História Diário de uma Yandere - Hurt Soul

Kevin

Eu estava novamente em um hospital com June toda entubada. Ela estava adormecida ainda pelo sedativo que deram pra ela, a lâmina havia ficado preso na barriga dela. Disseram que fizemos bem em não remover a lâmina, pois ela estava fincada tão profundamente que se retirássemos June acabaria morrendo de hemorragia antes mesmo de chegarmos ao hospital.

Eu estava em pé ao lado de sua maca. Acariciei o rosto dela, estava todo machucado, cheio de hematomas. Eu iria acabar com a raça da Amanda. Se June ficar bem, vou a deixar matar a tia dela, mas, se ela morrer...

Ouço alguém abrir a porta do quarto, era Derek.

- Como você ta cara? – ele me perguntou

- Nós mal voltamos e ela já fica hospitalizada – rio sem emoção alguma

- Não foi culpa sua... Nenhum de nós teve – ele falou suspirando

Olho pra Derek, a sua perna direita estava enfaixada, pra sorte dele a bala não atingiu uma artéria importante.

- Como está Mary? – perguntei

- Está bem, vão liberá-la hoje mesmo – ele disse com um sorrisinho pequeno – Mas estou preocupado com June – ele solta um suspiro triste – Lissa esta chorando até agora, ela acha que June não vai sobreviver

- Mas ela vai! – digo

Outra pessoa entra na sala, era meu amigo, Thomas.

- Ai cara... Odeio ter que fazer isso, mas, vamos ter que pedir pra vocês saírem. Vamos fazer uns exames na June, pra ver se o estado dela piorou ou melhorou – Thomas diz

Eu e Derek saímos da sala. Derek me fala pra eu voltar pra casa, pra não ficar o dia todo dentro de um hospital. E eu fui pra casa, quando cheguei desci até o porão e lá estava Amanda amarrada em uma cadeira e ela também estava amordaçada. Fui até ela e tirei a fita e o pano dentro de sua boca.

- Como está minha sobrinha? – ela tinha um sorriso venenoso nos lábios

Eu não disse nada apenas peguei uma faca e um amolador e comecei a afiar a faca, depois peguei uma venda e coloquei em Amanda.

- Uuuuh... Gostei do fetiche garoto – Amanda diz rindo enquanto eu a vendo – Minha sobrinha soube bem escolher o namorado dela

Eu a ignoro completamente e começo a torturá-la.

Lissa

* duas semanas depois *

Kevin estava torturando minha mãe novamente, ela merecia. Eu estava chorando abraçada com Aiden. Ele também estava triste, eu sentia. O telefone da sala começou a tocar então me levantei e atendi, já que Kevin estava ocupado no momento.

- Alô?

" Ah graças a deus é você, Lissa, sou eu June"

- JUNE?!

" Por favor, não grite... Kevin esta ao seu lado?"

- Não

" Ótimo, venha no hospital agora, não deixe que ele saiba"

- O que está acontecendo June? – perguntei aflita

" Apenas venha!"

Isso tudo está muito estranho. Me levantei e fui ao banheiro me arrumar, escovei meus cabelos e ajeitei meu vestido cor de rosa. Volto a sala com a coleira de Aiden.

Ele começou a latir, ele pularia também se desse, mas sua pata ainda devia doer.

- Ela ficará feliz em ver você grandão, mas não faça barulho... Kevin não pode saber que vamos sair.

Escrevi um bilhete caso Kevin venha a se preocupar por eu ter saído. Escrevi que tinha ido levar Aiden pra dar uma volta e que logo voltaria.

Assim que cheguei ao hospital vi que o recente médico, amigo de Kevin estava me esperando.

- Ela quer muito falar com você - Thomas disse

- Posso entrar com Aiden? - perguntei

- Claro... - ele abriu a porta a minha frente

June estava horrível, ela estava pálida os cabelos sem vida, opacos, olhos fundos. Parecia que estava... Morrendo.

Aiden começou a latir de felicidade, June apenas esboçou um sorriso.

- Estou feliz que trouxe ele - June disse meio rouca

- Eu sabia que queria vê-lo - digo

- Pois é... Preciso te falar uma coisa, mas não quero que conte a ninguém, nem Kevin, nem Mary.

- Tudo bem...

Kevin

Eu tinha torturado ela por duas horas seguidas, era um recorde. Quando cheguei a sala, Lissa não estava lá. Ela havia deixado um recado, dizia que ela tinha ido levar Aiden pra passear.

Ouvi a campainha tocar e logo fui atender a porta, Mary estava com algumas peças de roupas dentro de uma sacola.

- Trouxe como você me pediu - Mary diz me entregando a sacola

- Valeu, pretendo trazer ela pra cá quando ela tiver alta no hospital - falo - Onde está Derek?

- Estacionando o carro

Passamos um tempo pensando no que fariamos com Amanda. Eu não parava de pensar em June, se ela estava bem, se já tinha acordado. Eu só queria abraçar ela, pra sempre.

Ouvimos a porta se abrir, era Lissa. Ela está com o rosto vermelho, ela estava chorando de soluçar. Mary coloca ela sentada no sofá.

- Lissa, o que aconteceu por que está chorando? - perguntou Mary

Entrego um copo de água com açúcar para Lissa. Assim que ela termina de beber ela se acalma um pouco.

- Agora fala, o que aconteceu pra você estar assim - digo

Lissa parecia relutante em dizer.

- June acordou, e ela me ligou pedindo pra eu ir lá - ela começou a dizer - Quando cheguei lá, ela estava horrível, pálida, magra e parecia muito doente. Os médicos viram que tinha algo de estranho na circulação de June, concluíram que era veneno, tinha veneno na porcaria da faca. Mantivemos aquilo no corpo dela por muito tempo e isso a fez muito mal.

- Então quer dizer que vai demorar a ela ter alta? - perguntei aflito

Lissa desatou a chorar novamente.

- A June morreu Kevin - ela disse entre choros - Mas ela me pediu pra você não ficar preso a ela, disse pra você voltar com Lana. Ela disse que você ficaria bem com ela.

- E-Ela, Não pode... Não... Me diz que é mentira Lissa - eu estava implorando

Ela não disse nada apenas começou a chorar. Mary também estava chorando e Derek parecia atônito, como se aquilo que Lissa tivesse dito o tinha deixado em choque.

Me levantei  da cadeira na qual eu estava sentado e peguei Aiden. Desci até o porão onde estava Amanda.

Mantive ela amordaçada, chutei a cadeira onde ela estava amarrada e ela caiu com tudo no chão.

- Vamos lá garoto... Se ta com fome? - perguntei a Aiden - Mata ela Aiden, não deixe sobrar nenhum grão dessa vadia

Aiden rosnava exibindo os seus dentes afiados. Soltei ele e ele foi pra cima de Amanda e começou a comer ela viva. Amanda gritava, berrava. Eu apenas assistia aquilo com satisfação.

Leiam as notas finais