1. Spirit Fanfics >
  2. D.Gray man Hallow uma nova aventura >
  3. Lágrimas de desespero

História D.Gray man Hallow uma nova aventura - Lágrimas de desespero


Escrita por: Layla201

Notas do Autor


Oieeee sete pessoas que leem minha fic, parece que eu sofri uma evolução desde o ultimo capítulo :D

Capítulo 4 - Lágrimas de desespero


Fanfic / Fanfiction D.Gray man Hallow uma nova aventura - Lágrimas de desespero

Allen on

 Estava andando á uma hora desde que parti do pequeno vilarejo, Tim permanecia pendurado em meu ombro, se continuasse o percurso eu acabaria em um vilarejo vizinho, percebo que estava prestes a anoitecer. A estrada era meio deformada, pois havia muitas árvores e plantas que a invadiam, parece que já faz bastante tempo que não á usam, seria bem difícil passar de automóvel ou carroça.

   Enquanto andava pelo caminho bem demorado, começo a sentir uma presença estranha, ouço barulhos de conversa, mas não pareciam vozes de humanos. Percebo que um pouco fora da estrada deformada, entre as árvores, havia 2 akumas conversando, ambos eram nivél 2. Aproximo-me um pouco para ouvir o que falavam.

-VOCÊ SABE O PORQUÊ DO O CONDE MILÊNIO MANDAR NÓS MANDAR PARA ESSE VILAREJO? O QUE A DE TÃO IMPORTANTE LÁ?- pergunta um dos akumas

-SE NÃO ME ENGANO PELOS BOATOS, AKUMAS QUE APARECIAM POR LÁ ESTAVAM SENDO DERROTADOS POR UMA AKUMA QUE SE AUTODENOMINA “ASURA”- o outro responde

-TSCK! E POR QUE ELE ESTÁ MANDANDO UMA INCHENTE DE AKUMAS PARA MATAR APENAS UMA AKUMA-  o akuma reclama

-EU TAMBÉM NÃO ENTENDO- o outro fala- MAS TENHO CERTEZA QUE ELA NÃO VAI CONSEGUIR SOBREVIVER PELO QUE ESTA POR VIR

-ESTÁ NA HORA DE IRMOS – fala o akuma quando ele ía se virar para ir embora, ele começa a farejar o ar- ESPERE! SINTO CHEIRO DE HUMANO

-EU SINTO A PRESENÇA DE UMA INOCÊNCIA! – o outro também farejava o ar

  -Ei, eu gostaria de pergunta uma coisa para vocês- saio de meu esconderijo e saco “Crown Clown”- É claro, se não se importarem.

-EXORCISTA!- um deles grita e ambos vêm para me atacar.

  Defendo-me e mato um deles facilmente enquanto o outro, eu cravo “Crown Clown” em seu peito e o empurro até prendê-lo em uma árvore próxima.

-Quando faram o ataque e por que o conde milênio está interessado em matar seu próprio akuma?- pergunto

-MALDITO!- o akuma cuspia sangue- COMO SE EU FOSSE FALAR ALGO PARA UM EXORCISTA

- Quanto mais rápido me responder, mais rápido eu libertarei sua alma – falo

-AH, NÃO SEI POR QUE UM EXORCISTA COMO VOCÊ ESTÁ TÃO INTERESSADO NISSO, MAS IREI TE CONTAR...IREMOS ATACAR O VILAREJO NESSE EXATO MOMENTO, VÁRIOS DE NÓS ESTÃO INDO PARA ESSE MESMO PONTO E SE ELA NÃO APARECER AS PESSOAS DO VILAREJO PAGARAM-ele fala ofegante- CONDE MILÊNIO ESTÁ INTERESSADO NA MORTE DELA, POIS ELA REPRESENTA UMA AMEAÇA!

-Mais por que ele não a controla como faz com os outros Akumas?- indago

-VAI SABER- ele fala. Vejo que não conseguiria mais nenhuma informação com ele, então finalizo o golpe, libertando sua alma

  -Temos que voltar Tim, as pessoas do vilarejo podem estar em perigo- olho para Tim e o mesmo assentia, começo a correr de volta ao vilarejo – Tomara que Hana esteja bem

Allen off

Hana on

  Após Allen sumir de minha vista, assim como por do sol, eu não sei se me sinto aliviada ou triste. Começo a olhar para minha casa e acho que ter alguém para conversa foi legal. Vou até o armário onde eu havia guardado as folhas rochas que Allen pegou para mim, levo-as até minha mesinha particular e começo a preparar o remédio para senhora Marta. Demorei um pouco, já que o composto desse remédio é bem mais complicado do que os outros.

  Sinto que eu precisava de um banho antes de ir, vou até o banheiro e tomo uma ducha. Após sair do banho, visto uma roupa (imagem no final do cap) e preparo uma bolsa para levar o remédio. Saio de casa e começo a ir em direção a ao centro da cidade. Caminhando pelas ruas escuras e mais ou menos desertas, noto que só a lua cheia iluminava o caminha. Parece que as luzes da cidade já estavam precisando ser trocadas, haviam lâmpadas quebradas e queimadas.

Chegando a casa de Rita dou leves batidas e ouço uma voz falando que já iria me atender, ela abre a porta

-Oi Rita, trouxe os remédios de sua avó- mostro a bolsa a ela- Me desculpe à demora

-Não você não demorou nada, muito obrigada – ela me abraça contente

-Quem esta na porta, querida?- ouço uma voz velha e fraca ecoar pela casa

-Vovó, a Hana-san chegou com seus remédios- Rita falava animada-Hana-san, por favor entre, a vovó iria adora sua companhia- ela pega a minha mão e mais do que imediatamente me puxa para dentro

  Ando pela casa, que era bem pequena e mais simples que a minha, até chegarmos ao quarta onde dona Marta estava recostada na cama lendo um livro. Ela o abaixa e abre um lindo sorriso, Dona Marta era uma senhora de olhos castanho e cabelos bem brancos com alguns traços de seu antigo loiro, ela estava na faixa etária de 76 anos, mas ainda parecia jovem por suas rugas e pele murcha não ser tão notáveis.

-Olá minha doce Hana, como tem estado?- pergunta Marta

-Vou indo bem, Dona Marta, mas soube que a senhora não está bem então trouxe alguns medicamentos- abro minha bolsa e coloco os medicamentos na mesa de descanso ao lado da cama

-Desculpe-me, quando se chega nessa idade como a minha nosso corpo já não é mais o mesmo e sempre damos problemas para as pessoas mais jovens- ela fala cabisbaixa e solta um suspiro- Era para eu esta cuidando de minha neta, mas ela que esta cuidando muito bem de mim

-Não diga isso vó, eu não preciso que cuide de mim – Rita fala

-Você não esta causando problema algum nem para Rita e nem para mim- sorrio para ela

-Eu vou preparar um chá – Rita fala sorrindo

-Eu te ajudo- sigo-a até a cozinha

-Será que minha avó irá se sentir melhor algum dia sem precisar desses remédios que lhe custam tanto esforço- Rita enchia o bule de chá com água

-Espero que ela se sinta melhor algum dia, mas até lá não me importo em dá os remédios a vocês- falo pegando xicaras para ela coloca o chá

-Vovó está assim já faz 2 anos, e ela não tem melhoras, sempre se sente fraca e desmaia. Eu já a levei em vários médicos fora dessa cidade, mas nenhum dele me dava um diagnostico... Aí apareceu você, que milagrosamente descobriu que tipo de remédios ela tinha que tomar para amenizar sua dor- Rita fala

-Nossa você falando assim me deixa até boba- boto as mãos na bochecha e dou um sorriso sem graça

-Ahaha...- ela ri – E Allen-san como tem passado?- ela me pergunta

-É...Ele deve esta bem- falo

-Como assim?...Vocês brigaram?- ela fica curiosa

-Não, não brigamos.... É que ele teve que continuar a sua jornada, ele foi embora nessa tarde-falo

-Embora? Mas eu achei que ele fosse...Tipo...- ela fica um pouco sem graça em falar- Seu namorado

-Eh? N-Não, não, você entendeu errado...Eu e ele não somos isso....Quero dizer nos tornamos amigos, só isso – falo corada

-Entendo- ela dá um sorriso suspeito

-O que você quer dizer com isso?- fito-a

-Nada, nada - ela abana as mãos no ar. Ela coloca o chá nas xicaras e em seguida as coloca em uma bandeja para carrega-las até o quarto de Marta – Vovó fiz o seu chá favorito- ela entra no quarto que é interligado com a cozinha

   As duas conversavam alegremente. Eu as olhava de longe, pois ainda estava na cozinha. Devo admitir que invejo Rita por ter uma família. Nesse momento me lembrei dos bons momentos em que eu e minha mãe brincávamos no bosque, nós sempre brincávamos de pique esconde e nós escondíamos entre as árvores, era só nós duas brincando mais era mágico.

   Saio de minhas lembranças momentâneas ao sentir que algo estava errado, sinto a presença de outros akumas mais não sabia de onde viam, olhei para sobre a janela da cozinha só que a única coisa que eu via era a lua cheia, mas por alguma razão o vento parou. De repente vejo uma luz e reconheço no mesmo instante o que era

- Algo errado, Han...- quando Rita ía terminar de falar e corro em sua direção

-Se abaixa!- a derrubo no chão e protejo-a com o meu corpo, em seguida só ouvimos os barulhos de disparos atingirem a casa.

  Rita tampa os ouvidos e se encolhe. Eu tento olhar para trás para ver o quão o akuma estava distante, porém os estilhaços e objetos voando atrapalhavam meu campo de visão. Os tiros sessaram e começamos ouvir as pessoas do vilarejo gritando. Rita se levanta e vai em direção de sua avó

-Vovó! Não!- ela começa a chorar, infelizmente dona marta tinha sido atingida e começou a sangrar

-Dona Marta! – corro para tentar socorre-la mais agora não havia nada a se fazer, era só questão de tempo

-Rita, minha netinha queria- ela fala um pouco ofegante- Vovó terá que te deixar mais cedo do que eu esperava- Rita fala com um sorriso caloroso no rosto para não demonstrar a sua neta o quão estava sofrendo.

-Não! Vovó! Não me deixe!- Rita falava em prantos enquanto segurava a mão de Marta- Hana-san, por favor, faça alguma coisa!- ela implorava entre soluços e lágrimas

-Desculpe Rita, eu não posso fazer mais nada- falo abaixando a cabeça para não chorar

-Não! Não! Não!- Rita negava com todas as forças, ela não queria creditar que sua avó morreria. Logo, as manchas estreladas pretas começaram a aparecer em todo o corpo de Marta.

-H-Hana, por favor, cuide de minha n-netinha- eu assenti-o com a cabeça, pois não tinha palavras para dizer. Marta ergue sua mão até o rosto de Rita que chorava desesperadamente- E-eu te amo, Ri...

 Depois disso Marta vira cinzas e Rita começa a gritar, ela cai no chão e inclina se corpo para baixo. Me abaixo para poder abraça-la e conçola-la a mesma se inclina para poder me abraçar.

  Após algum tempo nessa posição, os choros de Rita foram parando, mas os gritos das pessoas do vilarejo só aumentavam. Sabia que Rita precisava de um tempo para raciocinar, me levanto e vou até a janela ver como estava a situação. Havia sangue por toda a parte, algumas casas estavam destruídas e tinha pessoas caídas no chão prestes a virar cinzas. Reparo também, que muitos akumas permaneciam espalhados pelo vilarejo, de diversos níveis.

 Eu sabia que se ficássemos paradas nessa casa, seríamos descobertas por eles mais cedo ou mais tarde. Vou até Rita, que estava em tremula e pálida, coloco minha mão em seu ombro.

-Rita, sei que está de luto, mas não podemos ficar aqui, uma hora essas coisas irão nos achar- falo calmamente

-Que coisas?- Rita falava em transe, ela ainda estava em choque e não reparou nossa atual situação.

-Eu olhei pela janela, á vários monstros lá fora, se ficarmos aqui eles nos acharam- estendo minha mão para ajuda-la a se levantar- Vem comigo, vou te levar á um lugar seguro – a mesma pega a minha mão e se levanta um pouco zonza.

-Para onde iremos?- ela me pergunta com uma voz de choro

-Não sei, mas não podemos sair pela frente da casa se não eles irão nos ver- olho para janela para encontrar uma rota alternativa – Sua casa tem outra saída sem ser pela frente?

-...Eu acho que.... Podemos passar pela janela do final da casa – ela aponta para um corredor que levava aos fundos da casa  

-Vamos, sem fazer muito barulho – guio-a até a janela, já que ela ainda permanecia atordoada.

   A janela era bem pequena mais por sorte daria para passarmos uma de cada vez. Olho para fora para ver se tinha algum akuma por perto, mas não havia nenhum sinal de vida.

- Ok, eu vou primeiro, só saia quando eu mandar– ela assente com a cabeça, mas percebo pelos seus olhos que ela estava apavorada.

 Paço pela janela estreita, e olho todo o local, acho que estava seguro. Chamo Rita e a mesma passa pela janela  

-E agora?- ela indaga preocupada.

   Olho para direita, já que a saída da casa dava em um beco e vejo que a única dificuldade pelo caminho seria passar despercebidas, se seguíssemos o beco contornaríamos toda a cidade e sairíamos bem perto da minha casa.

- Por aqui- cochicho baixo, e a mesma me segue em silêncio.

 Após alguns minutos, estávamos na metade do caminho. Andávamos atrás de uma casa que se eu não me engano era do senhor Yuri, percebo que a mesma havia sido toda despedaçada por algum akuma. Torci com todas as minhas forças para que ele estivesse bem.

-Kyaaa!- grita Rita que acaba tropeçando para trás e caindo no chão

-O que foi Rita?- falo preocupada

-O...S-senhor....Yuri-san- ela aponta para o corpo dele que estava estirado no meio do beco, parecia que ele havia tentado fugir por trás da casa como nós mais não deu certo

  Senhor Yuri vira pó em questões de segundo, serro os meus punhos e ranjo meus dentes com raiva. Não era hora para eu ficar com fúria, eu tinha que levar Rita para um local seguro. Respiro fundo e vou à direção dela. Reparo que a mesma tremia em desespero.

-Rita, temos que prosseguir, é provável que essas coisas tenham ouvido o seu grito- estendo minha mão e ajudo-a a se levantar.

-M-me desculpe Hana-san, eu devo estar te dando muito trabalho – ela fala de cabeça abaixada enquanto prosseguíamos.

-Não esta dando trabalho algum- falo sorrindo

-E-Eu não entendo...- ela fala fitando o chão

-Como consegue se manter tão calma? Mesmo com o vilarejo cercado por esses monstros e com pessoas que conhecemos morrendo- ela fala melancolicamente

-Porque eu sei que me desesperar não irá ajudar em nada – falo entristecida –Mais não quer dizer que eu não esteja sentida com a situação

-Haaaaa!!!!- ouvimos um grito- Alguém me ajude!!!

-Foi aqui por perto – falo

- Parece à voz de uma criança- Rita comenta

-Vamos verificar- falo indo para frente da casa e me abaixando atrás de uma caixa de legumes que havia ali, Rita faz o mesmo.

 A visão era bem ampla daquele pedaço do vilarejo. Vejo que havia uma criança correndo e chorando de um dos akumas que parecia ser de nível 3, o mesmo o perseguia, mas não tinha intensão de mata-lo ainda, ele parecia querer brincar com o desespero da criança. Os outros akumas, não faziam nada só olhavam e riam da situação do menino.

-Aquele é o Tom!- identifico à criança que corria freneticamente

-Quem?- Rita não o conhecia

-De qualquer forma tenho que salva-lo- falo me levantando para sair do beco mais sou impedida por Rita

-Não vá! Isso é suicídio, aquelas coisas irão mata-la!- ela fala desesperada- Por favor, não me deixe! Eu estou com medo, aquelas coisas vão acabar matando agente!...E-Eu não...- quando ela ía terminar de falar eu a interrompo

-Rita- coloco minhas mãos em seus ombros virando-a para mim- Eu sei que vou pedir muito de você, mas preciso que você seja corajosa.... Eu irei lá liberta-lo e o mandarei vir correndo para cá, quando ele chegar, levo-o consigo e não olhe para trás, mesmo que signifique me abandonar.

-Eu..Não posso- ela fala começando a chorar

-Você pode não ter escolha- falo me levantando prestes a ir embora- Fique aqui abaixada, não olhe para frente, foque em fugir com o Tom quando ele chegar e saia do vilarejo o mais rápido que puder.


Notas Finais


Pra quem não entendeu, a garota da imagem é a Rita
roupa de Hana: https://cache-assets.meadd.com/photos/full/47414573.jpg
Xau gat@s


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...