lareira relutantemente se desgrudando seu corpo do dele.

Severo acenou com a cabeça a agradecendo e depois lhe oferecendo o mesmo sorriso charmoso de antes, para depois desaparecer nas chamas.

“Aquele sorriso seria capaz de pôr fim a guerras, e também de me destruir.”,


Notas Finais


HAHAHA e então, já sabem o que Voldemort quer? No proximo capitulo, Snape contara os planos de Vol, para Dumbledore ai vocês descobrirão o que é! :D

E esse beijo heim Sky? Foi bem casto e carinhoso para quem nunca se apaixonou hahahhaha


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