Eu estava tão ansiosa nesse dia, pois era o primeiro passo para eu e meu pai irmos para os Estados Unidos e fazer o visto é com certeza uma das coisas mais importantes! E eu estava realmente nervosa por causa disso. Acordei às 6 da manhã, morrendo de sono, pois fui dormir ás 4 da manhã, como sempre, e já estava com todas as documentações e ás 07h30min estava pronta para ir e falei para o meu pai:
- Chama o Uber!
- Já estou chamando, ele chega em 2 minutos, vamos!
Para pular toda essa parte chata:
Algumas horas depois...
Já estou no colégio, às 8 da manhã, fazendo absolutamente nada. Eu estudo á tarde, oque que eu estou fazendo aqui tão cedo? Tudo que eu desejava era ir para casa.
Começou o recreio da manhã e eu saí da entrada do meu colégio para ver todas aquelas pessoas maravilhosas do oitavo e nono ano. É aquela mesma frase clichê: Todas as garotas querem ser como elas e todos os garotos ficar com elas.
Passei por uma garota que era super “famosinha”, mas agora só anda com “lerdão”. O problema é que: Eu estava muito chapada e acabei chamando-a no “snapchat” e só falei besteira, tanta besteira que estava com vergonha de passar por ela. Mas tudo ocorreu bem, só achei que seria um fato legal de acrescentar aqui =D
Até lá estava tudo bem, eu fiquei com uma garota meio “lerdona” que ficava falando sobre o trabalho de ciências dela e estávamos passeando no singelo corredor do nosso colégio quando toca o sinal e todos os adolescentes presentes no cômodo em que nos estávamos, saem correndo para ver uma assembleia sobre a PEC 241 e outras coisas sobre política.
Eu, como sou muito curiosa, fui ver o que estava acontecendo. No fim: Não entendi nada e como estava morrendo de sono dormi por 1h de boca aberta e alguns garotos depois ficaram me zoando sobre isso...
Quando eu acordei descobri que: ia ter greve! Não sei se eu senti felicidade (ACABOU AS AULAS) ou tristeza (mas e minha viagem??).Só sei que estavam planejando ocupar o colégio também pois alguns alunos (maioria) era contra a greve e coisas do tipo. Peguei a autorização e sai andando, radiante, pois eu com certeza iria dormir no colégio!
Meu pesadelo começa quando:
- Sua mãe está aqui, Lola – Resmungou Joana, inspetora do colégio.
Fui ver minha mãe já com vários pensamentos na cabeça do tipo: “Que saco, ela veio me buscar” ou “O que ela está fazendo aqui?”, mas enfim, eu cheguei nela e falei:
- Que?
- Vamos para casa, agora – Disse minha mãe (quase gritando).
- Não, mãe. Está louca? Não posso sair agora. Quero ver o que vão falar da ocupação!
- Não interessa, vamos, AGORA.
- Não. – Eu virei de costas para ela, quando senti um puxão no meu cabelo.
- Olha aqui, garota, você é uma pirralha de 14 anos, não tem que virar e falar assim comigo não. Poxa, Lorena!
- Me solta, mãe, agora. Eu tenho aula de caratê mais tarde, meu pai está pagando e ele tem que me levar!
- Vou ligar para ele. – E finalmente soltou meu cabelo!
Enfim, isso foi só para dar uma ênfase na maravilhosa relação que eu e minha mãe temos! No final, eu fiquei na escola.
Sinceramente? Vou contar logo tudo o que aconteceu no final, porque isso está ficando muito chato e demorado.
Nome: Lorena Farias
Idade: 14 anos / 7º ano
Colégio: Federal Freu Mazé
Isso é basicamente o que vocês precisam saber de mim, por ora. Mas depois vocês vão descobrindo mais e mais.
No final, deu tudo certo pois eu estou no caminho para dormir na escola e tem um mosquito tentando entrar no meu olho, não sei..
Tchau!
Lola F. F.
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