Eu costumava amar os dias de sol, Minki. Adorava a sensação de quase ser queimado embaixo do sol escaldante, a sensação de um calor eterno. Sempre gostei de me sentir aquecido. Eu também gostava muito de te aquecer, mesmo você não gostando dos dias de sol. Dizia que aquilo fazia mal para a sua beleza, que não estava a fim de ficar suado só por estar deitado na sua cama sendo um sedentário qualquer. Ah, qual é, o sol é maravilhoso, ele não só te esquenta como te deixa sempre no claro! Não tem como ter medo do escuro se o sol estiver brilhando lá no alto do céu.
Você adorava dizer que eu era como o sol, brilhante, quente e destruidor. Claro que todas as coisas têm seu lado ruim, o sol também. O amo por me aquecer em um claro de quarenta graus, o amo por deixar tudo mais brilhante e o dia ainda mais bonito, mais romântico. Mas eu não amava o fato de que o sol queimava, de que se encostasse naquela bola inofensiva no céu eu morreria. Então sempre que você fazia essa comparação eu parava para analisar os diversos lados do sol. O lado bom e o lado ruim. Prós e contras.
Eu era assim também, certo? Eu tinha prós e contras. Eu poderia cintilar em meio a noite, poderia me afastar lentamente como o pôr do sol, poderia esquentar ao ponto de te fazer suar e poderia queimar qualquer um que se aproximasse demais de mim. Era involuntário, eu simplesmente realizava esse ato sem mais nem menos, e com você, Choi Minki, não foi diferente. Me desculpe por ter te queimado, mas foi você quem disse que eu era como o sol, eu só resolvi acreditar.
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