NARRADORA ON
Mais um dia de chuva, fazia semanas que chovia na cidade de Ilsan. Para os olhos de algumas pessoas o tempo estava lindo e perfeito para dar uma volta, tirar fotos, assistir filmes, séries junto com a família, amigos ou namorado(a), já para outros o dia estava triste, assim como s/n.
A jovem moça foi rejeitada por seu primeiro amor, e, a maioria sabe como é a dor de levar um fora da primeira pessoa que amamos.
"Sinto muito s/n, mas você não faz meu tipo."
Essas palavras não paravam de atormentá-la. S/n nesse exato momento se encontrava encharcada andando na rua, já tinha anoitecido e ainda por cima estava sem guarda-chuva. Podemos dizer que não é seu dia de sorte.
Enquanto ela andava cabisbaixa sentindo as lágrimas escorrerem por seu rosto um belo rapaz se aproximou com um guarda-chuva em mãos e colocou sobre a mesma.
-O que faz no meio da chuva senhorita? —falou com sua voz calma e doce, fazendo s/n levantar a cabeça e encará-lo.
-Nada... —desviou o olhar, mas o rapaz continuou a encará-la fixamente.
-Qual seu nome? Me chamo Kim Namjoon, mas pode me chamar apenas de Nam, ou como você quiser.
Sorriu de forma simpática mostrando aquelas covinhas lindas em suas bochechas. S/n não disse nada apenas ficou olhando para o nada em silêncio. Logo um espirro vindo da mesma quebrou o clima estranho que tinha se formado ali.
Namjoon preocupado puxou a moça para mais perto para na intenção de aquecê-la com o calor de seu corpo. A garota paralisou no mesmo instante sentindo suas bochechas queimarem.
-Você está com febre? Seu rosto está vermelho —falou o rapaz colocando uma das mãos na testa da garota. —Sua casa é muito longe? A minha fica logo ali na esquina, não quero que me ache um pervertido nem nada do tipo mas se quiser pode passar a noite lá, tem um quarto sobrando e amanhã cedo te levo para casa.
Ele disse com um sorriso simpático, s/n não sabia se deveria mesmo confiar em um desconhecido, mas não parecia que ele iria fazer mal a ela.
S/N ON
Olho para ele vendo seu sorriso, suspiro pensando se deveria ou não ir para a casa dele, além do mais acabei de conhecê-lo, seria meio estranho para ambos.
-Não, tudo bem, eu posso pegar um táxi, não quero te atrapalhar, agradeço pelo convite, o senhor foi muito gentil comigo. —sorrio de volta para ele— Minha casa não é muito longe daqui e a chuva não está mais tão forte não precisa se preocupar, irei ficar bem.
-Tem certeza? Fique pelo menos com meu guarda-chuva, pode devolvê-lo outro dia quando nos encontrarmos novamente, ou se quiser ficar com ele também, tenho vários em casa. —riu fraco me entregando o guarda-chuva— Bom, foi um prazer conhecê-la, espero que fique tudo bem, até mais!
Falou enquanto arrumava seu casaco cobrindo a cabeça, acenou para mim e saiu correndo atravessando a rua logo virando na esquina.
Será que algum dia irei encontrá-lo novamente? Ou nunca mais nos veremos? Espero pelo menos vê-lo mais uma vez em minha vida...
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