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História Diamond - O passado vem à tona


Escrita por: MaiaStrange

Notas do Autor


Consegui postar mais um hoje, viva \o/ . Esse episódio foi mais pra que vocês se situassem um pouco mais no que diz respeito ao passado da nossa Madi. Quero acrescentar que eu vou alterar muito as realidades marvel e dc aqui, aviso só pra que vocês não estranhem. Vai ser um Crossover do caralho, e eu tô empolgadonaaaa.
Comentem e digam o que estão achando, é muitooo importante pra mim. Falem da fanfic até pro cachorro da vizinha, e eh isto. Tchau garela, até lá em baixo <3

Capítulo 2 - O passado vem à tona


Fanfic / Fanfiction Diamond - O passado vem à tona

23/05/2002 \ 20:47h  \ Barrow - Alaska
- Filha, vem aqui com a mãe, vem - Falou a ruiva chamando a filha
- O que foi mamãe? - Perguntei com um sorriso inocente no rosto
- Meu bem, você já está uma mocinha. Eu e seu pai concordamos que você já aprendeu o suficiente para poder frenquentar a escola, desde que você haja da maneira que ensinamos - Falou acariando a cabeça da pequena
- É sério mamãe? - Eu mal podia me conter, o coração disparava de alegria só de imaginar a possibilidade de ter uma amiga normal
- Mas meu bem, você vai ter que nos garantir que vai seguir as regras que nós te falamos
- Eu juro mamãe, juro de dedinho. Eu vou errar em média duas questões em quase todas as provas, vou parecer ser menos inteligente do que eu realmente sou e vou usar a lente o tempo todo. Tá vendo? Eu aprendi direitinho, eu posso mamãe, eu sei que eu consigo parecer normal - Falei cheia de esperança
- Tudo bem, meu amor - Encerrou a conversa me abraçando

02/07/2002 \ 07:00h  \ Barrow - Alaska
Era de manhã e faziam -23°C na pequena cidade do Alaska. Eu estava indo pro colégio com meus pais e eu estava muito feliz, afinal, o que poderia dar errado? Quando estávamos perto da entrada, papai e mamãe sentaram comigo num banco que tinha na frente.
- Filha, nós não queremos te assustar, mas tem algumas coisas que você precisa saber antes de entrar - Falou Paul, meu pai
- Meu bem, as vezes algumas pessoas são crueis. Maia, você é diferente, meu amor. As pessoas nunca viram nada parecido com você e é por isso que ensinamos o que te ensinamos. Elas podem te maltratar ou te xingar por conta disso ou pelo fato de você ter sido adotada, mas não se preocupe, meu bem. Por mais que você não tenha nascido da minha barriga, você sabe que eu te amo muito, mas muito mesmo e seu pai igualmente. Nós sempre vamos te proteger, não importa o que aconteça
- Você é demais, mamãe - Falei abraçando-a
- Tome cuidado meu solzinho - Disse papai beijando minha testa. Como sempre, um homem de poucas palavras. Fui correndo para o colégio e um moço me deixou na minha turma.
Era esquisito porque tinha muita gente no mesmo lugar, e eram todos iguais a mim. Eu acho que eu nunca tinha visto tantas pessoinhas como eu num mesmo lugar, que dizer, eu sabia que existiam muitas, mas eu nunca saí muito de casa, então é a primeira vez que eu realmente as vejo.
- Oi - Falou uma garota baixinha que senta atrás de mim - Eu sou a Isabelle, como é o seu nome? - Eu fiquei tão nervosa que eu nem conseguia abrir a boca
- Você tá bem, ou não quer falar mesmo comigo? - Perguntou parecendo triste
- Não, desculpa. É que é a primeira vez que eu faço isso - senti minhas bochechas aquecerem, certeza que devem estar vermelhas - Meu nome é Maia. Maia Diana. - sorri para ela
- Pode me chamar de Izi, eu vou te chamar de Madi e a gente vai ser melhores amiga pra sempre - sorriu

20/12/2004 \ 13:00h \ Barrow - Alaska
Eu não aguento mais correr. Depois de quase 10 minutos fugindo de Tony, um valentão que pega no meu pé desde o meu primeiro dia de aula, eu enfim parei pra pegar um ar. Minha pernas já estavam bambas e eu estava morrendo de medo de ele ter continuado a me perseguir, sem contar que todo esse tempo eu estava com Snow, meu gatinho,  nos meus braços. Eu acho que ele deve ter desistido quando viu que eu não ia parar de correr, eu respirei aliviada
- Agora a gente pode andar em paz, não é Snow? - Falei o acariando, até que senti alguém me puxando pelo colarinho da camisa
- Por hoje não, monstrinha. Vim te dar seu presente, feliz aniversário - riu me jogando violentamente no chão
- Acho que o seu gatinho não gosta tanto assim de você - o pegou no colo - Também acho que ele te detesta tanto que prefere morrer. Não se preocupe bixano, eu te poupo desse trabalho.
Tony começou a sufocar o Snow e eu não consegui conter minhas lágrimas, é o meu gatinho. Eu o tenho desde bebê e eu não vou permitir que ele o mate.
- Solta ele, Tony. Ele é só um gatinho, por favor. Bate em mim, mas não faz isso com ele - Supliquei tentando afastar ele do Snow, mas não surtiu efeito. Quando Snow amoleceu e ficou sem vida ele sorriu e o atirou no chão.
- Tá vendo isso? - apontou pro gato - É culpa sua. Você é tão assustadora e nojenta que nem seu gato te aguentou. Agora você vai apanhar, porque esse é o castigo que você merece.
Ele deu um soco com toda a força que podia bem no meu olho, e com esse golpe eu fui direto pro chão. Ele começou a me chutar sem parar, e isso doía tanto que eu nem conseguia me mexer. Eu já não sentia meu corpo quando supliquei uma última vez
- Tony, por favor, para de bater. Eu juro que eu nunca mais vou fugir, você pode me bater todo dia. Mas por favor, eu vou morrer se você continuar me batendo - minha voz saiu como um miado
- Você pode ter só 11 anos mas já é uma vadiazinha. Eu só vou parar porque você tá parecendo um bixo de tão feia, e porque eu realmente não quero mais ter que caçar você todo dia. - Cuspiu em mim e foi embora
Quando vi já estava chorando ainda jogada no chão. O que eu fiz de tão errado pra que ele me tratasse assim? Todo mundo me odeia e eu não sei o porquê disso, eu sempre tentei ser legal com todo mundo, eu sempre segui as regras dos meus pais, eu pareço ser normal. Mas eles continuam me tratando assim, e eu não aguento mais. Maldito foi o dia em que mamãe achou que era a hora certa. Nunca foi, e nunca será. As pessoas são ruins e são burras, eu queria ter ficado pra sempre em casa.
Eu fechei meus olhos tentando arranjar forças para levantar, mas quando tentei todo o meu corpo doeu e eu caí no chão com tudo. Voltei a chorar, mas quando abri meus olhos vi Izi correndo em minha direção também chorando
- MADI, O QUE ELE FEZ COM VOCÊ? - Gritou chorando desesperada
- Izi, me ajuda a levantar - Ela passou os finos braços por debaixo dos meus na tentativa de me levantar
- Você pode pegar o Snow também? - Perguntei sem coragem de abrir os olhos
- Eu não acredito que ele fez isso, ainda mais no seu aniversário - Falou chocada
- Madi, me diz que é mentira - Falou ela chorando
Balancei a cabeça negando, sentindo Izi me abraçar.
- Não se preocupa, Madi. Um dia ele vai pagar por tudo o que ele fez

19/11/2005 \ 23:00h \ Barrow - Alaska
Já era hora de dormir e eu estava muito curiosa. Meus pais ficaram conversando o dia todo escondidos de mim, eu sei que eles não queriam que eu ouvisse. Saí dos meus devaneios com o som de batidas na minha porta
- Aberta - sorri
- Ainda acordada, meu bem? - Perguntou mamãe sentando de um lado da minha cama, sendo seguida por meu pai, que sentou do outro lado
- Vocês sabem que eu só durmo depois que eu ganho meu beijo - sorri esperando o beijo dos dois
- Ah, meu solzinho, você é muito mal acostumada - Falou papai rindo mas logo depositando um beijo no topo da minha cabeça, como sempre faz. Mamãe imitou seu gesto e se pôs a falar
- Você sabe que nós sempre faremos de tudo pra te proteger, não sabe meu bem?
- Claro que sei, mamãe. Mas porque pergunta isso agora? - fiquei curiosa
- Por nada, meu bem - sorri notando essa mania que a mamãe tem de chamar todo mundo de meu bem
- Madi, nós te amamos muito minha filha. Você é o motivo da nossa existência, a nossa maior prioridade. Eu espero que você não sofra - Falou olhando pra cima
- Sofrer com o quê papai? - ok, essa conversa tá muito esquisita
- Nada, meu bem - falou mamãe o repreendendo com o olhar
- É só que você cresce muito rápido, já está uma moça - Disse esse olhando nos meus olhos
- Queria ainda conseguir ver o universo nos seus olhos, era mágico - acaricou meu rosto
- Não era nada mágico papai - disse rindo ao lembrar - eu tinha que usar aquelas lentes o tempo todo, era muito ruim
- Eu imagino que tenha sido mesmo, meu solzinho.
- Meu bem, agora é hora de dormir. Chega de lorota - ela arrumou meu cobertor e se levantou para ficar ao lado do papai.
- Tudo o que faremos é para o seu bem, Maia - falaram saindo do quarto.
Eu acho que essa foi a conversa mais estranha que eu já tive na minha vida com meus pais. Tentei dormir mas vi que meu pais ainda estavam acordados pois a luz do quarto deles passava por de baixo da minha porta. Estranho. Papai e mamãe dormem cedo, não houve um dia em que eles fossem dormir nesse horário.
Me levantei e abri a porta silenciosamente. Parei em frente ao quarto deles e pude ouvir que eles estavam conversando, então me escorei na porta para ouvir melhor o que eles diziam
- Beatrice, você tem certeza?
- Tenho, meu bem. Eu prefiro que todos morramos juntos a ter ela nas mãos erradas
- Então é agora. Eu amo você
E então do nada, como mágica, eu estava do lado de fora da nossa casa. Tudo estava pegando fogo e eu não sabia o que fazer. Senti meu coração arder tanto quanto o fogo que destruía tudo. Senti as lágrimas escorrerem sob meu rosto e caí no chão.
- PAI, MÃE - Gritei como se fosse realmente servir de alguma coisa e senti uma luz forte


- Maia, Maia acorde - senti alguém me tocar
- Mãe? - quando abri os olhos percebi que tudo aquilo se tratava de mais um pesadelo
- Onde eu estou, o que aconteceu comigo? - perguntei analisando o lugar, logo constatando que eu estava no Star Labs
- Estamos no Star Labs, você foi atingida quando o acelerador explodiu. Não somos muito próximas, mas eu tenho certeza que se lembra de mim, sou uma das bio-engenheiras que trabalhava aqui. Caitlin Snow - sorriu gentilmente pra mim
- Ah, eu não acredito que aquilo realmente aconteceu - bati na minha testa. Me lembrei de tudo o que aconteceu e senti meu coração congelar de nervosismo ao lembrar de Izi, Cisco e todos os meus outros amigos que estavam na inauguração.
- Caitlin, o que aconteceu com as outras pessoas? Estão todos bem? - perguntei exaltada
- Maia, eu preciso primeiramente que você se acalme. Você não pode se alterar, eu não tenho certeza do seu estado ainda. Segundo, estão todos bem, não se preocupe. Você e Barry foram os únicos que sofreram um impacto significante. Izi e Cisco vieram te ver todos os dias desde que você foi internada.
- Eu tô aqui faz quanto tempo?
- Uma semana
- Eu já posso ir embora? - Perguntei ainda com esperanças, mas sei exatamente o que ela vai me responder
- É obvio que não, Maia. Nós ainda não sabemos os efeitos que isso pode ter no seu corpo, eu nem sei como você ainda tá viva
- E agora que eu acordei, o que você pretende fazer? - indaguei curiosa sobre isso
- Eu ainda não tenho certeza, mas quero fazer alguns testes e exames pra saber como você tá. A propósito, toma - me entregou um potinho
- O que é isso?
- É pra você fazer xixi aí dentro - sorriu como se fosse a coisa mais normal do mundo
- Caso te interesse, o Cisco chega daqui a pouco com a sua amiga. Eles foram comprar o almoço - completou ela
- Tudo bem - saí e fui em direção ao banheiro. Caminhando por aqueles corredores eu vi o quanto essa explosão tinha destruído o prédio. Eu tenho certeza que a carreira do Dr. Wells deve estar no lixo uma hora dessas, e imagino que o meu nome também não deve estar lá essas belezas todas, mas foda-se.
  Fiz o que eu precisava fazer no banheiro e me olhei no espelho antes de sair e fui embora. ÊPA. Voltei no banheiro para ter certeza de que eu não estava louca, mas quando eu me olhei no espelho eu estava MUITO diferente. Quer dizer, eu era um palmito, uma tábua, e agora eu estou enorme (em todos os sentidos). Como assim, Brasel? Pelo pouco de conhecimento biológico que eu tenho, eu deveria estar mais magra e com um aspecto totalmente oposto ao que eu tenho agora. Minha cintura tá fininha, minhas pernas estão maravilhosas, meu corpo tá totalmente malhado e parece até que eu cresci um pouco. Hein? Peguei o potinho e fui correndo em direção ao laboratório novamente.
- Nossa, você foi rápida
- Caitlin, porque eu estou assim? – Deixei o potinho sob a mesinha e comecei a sentir algo estranho. Minha cabeça começou a doer como no dia em que o acelerador explodiu. Comecei a ouvir vária vozes ao mesmo tempo e senti algo fluindo em mim, eu não consegui mais enxergar normalmente. Eu estava no espaço. Ou pelo menos achei que estava 


Notas Finais


Mia gente, eu tive que me segurar muito ao escrever esse capítulo. Ia ter no baixo umas 5.000 palavras, mas eu preferi dividir pra não ficar tão cansativo pra vocês. Mas digam o que vocês preferem, desse tamanho ou maior? Comecem a formular as teorias de vocês e me contem nos comentários, quero saber como tá o raciocínio dessas cabecinhas uashuahs.
Eh isto, garela. Até a próxima <3


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