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História Different Fantasy - Sweet Guilt


Escrita por: str00mper

Capítulo 36 - Sweet Guilt


Pov:Louis Tomlinson

Com o pano de prato, limpei-me da enorme sujeira que eu havia feito enquanto cozinhava cupcake com as minhas irmãs, elas estavam totalmente satisfeitas pela a minha melhora de noite para o dia. A campainha tocou, gargalhando com a bagunça que minhas irmãs ainda faziam juntas, andei até a porta, quando abri vi Harry sua respiração acelerada significava que havia corrido demais, seus cabelos bagunçados e seu rosto expressando desespero.

- O-O que houve? - Perguntei sentindo que algo aconteceu, Harry empurrou-me levemente para o lado e entrou na casa, minhas irmãs ficaram assustadas com a reação em que ele teve. - Harry, vamos para o quarto, conversamos lá. - Puxei o braço dele e levei até as escadas, onde subimos e fomos até meu quarto.

- Estou tão confuso. - Disse ele enquanto eu fechava a porta e logo aproximei-se. - Não posso ficar assim para sempre. 

- Então me conte, o que aconteceu. - De repente, Harry encarou-me profundamente com seus olhos desacompanhados de lentes coloridas, estavam vermelhos e assustadores.

- Onde estão aqueles livros? - Perguntou com o tom de voz calmo e sussurrado, mantive meu silêncio com medo de revelar a verdade. - Louis, o que fez com aqueles livros? - 

- Eu.... Queimei os livros. - Respondi pausadamente observando seu desanimo.

- Q-Queimou? - Ele passou a mão sobre sua testa que levou até seus cabelos enquanto olhava o chão com a reação nada agradável.

- Harry, eu precisava fazer aquilo, estes livros estavam atrapalhando tudo, por quê necessita tanto deles? - 

- Isso... Isso não importa, é uma coisa pessoal.... - 

- Agora vai ficar guardando segredos, tenho certeza que algo ou alguém te fez pensar diferente. - Reclamei aumento o tom de voz, Harry olhou-me nervoso.

- Louis, não é nada disso, é realmente pessoal. - Insistiu ele fazendo gestos de acalmar-me. - Só... Não deveria ter feito aquilo, os livros eram importantes para nós. - 

- A culpa é minha? Não leu o que estava escrito na última página? E se aquele livro tivesse algum tipo de maldição? Eu precisava queimar aquilo, não estou errado. - 

- NÓS estamos errados por estar discutindo feito dois idiotas. - Harry aproximava-se cada vez mais.

- Por TRÊS LIVROS IDIOTAS, entende? - 

- Aqueles livros iriam salvar as pessoas. - 

- De que forma? Como isso é possível, Harry? - 

- Eu... - 

- CHEGA!! AQUELAS MERDAS ERAM APENAS LIVROS, NÃO IRIA SALVAR NADA, SOMOS SOBRENATURAIS E SEMPRE VAMOS SER, ISTO NÃO TEM CURA. - Interrompi Harry que ficou boquiaberta ao ouvir meus berros.

- SE ERAM APENAS LIVROS, ENTÃO POR QUÊ QUEIMOU ESSAS PORRAS?? - Gritou ele quase colando seu corpo no meu.

Lágrimas surgiram em meus olhos, levantei meu braço direito e dei um tapa estralado no rosto de Harry que fez o mesmo virar-se para trás, encurvou o corpo passando a mão no local onde bati e ficar segundos encarando o chão, eu tampei minha boca com os olhos arregalados e o sentimento nervoso. Lentamente, Harry olhou para mim profundamente, sua respiração ofegante e seu olhar apavorante me fez sentir culpado pelo o que aconteceu.

Passos inquietos até eu, seu sorriso doentio tomando seu rosto, cada vez chegava mais perto. Harry parecia apreciar o meu desespero como um verdadeiro vampiro nervoso, seus olhos causavam-me pavor. Eu passava pela a parede enquanto chorava, tentando afastar-me dele mas era tarde demais. O mesmo segurou-me pelo o meu peitoral, me forçando a ficar na parede, sua outra mão apoiava-se na parede, prendendo meu corpo contra o dele.

- V-Você vai me bater? - Perguntei demonstrando o quanto eu era covarde, ele riu ironicamente da minha reação e rapidamente beijou meus lábios,fechei meus olhos, sua língua acariciou meu lábio inferior e pediu passagem. Não resisti ao seu poder e acabei aceitando aquilo, passei a mão sobre seus cabelos até a nuca.

Senti nossos lábios se descolarem e o peso de sua mão contra mim ausente, abri meus olhos devagar, Harry não estava mais em minha frente, a janela do quarto havia sido aberta e apenas vi as brancas cortinas voando sobre o vento, ele saiu pela a janela com a enorme velocidade que apenas vampiros tinham. Respirei fundo, levei-me até a janela, enquanto fechava, notei Harry acenando na porta de sua casa, e retribui.

 

Pov:Liam Payne

A casa do Zayn era muito distante da minha, queria ter certeza se era o endereço em que passou-me pelo o e-mail, novamente toquei a campainha e um grito de fundo disparou-se enquanto chegava até a porta, de repente uma mulher que olhou-me de cabeças aos pés.

- Oi.... Ér... Posso falar com o Zayn? - Perguntei mostrando um leve sorriso para ser simpático mesmo o rosto daquela mulher ser tão sério.

- Pode entrar, ele é meu filho. - Respondeu ela que aparentava ser séria e mal humorada.

 

...

 

Quando entrei no quarto do Zayn, que era inteiro bagunçado, o cheiro era tomado pelo o cigarro e em seu rádio um rock pesado aleatório no volume alto. 

- Liam? O que esta fazendo aqui? - Zayn estava deitado em sua cama, mexendo no celular. -

- Vim te visitar, algum problema? - Brinquei com ele e sentei no sofá ao lado de sua cama observando seu lindo sorriso. - Minha mãe esta procurando uma nova escola para mim... - 

- Qual é o problema disto? - Perguntou ele enquanto desligava o som de seu rádio.

- Ainda não me sinto seguro depois de tudo o que aconteceu. - Respondi relembrando dos piores momentos.

- Todos nós estamos se sentindo inseguros, é difícil quando se tem uma sociedade sendo "devorada" pelo o sobrenatural, é perigoso. - 

- Uhum... E você parece meio cabisbaixo, o que aconteceu? - 

- Liam... - Zayn sentou-se na cama encurvado para frente com o olhar triste. - Eu sou uma má pessoa? -

- Quem te disse isso? -

- Depois... Depois de tudo o que fiz, as coisas em que eu meti todos em confusão, mortes... Agora estou sendo culpado pela a morte da diretora, é tão estúpido pensar assim mas... Porra, não consigo... - 

- Eu compreendo muito bem, ninguém é perfeito, e eu quero que saiba disso. -

- Todos os dias penso... Fui eu que fiz Debora virar uma menina horrível e psicopata, ela era tão doce... Nos meus sonhos, todas as noites desde a sua morte sonho com seu rosto podre, ensanguentado com a bala que atirei em sua cabeça. - Sua horrível pausa para aliviar seu choro doeu em mim, suas palavras eram realmente machucáveis. - Eu tratei o Harry como um lixo, e depois percebi que ele não era essa pessoa tão odiável do quanto eu pensava. -

- Sinceramente, não sei como te consolar... Todos nós estamos se sentindo culpado por algo, você não é o único... Mas acalme-se Zayn, odeio te ver assim... Eu te amo! - Seus olhos levou-se até os meus e vi o quanto sentiu-se melhor ao me ouvir. 

- Obrigado... Eu.... Também te amo! - 

...

...

...

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


desculpe a demora :(
eu estou sem ideias ultimamente tirando a correria que eu tenho para fazer


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