História Diabolik Zombies - Melhor noite de todas

Yuuma:

Inesperadamente pego o no colo levando-o até seu quarto.

-O que está fazendo? – Ele me pergunta com os olhos um pouco arregalados. – Você me odeia, já esqueceu?

-Não te odeio, eu sinto o contrário. – Falo sorrindo de canto.

Ele tenta abrir a boca, mas coloco o dedo indicador para que ele não fale nada.

-Já passou por muita coisa hoje, merece um descanso.

Viro-me em direção a porta para poder sair do quarto, mas ele segura minha mão, viro-me para ele vendo-o desviar o olhar para baixo enquanto ainda está corado. Não posso negar que ele com vergonha sempre foi uma das minhas melhores visões.

-Fica aqui comigo? – Ele pergunta ruborizando ainda mais.

Deito ao seu lado sem questionar, aliás, o que eu mais quero neste momento é poder ficar com ele, recuperar todo o tempo que eu perdi tentando afastá-lo de mim sem motivo algum. É, de fato, eu fui um idiota tentando fazer isso, eu que fui atrás dele primeiro, eu que fiz com que ele se apaixonasse, eu que me atraí por ele e agora sou eu quem está perdidamente apaixonado.

Merda, ele é o meu ruivo... Como pude deixar tantas coisas ruins acontecer com ele? Como pude fazer coisas ruins com ele?

Envolvo sua cintura com os meus braços e o deixo se aconchegar em meu peitoral de forma confortável, abraço-o com força sentindo seu corpo pequeno –comparado ao meu- ficar cada vez mais relaxado.

Acabo adormecendo junto com ele, porém no meio na noite sinto algo me incomodar embaixo... Do nada sua bunda parece ficar ainda mais macia e grande, para ser mais exato, ela está ficando mais atraente, sinto algo ficar bem duro também. “Porra o momento está tão fofinho, como eu posso estragar tudo desse jeito?” penso incomodado com minha excitação repentina.

Ouço Raito suspirar levemente e se ajeitar em meus braços roçando a bunda em meu membro, tento afastar o seu quadril do meu, mas acabo apenas apertando-o fazendo soltar um pequeno gemido.

-Raito... – Tento falar, mas acaba saindo um gemido.

-Hmm?

-Pare... de fazer... isso...

-Por quê? Está bom, não está? – Ele pergunta com uma voz manhosa.

Raito num movimento rápido inverte as posições de uma forma que ele ficou em cima de mim sentado em cima do meu quadril e com as mãos em minha nuca.

-Desculpe, nunca foi de o meu feitio ficar esperando atitude dos outros, principalmente quando EU quero muito uma coisa. – Do nada Raito muda da água para o vinho, seu olhar mudou para um malicioso e cheio de perigo, sua voz mudou para uma suave e pervertida que cantarolava de um jeito envolvente como na mais bela música enquanto em seus lábios um sorriso malicioso se estampava.

Sorrio do mesmo jeito para ele, mas sem conseguir esconder a surpresa em meu olhar.

Eu realmente não conhecida este outro lado do Raito, antes ele parecia tão inseguro e sensível, pervertido ele sempre pareceu, entretanto sempre foi uma coisa discreta do tipo: eu to avisando, não provoque. Agora parece muito mais decidido, no controle da situação, como se ele ditasse as regras e eu tivesse que seguir todas, a malícia? Agora está mais evidente do que nunca.

Ele segura meu rosto com força sorrindo ainda mais.

-Você é meu. – Ele praticamente rosna.

Do nada me sinto mais submisso a ele do que nunca me senti com ninguém, porém a sensação não foi nada boa, eu não gosto de ser submisso a ninguém, nem mesmo quando eu pertencia a uma gangue eu era 100% submisso ao líder.

Inverto as posições ficando em cima dele.

-Que pose foi aquela, hm? – Pergunto pressionando-o debaixo de mim.

Raito mostra ter uma força gigante quando consegue voltar à posição de antes.

-ESTA pose? Bom, é assim que vai ser.

-Quem vê até pensa que eu vou deixar. – Falo olhando de modo desafiador.

-Vamos ver quem consegue o controle. – Ele desafia.

-Está agindo como um menino mimado, Raito... Quer sentir o que eu faço com menininhos mimados?

Nesta hora Raito praticamente ataca minha boca começando um beijo selvagem e com uma luta intensa pelo controle, ele parece estar realmente decidido a consegui-lo, no começo achei até bonitinho ele tentando me domar e colocar ordem em mim, dei uma vantagem, porém quando ele realmente tinha acreditado que havia conseguido fiz uma ‘surpresa’ tomando o controle para mim.

Ele se afasta respirando ofegante com um pequeno fio de saliva ainda ligando nossas bocas, sorrio ironicamente enquanto ele está com o rosto totalmente vermelho e ofegante.

Nem o deixo tomar ar suficiente. Já inicio outro beijo, e enquanto o beijo, vou para cima dele colocando-me entre suas pernas e colando nossos membros um no outro.

-Você vai aprender a não me desafiar, menininho.

Desço até o seu pescoço distribuindo fortes chupões e mordidas por ali fazendo Raito gemer de dor e prazer. Continuo a descer indo até seu mamilo dando lambidas e chupões em um enquanto acariciava o outro apertando de leve em algumas vezes, os gemidos do Raito ficando cada vez mais altos demonstrando o quanto ele é sensível nesta parte me fizeram continuar.

-E-Espera... – Raito pede entre gemidos. – Eu também quero te dar prazer...

-Eu vou me satisfazer apenas por te satisfazer, Raito. – Falo dando alguns selinhos em sua boca, mas logo descendo.

Desço até seu membro dando um pequeno chupão na glande, Raito tomba a cabeça para trás e tenta colocar a mão na boca para abafar o som de seus gemidos que se tornaram ainda mais altos. Inicio uma masturbação nele enquanto chupo, depois que ele já está bem relaxado tiro uma das mãos da masturbação e coloco em minha boca umidificando os dedos, logo depois pressiono em sua entrada um dele, com a invasão Raito dá um pequeno e contido grito de susto.

-Desculpe por não avisar. – Falo continuando a masturbá-lo para distrair um pouco.

-Dói... – Ele choraminga.

-Vai passar.

Coloco mais dois dedos preparando-o para o que viria depois, Raito aguentou bem sem fazer muito escândalo apesar de eu perceber o quanto aquela invasão estava doendo nele, seu corpo inteiro está tenso e retraído, volto a beijá-lo até ele ficar mais relaxado.

Quando ele finalmente se acostuma e para de choramingar resolvo perguntar:

-Quer parar por aqui? Amanhã podemos continuar. – Falo. – Minha intenção é te relaxar, não te fazer sofrer.

-Eu quero continuar, por favor...

Me ajeito entre suas coxas novamente tirando os dedos de lá, começo a penetrá-lo devagar por causa da falta de lubrificante eu sei que pode ser até perigoso para ele se eu for muito rápido. Ele finca as unhas em minhas costas e morde meu ombro, sinto as lágrimas pingarem em mim então minha consciência fica pesada, penso até em parar por aqui mesmo, mas Raito se mexe embaixo de mim e para de morder.

-Continua. – Ele pede relaxando.

Continuo os movimentos lentamente fazendo Raito voltar ao ritmo de antes vou aumentar a velocidade até chegar num ponto em que Raito mal está conseguindo se conter de tanto que está gemendo e até mesmo eu não estou conseguindo me conter, céus ele é realmente muito bom.

Coloco suas coxas em meus ombros dando maior acesso à sua entrada para mim, Raito começa a perder totalmente a linha até revirando os olhos em alguns momentos, ele é tão perfeito... Tão maravilhoso... Eu o quero todas as noites para mim...

O clímax chega em seu auge, começo a perder um pouco o controle querendo ir cada vez mais fundo e com mais força esquecendo completamente que é a primeira vez dele e sem os lubrificantes que ajudam tanto nessas horas. Os gemidos dele se misturam entre dor e prazer, ele também está chegando a seu limite.

Tento tirar de dentro dele para não “ir dentro”.

-Não! Dentro! Dentro! Por favor, dentro! – Ele implora totalmente tomado pelo êxtase.

Vou o mais fundo que consigo me desfazendo completamente dentro daquele lugar tão apertado e ao mesmo tempo aconchegante, o gemido do Raito ajudou completamente nisso.

-Eu te amo. – Raito sussurra ofegante, nós dois estamos ofegantes e suados.

-Eu também te amo. – Admito colocando a cabeça na dobra de seu pescoço escondendo meu constrangimento em assumir isso em voz alta.

-O que? – Raito pergunta, mesmo sem ver consigo sentir o sorriso enorme dele.

-Obrigado por não ter desistido de mim.

Nada mais foi dito, apenas nos abraçamos e ficamos desse jeito até recuperar um pouco das nossas forças para nos ajeitarmos na cama da maneira certa.

Ele deitou em cima de mim colocando a cabeça em meu peitoral e agarrado em mim, acaricio seus cabelos ruivos enquanto abraço-o de volta até nós dois cairmos no sono pesado.