História Diário de uma Malfoy - Nona página

LEIAM AS NOTAS INICIAIS E VÃO PARA AS NOTAS FINAIS, É IMPORTANTE!

Saí da piscina na hora, eu não ficaria perto de Luke nem mais um segundo, então tratei de me secar e recolocar a roupa.

Infelizmente, Luke é um ser muito grudento e não suportou ficar longe de mim, então, ele estava perto de mim.

Enquanto eu e Luke conversávamos (lê-se: brigávamos o tempo todo por motivos bobos), vários garotos apareciam perto de mim, ou simplesmente me lançavam olhares nada pouco discretos e Luke apenas fitava-os com ódio. Achei tudo isso muito divertido, afinal, quem diria que Luke Zabini sentiria ciúmes de mim? Não preciso dizer que eu fiquei realmente muito... Feliz com isso.

Luke já estava reclamando que eu estava atraindo muita atenção, e eu acabei me irritando e perguntando-lhe ‘por que’ ele estava se incomodando.

— Você acha que eu quero um monte de ‘machos’ na minha cola? — Ele perguntou e eu gargalhei alto. Ele me olhou surpreso e continuou me olhando de um jeito... Diferente. Eu sabia o que iria acontecer se eu não tomasse uma decisão logo.

— Isso aqui está muito desanimado, não acha? Que tal um jogo? — Perguntei-lhe e ele me pediu que explicasse.

Chamei todas as meninas e todos os meninos que estavam na festa, e fui explicando a brincadeira. No final, depois dos meninos reivindicarem algumas coisas, as meninas, por fim, decidiram que participariam. Então a brincadeira seria assim: as meninas se esconderiam em toda a área da propriedade, incluindo minha casa, e teriam que se esconder suficientemente bem para não serem achadas pelos meninos, pois eles estavam a carregar balões d’água, os quais seriam atirados nas meninas se elas fossem achadas. As meninas também ganhariam os balões, e teriam os mesmos direitos que os garotos.

— OK! PAROU A BAGUNÇA! — Gritei para que todos parassem de falar, estava uma zorra! — Os meninos — Os garotos deram um grito de guerra totalmente desnecessário. Os olhei reprovadoramente e eles se calaram. — escolherão uma garota para tentar acertar com o balão. Como o número de meninos e meninas é par, cada garoto ficará responsável por uma garota. NÃO QUERO VER MAIS DE UM GAROTO PERSEGUINDO UMA GAROTA, ENTENDERAM? — Eles assentiram rapidamente.

— Acho que não preciso explicar mais nada. TEMOS EXATAMENTE 5 MINUTOS PARA NOS ESCONDERMOS! — Gritei a última parte e as garotas correram desesperadas pela propriedade. Até acho que vi uma ruiva se estabacar no chão, mas logo se levantar. Engraçado... Essa ruiva se pareceu bastante com a Rose...

Corri em disparada para a minha casa, passei pela sala que estava infestada de garotas, elas estavam parecendo baratas tontas! – OS QUARTOS, GIRLS! OS QUARTOS! – Gritei e elas passaram correndo por mim, algumas entraram no banheiro, outras foram procurar pelos cômodos. Tenho quase certeza de que vi uma garota se transformar num pássaro. Nunca brinque de esconde-esconde com garotas, pensei, principalmente se elas forem animagas.

Corri em direção ao meu quarto, mas vi a quão estúpida fora minha ideia, seria o primeiro lugar em que procurariam. Então, fui para o quarto dos meus pais, mais precisamente no banheiro.

Foi aí que comecei a escutar gritos pela casa, gritos femininos e gritos de guerra. Obviamente os garotos haviam chegado em minha casa e encontrado várias garotas. Comecei a suar frio, o que sempre acontece quando estou nervosa, e acabei apertando um pouco o balão d’água que eu carregava em minhas mãos.

A porta do quarto de meus pais foi aberta com um estrondo, e o som de passos foi ficando mais alto. É agora, pensei.

A porta do banheiro do banheiro foi arrombada, possivelmente com um feitiço, poeira e farpas da porta preencheram o ar, me dando uma única chance de me salvar. Minha única reação foi pegar minha varinha e murmurar um encantamento.

– Ascendio. – Sussurrei e fui automaticamente lançada para cima, batendo no teto. Graças a Merlin que não fiz nenhum barulho ao bater.

De cima pude ver dois garotos de cabelos loiros procurando por alguém. Eles saíram do banheiro, e eu usei um contra-feitiço para descer do teto.

Eles continuaram no quarto, provavelmente procurando mais alguém, e enquanto conversavam eu reconheci as vozes dos garotos.

— Acho que será mais fácil achar a Rose ou a Carena se estivermos juntos. — Ouvi Scorpius falar.

— Tem certeza que não vai dar problema? Ela foi bem clara quando explicou as regras. — Luke perguntou.

— Calma, nada vai acontecer com a gente.

Escondi-me furtivamente perto da porta, com a varinha em mãos, apenas esperando o momento certo de agir.

– EXPELLIARMUS! – Gritei igual a uma louca. Scorpius e Luke, agora desarmados, olharam assustados para mim.

P.O.V Luke Zabini

Carena estava olhando para mim e para Scorpius com um olhar sugestivo, o que era incrivelmente sexy e perigoso ao mesmo tempo. Eu nunca havia a visto assim. Bem que Scorpius avisou que a Carena era competitiva.

— Scorpius, você ‘tá com o seu balão aí? — Sussurrei para Scorps.

— Estou sim. Are you ready? — Ele perguntou-me.

— Desde que eu nasci. — Falei de prontidão.

— Então... O que vocês pretendiam fazer, exatamente? — Perguntou sarcástica. — Não é possível que vocês tenham achado que conseguiriam atirar os balões em alguma garota. — Falou, nos subestimando. Cara, a Carena pode ser incrivelmente sexy e tudo o mais, mas se tem uma coisa que eu odeio é que me subestimem.

— É. — Respondi simples, a fazendo arquear uma sobrancelha.

— Pois fiquem sabendo que vocês nun—Dois balões de água foram arremessados em sua cara, acertando-a com uma maestria desesperadora. A fazendo cair no chão com um barulho gigantesco.

A cara dela foi uma das mais engraçadas possíveis, ela fez uma cara de ‘poker face’ que foi muito engraçada. Tanto que eu não aguentei e comecei a rir, e Scorpius também, nós estávamos parecendo umas hienas com problemas estomacais. Nós rimos tanto que lágrimas caíram de nossos olhos. Meu Mérlin, nunca ri tanto na minha vida. Nossa risada foi parando aos poucos, enquanto estávamos com as mãos em nossas barrigas.

— So you wanna play with magic? — Ela levantou-se do chão e pude ver que ela realmente tinha ficado zangada. Eu conhecia esse olhar, já o havia visto Scorpius com o mesmo. Engoli em seco, enquanto Scorpius apenas me lançou um sorrisinho debochado. — Boys, you should know whatcha falling for.

— Ah, então vai ficar cantando Dark Horse, é? – Scorpius perguntou debochadamente. Logo em seguida, caiu na risada novamente.

– Aguamenti. – Carena sibilou.

— PUTA QUE PARIU, SCORPIUS! TU E TUA BOCA GRANDE! — E foi a última coisa que eu disse antes de uma enorme onda cobrir todo o quarto.

Eu sou um azarado mesmo.