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História Diário de uma Iniciante em Champions League - Fernanda - Fernanda Moraes 2.0, o retorno do Diário.


Escrita por: Fe_M

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

Olá, como vão vocês? Voltaaamos <3
Estamos entrando na reta final de Diário de uma iniciante em Champions League e já estamos ficando com saudade de vocês, da história e de tudo. <3 Agora já conseguimos controlar nosso horário e vamos volta a postar com mais frequência, então... Acho que está tudo esclarecido <3 Muitas saudades de todas vocês. Obrigada por sempre estarem com a gente, em todos os momentos. Vocês são a razão pra gente manter essa história viva.

Deixa só eu contar um negócio...

TIA RÊ E DAVID JÁ TEM SEUS EXEMPLARES DA TRIÂNGULO DE 4 LADOS EM MÃOS! Tia Rê postou a foto no instagram dela e... ME SEGUIU! *_______________________* (O surto foi livre no dia. Imaginem só.)

Capítulo dedicado a todas as nossas leitoras, as que comentam e as que não, e a todas as que já compraram a Triângulo <3 MUITO AMOR POR VOCÊS.

E AGORA, COM VOCÊS, UM CAPÍTULO COM DIÁRIO, CHAMPIONS LEAGUE, PIQUÉ SENDO SIMPÁTICO, FLORES MURCHAS, DOCE DE LEITE E ÍTALO!

Capítulo 35 - Fernanda - Fernanda Moraes 2.0, o retorno do Diário.


Fanfic / Fanfiction Diário de uma Iniciante em Champions League - Fernanda - Fernanda Moraes 2.0, o retorno do Diário.

 

"Sua mão passeava livremente por minhas costas, criando um rastro de fogo e brasas incandescentes, e me fazia quase implorar por mais daquela sensação."

Fernanda Medeiros e Adelina Barbosa, Triângulo de 4 Lados.

***

 

 

 

Fernanda

Barcelona, Espanha. - 15 de Dezembro de 2014.

“Diário... Eu estava com saudade de você. Ai Diário, me abraça. Diário, deixa eu te comer com Nutella. Nutella melhor comida. Eu tomaria banho de nutella. Nadaria numa piscina de Nutella ao som de Britney Spears. Espera... Ah, sim. Eu estou aqui ainda de férias, mas não podia deixar de falar sobre esse jogo, porque refleti bastante sobre ele.

É que jogos fora de casa são sempre mais complicados para a equipe visitante. E vamos combinar, é sempre melhor jogar com a torcida do seu lado. A energia do lugar, as pessoas gritando por você e pelo seu time, o apoio, a força, as cores... Tudo isso contribui para que o time da casa tenha uma vantagem. Ou seja, o time da casa costuma jogar melhor suas partidas.

E foi isso o que aconteceu no último jogo entre Barcelona e PSG.

Juro que vou tentar ser imparcial aqui mesmo sabendo que todo mundo que acompanhar o blog conhece a quem o meu coração pertence. Aquele time que tem um zagueiro maluco e cabeludo. Finja que não sabe disso.

O jogo começou muito bem para as duas equipes e Luquinhas (que está em uma fase fantástica) cruzou para Matuidi (aka: esse negro maravilhoso), que chutou para o todo poderoso Ibrahimovic, Deus, soberano, nosso senhor. Onisciente, claro que estava bem posicionado, alto, elegante, com a melhor visão possível do jogo e precisão na hora de chutar a bola quando ela caiu em seus pés. A bola passou por Bravo e balançou a rede da equipe do Barcelona. E foi 1x0 para o PSG com 14 minutos de jogo. Tudo estava indo muito bem e o PSG jogava com vontade, deixando o jogo equilibrado. (Apesar de eu não conseguir passar muito tempo sem olhar para o cabeludo lá na defesa, porque ele estava tão lindo com aquele cabelo bagunçado e com aquela cara de figurante de 300 pronto pra batalha final.)

Mas tudo o que é bom dura pouco, igual a Nutella. E Suárez (ele estava mordido -tu dum tss me matem por essa piada. Não acredito que fiz essa piada.-) colocou a bola nos pés de Messi e empatar o jogo. Messi... Ele já gosta de fazer um gol, né? E estava doido para bater o Record como artilheiro da Champions com 75 gols (não finja que não estava, fofinho, eu sei). Mas tudo bem, não dá para ficar com raiva quando o trio MSN faz alguma coisa, porque é sempre fantástico e eles dão um show. Dá vontade de dar replay diversas vezes, ao vivo, só para poder analisar a jogada e descobrir como eles conseguiram fazer. Comendo nutella, de preferência.

Ah! Uma coisa que eu queria comentar faz tempo é o quanto Messi é bonitinho. Sério. Eu tenho vontade de pegar e apertar as bochechas dele quando ele sorri porque parece que ele tem oito anos, não parece? Eu já quis afundar o dedo no furinho que ele tem no queixo, me julguem. E... “.

-Magrela. – Levanto os olhos do iPad e encaro David. Ele tem um meio sorriso no rosto e segura um copo com água em uma das mãos. – O que você tanto faz aí, que não pode socializar? Vamos voltar para Paris amanhã. - Ele se senta ao meu lado e apoia o queixo em meu ombro, olhando para a tela. Deixa um rastro de beijos por minha pele, até a base do pescoço, me aquecendo.

-Estava... Ah... Fazendo uma postagem... Para... o blog. - Confesso constrangida, já que o blog está parado e eu não poderia postar nada, de qualquer forma.

Estamos na casa de Neymar. Ele resolveu fazer uma festinha para os amigos do PSG que não via há tempos e algumas pessoas mais próximas. Eu ainda estou tentando encarar naturalmente que sou uma pessoa próxima de Neymar. “Ele só te chamou porque você é a namorada do David”. Isso é aquela vozinha ruim que fica dentro de todas nós. Mas quer saber, não tem como ela me deixar triste me lembrando que eu sou a namorada de David Luiz. Eu sou namorada de David Luiz. Eu sou namorada de David Luiz. Eu sou namorada de David Luiz.

Eu... Sou... Namorada... De... David... Luiz. CHUPA IMPRENSA FRANCESA E HATERS!

E o Neymar me chamou porque ele quis e porque gosta de mim, ok, consciência?

David me olha confuso.

-O blog não está parado..?

-Hm? - Pergunto, porque não sei do que David está falando.

-Você está fazendo um post para o blog, mas o blog está parado...

-Ah, sim... Então... Eu vim para uma sala mais afastada da música e da bagunça para poder me concentrar e fazer companhia para Murilo enquanto ele arrumava as fotos no notebook. Aí resolvi escrever porque estava com saudade.

-Mas você não estava de “férias”? – Ele faz aspas com as mãos e eu sinto o meu corpo murchar. Meus sonhos estavam no chão nesse momento, e David dançava em cima deles com saltos como os da Globeleza. Eu nem me importo muito porque é David, mas ele podia ter me deixado trabalhar até eu finalizar essa postagem, pelo menos. Agora não posso postar e ainda estou com a sensação de dever incompleto e não tenho mais vontade de terminar. Por isso vou ficar com essa sensação para sempre e daqui cinco anos eu vou me lembrar do texto incompleto de hoje.

Porque eu estou mais broxada que o vaso de flor na casa de Neymar. Olha que ela está preta... Como ele pôde deixar que a flor ficasse tão murcha? Será que ele sabe que é preciso colocar água para que a coitada não morra? E porque diabos ele tem uma flor sozinha em cima da mesa. Será que ele gosta de flores? Ou foi um presente? Pode ter sido um presente e por isso ele não sabe cuidar e nem a mínima ideia do que fazer com ela. Quem será que deu uma flor de presente?

-Será que o Neymar coloca água na planta? – Mostro para David onde está a flor e ele olha confuso pela repentina mudança de assunto. Mas dá de ombros.

-Não sei.

-Mas ela está morta. Só se ele colocou água demais e afogou a pobre coitada. Porque você sabe que ela pode morrer afogada, né? Assim como pode morrer de sede. Não faz sentido. Se você vai ter um vaso de flor, você deve cuidar dele. Coitadinha. Será que ela tem salvação? Eu posso tentar levá-la pro meu apartamento... Talvez dê certo. – Coloco a mão no queixo enquanto penso. Me viro para ele. –Posso levar um vaso na mão no avião? – Ele abre a boca, mas eu continuo a falar, porque já sei a resposta dele. –É... Pode ser entendida como uma arma mortal, claro. Porque eu mal posso esperar para quebrar esse vaso na cabeça de alguém e envenenar todos ali com um vírus disfarçado de flor. Esse é o meu plano maligno. – David ri ao meu lado e beija a minha têmpora.

Ele me faz esquecer meu devaneio quando afasta meus cabelos da orelha e eu ouço o estalar de seus lábios e sua língua quando ele murmura em meu ouvido, sem voz.

-Voltando para a pergunta inicial, você não está de férias?

-É... Estou. – Tento responder com coerência, e sinto os lábios dele escorregarem por minha orelha, até que ele ri descontraído e se afasta. David balança a cabeça negativamente e pega o iPad da minha mão.

-Você pegou em cima da tela. Vai engordurar tudo. – Minha voz é de tédio, mas ele não se importa. – Eu quero trabalhar. 

-Eu sei, Magrela. Mas você podia me dar atenção agora. Eu estou carente. – David volta a me provocar, escondendo o rosto em minha nuca e roça os lábios ali. Sinto um arrepio pelo meu corpo e encolho os ombros, sorrindo. – Você... – Ele volta a roçar os lábios no lóbulo de minha orelha. – Não me escapa quando acabar a festa. –Sua voz é rouca e eu agradeço por estar sentada. Porque a voz rouca de David Luiz faz coisas com as minhas pernas.

Como parar de funcionar... Coisas do tipo. Nem queira imaginar como é. Não dá pra descrever.

-É... - Ele estala os lábios próximo a minha orelha e beija meu lóbulo, sugando entre os lábios depois. - Melhor voltarmos pra festa... - Sinto o resfolegar de seu sorriso e David beija meu maxilar. - Porque se a gente ficar aqui mais um minuto, eu paro de responder por mim. E olha que eu nem bebi ainda e nem vou, se quer saber. É melhor assim. Daqui a pouco vou parar no A.A. mesmo, já imaginou? – Assinto para mim mesma e acabo por sorrir ao ver o sorriso dele para mim.

Preciso admitir uma coisa.

É de conhecimento global que o sorriso do David é o mais lindo do mundo. O modo como as duas maçãs do rosto de destacam e a harmonia de seu rosto. Seus olhos brilham e eu tenho vontade de ficar olhando para sempre, porque seus lábios são tão rosados (naturalmente, eu odeio isso.) E o seu nariz levemente torto dá um ar mais charmoso para a sua expressão. E claro, o modo como suas sobrancelhas se levantam e ele arregala os olhinhos miúdos.

É apaixonante.

EU QUERO ESFOLAR ESSE HOMEM DE TANTO APERTAR ALGUÉM ME SEGURE!

Eu tenho ciúme do sorriso do David. Vou entrar com uma ordem de que ele não pode mais sorrir em público e nem ter fotos ou vídeos do seu sorriso por aí. Porque ele só pode sorrir pra mim e ninguém mais pode ver o sorriso lindo e apaixonante dele. Isso. Será minha primeira ação se eu faço presidente do mundo.

Antes de tomar a minha primeira ação como presidente do mundo, eu vou dar um jeito de criar esse cargo.

Mas depois eu penso nisso.

-Porque está me olhando assim? – Escuto a voz dele perguntar ao longe e só então percebo que estou olhando para a boca dele com a minha própria boca aberta. Estou quase babando. Lindo, Fernanda. Ponto pra você.

-Não estou te olhando de jeito nenhum. – Finjo que caiu um cisco no meu olho de forma que eu passo as mãos no rosto, tentando tirar o cisco imaginário e conferir se eu babei. Só para ter certeza.

-Está me olhando como me olhou aquele dia que eu estava só de toalha. Na verdade, você fica me secando sempre que eu estou de toalha. É quase constrangedor. – Ele ri e segura a minha mão, beijando as costas e a palma enquanto caminhamos para o meio da festa.

-Primeiro que eu te seco sim, algum problema com isso? – Ele balança a cabeça e, consequentemente, os seus cachinhos, que estão incrivelmente cheirosos. Quero saber qual é o shampoo que ele usou dessa vez. Não é o mesmo de sempre, deve ser algo espanhol. E bom. Eu quero pra mim. Vou fazer uma nota mental para perguntar isso pro David, só que depois. Porque eu tenho que me lembrar do segundo motivo.

Por algum motivo... Eu sempre esqueço as notas mentais que faço. É um saco.

-E depois o que?

-E depois... – Do que eu estava falando mesmo? Ah É. – E segundo, eu sei que você adora ser o centro das atenções e adora quando eu te seco.

-Adoro mesmo. – Ele ri e beija o meu rosto.

Entramos na sala onde está a maioria dos convidados. Conheço alguns gatos pingados por ali (gatos mesmo, Piqué está ali para provar isso). Ele conversa animadamente com Ibra e eu entendo porque as pessoas acham que eles são shippáveis, realmente. O espaço entre eles é pequeno e eles sorriem em cumplicidade. Lembro-me do vídeo onde a jornalista pergunta a Ibra se ele é gay e mostra uma foto onde ele e Piqué estão próximos demais e ele responde a altura: “Vá até a minha casa para ver se eu sou gay. E leve a sua irmã”. Ela ficou sem reação, obviamente.

Não é todo dia que Zlatan Ibrahimovic te chama pra ir à casa dele descobrir se ele é ou não é gay.

Shakira não está aqui, e essa é minha única tristeza. Porque Shakira é minha paixão lésbica, de verdade. Eu faria o que ela quisesse. Mas ela pertence ao Piqué. E ele é bonito o suficiente pra ela. Que casal abençoado. Ela deve estar em casa com a bolotinha do Milan. Meu sonho é conhecer o Milan. Ele é tão lindo. Mas quero conhecer a mãe dele antes. É. Eu quero.

-Quer beber alguma coisa? – David pergunta. Ele está a meio caminho da cozinha e eu assinto.

-Água.

-Sem nada alcoólico? - Faço uma careta e meneio a cabeça. Sorrio para David, e vejo um brilho diferente no olhar dele.

Ele nunca disse nada sobre eu beber e ficar bêbada de tempos em tempos, mas já aprendi e sofri as consequências desses atos diversas vezes (com ele, inclusive), e, por isso, decidi parar de beber de uma vez por todas. É essa minha experiência com o A.A. imaginário. Depois de apanhar muito da minha bebedeira, aprendi. E isso me fez bem. Descobrir que David ficou feliz com a minha decisão foi melhor ainda.

-Vou buscar, então. - Ele sorri ainda mais, e se afasta. E eu fito Piqué e Zlatan, pensando na quantidade de beleza distribuída em tão pouco espaço. Talvez eu devesse tirar umas fotos, filmar e mandar para o Guiness com o seguinte recorde: O lugar com mais homens bonitos juntos no mundo inteiro.

Talvez eu faça isso.

Antes que eu descubra como me aproximar, o próprio Zlatan chama Ítalo com a mão, e ele se aproxima com as mãos nos bolsos, cumprimentando Piqué ao chegar mais perto, com um aperto de mão, e dá batidinhas nas costas de Zlatan, sorridente. Os três iniciam um assunto que eu não consigo ouvir daqui, mas que parece ser bastante interessante. Procuro Sara com o olhar e vejo-a conversar com Maria Luiza, namorada de Neymar -que desencalhou e não foi com o Rola ou Enrola da Eliana-, e outras mulheres lindas e namoradas, ficantes e afins de jogadores.

Olho para a cozinha e David conversa animadamente com dois copos de água, um em cada mão, e faz uma dancinha estranha para Thiago e Maxwell, o que faz com que metade da água dos copos derrame. Tudo bem. Acontece. Rio e balanço a cabeça enquanto caminho na direção de Ítalo. Eu tenho tão poucas oportunidades para rir do desastre dos outros que vou rir disso sozinha por uma semana.

-Então quando eu cheguei ao chão, olhei o instrutor de paraquedismo e disse: Ok, eu ia dizer que precisava ir ao banheiro, mas nem preciso mais. - Ítalo dá de ombros e Piqué pisca algumas vezes, tentando entender. Zlatan segura a risada. - Tive que pagar um macacão novo para o instrutor, inclusive, porque o que eu usei ficou meio... Cagado. - Piqué ri alto, e Zlatan meneia a cabeça, com sua risada divertida. - Mas acho que meu melhor emprego foi como vaca dançarina de supermercado.

-Melhor história, Gerard. - Zlatan garante, e aponta para Ítalo.

-Espera... - O sotaque espanhol, a voz grave, e os olhos tímidos de Piqué são charmosos em excesso. Isso devia ser pecado. - Fernanda Moraes... - Qualquer coisa pronunciada nesse sotaque fica inflamável. Ele sorri e estende a mão para mim, fazendo um cumprimento. Eu a aperto, e fito Zlatan, que lança uma piscadela para mim. - Seu irmão estava nos contando umas histórias meio malucas.

-Você não viu nada. - Eu rio, e Ítalo bagunça meus cabelos. Ele me puxa pela cabeça e beija minha testa, agarrando-me pelo ombro.

-Feia, não faz isso. Com que cara eu vou olhar pra eles agora? - Ítalo faz o gracejo e eu rio.

-Não era você que estava contando como cagou na roupa quando pulou de paraquedas?

-Ah... - Piqué e Zlatan riem, e Ítalo dá de ombros. - Tenho que fingir que sobra alguma vergonha na cara, né? - Ele também ri.

-Parece que a veia humorística é um traço de família. - Piqué sorri, olhando-me. - Eu não sou de olhar notícias, mas vocês dois me fizeram espectador do ESPN. - Eu morro. Minhas bochechas coram furiosamente, e ele parece perceber meu constrangimento, o que também faz Piqué corar, e eu morro de novo. Seus olhos dançam por Zlatan, Ítalo e me evitam agora, e ele pigarreia. - Falei algo errado?

-Não. A Feia é matuta assim mesmo. Normalmente receber elogios parece ser motivo de vergonha pra ela. - Ítalo dá de ombros, e Zlatan ri novamente.

-Conte-nos a história da Vaca dançarina.

Ítalo sorri e começa a contar a história de como se tornou dançarino de supermercado por uma semana. Eu meneio a cabeça enquanto Piqué ri, e quando olho em torno de mim, vejo David chegar com minha água. Desvio minha atenção para ele, e giro o corpo, completamente fascinada pelo que presencio.

David diminui o ritmo dos passos e substitui sua expressão mais séria por algo mais fluido, quente. O salão no qual estamos é parcialmente iluminado em tons amarelados, o que confere uma aura de mistério à cena. Os olhos dele faíscam com a luz e o sorriso enviesado diz-me que ele percebeu minha ação. Lembro-me que ainda mais cedo discutimos sobre minha mania de secá-lo, mas ele tem que entender que é lindo demais para que eu consiga olhar para qualquer outro lugar. Ele deve saber que chama a atenção por onde passa.

Essa palmeira de 1.90 m de altura com essa juba gigante na cabeça.

Qualquer pessoa que usa esse corte de cabelo deve saber que chama atenção.

-Fernanda..? - Ouço a voz dele, e ele estica o copo para mim. Eu olho a água e pego o copo em um movimento mecânico, fitando o rosto dele em silêncio. - Você está bem?

-Hm? - Pergunto, porque não sei se ele perguntou se eu estava bem, ou se queria sorvete. Eu preciso de remédios. Ele ri e se aproxima de mim, percorrendo minha cintura com os dedos, pressionando os lábios em minha testa, por cima dos cabelos. Cerro as pálpebras e me permito sentir o carinho dele, sorrindo. - Você faz de propósito. - Murmurejo, segurando o copo. Ele ri e dá de ombros.

-Faço.

-Você gosta mesmo de me fazer de otária. - Ele ri mais e afasta o corpo do meu, erguendo minha mão livre e beijando as costas, até os dedos, deslizando os lábios por minha pele. - E gosta de me provocar. - Ele continua a rir. - E de rir de mim.

-Você é minha alegria. - David pisca para mim e solta minha mão. Eu bebo uns goles da água e sorrio. - E seu sorriso é minha luz... Na escuridão. - David usa seu tom mais galanteador, e afasta uma mecha de cabelo dos meus olhos, com cuidado.

-Você quer me seduzir, isso sim.

-Eu te amo. - Ele conclui, e eu derreto. Bato no peito dele e rio.

-Besta, eu também te amo. - Sussurro em resposta. Sinto meu celular vibrar e pego-o, estendendo o copo para que David segure. Olho a tela bloqueada do aparelho e vejo inúmeras notificações do Instagram. Milhares delas. Todas em comentários de uma foto de alguém. Franzo o cenho e abro o aplicativo, sentindo o estômago cair até os pés quando vejo do que se trata.

Há um perfil falso meu, denegrindo minha imagem, feito por meninas que não se conformam com meu relacionamento com David e com a gravidez escondida e com o fato de eu, teoricamente, ter perdido o bebê. O noma do perfil é: Fêlsa Moraes, uma junção de Fê e Falsa. Eu ofego e vejo várias fotos o perfil tratadas em photoshop, com caretas minhas, algumas me fantasiando de bruxa, entre todos os comentários que fazem sobre mim, sobre David e o bebê. "Ela é nojenta!", "Quero que ela morra!", "Ela é falsa, finge que é legal, mas na verdade é uma santinha do pau oco", "assassina nojenta", "Como o David pode se envolver com alguém tão baixo?!", "Ainda bem que ela abortou, pelo menos não vai ter uma criança Fevid, bleer!". Algumas das pessoas defendem-me, e muitas delas dizem "não gosto dela, mas se o David a escolheu e é feliz com ela, eu também estou feliz. #Conformada".

Um bolo se forma em minha garganta, e eu coloco uma mão sobre a boca, sentindo o calor escapar de mim.

-Fê? Você está pálida, o que aconteceu? - David se aproxima de mim mais uma vez e eu fecho o aplicativo, erguendo as sobrancelhas e sorrindo, por mais que eu queira chorar. Ele franze a testa. - Que cara é essa?

-O que? Não, é que... - Tento encontrar alguma solução para meu problema de não me queixar para ele sobre todo o bullying cibernético, e rio baixo. - Será que aqui tem docinhos? Eu fiquei com uma vontade de comer doce de... Leite. Nossa, preciso de um pote grande de doce de leite, agora. - Ergo o indicador no ar e guardo o celular. David parece desconfiado, e eu olho ao redor. - Vou falar com o Neymar. Ele deve saber se tem doce de leite aqui.

-Fernanda.

-Presente. - Respondo. Ele ri e meneia a cabeça.

-Eu te conheço, Magrela. Tem caroço nesse angu.

-E doce de leite também. - Sorrio, sentindo o calor voltar ao meu corpo aos poucos. - Cadê ele? - Ando pelo salão e escuto uma risada alta de Piqué, ao lado de Ítalo, que gesticula com as mãos. As palavras das pessoas no Instagram continuam a me atormentar, e eu passo os dedos pelos cabelos.

-Fernanda, anda mais devagar. - David vem atrás de mim. Eu não diminuo o ritmo, e reparo que minha respiração aumenta a densidade. Lembro-me de algo que Sara falou-me em julho passado. Algo sobre não ter resistido à pressão que sofria dentro do relacionamento, algo que a afogou em uma depressão e a fez terminar o namoro com David. - Fernanda, você acha que me engana tão fácil?

-David. - Paro e viro-me para ele. - Acho que Ítalo queria falar algo com você. - Murmuro, apontando para o grupo formado por Piqué, Zlatan e Ítalo. - Eu vou atrás do doce de leite e encontro você lá com eles, certo? - Sorrio com todas as minhas forças engajadas em parecer natural. Ele estreita os olhos. - Eu estou bem. Vou só...

-Pegar doce de leite.

-Eu amo doce de leite. - Sorrio, e ele ri.

-É o meu preferido. Me dá um pouco? - Eu suspiro, com um sorriso mais sincero. - E esse desejo súbito de comer doce de leite? - David dá uma risada. - Vamos ter um bebê?

-Não, ainda não. - Eu rio, e rolo os olhos nas órbitas.

-Hm.. - Ele deixa os ombros caírem teatralmente e ri, piscando para mim. - Vou lá ver o que aquele viado quer. - Ele se afasta de mim com passos rápidos e eu me permito despencar em mim mesma por um segundo. Não posso estragar a felicidade de David, mesmo que isso signifique engolir meu sofrimento e fingir que ele não existe.

Volto a pressionar a testa com os dedos, afastando os cabelos do rosto, e respiro fundo algumas vezes. Consigo sentir o ódio das pessoas por mim, e sinto que nunca estive tão sozinha em toda a minha vida. Meu corpo inteiro dói em pensar que sou alvo de palavras tão cruéis. Eu nunca quis machucar ninguém. Nunca quis que ninguém me odiasse tanto. Por Deus, a primeira vez em que falei com David foi acidental, em um elevador, e eu estava fedendo! Como aquela garota pôde ter dito que eu me ofereci a ele desde o primeiro dia.

-Bom... É verdade que eu queria me entregar a ele desde antes de conhecê-lo, mas ninguém pode me julgar por isso. Todas elas querem isso também. - Torço o nariz, com ciúme. Faço uma careta, com os olhos mareados. O bolo em minha garganta aperta mais e eu tento respirar. - Mas que droga...

-Falando sozinha, jornalista? - Ouço uma voz falar em espanhol, e arregalo os olhos, olhando para trás e vendo Messi olhar-me curioso. Lionel Messi.

-Perdão... Ahm... - O que eu digo a ele? Estou surpresa e as palavras fugiram. Espera, eu pedi desculpas pelo que? O jogador ri sem voz e dá de ombros.

-Não parece muito bem, se quer saber uma verdade. - Continuo sem saber o que dizer, e pestanejo. - Ouvi você falar em um doce de leite. - Ele continua a falar, e eu nunca o tinha visto falar tanto com alguém. Movo os lábios e tento formar uma palavra, mas fico calada por medo de falar algo como: "B-o-Bo-L-a-la, bola." - Por acaso eu trouxe um pote para o Neymar, que veio de Buenos Aires... Se você quiser eu te levo até lá. - Ele me ofereceu doce de leite.

Messi me ofereceu doce de leite.

Eu franzo o espaço entre as sobrancelhas.

-Desculpe-me, você fala espanhol, não fala? - Ele parece confuso, e eu pisco algumas vezes, sorrindo suavemente. - Fala?

-Eu-err... Eu falo.

-Vamos? - Ele me chama com a mão, e eu assinto.

***

Em uma mão eu levo um pote de vidro de 500 ml de doce de leite, e na outra mão ando com uma colher. Lionel foi atencioso comigo, e muito educado. Ele não fez nenhuma pergunta quando eu chorei ao ver o pote de doce, nem riu de mim. Só me entregou uma colher, e disse: "Se quiser mais, é só pedir." Ele me deu meio litro de doce e disse que daria mais. Eu ri quando ele falou, e agora Lionel deve achar que eu sou louca, mas...

Talvez eu seja mesmo, então de boa.

Agora eu enfio a colher no pote e como o doce como se ele fosse a última comida da Terra. Passo pelos cômodos da casa de Neymar cantarolando uma música, tentando esquecer do Instagram, e danço sozinha quando entro em um corredor vazio. Decido encontrar Murilo para ver o trabalho dele e ajudar no que ele precisar, já que preciso ficar um pouco na minha, com meu doce de leite argentino e perfeito.

Enquanto caminho à procura de meu parceiro de trabalho, penso nos convidados da festa do jogador brasileiro e percebo que ainda não vi Cavani por aqui. Lembro-me que ele chegou quase junto com a gente, mas depois ele evaporou... Assim como Thaís.

Sabe o que vai acontecer?

Ela vai sair do quarto daqui a pouco com o cabelo totalmente em pé, como se tivesse tomado um choque, e a boca dela vai estar vermelha de tanto beijar. Isso se não tiver nenhuma marca roxa no braço e roupas amassadas. E Cavani vai prender o cabelo porque vai estar impossível solto e eles vão ficar em lados opostos durante metade da festa, até que vão sumir de novo no final.

Agora chega de pensar nisso. Tenho que descobrir onde o Murilo se meteu e tomar cuidado pra não entrar no quarto errado. E para que Cavani e Thaís tenham trancado a porta, caso estejam mesmo em algum quarto. Tenho certeza de que, se não tiverem trancado, a chance de eu escolher exatamente o quarto em que eles estão é enorme, porque eu sou dessas.

Escuto um barulho de teclado e vou nessa direção. Encontro com Murilo encostado no chão no canto do quarto e franzo o cenho.

-Porque você está aí ao invés de sentar no sofá?

-Sente-se e descubra por você mesma. – Ele diz sem tirar os olhos da tela e eu acho aquilo bem estranho. Por isso, sento no sofá e olho para ele.

-Não tem nada aqui, só... – Escuto um barulho estranho em algum lugar atrás de mim e logo penso que bati a mão em alguma estátua milionária que nem se eu vender todos os meus órgãos eu vou conseguir pagar.  – Uai. O que foi isso?

-Thaís e Cavani no quarto do lado. – Arregalo os olhos e me levanto de uma vez, indo para perto de Murilo.

-Porque não muda de quarto?

-Porque eles não trancaram a porta. Ela está entreaberta e eu não quero ver nada lá dentro. Estou vigiando pra ninguém passar por aqui e ver o que está tão estranho lá dentro.

-Você reparou que está falando frases maiores ultimamente?

-É a convivência com você. – Ele sorri de canto e eu deito a cabeça em seu ombro.

-Vim te dar apoio moral. – Ele ri e balança a cabeça negativamente, voltando a atenção para a matéria.

-Ei... Isso é doce de leite? - Ele aponta para o pote em meu colo. Eu assinto e o vejo rir, com os olhos estreitados. - Você sabia que tanto açúcar pode te dar uma doença séria? - Ele fala com o cenho franzido.

-Claro que não. Como assim desde criança e nunca tive nada. Isso é bobagem. - Eu rio e como mais uma colherada.

***

Rue Boulevard Folke Bernadotte, Le Pecq.  - Paris - França. - 16 de Dezembro de 2014.

-Sei que dormimos a manhã inteira, mas eu preciso dormir mais. – Jogo o meu corpo na cama do meu apartamento e escuto a risada de Murilo na sala.

-Você dormiu a manhã inteira. Eu acordei junto com todo mundo, às sete horas da manhã.

-Como vocês podem acordar às sete horas da manhã sendo que dormiram às três? – Meus olhos já estão fechando e começo a sonhar, ainda que saiba que estou acordada e que Murilo deixou cair um copo.

-O seu celular está tocando.

-É o David? – Forço para perguntar e pego o cobertor para me cobrir.

-É a Brenda. – Ele diz.

-Atende pra mim? – Paro de escutar qualquer voz depois do “Alô” dele. E eu apago. É tão bom dormir. A minha cama está tão quentinha e esse cobertor é o segundo melhor do mundo (o primeiro é o David). E em dois minutos, eu vou estar totalmente fora da realidade e vou dormir até amanhã de manhã. Talvez, eu consiga acordar às sete da manhã sem despertador depois de dormir por um dia e noite inteiros.

-Fê, - Escuto a voz de Murilo próxima demais. Ele devia estar no quarto dele dormindo também. –É melhor você atender.

Ele coloca o telefone em meu ouvido antes que eu possa abrir os olhos e eu suspiro.

-Oi... – Não tenho forças para falar mais que isso... E nem sei se ela me escutou.

-Você está dormindo? – Pelo que eu conheço de Brenda, sua voz está contida demais. Boa demais, para falar a verdade. Sinto que vem algo totalmente errado ali.

-Cochilando. Acabamos de chegar de Barcelona.

-E você bebeu?

-Só água, por quê? Pelo menos, que eu me lembre. Será que eu bebi alguma coisa alcoólica e por isso eu estou cansada desse jeito? Será que isso é ressaca? Pode ser. Talvez. Não lembro... – Olho para Murilo que balança a cabeça negativamente. Ele está com o seu notebook no meu quarto e eu franzo o cenho, me perguntando o porquê.

-Porque você só podia estar bêbada ou muito louca para fazer o que você fez.

-E o que eu fiz? – Sento-me rapidamente na cama e, por alguns momentos, minha visão fica escura.

Sem. Tempo. Pra. Isso.

-O que eu fiz? – Coloco a minha mão no telefone, para Brenda não escutar e pergunto sem voz a Murilo. Ele vira o notebook pra mim e vejo a matéria que eu escrevia ontem no blog.  Tapo a minha boca com uma das mãos e arregalo os olhos. –Agora eu vi o que eu fiz... – Respondo e tento pensar em como aquilo foi parar ali. –Não era pra ter postado. Eu estava brincando de escrever porque estava morrendo de saudade de fazer isso.

-Também senti saudade das suas matérias, mas isso não importa. A matéria está incompleta. Termine em meia hora. Foi um Record de acessos e você volta a trabalhar amanhã. Não importa o que aquele cabeça-de-ovo fale. Está me entendendo? E está tendo uma discussão nos comentários sobre você ter um caso com o Messi, então, dê um jeito de arrumar a parte em que você diz que ele é bonitinho pra ninguém entender outra coisa.

-Sim. – Sinto uma alegria enorme subir por meu corpo e meus olhos quase se enchem de lágrimas. Brenda ia lutar por mim?

-Ótimo. Se ele falar alguma coisa com você, me ligue.

-Então, é para ir para a redação amanhã?

-Fernanda, você ouviu o que eu falei ou a ligação está ruim?

-Eu só estava confirmando. – Escuto Brenda bufar e encerrar a ligação. -Ela desligou na minha cara, mas não tem problema. PORQUE AMANHÃ EU VOLTO A TRABALHAR E O MEU POST FOI UM RECORD DE ACESSOS. CHUPA CABEÇA-DE-OVO.– Pulo em Murilo. Ele ri e me abraça com um dos braços e segura na mesa com o outro, para não cairmos no chão e termos um traumatismo craniano. O que é bem capaz de acontecer, levando em consideração as coisas que acontecem comigo.

-Foi realmente um Record de acessos.. Sério que você acha o Messi bonitinho?

-Sim. Ele é um amor e foi muito simpático comigo ontem.

-Ele nem gosta de mim.  – Murilo comenta como se ele nem se importasse.

-Ele gosta sim. Você que ficou só sorrindo e olhando pra ele, assentindo pra tudo que ele falava. Murilo, você riu quando ele disse que torceu o tornozelo e ficou sem jogar por semanas. Aquilo não foi engraçado.

-Mas eu só queria ser legal com ele. – Ele fecha o seu notebook e se levanta.

-Oh, Murilo... Quer um abraço?

-Não. –Ele ri e balança a cabeça. – Vou sair para conhecer alguns lugares. Quer ir comigo? – Faço uma careta. – Você não conhece nada de Paris ainda.

-Porque eu tenho péssimos guias. – Falo e pego o meu telefone. –Vou ligar pro David.

-Vou ligar pro David. – Murilo me imita e faz corações enquanto sai do quarto. Jogo o meu travesseiro nele, que ri. – E eu tenho que finalizar esse post. Estou de volta, bitches. – Eu danço em cima da cama e rio. Murilo ri de mim e coloca o notebook embaixo do braço, saindo do meu quarto em seguida. Eu pego o telefone para ligar para David, mas só dá desligado, só que eu nem me importo muito porque estou muito empolgada agora. Tipo muito. Quero escrever.

Corro até onde está o meu notebook e abro a tela do blog, sorrindo ao ver o número de acessos e comentários e, depois de ler algumas coisas muito negativas sobre mim, eu balanço a cabeça. Finalmente entendo o que os famosos queriam dizer quando não digitavam o nome deles na internet. Existem muitas pessoas ruins e maldosas que querem te ver para baixo. Felizmente, não são a maioria, mas alguns de seus comentários são muito pesados e a história do bebê ainda não foi esquecida, pelo que parece. Eu passo as mãos no rosto e olho para a foto de David no plano de fundo do meu celular, permitindo-me sorrir novamente.

-Tudo vai ficar bem... – Repito para mim e abro a tela de edição do post.

Há um trabalho pendente.

***


Notas Finais


Link da foto da Tia Rê com a Triângulo: https://instagram.com/p/3SeYgOgjR0/?taken-by=reginamm4
BLOG DA TRIÂNGULO, DÁ UMA CONFERIDA LÁ: http://triangulodequatrol.wix.com/triangulode4lados

Triângulo de 4 Lados
Adelina Barbosa; Fernanda Medeiros
Editora D'Plácido | 320 p. | R$29,90

Sinopse:
Unhas mal pintadas de preto e camisas de bandas. Ela ama O Diário de Bridget Jones, chocolate, e a banda Misfits. Odeia trovões, lágrimas, e ser chamada de criança. Sara Alcântara tem 17 anos e, como qualquer garota de sua idade, tem um relacionamento de amor e ódio com a mãe, com seus estudos, e com a própria vida. Ama suas amigas, que são seu suporte, e sua base. Até aquela paixão adolescente, platônica, ela possui. Ele tem nome, sobrenome, e grau de parentesco: Rodrigo Guano, seu primo. Depois do primeiro beijo, tudo pode acontecer. Ou assim ela pensa ser, até que viaja para Paris para passar as férias. Quando volta, tudo está diferente, inclusive ela. Sara se vê inserida num triângulo amoroso... Ou seria um quadrado?

Curti! E agora, onde comprar?

O livro já está em à venda nos sites:

http://livrariadplacido.commercesuite.com.br/triangulo-de-4-lados-pr-5145-322570.htm

http://www.livrariacultura.com.br/p/triangulo-de-4-lados-42894350

Leia um trecho do livro:

http://issuu.com/editoradplacido/docs/issuu_triangulo_de_4_lados

GALERA, CAPÍTULO NOVO NO SÁBADO QUE VEM, ATÉ A PRÓXIMA <3
Isso é tudo, pessoal!
Ass.: Fê.


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