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História Diana. - Renata.


Escrita por: Halsynha1294

Notas do Autor


*Capítulo de hoje!!!*
Renata?
Mãe da Diana....suspeito...
e a imagem então?
Lembra que vocês me pediram para contar o "antes" da Diana...e se a mãe dela contasse á vocês?
BOA LEITURA!!

Capítulo 63 - Renata.


Fanfic / Fanfiction Diana. - Renata.

Renata'POV

-Boa-noite Kevin-digo dando um beijo de boa-noite em quanto ele se ajeita nas cobertas.Fecho a porta de seu quarto e ando pelo corredor verificando se todos estão dormindo.Abro a porta do quarto de Angélica que está desmaiada na cama,assim como todos os outros.

Desço para a cozinha e abro uma fresta na janela e por um tempo olho o céu estrelado na noite silenciosa.Acendo um cigarro e me sento na mesa da cozinha,apenas apreciando o silêncio... Até que ouço barulhos de passos e me deparou com minha filha com o cabelo bagunçado e a cara marcada por causa do travesseiro.

-Oi mãe.- diz ela coçando os olhos e abrindo a geladeira e tirando de lá a caixa de leite.

-Oi Diana.O que faz acordada?

-Nada só vim...olhar o movimento e ai vou voltar a durmir.E a senhora o que faz?

-Nada.

-Interessante.- diz ela sarcástica.

-Vá dormir Diana.

-Tá bom,mãe.-diz ela e me dá um beijo na bochecha e volta a dormir.

Assim que saiu minha mente se voltou a ela.

"-Renata tome isto!"

"-O que é isso?"

"-Remédio para você abortar essa criança."

"-O que?Não vou fazer isso!"

"-Ou você faz isso ou o romance acaba!"

"-Então o romance acaba!"

Fecho os olhos me recordando das palavras de Mark naquele dia.

Então minha atenção se volta a aquela noite.A noite em que tudo mudou para mim.

*Flashback ON

Pego o último ônibus que preciso para voltar para casa.Carrego minha mochila nas costas e os fones no ouvido,cansada e estressada depois de um dia longo de trabalho.Passo na padaria para comprar pão para Fábio comer antes de ir para o trabalho.

Quando chego em casa,os cachorros pulam no meu uniforme.Argh!Quando entro em casa,Diana- minha única filha de sangue de 11 anos - desce com os cabelos molhados indicando que acabou de sair do banho.

-Oi mãe- diz ela quase tão baixo que não ouço. Diana estava ultimamente na fase pré-adolescente da vida dela e começou a dar uma de anti-social.

-Oi filha,tudo bem?- ela apenas concorda com a cabeça e sobe as escadas.-O que houve com ela?- pergunto a Fábio que testemunhou todo o comportamento dela.

-Não sei.- diz ele dando de ombros.

Guardo minhas coisas e beijo meu marido reclamando do evidente cheiro de álcool em seu hálito. Após isso vou para o banho e depois de relaxar com a água quente em meu corpo,passo no quarto da Diana que está deitada debaixo das cobertas,murmurando algumas coisas.Deixo ela sozinha e pego o material de Kevin para ajudar ele na lição de casa.

Angélica chega em casa e pergunto à ela se sabe o que aconteceu com Diana,mas ela responde que ficou na casa de uma amiga fazendo trabalho e no fim me convenço que é apenas bobagem da parte dela.

Ela passa a maior parte trancada no quarto e só desce para comer e depois de secar a louça vai dormir. E todos fazemos o mesmo.

Estava  terminando de ler Peter Pan para Kevin e indo dormir,porém apenas cochilo e acordo com a luz do banheiro em meu rosto.Droga.Deixei a porta do meu quarto aberta!

Levanto para fechar a porta,mas decido ver quem está no banheiro.Encosto a orelha na porta do banheiro e ouço alguns choramingos e entendo "É agora" "Me desculpe" "Vai ser melhor assim!"

Abro a porta do banheiro com tudo e paro de respirar.Não sinto meu coração bater mais.Eu não sinto nada,além de espanto ao ver a cena em minha frente.E do nada,a raiva toma conta de mim,mas eu me acalmo com dificuldade e sinto meu peito arder.Não reparei que tinha parado de respirar.

Cabelos pretos molhados caídos na frente do rosto.Um brilho escorre de seus olhos.As mãos tremendo e seu corpo paralisado.Minha filha,minha única filha de sangue.Sentada do lado do box do chuveiro,totalmente paralisada.Me alívio por ter me precipitado.

-Diana,querida o que faz acordada?- pergunto e vou me aproximando e então o ar escapa de meus pulmões novamente.

Do seu braço fino, as mangas estão dobradas e vários filetes de sangue escorrem de seu braços.O sangue vermelho-vivo pinga no chão junto com suas lágrimas. Ouço apenas seus murmúrios incompreensíveis.

-DIANA! O que é isso?!- digo me ajoelhando a sua frente e sacudindo seus braços.

Seus olhos grandes pretos, com lágrimas caindo de seu rosto me olham com um sentimento ao qual não identifico, mas ele me causa um arrepio fazendo que um choque percorra meu corpo.E então em uma fração de segundos, me arrependo de ter contado a verdadeira história da vida dela a tantos anos atrás. Sua boca pequena,com um fio de voz me pergunta algo que sinceramente nunca quis ouvir de minha filha.

-Porque não tomou o remédio quando podia,mãe?!- pergunta e parece que levo um grande soco na barriga.

-Diana.Não, não pare com isso!Eu amo você por isso não tomei,querida.Porque está fazendo isso consigo mesma??

-Porque eu sou um monstro!-diz ela se encolhendo e chorando mais e de repente começa a se bater.-Eu me odeio! Me odeio! EU ME ODEIO!

-Diana,pare com isso!Sou sua mãe e não admito que fale isso de você! Venha vamos limpar esse sangue rápido!

Limpo o sangue junto com ela,limpo seus ferimentos e desço para a cozinha.Coloco band-aids em seus cortes que não descobri com o que ela fez e a faço me dizer o porque que fez tudo;

Ela me diz que não teve aula e Thomas,Angélica e ela estavam correndo pelo corredor e Thomas e ela começaram a discutir e ele bateu nela.Ela tentou pegar o chinelo e atacar nele,mas acabou que o chinelo pegou na porta do banheiro ao qual Fábio estava tomando banho.Depois do banho, Fábio humilhou ela e ela se sentiu um lixo.Então esperou todos dormirem para fazer aquilo.

Eu disse a ela que ele estava apenas nervoso.Que tudo era mentira e a fiz prometer que não faria mais aquilo.

*Flashback OFF.

Afasto esses pensamentos,apago a bituca de cigarro e jogo pela janela.Apago todas as luzes e vou dormir,mas antes passo no quarto dela e beijo o alto de sua cabeça.Fecho a porta e caminho em direção ao meu quarto.

E aos poucos adormeço.

"Não viva para que sua presença seja notada,mas para que a sua falta seja sentida."

-Robert Nesta Marley.


Notas Finais


Então,satisfeitos?!
(Diana):Depressão é doença,não trate ela como forma de sentir superior achando que essas pessoas querem atenção,elas querem amor!Amem uns aos outros...por que um dia,talvez,será tarde demais para dizer "eu te amo".
(Lívia):E você que acha que não tem saída,você está errada,nada é para sempre,sempre tem uma saída a melhor sempre existe,se Deus-O Onipotente Todo-Poderoso-te ama,quem esses meros mortais,nascidos do pó voltaram ao pó acham que são para de botar para baixo,fazer que você se sinta que não é amada?!
(Diana):Eu te amo Lívia!
(Lívia):Eu te Amo Diana!


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