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História Dicas de uma quase experiente - Imagine Jihyo (TWICE) - Guia-me


Escrita por: _Simba

Notas do Autor


Respostando pela terceira vez porque o Sprito me baniu e eu gosto dessa fic, é isso.

E dessa vez na semana que vem já trago o bônus incluso.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Guia-me




O som dos ponteiros do relógio pareciam ecoar pela sala de aula, qualquer ruído poderia ser estrondoso. Os alunos se esforçavam para não fazer barulho ao virar as páginas da prova, ou até mesmo riscar muito forte no papel. As exigências do professor de Química eram extremas, observava atentamente cada movimento dos alunos, como um falcão encarando a presa, tudo para que não houvesse nenhum tipo de perturbação e claro, cola.

Às exatas 10 horas da manhã, o velho professor passou pelas carteiras recolhendo as provas, não importava se estavam incompletas ou se ainda estavam fazendo, ele seguiria seu horário. Suspiros foram ouvidos, alguns de medo e pavor, outros de alívio, e entre eles estava Park Jihyo.

Ela não era a melhor na matéria, mas se esforçava para manter as boas notas. Jihyo era aquele tipo de garota que todos gostam de ter por perto, sempre sorridente e muito sociável, gentil e engraçada, bonita também, como se fosse a menina perfeita e que nada poderia a abalar a ponto de tirar aquele sorriso e essência que só ela tinha.

Vários garotos, e até mesmo garotas, caíam sobre seus pés, eram raras as vezes que não passava uma semana sem receber cantadas, elogios e declarações. Jihyo já estava acostumada com esse tipo de situação, mas não significa que ela não se frustra por isso, porque, mesmo com várias pessoas ao seu redor, ela só queria saber de uma, Young (S/n), sua melhor amiga até então.

A garota de traços latinos conquistou o coração da Park no momento em que se viram pela primeira vez no fundamental, e com o tempo os laços e sentimentos foram se intensificando. (S/n) não sabia desses sentimentos da Park, encarava Jihyo como sua irmã mais velha, mesmo que a diferença de idade entre elas seja de poucos meses. Elas eram amigas para literalmente todas as horas, quase não se desgrudavam, como se uma completasse a outra. E Jihyo amava essa conexão que tinha com a garota, amava cada mínimo detalhe nela, ela ama essa garota.

(S/n) constantemente se relacionava com garotos, sua aparência e beleza exótica atraía olhares de muitos por aí, e sempre que se dava mal em alguma relação Jihyo era a primeira a lhe segurar a mão e consolá-la. A Park se sentia mal pela amiga, ela sempre acabava sendo usada ou se magoando por ser facilmente manipulável, garotos são mesmo desprezíveis. Se pudesse, diria à ela que nunca faria algo assim para machucá-la, jurava para Deus e o mundo que faria aquela garota feliz.

Recentemente, a Young descobriu sua bissexualidade, o que para Jihyo foi um grande passo que ajudou a alimentar sua paixão platônica pela garota. Poderia ser o início de um sonho, se não fosse pelo fato de (S/n) vê-la somente como sua Unnie e melhor amiga.

O sinal para o intervalo soou deixando todos extasiados para saírem daquele cubículo. Aos poucos o tumulto fôra diminuindo conforme os alunos se retiravam e se espalhavam pela escola. Como de costume, Jihyo acompanhava (S/n) nesse horário, mas percebeu a amiga sair rapidamente da sala sem esperá-la.

Estranhando o comportamento da outra, resolveu seguí-la discretamente. Caminhou por um tempo atrás dela até perceber que a mesma havia parado em frente ao banheiro feminino, parecia esperar por alguém.

Não demorou muito para uma garota sair do sanitário e ir de encontro com a Young se jogando em seus braços de forma afobada. Jihyo às observava de longe, sabia quem era aquela garota mais baixa, Yeri, a garota nova do segundo ano, e pelo pouco que já conversou com a menina sabia que ela era uma pessoa boa, mas não gostava nem um pouco dessa proximidade das duas. Quando foi que (S/n) começou a falar com ela?

As duas conversavam animadamente, Jihyo queria poder ter uma super audição para saber porque elas sorriam tanto durante a troca de palavras. O papo foi rápido, as duas afirmaram com a cabeça e se despediram, mas não antes de Yeri puxar (S/n) pela gola da blusa e deixa um beijo ousado próximo à seus lábios, deu uma piscadela sorrindo travessa saiu com o seu grupinho de amigas.

(S/n) devolveu sorriso e assim que a garota saiu de sua vista suspirou aliviada, como se tivesse tirado um peso das costas, parecia nervosa e apavorada.

Como quem não quer nada, Jihyo saiu de seu esconderijo e se dirigiu até a amiga.

— (S/a)! Eu estava te procurando, você não me esperou. – Jihyo disse frustrada, cruzando os braços e fazendo um beiço.

— Hyo, me desculpe mesmo, eu esqueci de avisar que sairia antes. – falou com a cabeça baixa. Percebendo o nervosismo e a inquietez da amiga, Jihyo questionou:

— Tudo bem, só lembre de me avisar com antecedência. – a mais nova assente. – Você parece nervosa, está tudo bem?

— Sim. Quer dizer.. não, não está. Eu não sei. – disse embolada.

— Eu não entendi, está bem ou não?

— E-eu preciso falar contigo, mas acho que aqui não é o lugar ideal. Vamos para a quadra. – pegou em uma das mãos da Park a puxando e seguindo rumo para fora da escola até chegarem à quadra de jogos. Subiram nas arquibancadas numa parte mais afastada dos outros alunos.

— Eu percebi que você estava bem avoada durante a prova. – Jihyo comentou.

— Eu sei, acho que vou tirar um zero, não consegui me concentrar em nada. – passou as mãos em seus cabelos e suspirando pesadamente.

— Mas você não é assim, o que houve?

— Promete que não vai rir de mim e vai me ajudar?

— Amiga é para essas coisas.

— Okay.. Bem, é que eu estou afim de uma pessoa, mais especificamente uma garota, e eu não consigo me concentrar pensando nela.

Jihyo sentiu uma pressão em seu peito e um aceleramento em seus batimentos. (S/n) lhe olhava de forma tão profunda que parecia se referir à ela. Mas sua alegria durou pouco após lembrar da imagem de (S/n) e Yeri anteriormente, e assim, a deixando um pouco abalada.

— Certo, você está afim de uma garota, o que mais?

— Bem, eu e ela já estamos ficando à um tempo, 'pra falar a verdade. – aquilo quebrou a Park por dentro, mas não tirou o sorriso do rosto.

O que a deixou mais chateada foi o fato de (S/n) não ter lhe contado sobre isso, já que elas não escondiam nada uma da outra, era um juramento delas. A Young parecia pensar, pensar na suposta garota, seus olhos até brilhavam, mas por mais doloroso que fosse ver a sua garota com outra, não deixaria de ficar feliz por ela, e acima de tudo, apoiá-la.

— Eu e ela marcarmos de sair esse final de semana e depois vai me levar na casa dela e... você já deve imaginar o que vai rolar. – completou sem graça.

— Uhum. – Jihyo murmurou sem interesse em continuar com aquela conversa. – E onde eu entro nessa história toda?

— Você já teve relacionamentos com outras garotas, certo? – a outra afirmou com a cabeça. – Eu.. ah.. queria saber se você poderia me dar algumas dicas. – disse timidamente enquanto brincava com seus dedos.

— Dicas? De relacionamento?

— Quase isso.. você é a pessoa mais próxima que eu conheço que já é experiente nisso, então.. Eu queria uma ajudinha sobre... sexo, mais especificamente entre duas garotas. – diminuiu o tom de voz envergonhada e para ter certeza de que ninguém iria ouvir.

Jihyo sentiu seu rosto ferver ao ouvir o que a garota disse. Ficou um pouco surpresa com isso, já que (S/n) era conhecida por "passar o rodo" nos garotos, agora, vendo-a tão tímida e pedindo ajuda sobre uma relação entre garotas, era algo realmente intrigante.

— E-e no que você mais precisa de ajuda?

— Em tudo, basicamente. Eu não tenho muito conhecimento sobre essa "fruta". – fez aspas com os dedos. – Eu achei que você poderia me ajudar, já que é minha melhor amiga.

— Eu não sei, isso é.. estranho, é complicado. – respondeu com receio, não é todo dia que sua melhor amiga aparece com um pedido inusitado.

— Ah, por favor, Thomas. – a mais nova se levantou e sentou em seu colo de lado e abraçando seu pescoço. – Eu não sei o que faria se chegasse lá na hora e não soubesse o que fazer. – com um olhar pidão, voz aguda e um bico nos lábios, não tinha como Jihyo recusar ao seu pedido, aquilo era a passagem gratuita para o seu rendimento. A mais velha suspirou derrotada.

— Tá bom, eu te ajudo no que precisar. – e antes que pudesse pronunciar-se novamente, foi bombardeada de beijos pelo seu rosto e um aperto ao seu redor. Sorria graciosamente ao ver a alegria de sua donsaeng apenas por receber uma ajuda.

— Já falei que você é incrível? – Jihyo não soube como reagir àquilo, e apenas sorriu.

— E quando você vai querer conversar sobre isso?

— Por mim, seria agora mesmo, mas a escola não é lugar mais apropriado para isso, então.. posso ir na sua casa hoje à tarde?

— Hm, meus pais não vão estar, pode sim.

— Obrigada, você é a melhor! – deu um beijo longo e estalado na bochecha da outra, somente esses pequenos atos eram capazes de fazer as pequenas feridas da Park cicatrizarem.



[...]



Jihyo caminhava ansiosamente de um lado para o outro em seu quarto pensando na idéia estúpida que teve ao aceitar ajudar (S/n).

— Você podia ter recomendado um canal do YouTube, sites para ela ler.. mas não, você tinha que se oferecer, sua burra! – ela batia na própria testa enquanto resmungava.

Não que Jihyo não soubesse como explicaria para (S/n), mas o fato de estar ajudando-a a ter relações com outra garota era.. decepcionante.

A morena pensou que a Young talvez sentisse algo por ela, porque sempre demonstrou muito afeto e a enchia de palavras doces e carinhosas, mas no fim era apenas aquele amor de amizade.

Então, o ser que toma conta de seus pensamentos mais profundos finalmente toca a campainha, desceu as escadas numa velocidade impressionante e abriu a porta dando de cara com uma (S/n) sorridente e animada.

Jihyo sentiu sua frequência cardíaca aumentar demasiadamente, ver a sua garota tão linda a fazia visitar os céus por poucos segundos.

— Hyo? – a menina chamou sua atenção, e após perceber que estava a encarando, ficou um pouco sem graça.

— (S/n).. ah.. entre, por favor. – deu passagem para que a mesma adentrasse e em seguida fechou a porta.

Foram até a sala onde se aconchegaram no sofá, uma ao lado da outra. Jihyo balançava a perna ansiosamente, não sabia ao certo como iniciar aquela conversa.

— Então..  por onde começamos? – a Young se pronunciou.

— O que exatamente você quer saber?

— Tudo, do início ao fim.

— As coisas podem mudar dependendo de quem fica por cima.

— Provavelmente serei eu.

Jihyo sentiu seu núcleo contrair apenas por imaginar (S/n) sendo a ativa e estando por cima de si. Assim que se deu conta que já estava delirando, balançou a cabeça afastando aqueles pensamentos e focando na conversa.

— Como eu faço para chegar na garota? – a mais nova pergunta.

— Bem.. você é uma garota, certo? Você já teve diversas relações com rapazes, e posso dizer que as coisas são bem diferentes. Então, você, sendo uma garota, como gostaria que alguém chegasse em você?

— Hmm, gosto de coisas provocantes.

— Então provoque e seja sensual, faça com ela o que gostaria que fizesse com você.

— Eu devo pegar um caderninho e uma caneta para anotar? – disse brincalhona.

— Não será necessário, tudo o que eu te falar você lembrará na hora. No geral, o que você sabe sobre o sexo lésbico?

— Eu já assisti alguns pornôs, então acho que já devo ter alguma noção.

E foi naquele instante que Jihyo percebeu que (S/n) não tinha noção alguma sobre o assunto. Os pornôs objetificam tanto as mulheres que é constrangedor de ver, todo aquele cenário e encenações falsas são intrigantes, aquilo não chegava nem perto do que realmente é o ato de fazer amor.

— Isso pode ser mais complicado do que eu pensei. – suspirou.

Jihyo passou longos minutos explicando detalhadamente todo o processo do ato carnal. Desde como se inicia, o que fazer, onde tocar, saber a hora alternar...

A cabeça da Young parecia que iria explodir a qualquer momento, eram muitas informações para digerir. Pensava na possibilidade de desmarcar o encontro ou inventar alguma desculpa para não ir, estava mais nervosa e com medo possibilidade de dar tudo errado. Ela mal conhecia a si mesma, sabia que tinha um pequeno órgão entre as pernas que estava ali exclusivamente para lhe proporcionar prazer, mas nunca chegou a se tocar, e também nunca foi tocada exatamente ali, ela era um caso perdido. A garota precisava de prática e no mínimo um conhecimento maior sobre como o sexo realmente funciona. Começou a pensar até encontrar uma alternativa, poderia dar muito certo, mas também muito errado.

— Jihyo.

— Sim?

— Eu estive pensando.. somos amigas a anos e somos bem íntimas 'pra falar a verdade, e já que você está me dando dicas sobre sexo... por que você não me ensina na prática? É só me guiar. – falou de uma forma tão simples, como de fosse algo natural.

Por outro lado, a Park se engasgou com o próprio ar, tinha mesmo ouvido aquilo ou seu cérebro entendeu errado?

— P-poderia repetir?

— Se você pode me mostrar na prática.

— Está insinuando que nós devíamos... – deixou a frase no ar.

— Sim, algum problema 'pra você ou eu falei besteira? – falou  insegura.

— N-não é que.. somos amigas, não temos nenhum tipo de relação, além de ser muito estranho.. e se estragar a amizade? Eu n-não sei o que faria sem você, eu- – foi interrompida pela mais nova segurando seu rosto com delicadeza enquanto fixava o olhar.

— Hyo, 'tá tudo bem. – acariciou a bochecha da garota. – Eu te amo, muito. – disse sincera. – E nós duas sabemos que esse amor que sentimos uma pela outra é apenas de amizade, não é como se você gostasse de mim ou eu de você de forma romântica, isso seria bem doido na verdade, então não vejo problema nenhum nisso já que seria apenas um momento de amigas. Mas eu respeito você caso tenha se sentido incomodada.

"Momento de amigas"

Jihyo não soube descrever ao certo o que sentiu com isso, mas não foi algo bom. Era como se fosse algo normal de se fazer em uma amizade. Para ela, uma relação íntima assim era algo muito complexo, já que envolvia grande parte de seus sentimentos, como ela mesma dizia: quando duas almas se tornam uma só.

Mas só de pensar na possibilidade de ter (S/n) em seus braços lhe dava a sensação de borboletas no estômago. Mesmo que para a outra não envolvesse algum tipo de sentimento de reciprocidade, era uma chance de tê-la para si. Uma luta foi travada em seu interior, um lado dizia que aceitar isso era estupidez e ela só alimentaria um sentimento falso, o outro dizia para aproveitar a oportunidade de talvez fazê-la enxergar além das extremidades de uma amizade.

Os olhos castanhos de (S/n) brilhavam em adorno na esperança de uma resposta positiva. A mais velha apreciou toda a vista do rosto angelical da garota, e foi nesse momento que seu lado irracional venceu e simplesmente ligou o foda-se.

— (S/n).. vamos para o meu quarto.

Vendo o olhar surpreso da menina, puxou-a pela mão e rumando até seu quarto. Fechou a porta do mesmo apenas por precaução, nunca se sabe.

— Eu vou te guiar no que for necessário.

— Certo... P-por onde eu começo? – a Young gaguejou miseravelmente, não podia negar que não estava nervosa com a situação, iria mesmo fazer isso com Jihyo, sua melhor amiga.

— Primeiro de tudo, não precisa ficar nervosa, mantenha-se tranquila, é como uma dança, siga os passos. – Jihyo, sorriu serena, no intuito de acalmar a amiga. – Lembra do que eu falei sobre as preliminares?

— Hmm, é a preparação para antes do ato.

— Correto. E o que você deve fazer?

— Tocar e provocar? – disse incerta.

— Isso, provoque-me. – com um riso nasal e  uma expressão indecifrável, Jihyo deu início.

(S/n) desconhecia esse lado mais ousado da Park, geralmente ela era fofa e gentil, muitas vezes tímida. Vendo-a lançar aquele olhar predador fez seu corpo se arrepiar de um jeito diferente.

Na intenção de começar a colocar tudo o que fôra aprendido em prática, se aproximou de Jihyo cautelosamente lhe prendendo em seu olhar fulminante, ela via chamas ardentes naquelas íris castanhas.

Prendendo-a na parede mais próxima, ousou iniciar passando sua destra por toda a lateral do corpo alheio apreciando as curvas, que, até então, nunca havia notado. Estava sempre grudada com Jihyo e nunca havia sentido quaisquer sensações a não ser carinho, mas nessa situação, tê-la tão perto era... tentador.

Jihyo presenciou a cena de um sorriso galanteador e cheio de malícia lançado a si, esse que lhe atingiu de centenas maneiras diferentes. As mãos ágeis da Young exploravam as dimensões de seu corpo, ousando apalpá-lo lentamente.

A frequência dos batimentos de ambas aumentavam a cada pouco, assim como o calor dos corpos que se misturavam e tornavam aquele ambiente mais sufocante.

Aproveitando da vulnerabilidade da morena, (S/n) aproxima seu rosto do pescoço exposto à sua frente e o toca com seus lábios gélidos. Beijava a pele quente da garota com cautela dando leves estalos quando passou a sugá-la levemente e aos poucos, passava a língua sentindo aquele sabor indescritível que Jihyo tinha.

A mais velha tinha a sensação de estar sendo beijada por nuvens, os lábios moderados e macios da latina eram leves e habilidosos, e pelo visto estavam fazendo um belo estrago em sua pele. Seu corpo ardia e aclavama por toques, pelos toques de (S/n) e de mais ninguém. Segurou nos fios sedosos da outra e os puxando sem muita força, ela precisava tanto daquilo.

Sentiu umas das mãos da menina apertar sua cintura e a outra descaradamente tocar seu seio direito com timidez.

Na tentativa de aumentar o libido da Park, a latina teve a ideia de usar seu joelho para lhe agradar, então o posicionou entre as pernas dela e pressionou em seu íntimo, havia visto isso em doramas que passou a assitir. Porém, como era apenas uma iniciante no assunto, era normal que ela fosse errar e nisso, acabou utilizando um pouco mais de força do que o previsto, acabando por machucar Jihyo.

— Hm, (S/n).. – a morena ofegou com a voz falha. Tratou de afastá-la de seu pescoço para alertá-la desse pequeno erro.

— Tudo bem, Hyo?

— Sim, (S/a).. é só para te avisar que quando for usar o joelho para estimular tomar um pouco de cuidado com a força que você usa. Se eu tivesse um pênis a situação seria bem pior agora. – riu divertida.

— E-eu te machuquei? – tudo o que ela tinha mais medo de errar acabou cometendo, se sentiu mal por ter, de algum modo, ter deixado Jihyo incomodada. – Desculpa, não foi a minha intenção, eu acho que estou um pouco nervosa e-

— Ei, relaxa, é normal se sentir nervosa e anciosa nessa situação. E está tudo bem, você não me machucou, só agiu no impulso, não se preocupe com nada. E tudo bem se errar, estou aqui para te auxiliar em qualquer coisa, okay? Confie em mim, vai dar certo, e acima de tudo confie em si mesma e acredite de que é capaz de fazer isso.

As palavras doces e acolhedoras de Jihyo fizeram com que a latina se aquietasse e se sentisse mais confiante de suas ações, mas agora tomaria mais cuidado.

— Está calor, não é? – Park disse depois de um tempinho. – Seria melhor se nos livrássemos dessas roupas. – sorriu sugestiva.

— Estou adorando esse seu lado, Park Jihyo.

— Você não viu nada. – falou, para a surpresa da outra.

Deu permissão para que (S/n) pudesse retirar sua blusa, e, timidamente, a garota segurou na barra do tecido e o subindo pelo corpo feminino à sua frente revelando aos poucos o abdômen semi-definido da Park. Retirou a peça por completo e arremessando-a para qualquer canto do cômodo. Sem intenção, seus olhos pousaram no par de peitos à sua frente, eram cobertos por um sutiã preto lhe dando mais destaque e contraste.

— Quando foi a última vez que tomamos banho juntas? – questiona para Jihyo.

— Devíamos ter uns 14 anos, por quê?

— Eles cresceram, bastante aliás. – falou sem desviar os olhos daquelas mamas enormes, jamais imaginou que por baixo daquele uniforme escolar haviam dois montes desconhecidos por si e aparentemente tão... apetitosos.

Depois de descaradamente encarar os peitos alheios a ponto de sentir sua boca salivar, desabotoou o primeiro botão do shorts jeans da amiga, em seguida o segundo e terceiro. Com o assentimento, desceu a peça pelas coxas definidas e extravagantes da Park até se livrar da peça. Agora tinha ela seminua na sua frente e por meros instantes apreciou aquela vista abençoada, não era a toa que muitos à chamavam de God Jihyo, estavam certos.

Jihyo percebeu que a garota ficaria ali parada por muito tempo, era intimidador o jeito como ela lhe encarava faminta. Tomou a iniciativa de guiá-la até a cama fazendo-a sentar na beirada e tratou de se acomodar em seu colo deixando uma perna de cada lado. Ela própria optou por retirar seu sutiã, aproveitando que o fecho do mesmo era na frente, abriu-o e deslizou a peça íntima pelos braços até chegar ao chão.

Assim que teve a visão límpida dos seios da morena, (S/n) sentiu seu ventre se contrair de um jeito que nunca havia sentido ao ver um garoto sem camisa. Aquele par de mamas salientes lhe fez sair da realidade por poucos segundos. As auréolas rosadas brilhavam em adorno, e o bico rosado dos mamilos estavam enrijecidos, não tinha como ter uma cena melhor do que essa. Antes de finalmente tocá-los, olhou para a Park num pedido silencioso de permissão.

— Você sabe o que fazer, e lembre-se de ser sempre cuidadosa.

Tocou-os delicadamente sentindo a maciez e o peso daqueles montes, era como apertar as bochechas de um bebê, só que muito, muito maiores. Passou sua língua pela volta do mamilo provando novamente daquele sabor da garota, mas agora ele parecia estar mais intenso.

Jihyo estremeceu perante aos toques leves da garota, por mais delicados que fossem já sentia seu interior contrair, essa era uma área de extrema sensibilidade, o seu ponto fraco.

— Ah.. (S/n), isso.. – murmurou num suspiro.

Aquela língua quente e molhada chupava e mordiscava toda sua extensão levando-a ao delírio. Pendeu a cabeça para trás e passou a arfar com mais intensidade conforme (S/n) migrava de um seio para o outro, e puxava a ponta dos mamilos entre os dentes com leveza e sugando algumas vezes. A Park agarrava os fios na nuca da garota com mais força e a impulsionando para mais perto, estava louca para sentí-la.

— V-você está indo.. ah.. muito b-bem..

Novamente com sua ousadia, moveu seu quadril para frente e o forçando contra a garota uma vez e ouviu o primeiro gemido baixo da Young, isso deu um sinal positivo sobre a mesma e foi o gatilho para que prosseguisse com o ato mais algumas vezes, rebolando lentamente juntando as duas pélvis e alimentando seus ouvidos com os suspiros e sons eróticos e molhados que a boca de (S/n) fazia em contato com sua pele. A cada movimento e feitio em seus seios era a excitação e o fulgor que aumentavam e tomavam conta de si.

Depois de longos minutos naquela situação, Jihyo acha que é a hora de avançar uma etapa. A latina se levantou com a coreana em seus braços, deitou-a na cama com calma, retirou suas próprias roupas ficando apenas com a lingerie bege. Voltou a ficar por cima da outra se posicionando entre as pernas dela. Agora era a hora mais temia, estava nervosa com medo de fazer errado ou não deixar Jihyo satisfeita.

Notando o receio da garota, Jihyo se pronunciou:

— Tudo bem, okay? Faça no seu tempo, não se force, se não pode acabar ficando muito anciosa, hm? – segurou no rosto da Young, deixando muito próximo ao seu, à ponto das respirações se misturarem e dividirem de um único ar. Fez um breve carinho na bochecha corada da mesma e a olhando com serenidade. – Ah, lembre-se sempre de elogiar a sua garota, isso pode deixar as duas mais confiantes. Diga algo fofo mas sem perder a essência do sensual, não use palavras tão baixas e sujas. – falou ao pé do ouvido da menina, essa que suspirou ao sentir seu corpo fraquejar apenas por ouvir aquela voz tão de perto e num tom tão provocante.

— Então.. eu posso te elogiar? – respondeu no mesmo tom.

— Como quiser...

— Hmm... Seu corpo me deixa sem fôlego, você me deixa sem fôlego. Seus seios são tão grandes que eu não consigo segurá-los nem com as duas mãos juntas, mas isso não é ruim, é maravilhoso, assim sobra mais de você 'pra mim, e sem contar que são as coisas mais lindas que meus olhos já viram. – falou enquanto apalpava um dos seios. Jihyo prestava atenção em cada palavra e absorvia todo o calor daquele corpo por cima do seu, estava amando aquilo. – Seus cabelos grudados na testa e essa expressão de desejo te deixaram ainda mais bonita e sensual. O sabor da sua pele me fez viciar, eu poderia me embriagar de você todos os dias.

Se é que possível, a calcinha de Jihyo umideceu tanto à ponto do tecido não conseguir absorver tudo deixando-a numa situação pior do que crítica.

Tomando um pouco mais de coragem, a latina começou a descer pelo corpo esculpido da coreana fazendo uma trilha selares estalados e molhados, passando entre o vale de seus seios, suas curvas delineadas até o cós da calcinha. Observou a situação do tecido na parte mais baixa e se impressionou ao vê-lo completamente encharcado com o pré-gozo.

— Você fez isso. – a morena disse assim que viu a feição de surpresa da menina.

— Significa que eu estou indo muito bem. – sorriu convencida. – Eu.. posso? – segurou na beirada da calcinha e olhando para Jihyo e tendo seu assentimento. Desceu o tecido aos poucos e ao chegar na metade de suas coxas percebeu que um fio do gozo interligava a calcinha com a vulva, e logo em seguida a peça molhada já teve o mesmo destino das outras.

(S/n) pára por um instante para apreciar a vista do corpo completamente nu de Jihyo, era a primeira vez que via uma garota nua nessa situação, vê-la nesse estado tão decadente e vulnerável fez um desejo de dominância crescer em seu interior, como um instinto, na intenção de devorá-la como uma presa.

— Você é linda, inteiramente linda.

Abriu as pernas de Jihyo dando-lhe a visão do que muitos chamavam de paraíso, não estavam errados, mulheres são de tirar o fôlego.

Encarou a coreana pedindo uma ajuda silenciosa do que faria a seguir.

— Toque. Fique a vontade para explorar.

Soltando o ar algumas vezes, ousou descer sua destra até o íntimo molhado e pulsante da amiga e finalmente tocando-o, sentindo-o quente e o líquido viscoso melando seus dedos.

Jihyo sentiu um arrepio percorrer-lhe ao presenciar aqueles dedos gelados lhe tocando tão timidamente, os mesmos percorriam sua pequena extensão afim de conhecê-la, deslizando por entre seus lábios maiores e menores e alternando de cima para baixo. Quando a Young passou-os por cima de seu clitóris – que a esse ponto já estava completamente sensível – seu corpo deu um espasmo involuntário fazendo a mais nova se assustar ao pensar tê-la machucado de novo, mas como, se estava tocando tão levemente?

— Jih.. tudo bem? Fiz algo errado? – perguntou já tirando sua mão dali.

— N-não (S/a).. é normal que isso aconteça, significa que está fazendo certo.

— Hm, então é aqui que devo tocar? – passou dois de seus dedos em cima do pequeno órgão novamente, e sorrindo travessa ao ver o corpo novamente reagir ao toque.

— B-bem aí...

A mais nova passou a focar naquele ponto, lembrando sempre de alternar os movimentos dos dedos para não ficar algo repetitivo. Passáva-os por todo aquele espaço úmido e quente, a sensação de tocá-la naquela área era simplesmente única. 

Jihyo não conseguia reprimir os gemidos e lufadas de ar que insistiam em sair, e (S/n) encarou aquilo como algo bom e aumentava a velocidade à medida que Jihyo suplicava por mais e mais.

Com o corpo em chamas, a Park sentia que poderia explodir a qualquer momento, aqueles toques eram precisos e melhoravam a cada segundo levando-a a loucura. A fina camada de suor que cobria a pele refletia à luz dando brilho e contraste ao mesmo, ofegava cada vez mais que sentia seu clímax próximo, seu peito subia e descia pesadamente à procura de fôlego e suas vibrações aumentavam. Era impossível não ir ao delírio com a própria (S/n) lhe tocando tão intensamente, a sua garota.

Jihyo sentiu uma pressão em sua entrada e logo uma sensação de ansiedade lhe dominou, não sabia ao certo como reagir ou intervir, só sabia que precisava parar. (S/n) estava apenas seguindo seu instinto, e quando percebeu que a garota iria penetrá-la, segurou sua mão a fazendo parar.

— (S-S/n).. espera.

— O que foi? – perguntou confusa com o ato repentino. – Posso fazer isso? Eu prometo que vou devagar e.. você pode me auxiliar.

— Não.. e-eu não me sinto muito confortável com isso. – disse nervosa. – Sabe.. esse negócio de tirar e colocar não me agrada.

— Mas por que?

Na verdade, Jihyo tinha um certo trauma de penetrações, esse foi um dos motivos por preferir "ficar por cima". Entendia a dúvida da amiga e o porquê da sua curiosidade, afinal, ela estava ali para aprender, e estava indo perfeitamente bem, esse próximo passo era parte do que ela tinha aprendido mais cedo, mas Jihyo não a deixaria realizar tal ato simplesmente  por colocar seu medo acima de tudo.

— É-é que.. – ela suspirou baixo, e falou – A minha primeira vez foi com um garoto, ele me machucou. Ele continuava mesmo que um pedisse para que ele parasse, e-eu só senti dor e tenho medo de que eu me machuque de novo. – com a voz trêmula, uma súbita vontade de chorar lhe atingiu ao lembrar do ocorrido e de como aquilo foi perturbador à ponto de temer fazer isso novamente.

Vendo o estado da amiga, a Young tratou de puxá-la com cuidado e colocá-la sentada em seu colo, seu corpo foi abraçado de um jeito afobado pelo corpo nu de Jihyo. A garota estava com o rosto afundado em seu pescoço, e ouvia-se apenas os soluços e suspiros baixos da mesma. Sentiu sua pele ficar molhada e ouviu fungadas baixas, dando por fim que a mesma chorava. No intuito de acalmá-la, passou a fazer carícias nos cabelos e costas dela. Não imaginava que Jihyo tivesse trauma desses, afinal, nunca comentaram sobre isso, até porque não tinha importância, nunca sequer imaginariam que algum dia estariam se relacionando dessa forma e dividindo de seus segredos. Após alguns minutos naquela posição, o choro foi cessando aos poucos. Os corpos se afastaram e os olhares se encontraram.

— Por que não me contou sobre isso antes? – a latina perguntou, serena.

— E-eu fiquei insegura, eu tenho medo de ser ruim e eu não gostar. E no fim eu que fiz tudo errado, acho  estraguei o clima, me desculpe. – baixou seu olhar envergonhada.

— Ei, Hyo, não tem problema, foi apenas uma lembrança ruim, okay? – segurou no queixo da Park encarando seus lumes brilhantes, podia jurar que viu o universo inteiro neles. Seu nariz e bochechas estavam ruborizados por conta do rescente choro, mas (S/n) tinha certeza de que ela continuaria linda de qualquer jeito. – Podemos parar se quiser, não quero te deixar desconfortável.

— Não, não. Eu quero continuar, me desculpa mesmo por isso.

— 'Tá tudo bem, Unnie. – ficaram caladas por um tempo até a garota se lembrar de algo. – Antes de vir 'pra cá, eu andei dando umas olhadas em uns sites e vídeos para aprender umas técnicas, sabe, 'pra não chegar aqui sem noção alguma. – disse sem graça.

— E o que tem?

— Pelo o que eu vi, tem um jeito de te proporcionar prazer sem te machucar, mas eu preciso que confie em mim. – a olhou serenamente.

— Eu.. – Jihyo a encarava incerta, mas sabia que estaria tudo bem, desde que estivesse com a Young, ela tinha certeza de sua resposta. – Eu confio em você, (S/a).

Novamente, a latina deitou a mais velha na cama e tornou a ficar entre as pernas dela, mas agora sem desprender o olhar. Levou uma de suas mãos até a de Jihyo, que estava ao lado da cabeça e entrelaçou seus dedos e segurando-a firmemente, na intenção de lhe garantir que estava tudo bem.

— Eu preciso que fique calma.

Com sua destra, seguiu dedilhando o caminho até a intimidade ainda umedecida de sua Unnie, massageou o "botãozinho" para fazer com que seu libido aumentasse novamente. Percebendo o aumento de lubrificação, desceu dois de seus dedos até a entrada da mesma, essa que por impulso apertou sua mão.

— Confia em mim?

— Sim. – engoliu em seco.

— Olhe para mim, e não desvie.

Com seus dedos bem lubrificados, fez pressão sobre a entrada da garota e aos poucos adentrando naquele espaço quente e apertado. Jihyo mordeu os lábios e fechou os olhos com força, seu corpo estava tenso, a sensação de ser preenchida depois de muito tempo era assustador para ela. Mas todo aquele medo se foi assim que sentiu o toque dos lábios de (S/n) em sua bochecha, abriu os olhos e viu que a garota sorria pequeno.

— Você está indo muito bem. – disse suavemente.

Esperou por alguns minutos até que Jihyo se acostumasse com a sensação. (S/n) sabia qual era o sentimento de nervosismo ao ser preenchida, entendia o medo dela, por sorte, sua primeira vez foi com um cara que respeitou seu tempo a todo momento, foi cuidadoso e empenhado, e era isso que faria com Jihyo, sem pressa, se empenhando ao máximo para proporcionar o melhor a ela.

Após Jihyo estar mais relaxada e acostumada com a invasão interna, moveu seu quadril em busca de um contato a mais, a Young se alertou pronta para começar.

— Me corrija se eu estiver fazendo errado, e caso não goste, me peça para parar.

(S/n) curvou seus dedos dentro da Park e começou a movimentá-los, mas sem fazer aquele vai e vem para fora, mechia seus dedos apenas dentro dela tocando a parte interna do clitóris, o famoso ponto G.

Jihyo sentia aquela pressão deliciosa em seu interior, (S/n) fazia os movimentos apenas dentro dela, sem tirá-los para fora – já que a penetração para ela não era uma sensação boa, ardia e não sentia nada além de incômodo e desconforto. Aquilo que (S/n) fazia nela era novo, não sabia que dava sentir prazer com algo tão fundo dentro de si.

A velocidade dos dedos iam aumentando à medida que a coreana impulsionava o quadril para ter mais daquele contato prazeroso, sua mão apertava a de (S/n), mas agora era para descontar tamanho prazer que sentia.

— (S-S/a)... awn.. i-isso..

Seus gemidos agudos e melódicos ecoavam pelo quarto, e para a latina eram como música para seus ouvidos. A expressão de prazer que Jihyo fazia era erótica e sensual, ainda mais estando suada e ofegante, era a cena perfeita para a sua perdição, ver sua Unnie assim foi um colírio para seus olhos.

O calor que os corpos dividiam era excitante, os suspiros e murmúrios por parte das duas eram cada vez mais pesados, o jeito como elas entravam em uma sintonia perfeita e harmoniosa nos movimentos era algo surreal.

(S/n) tratou de voltar a dar atenção aos seios de Jihyo, chupando-os com mais veemência e sede do sabor de sua Unnie, a pele dela fervia em sua boca triplicando seu tesão, era divino tê-la assim tão necessitada e satisfeita pelo seu trabalho.

Jihyo sentia o prazer lhe consumir, ela queria mais, ela precisava de mais. Os dedos da Young trabalhavam incansavelmente em seu interior enquanto maltratava seus montes mais afoitamente. Era a melhor sensação que já sentira. Sua mão livre apertava o lençol com tanta força à ponto de quase perfurá-los com as unhas, sua garganta já árdia de tanto gemer, e pouco se importava com os vizinhos, a única coisa que importava agora era o seu prazer, e nada mais além da sua garota lhe fodendo maravilhosamente bem.

Vendo que Jihyo estava próxima a atingir seu clímax, (S/n) diminui a velocidade dos movimentos nela. A mesma a olha confusa e um pouco frustrada. A latina desceu pelo corpo da coreana seguindo um traço de beijos e selares até seu monte-de-vênus, ficando próxima à intimidade da garota, Jihyo podia sentir a respiração da garota contra seu íntimo.

— Eu... gostaria de tentar. – falou envergonhada. – Como eu faço?

— Lábios foram feitos para quê?

— Beijar?

— Isso, beije-os, você vai saber o que fazer. E cuidado com os dentes. – gargalhou baixo acompanhada da outra.

— Sim, senhora.

A Young se aproximou mais ainda do íntimo molhado e finalmente o tocou com sua língua, indo debaixo para cima. Ela realmente começou a "beijá-lo", de uma forma mais afoita e desesperada.

Já a mais velha revirava os olhos sentindo toda aquela onda de prazer intenso lhe embriagar. A garota realmente era inexperiente?! Porque, para Jihyo, aquele estava sendo o melhor oral em tempos. Os dedos da dongsaeng voltaram a se movimentar em seu interior, aquilo foi o limite para ver as galáxias. Ela estava delirando.

A mão que antes apertava os lençóis, agora seguravam os fios da outra impulsionando-a para mais perto, estava tomada e cega pelo desejo, e queria mais daquilo.

E pensar que já teve pensamentos tão sujos e libidinosos com sua saeng à ponto de se tocar apenas por imaginar tê-la ali, e agora, entre seus próprios dedos para se satisfazer ou tudo o que ela está lhe proporcionando, sem dúvidas escolheria a segunda opção, que convenhamos, está sendo muito melhor do que o esperado.

— (S/a)... v-você fode tão b-bem.. ah.. – murmurou com a voz entrecortada, sem ter noção do que realmente havia falado, foi completamente involuntário. (S/n) adorou ouvir aquilo, fez seu ego subir e intensificar seus feitios.

Os gemidos tornaram-se mais intensos, frequentes e altos, suas pupilas estavam completamente dilatadas, os mamilos rígidos, os tremores ficaram mais frequentes e fortes assim como os espasmos. Estava muito perto de atingir seu tão desejado orgasmo.

— E-estou.. quase..

Jihyo pendeu a cabeça para trás e em questão de segundos uma forte onda de prazer lhe atingiu chegando ao clímax absoluto se desmanchando completamente nos dedos e boca da mais nova, essa que forçou mais fundo para intensificar a sensação de alívio extremo. Gemeu alto e escandaloso o nome de sua garota puxando ainda mais seus cabelos. Arqueou as costas sentindo toda aquela vibração se alastrar pelo seu corpo como uma eletricidade. Aquele havia sido, sem quaisquer sombra de dúvidas o melhor e mais forte orgasmo da sua vida.

(S/n) chupou todo aquele líquido transparente e pegajoso que fora liberado por sua Unnie e ficando satisfeita ao sentir que o sabor não era amargo, era um diferente bom e saboroso, muito melhor do que o de muitos caras que já ficou, esse seria um sabor que adoraria provar novamente, gostou tanto que até seus dedos tratou de consumir todo aquele líquido divino.

Após "limpar" toda a área, viu o corpo a sua frente amolecer e fraquejar, subiu novamente por ela até encontrar seu olhar cansado, ver o rosto pós-orgasmo da garota a deixou mil vezes mais linda do que já é.

Jihyo, ao encarar profundamente aqueles lábios inchados à sua frente tão próximos, não conseguiu se contentar em apenas admirá-los, acabou por pecar contra a sua tentação e finalmente tomando aquela boca para si, o gosto do proibido é melhor do que imagina. As duas se conectaram a partir daquele primeiro beijo, as ondas elétricas se dividiam entre as duas causando aquele perfeito ósculo de sabores se misturando e a harmonia delas. Era um beijo transbordado de luxúria e sensualidade, o desejo de saciar aquela fome por toques aumentava. As línguas finalmente se encontraram causando aquele choque nos ventres, por mais desesperado que fosse, o intuito do beijo não era dominar, e sim apreciar. Jihyo puxava os fios da nuca da garota, aquele beijo era a sua perdição, se entregou completamente à ele. Aos poucos, foram cessando o toque com selares longos e estalados.

Ao se separarem, ambas se entreolharam, e em um instante de silêncio, recuperaram o fôlego e gargalhando em seguida pela timidez dos olhares, tinham acabado de fazer uma loucura e tanto.

Deitadas lado a lado, ouvíasse apenas as respirações pesadas e os batimentos ainda acelerado de ambas.

— Isso foi tão.. uau.. – (S/n) foi a primeira a se pronunciar perante o silêncio, se encontrava extasiada.

— Acho que no fim nós duas aprendemos algumas coisas, uma guiou a outra. Estou orgulhosa de você. – Jihyo olhou-a.

— Por que? E-eu fui bem? Tipo.. você gostou?

— Você me ouviu, me respeitou, me incentivou e me encorajou... me mostrou a ter mais  segurança em mim, você foi simplesmente perfeita... Tirando a parte da joelhada que você me deu. – gargalhou.

— Ya! Eu já pedi desculpas! Sem contar que eu não fui a única culpada, foi Chan me disse para fazer isso.

— Você tinha falado com ele?

— Sim, ele pega garotas, então eu fui pedir algumas dicas. O jeito como ele dizia parecia ser um profissional.

— Acredito que foi ele que te passou aqueles sites, estou certa?

— Sim, está. Acho que não foi uma boa idéia já que eu praticamente eu comecei errando.

— Tudo bem errar, é assim que aprendemos a não cometer o mesmo erro duas vezes. Eu errei em guardar um trauma comigo e levar ele para a vida como se fosse ser ruim sempre, mas você teve paciência e me mostrou que podia ser diferente, e eu fico agradecida por isso.

— Você também foi uma ótima guia, sinceramente, eu adorei fazer isso com você, Hyo. – em seguida se calaram novamente apenas aproveitando da companhia.

Jihyo se deitou sobre o peito nu da garota sendo aconchegada por ela, começou a fazer desenhos imaginários em seu peito enquanto pensava. Ela se sentia... bem. Estava satisfeita em vários sentidos, teve a garota somente para si. Absorveu a sinceridade em cada palavra e toque dela, como se aquilo tivesse que ter acontecido para que ambas deixassem as inseguranças de lado e aproveitassem do melhor que poderiam se oferecer.

Seu coração disparou ao sentir as carícias em seus cabelos feitos pela latina, era apenas uma demonstração de carinho, não tinha porque soltar fogos de artifício apenas por isso, mas para Jihyo, qualquer coisa que viesse da garota, por mínima que seja já era o suficiente para atropelar seus batimentos. Era definitivamente apaixonada por tudo nessa menina.

— Se você gostou, acho que Yeri vai gostar também. – (S/n) soltou, e Jihyo trancou o ar por um segundo.

— Yeri?

— Sim, a garota que eu disse que estava ficando, esse é o nome dela. – disse simplista.

A Park nada respondeu, apenas ficou ali absorvendo aquelas palavras, então um choque de realidade lhe atingiu em cheio, seu peito chegou a doer.

É claro que ela não levou nada disso a sério, achou mesmo que ela fosse mudar de ideia só por causa de uma transa?! – pensou consigo mesma.

Jihyo sentiu a força da cada sílaba dita, doeu, machucou muito. Foi questão de segundos para seu humor mudar e se abalar.

— Jihyo, está tudo bem? Você se calou de repente. – (S/n) chamou, preocupada com a amiga.

— Sim.. Eu só estava pensando. – se desvencilhou do abraço acolhedor e sentou-se na cama cobrindo suas partes íntimas com o cobertor e se afastando um pouco da outra, que repetiu o ato e sentou também.

— Pensando no quê, exatamente?

— Eu... – estava incerta do que exatamente dizer, tudo em sua cabeça se tornou confuso agora. Olhou de relance para o relógio em sua escrivaninha. – É melhor você ir, meus pais já vão chegar.

— Oras, por quê? Te fiz algo de errado? Você disse que eu-

— Não, você não fez nada de errado. – interrompeu. – Eu errei, eu que fiz tudo errado. Eu confundi tudo.

— Jihyo, se você me explicar quem sabe eu entenda e possa te ajudar.

— Você não pode me ajudar. Só... vai embora, por favor. – a olhou se soslaio.

— Hyo.. eu-

— Por favor, vai embora.

(S/n) estranhou o comportamento repentino da amiga, mas também não iria contrariá-la, seria pior se acabasse discutindo com ela. Levantou da cama e foi atrás de suas roupas as vestindo em seguida. Olhou novamente para Jihyo, ela permanecia do mesmo jeito, seu olhar era distante e perdido. Quando já estava na porta do quarto, pigarreou para  chamar a atenção da garota.

— Jih, tem certeza de que-

— Tenho, agora vai embora. Nos falamos na escola. – disse em olhá-la.

Aborrecida, (S/n) sai do cômodo e finalmente da casa. Ao estar completamente sozinha, Jihyo se pôs a chorar em meio aos lençóis e travesseiros. Já sentia falta do calor e aconchego do corpo dela. Era um choro de coração partido, aqueles dolorosos. O nó na garganta aumentava, só queria por tudo aquilo para fora.

Pensar que parte de si realmente acreditou que (S/n) poderia sentir seus olhares e sentimentos, era decepcionante. Esse momento com ela realmente foi algo passageiro, por mais que tivesse colocado todos os seus sentimentos nisso, a outra ainda via aquilo como algo natural para se fazer com uma amiga, apenas para ter prática para usar com outras pessoas.

Jihyo se sentiu usada, mas era cúmplice do seu lado irracional, ela mesma aceitou fazer isso, não se importando com o que viria a seguir, e agora paga com a mágoa de não ter seu sentimento compreendido.

Se jogou de cabeça na sua perdição, aquilo não deveria lhe atingir tanto, mas seus sentimentos eram tão sensíveis que isso lhe quebrou por dentro.

Naquela tarde, Jihyo chorou como nunca antes, apenas por ter entregue seus sentimentos à alguém que não os percebeu ou simplesmente jogou-os fora.





Notas Finais


Vai ter parte dois, calma heh


Bjs <3 ~ Simba


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