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História Devora-me - Infinito


Escrita por: snapee19

Notas do Autor


Quem gosta de uma boa tretinha e depois um .....




Hoooooooooooooooooooot!!!! kkkkk Chama o bombeiro porque aqui tá calor!!!!! >.<

Capítulo 29 - Infinito


Fanfic / Fanfiction Devora-me - Infinito

Quando Skyller desceu até o salão comunal da Grifinoria, a primeira pessoa que ela encontrou fora Harry. Ele estava sentado em frente à lareira pensativo e visivelmente nervoso. Havia muitos motivos para ele estar naquele estado, desde a guerra até a futura cassada as Horcruxes com Dumbledore, mas nenhuma dessas era o real motivo dele.

 

— Sky, eu gosta-ria de..! – Harry hesitou pedir desculpas a Skyller era quase como enfrentar detenções com Snape.

— De? – Disse ela impaciente.

— De te pedir desculpas!

 

Ela o olhou incrédulo.

 

— Olha Harry eu não sei o que faz aqui se até pedir desculpas é um martírio pra você! Quantas vezes mais você vai fingir que é uma criança, fazendo as coisas erradas e depois vir pedir desculpas, como se temesse algum castigo?

— Olha Sky eu lamento, Snape ele... Estou com uma lista de detenções com ele... E ele não pegará leve...e..

 

Ela sorriu, sarcástica.

 

— Você lamenta? Quem lamenta sou eu Harry! Lamento que todos nós tenhamos que enfrentar essa guerra, lamento que você tenha que enfrentar sozinho Voldemort e ainda se encontra tão imaturo! Acha mesmo que Dumbledore estará a todo tempo a te proteger? Essa guerra não gira em torno de você, em torno de suas perdas e lamentações! E você não é a pessoa mais importante só porque irá enfrentar Voldemort cara a cara! Eu espero mesmo que Snape pegue pesado com você, porque nenhuma detenção será suficiente para limpar a sua barra!

 

— Sky, por favor entenda que...

— Entender o que? Que você às vezes haja como um imbecil? Começo a achar que Severo está certo quando diz que você é um arrogante prepotente!

 

As lagrimas escorriam no rosto de Skyller como cachoeiras. Ela não queria ter que dizer aquilo, mas Harry precisava ouvir, precisava amadurecer ou tudo estaria perdido.

 

— Sky... Não chora, eu... O que devo fazer?

— Deve parar de achar que você é o único afetado nessa guerra! Todos nós perdemos entes queridos, mas infelizmente nem todos temos a sorte de ter um grande bruxo para ajudarmos em nossas escolhas! As suas desculpas não são cabíveis Harry, porque não devem ser dirigidas a mim! – Ela respondeu cheia de tudo isso, desceu as escadas sem olhar para trás, a caminho da enfermaria, onde passou a manha e a tarde inteira com Draco.

 

***

Depois da conversa com Dumbledore a única coisa que Severo queria, era ver Skyller. Queria abraça-la e senti-la mais do que tudo na vida. Daquele dia em diante era impossível saber quando poderia ser o ultimo momento deles. Ele saiu de sua sala caminhando por entre as sombras quando a viu no gramado. Ela parecia combinar com cada local que passava, e tudo que tocava poderia mudar de forma e se transformar em algo melhor. Era quase um pecado logo ela, um pedaço do céu estar no meio de toda essa guerra. Severo caminhou sorrateiramente pelo gramado enquanto sorvia todo aquele doce aroma, e sem que Sky sequer notasse, ele se encaixou atrás dela, sentando-se também e a assustando.

 

— Pensei que teria que lhe tirar a força daquela enfermaria! – Sussurrou ele no ouvido dela, enquanto lhe dava um casto beijo no pescoço.

 

Ela riu de uma forma que não ria há muito tempo, e ele gostou disso.

— Está com ciúmes Severo?

— Não seja absurda! – Ele mentiu, — Só acho que a senhorita tem dado atenção demais a todo mundo, menos a mim!

 

Ela virou o rosto tentando olhar naqueles olhos negros à procura de algum deboche, mas não encontrou nada alem de escuridão e verdades. Quando Severo estava com ela, ele não era o mesmo, não usava mascaras, não usava as costumeiras frases acidas. Ali, com ela, ele podia ser o que realmente era, Severo Prince Snape, e ela seria a única do meio de tanto caos que realmente o conheceria.

 

— Você também anda ocupado, - Ela disse, — Sumido e cheio de segredos com Dumbledore... Draco está ferido e estava precisando mais de mim...

— Malfoy já está perfeitamente bem e curado, mas eu não... As minhas feridas são mais profundas e sozinho eu não posso curá-las!

 

“Tem dias que eu acordo pensando em você
Em fração de segundos vejo o mundo desabar
E aí que cai a ficha que eu não vou te ver
Será que esse vazio um dia vai me abandonar?”.

 

Ela se virou tocando de leve no rosto dele, e sentindo que a cada dia que se passava se tornava mais difícil não estar ao lado dele, tanto quanto ela desejava, desejava agora mais do que um dia imaginou querer.

 

— Talvez eu consiga curar todo mundo! – Disse ela olhando nos olhos dele, — Mas você precisa me deixar fazer isso!

— Esse é o grande problema do mundo, - Respondeu Severo, — ele é dividido em pessoas vazias como eu e as que transbordam como você!

— Então deixe que eu te encha! 

— Eu preciso de você Sky! – Ele sussurrou de olhos fechados enquanto encostava sua testa na dela.

— Eu também...

— Não, - Cortou ele, — Eu realmente preciso... Agora!

 

Ele a beijou, de uma forma inconstante da qual nunca havia beijado antes. Sua língua faminta pediu passagem na boca de Skyller e ela lhe deu de bom grado, sentindo seus gostos perfeitamente misturados. E naquele infinito, uma leve garoa caiu, molhando seus corpos que já estavam ávidos por mais contato.

“Então deixei a chuva cair, deixei que ela caísse e que me afogasse nela.”

 

Severo se levantou a guiando pelos corredores rumo aos seus aposentos. Ele a pegou no colo atrás deles apenas o baque surdo da porta se trancando. Delicadamente Severo a pousou em sua cama despindo-a vagarosamente, antes de se despir também. Ele traçou uma linha de beijos desde o pescoço até os delicados pés. Severo saboreou a maciez da pele dela em sua mão, olhou mais uma vez em seus olhos expressivos e se aproximou de seus lábios, beijando-a, sentindo o cheiro do perfume que tanto o atormentava.

Skyller sentiu ondas de eletricidade percorrer todo o seu corpo ao ver o olhar desejoso de Snape sobre si. Ele a queria, mas não da mesma forma que antes, Skyller podia sentir pelo modo que ele a olhava, ou pela forma que ele a tocava, seria diferente, seria intenso.

Ela não conteve o gemido quando umas de suas mãos grandes e quentes se fecharam em torno do seu seio, massageando-o de uma forma realmente enlouquecedora.

— Severo! – Ela gemeu sentindo-o pressioná-la entre as pernas.

Ele sorriu, uma risada rouca e aveludada, enquanto ela puxava ele mais para si, acariciando os cabelos lisos e negros, deslizando as mãos pelas costas largas com algumas cicatrizes que desenhavam o corpo.

Skyller cruzou as pernas em torno da cintura dele, tentando senti-lo e tê-lo. Severo queria que aquela noite fosse diferente e especial, mas temeu que talvez não fosse conseguir. Ele deslizou as mãos pela intimidade dela, já quente e úmida.

— Deus! – Ele rosnou.

Completamente enlouquecido ele se posicionou entre as pernas delas penetrando-a devagar, sentindo seu calor o envolver. Skyller percebeu o quanto ele estava tentando ser carinhoso, e que aquela noite eles não fariam sexo, fariam amor.

“Tem gente que tem cheiro de rosa, e de avelã
Tem o perfume doce de toda manhã
Você tem tudo
Você tem muito”.

Ele rugiu e gemeu sendo acompanhado por Skyller, enquanto ele movimentava-se ora lento ora rápido, sentido que ela o apertava cada vez mais. Sky desceu as mãos sobre as costas de Snape arranhando-a, completamente louca de prazer.

— S-evero! – Skyller gemeu ao pé do ouvido dele, que aumentou a velocidade.

— Sky! – Rugiu ele, penetrando-a mais fundo, recebendo pequenas ondas de eletricidade se espalhar pelo corpo. – Venha, junto comigo!

Ambos ofegantes sentiram o prazer os consumirem por inteiro, passando por cada canto do corpo, então ele jorrou-se dentro dela intenso, em completo êxtase, para depois jogar-se na cama exausto.

Ele acariciou delicadamente o rosto dela vendo-a fechar os olhos com o toque. Em pouco tempo ela havia se tornado seu céu, havia se tornado tudo. E de repente ele sentiu uma vontade imensa de lutar. De lutar na guerra por ela e por mais ninguém. Snape sentiu algo diferente crescendo dentro de si, algo forte capaz de quebrar barreiras, algo que a protegeria de tudo e de todos, mesmo que isso significasse o seu fim.

 

“Muito mais que um dia eu sonhei pra mim
Tem a pureza de um anjo querubim
Eu trocaria tudo pra te ter aqui”.

 


— Eles virão não é? – Perguntou ela o pegando desprevenido, — Digo, quando Dumbledore sair à procura das Horcruxes... Eles virão!

Severo fitou os olhos cinzas, a procura de algum vestígio de medo e não o encontrou. Encontrou dor, raiva e o mais puro sentimento, amor. Ele não respondeu, não encontrou forças para dizer o que deveria.

“E o que diria? Diria, sim meu amor, eles virão e assim como Draco eu também serei responsável por isso! Os comensais tomarão conta de Hogwarts e tudo será diferente e sombrio, e todos estarão perdidos...”

O silencio dele havia dito muito, havia dito tudo. Ela se aconchegou nas cobertas fechando os olhos.

— Sky?! – Sussurrou ele, mas ela não abriu os olhos, estava tentando a todo custo não demonstrar a dor que o silencio dele lhe causou. Agora ela sabia que tudo, estaria inevitavelmente perdido. — Eu amo você! – Disse sem hesitar.

Os cinzas fitaram os negros surpresos. Ela jamais imaginara escutar aquilo, nunca. Ele continuou olhando esperançoso, mas ela nada disse, apenas cobriu os lábios finos com os seus, com o beijo mais sincero e profundo.

“Eu queria ter dito a ele... Queria ter dito o que ele significava pra mim. Gostaria de mostrar de alguma forma o quanto o amava! Gostaria de mostrar sem dizer o que todos dizem... O que significa eu amo você? Qual o poder dessa palavra sobre as pessoas? Quantas vezes ela é dita em vão? Como palavras soltas ao vento, sem nenhuma significância... Eu nunca pensei que um dia ouviria isso, e jamais tive a vontade de dizer a alguém... Mas naquele momento, só naquele momento me senti na obrigação de achar algo maior do que o eu te amo para definir o que eu realmente sentia...”

***

Quando os primeiros raios de sol invadiram Hogwarts Skyller levantou-se e sorrateiramente caminhou rumo à saída daquele aposento.

— Porque a senhorita sai sempre sem que eu a veja? A voz soou extremamente rouca, e a assustou.

— Nós sabemos que se eu não sair, você sairá! – Disse ela, o vendo se aproximar, — Eu não sou idiota Severo, estamos prestes a entrar em uma guerra onde todos os dias perderemos nossos entes queridos! Eu tenho medo de que tudo isso seja apenas um sonho, e quando eu abrir meus olhos você não esteja mais aqui! Eu não queria necessitar tanto de você assim... Juro que no começo para mim, não passou de brincadeira. Eu já perdi tantas pessoas que amo, e em meus planos eu saia em meio à guerra e enfrentava Voldemort cara a cara, fazendo ele se arrepender de ter levado todos que são importantes para mim! Mas agora temo não conseguir mais fazer isso, temo morrer e não poder mais te ver, não te provocar e vê-lo sempre cair em minhas armadilhas... Temo não ter mais uma noite como essa... Você não precisa de mim, mas eu preciso de você.

— Está enganada. –Ele respondeu segurando o rosto dela. — Talvez não saiba o que significa o “amo você” que lhe disse... Mostrarei à senhorita o que isso quer dizer.

E beijou-a com força, com amor e desejo, e ela pensou que suas pernas talvez não pudessem lhe sustentar.

“Na altura em que a razão é capaz de compreender o sucedido, as feridas no coração já são demasiado profundas.”



“Eu troco minha paz por um beijo seu
Eu troco meu destino pra viver o seu
Eu troco minha cama pra dormir na sua
Eu troco mil estrelas pra te dar a lua
E tudo que você quiser
E se você quiser te dou meu sobrenome”.··.

 

 

 

 

 

 



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