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História Digimon Destiny - Lua


Escrita por: AquinoLucas

Notas do Autor


Nunca escrevi um capitulo tão rápido após o outro, mas o incentivo que estou recebendo para essa fic é o que está me motivando. Então preparem-se para a primeira batalha da fic.

Capítulo 2 - Lua


Fanfic / Fanfiction Digimon Destiny - Lua

Digimundo – Floresta Desconhecida

                - Eu não quero estragar o clima incrível que está rolando aqui, - falou Kelvi percebendo o clima desconfortável – mas Leona, por que tu tava gritando?

                - Ah! É mesmo! – Leona de repente se lembra que estava fugindo – Tinha um monstro atrás de mim.

                De repente eles escutam um estrondo vindo de onde Leona estava correndo.

                - Parece que o monstro nos achou. – Aquino falou enquanto os digimons se colocavam a frente de seus parceiros para defende-los.

                Pode se ouvir os passos pesados do inimigo, de repente o silêncio cai e só se ouve o respirar assustado dos humanos e seus corações acelerados. Então o monstro ruge com uma força imensa. Os 5 humanos se preparam para sua primeira batalha no Digimundo.

                - Uaaaaaaaaaargh! – O monstro urrou, cada vez mais perto.

                Os humanos não conseguiam reagir, a única coisa que faziam era olham para a direção do som, os fortes passos se aproximando cada vez mais. Os digimons estavam bem à frente de seus parceiros em modo alerta. Então uma sombra alta surge entre duas arvores a frente deles. Tinha pelo menos uns 2,5 metros. Duas grandes mãos seguraram nas arvores e com outro rugido o monstro derruba ambas com suas mãos, levantando uma nuvem de poeira.

                - Finalmente te achei – O monstro fala com sua voz grave, que combinava com seu tamanho.

                A poeira baixou e pode se ver o monstro, ele era humanoide, sua pele tinha um tom alaranjado escuro, cabelos cinza compridos, e uma grande boca. Ele pega do chão algo que se parece com um enorme osso, mas esse osso tinha espinhos metálicos na ponta.

                - Mas vejam só – Ele falou com uma expressão como se divertisse com a cena de ter mais humanos a sua frente – você me trouxe mais humanos. – Ele solta uma risada sinistra – Vocês estão na floresta de Fugamon, e a única forma de sair dela é me enfrentando numa batalha.

                Os Digimons se tencionam mais, assim como Gabriel e Oliver, Leona e Kelvi estão claramente apavorados.

                - D-desculpe – Aquino fala tentando amenizar a situação – Não sabíamos que estávamos na sua floresta. Estamos perdidos e se nos disser como sair daqui, rapidinho estamos fora do seu território.

                - Hahahahahaha! – Fugamon ri da tentativa de negociação de Aquino – Eu disse que só saem daqui se me enfrentarem numa batalha. Mas, por sorte hoje eu estou de bom humor e posso fazer uma proposta.

                - E o que seria? – Aquino pergunta temendo o que o grande digimon iria propor.

                - Eu digo como vocês saem da floresta, mas a garota fica. O resto pode ir – falou Fugamon com um olhar malicioso para Leona.

                - O quê?! – Leona praticamente grita em choque com as palavras do monstro

                - Isso mesmo lindinha – Ele toca o queixo de Leona com sua clava, Leona tinha em seus olhos lagrimas de raiva e medo.

                Tinkermon usa seu bastão e bate na clava de Fugamon o afastando de Leona. O grande digimon apenas sorri com isso.

                - Bom se a gente vai poder sair daqui... – Oliver começa a falar como se fosse uma resposta lógica.

                - Oliver! – Aquino lança um olhar irritado para Oliver que se cala.

                - De maneira nenhuma tu vai ficar com ela monstrengo. – Falou Gabriel que diferente dos outros não estava assustado, mas como se preparando para uma batalha. Ele tinha um sorriso desafiador no rosto.

                - Então preparem-se para morrer! – Fugamon falou com um tom assustador em sua voz. Ele levanta sua clava no alto.

                - Guilmon agora! – Gabriel comanda.

                - Fireball! – Guilmon lança uma bola de fogo no rosto de Fugamon que grita.

                - De novo! – Gabriel grita.

                - Acerte o chão! – Aquino fala para Guilmon.

                - Fireball! – Guilmon por impulso aceita o comando de Aquino e acerta o chão nos pés de Fugamon que estava gritando de dor.

                Uma nuvem de fumaça e poeira levanta ao redor deles. Fugamon se recupera do ataque e ao baixar a poeira e a fumaça ele vê que os humanos fugiram.

                - Não adianta correr! – Ele grita irado – Essa é a minha floresta! Eu vou encontrar vocês!

                Enquanto ele grita o grupo corre na direção oposta.

                - Que ideia foi essa de dar ordens para o meu parceiro! – Gabriel falou irritado para Aquino.

                - O segundo ataque dele não ia fazer diferença. – Aquino falou tentando explicar, mesmo sabendo que sua ordem foi por extinto. – O melhor era distrair ele e arrumar uma maneira de fugir.

                - Hunf! – Gabriel suspira frustrado sabendo que Aquino estava certo – Ok! Mas que isso não se repita. Só eu posso dar ordens para ele.

                - Deu gente chega! – Kelvi fala se atirando no chão – Eu não aguento mais correr.

                - Calma Kelvi. Tá tudo bem. – Plotmon vai para o lado de seu parceiro colocando sua pata sobre a perna dele.

                - Gente mas esses dois só sabem fazer isso? – Impmon fala achando a cena repetida estranha.

                - Eu acho que a gente já despistou ele. – Fala Leona ofegando.

                - É mesmo? – Uma voz vem do meio das arvores e Fugamon num salto chega em frente do grupo. – Eu falei que essa é minha floresta. Vocês não podem escapar.

                - Ai meu Deus! – Kelvi se levanta rapidamente e se coloca atrás dos outros.

                Os digimons se colocam em frente a seus parceiros de novo. Mais tensos do que nunca.

                - Guilmon! – Gabriel comanda seu parceiro.

                Como se já soubesse o que seu parceiro planejava Guilmon estava pronto para lançar uma bola de fogo, mas Fugamon foi mais rápido dando um tapa no rosto de Guilmon com as costas das mãos lançado o digimon contra uma arvore.

                - Não! – Gabriel corre até seu digimon caído.

                O resto dos digimons sentindo o perigo resolvem atacar antes que Fugamon possa reagir.

                - Bad Message! – Tsukaimon lança ondas sonoras negras em Fugamon.

                - Puppy Howling! – Plotmon uiva com intensidade tentando paralisar o oponente.

                - Bada Boom! – Impmon lança chamas negras em Fugamon

                Os ataques conseguem conter momentaneamente Fugamon. Tinkermon vê uma abertura e voa em alta velocidade até ele para usar o veneno paralisante em seu bastão. Mas Fugamon percebe isso e antes que ela possa acerte-lo ele usa sua clava e quebrando os ataques e acertando Tinkermon no processo a lançando longe.

                - Tink! – Leona grita ao ver sua parceira ser lançada a metros de distância.

                Os outros digimons avançam em direção ao inimigo, mas Fugamon é mais rápido e com um chute lança Plotmon em direção a Kelvi que a agarra mas acaba sendo lançado a alguns metros com a força do chute. Fugamon pega Impmon pela cabeça e o lança de encontro com Tsukaimon, que preparava um ataque, derrubando ambos. Ele percebe Oliver paralisado, o garoto que até então sempre foi frio demonstrava muito medo. O grande digimon avança em direção ao rapaz com o punho erguido, Oliver fica sem reação. Antes que o monstro pudesse atingi-lo Aquino corre e derruba Oliver fazendo que Fugamon passe por ambos sem atingir ninguém.

                - Oliver não é hora pra ficar em choque! – Aquino grita para o rapaz que estava a seu lado no chão. Oliver simplesmente acena com a cabeça.

                Fugamon se aproxima de Leona que tinha Tinkermon desacordada em seu colo. Antes que ele pudesse se aproximar mais uma pedra atinge a parte de trás de sua cabeça. Ele se vira furioso e enxerga um Gabriel sorridente com outra pedra na mão a alguns metros de distância. Ele lança a outra pedra que atinge a testa de Fugamon que urra de raiva.

                - Ei monstrengo, por que não deixa a moça em paz e vem brigar comigo? – Ele fala confiante.

                Fugamon corre em direção a ele com o punho no alto.

                - O que tu ta fazendo? – Aquino grita para Gabriel.

                - O que a gente devia ter feito desde o começo. Lutando! – Gabriel responde ainda demonstrando confiança.

                Fugamon corre e chega bem próximo de Gabriel. Ele leva o punho em direção a ele e no ultimo instante Gabriel esquiva e o monstro acerta uma enorme pedra que estava atrás de Gabriel. A pedra fica rachada com a força do monstro e Fugamon grita de dor. Antes que ele possa reagir Guilmon pula de trás da pedra pronto para atacar.

                - Rock Breaker! – Guilmon ataca com suas garras o rosto de Fugamon.

                O monstro momentaneamente para urrando de dor. Aquino percebe que Impmon e Tsukaimon se levantam não muito longe dele e vê Impmon flutuando perto de um cabo enrolado na árvore ele se vira para Oliver.

                - Eu tenho um plano. – Ele fala levemente sorridente.

                Fugamon consegue se desvencilhar da dor para olhar para Gabriel ainda com o olhar desafiador e Guilmon a seu lado. Gabriel atira mais pedras enquanto Guilmon prepara mais uma bola de fogo.

                - CHEGA!! – O monstro grita raivoso – Heavy Swing! – Ele usa sua clava acertando Gabriel e Guilmon de uma vez só lançando eles longe.

                - Ei feioso! – Leona grita.

                Fugamon se vira e a garota está em pé com as mãos na cintura e um olhar desafiador.

                - Você me quer? Vem pegar! – Ela fala provocando o monstro que sem pensar corre em direção a bela.

                Ele corre e Leona não move um musculo, Gabriel tenta lutar contra a dor para chamar a atenção do monstro, mas não consegue. Ele só pode assistir enquanto o monstro corre em direção a ela. E então Fugamon tropeça e cai com força no chão se arrastando por alguns metros. Leona desvia do monstro caído e sorri para Aquino, Oliver e Kelvi que seguravam um cabo que estava amarrado a uma arvore na altura dos pés de Fugamon. Os digimons estavam em frente a arvore para garantir que o cabo não iria se soltar. Antes que Fugamon pudesse se levantar Tinkermon, agora acordada, ataca com seu bastão, injetando o veneno paralisante no monstro.

                - Speed Nightmare. – Tinkermon fala com os espinhos do bastão cravados no braço de Fugamon.

                - Conseguimos? – Kelvi fala ainda desconfiado.

                - Sim. – Aquino responde sorrindo.

                Leona se senta no chão demonstrando alivio e medo ao mesmo tempo. Tinkermon vem e abraça ela.

                - Olha eu não fujo de um bom barraco, – Leona fala rindo levemente – mas eu fiquei levemente tentada a fugir desse.

                - Que bom que não fugiu, porque o babacão ali não iria cair nessa se não fosse você.

                Aquino e Oliver vão até Gabriel e oferecem para ajudá-lo a levantar, mas o garoto recusa e ao tentar levantar sozinho ele sente uma forte dor nas costelas e quase cai, mas Aquino e Oliver o apoiam, enquanto Plotmon e Tsukaimon ajudam Guilmon a se levantar. Impmon vai até Tinkermon.

                - Quanto tempo vai durar isso? – Ele pergunta sobre o efeito da paralisia.

                - Algumas horas – Responde Tinkermon um pouco aflita.

                - Ai meu Deus o monstrão logo vai acordar de novo? – Kelvi fala com uma um tom de desespero.

                - Então é melhor a gente procurar um abrigo enquanto isso. – Aquino Fala apoiando Gabriel.

                - Por mais que eu goste das trevas, parece que vai escurecer logo – Oliver fala calmamente – e é melhor estarmos num lugar seguro quando isso acontecer.

                - Ok! – Leona se levanta e olha para Gabriel que ao encontrar seu olhar sorri maliciosamente. – Vai sonhando moleque.

                Leona começa a caminhar em direção as arvores e os outros seguem. Depois de caminhar um pouco eles acabam achando um pequeno riacho perto de uma encosta de uma montanha. A montanha não era muito alta. Eles andam alguns metros ao lado da encosta e descobrem uma entrada de uma caverna escondida entre alguns arbustos. A caverna tinha o tamanho de uma sala, não era muito grande, mas cabiam todos ali dentro. Os rapazes juntam alguns pedaços de madeira e com a ajuda de Guilmon fazem uma fogueira. Eles se sentam em volta da fogueira e tiram as mochilas das costas, que somente agora eles perceberam que estavam com elas. Oliver senta num canto mais escuro junto com Impmon. E aos poucos a noite cai no Digimundo. Eles então começam a conversar tentando se conhecer melhor, Oliver de vez em quando falava alguma coisa, mas ficava a maior parte do tempo em silêncio. Eles riam e reclamavam de fome já que nem se lembravam da última vez que tinham comido. Aos poucos um a um foi caindo no sono. Até ficarem acordados apenas Aquino e Gabriel.

                - Como é que estão as costelas? – Aquino perguntou para Gabriel encarando o fogo.

                - Tudo certo. – Gabriel falou tentando parecer forte, mas Aquino percebeu.

                - Deixa eu ver. – Aquino fala agora olhando para Gabriel.

                - Ta louco, não vou ficar tirando minha roupa pra ti. – Gabriel fala com um sorriso debochado. – Eu não gosto da mesma fruta que tu.

                - Até parece. – Aquino revira os olhos – Para de viadagem e deixa eu ver.

                Gabriel solta um suspiro derrotado percebendo que Aquino não ia desistir do assunto. Ele levanta o moletom e a camiseta por baixo mostrando sua pele. Logo abaixo do braço esquerdo tinha uma enorme mancha roxa na horizontal, bem no formato da clava de Fugamon.

                - Isso tá horrível. – Aquino fala preocupado com Gabriel.

                - Eu vou sobreviver. – Gabriel fala e abaixa o moletom.

                - É melhor colocar uma compressa molhada nisso aí. – Aquino se levanta e vai até sua mochila tirando um lenço e uma garrafa d’agua que estava vazia.

                - O que vai fazer? – Perguntou Gabriel confuso.

                - Vou até o riacho pegar um pouco de agua pra molhar esse lenço e pra ti colocar no teu machucado.

                - Por que tá fazendo isso? – Perguntou Gabriel confuso.

                - Porque querendo ou não a gente tá perdido nesse mundo juntos. – Aquino responde com um leve sorriso no rosto. – E apesar de tu ser meio louco, é melhor que tu estejas saudável.

                - Toma cuidado – Gabriel fala baixo como se não quisesse que Aquino ouvisse.

                Aquino simplesmente sorri e acorda Tsukaimon para ir junto com ele até o riacho. Eles caminham e olham para ver se não tem ninguém por perto. A floresta estava silenciosa, só se ouvia o barulho do vento nas arvores e da agua correndo no riacho. O riacho ficava numa clareira de onde se podia ver o céu perfeitamente. Aquino olha para o céu que possui uma imensidade de estrelas e uma enorme lua que brilhava muito. Ele para admirando tudo isso. Ele faz uma cara pensativa e meio frustrada que chama a atenção de Tsukaimon.

                - O que foi? – Pergunta a pequena digimon que estava no ombro de seu parceiro.

                - Isso tudo me parece tão familiar. – Ele fala sem tirar os olhos da lua – Essa floresta, esse céu, essa lua, tu e os outros, tudo parece tão familiar.

                Ele suspira e vai até o riacho ele se abaixa e enche a garrafinha de plástico vazia. Ao terminar ele levanta e olha novamente para a lua. E então dentre as arvore no outro lado da clareira ele escuta um barulho. E de lá sai Fugamon rindo com dificuldade. Ele andava meio mancando. Pelo visto os efeitos do veneno não tinham passado completamente. Ele possuía pelo corpo diversas marcas dos ataques dos digimons de poucas horas antes.

                - Hehe. – Riu Fugamon – Eu disse que essa é minha floresta. Não tem como vocês se esconderem de mim.

                Aquino e Tsukaimon estavam em modo de alerta. Fugamon não estava 100 por cento, mas mesmo assim eram apenas os dois contra o monstro. Aquino sabia que estavam em desvantagem. Antes que Fugamon pudesse se mover Tsukaimon ataca ele com uma cabeçada, mas o monstro a para com uma mão. E com um tapa a lança no riacho. Ele caminha em direção a Aquino.

                - Você. – Ele fala enquanto caminha – Você é a mente por trás de tudo. Você é mais perigoso que o idiota que me atacou sem pensar. Vou ter um enorme prazer em destruir você!

                Fugamon levanta sua clava e antes que pudesse descer ele sente algo puxando. Ele então vê Tsukaimon puxando a clava com todas as suas forças impedindo que ele acerte Aquino.

                - Ora sua batata voadora! – Ele puxa a clava com força fazendo Tsukaimon voar para sua frente.

                A pequena digimon ficou entre Aquino e Fugamon ainda determinada a defender seu parceiro. O monstro não pensou duas vezes e com um movimento do braço ele lança Tsukaimon para cima com um golpe de clava. Ele pula e bate com a clava novamente na pequena digimon no ar fazendo com que ela caia com força no chão. Aquino cai de joelhos em frente a sua parceira que mal se mexia no chão.

                - T-tsukaimon. – Ele falava soluçando.

                - Não se preocupe, - falou Fugamon recuperando o folego – vocês vão morrer logo, logo!

                Ele chuta Aquino no peito e o lança alguns metros longe. O rapaz tenta se levantar, mas Fugamon já está em cima dele lhe desferindo outro chute dessa vez na lateral do corpo. Aquino rola a alguns metros de distância, sangue escorre pelo canto da boca dele. Fugamon o pega pela cabeça e o levanta. Sua mão cobria a cabeça de Aquino inteira.

                - Você é esperto. Então vou te fazer uma proposta. – Disse Fugamon ainda com a cabeça de Aquino na mão – Você e o pedaço de bosta ali sobrevivem, mas o resto dos seus amigos morre. É um preço justo. Sua vida pela deles.

                Fugamon lança Aquino para trás perto de onde Tsukaimon estava caída. Aquino olha para sua parceira machucada, ele mal consegue respirar com a dor, mas a imagem na sua cabeça de Fugamon atacando os outros era demais para ele. Fugamon caminhava em direção a caverna. Aquino lentamente levanta assim como Tsukaimon.

                - Não! – Aquino fala já em pé e olhava com raiva para Fugamon.

                O monstro se vira e vê Aquino em pé junto com Tsukaimon

                - Haha! – Fugamon ri achando a atitude de Aquino divertida – Você acha que pode defender os seus amigos sozinho? Vamos ver então. Te deixo até dar o primeiro golpe.

                Sem nem piscar Aquino corre em direção ao monstro que nem se mexe, Aquino não sabe o porquê, mas sabe que tem que defender seus amigos com tudo o que tem. Ele avança e soca Fugamon no rosto. Por um segundo foi como se nada tivesse acontecido e de repente um forte brilho surge entre o punho de Aquino e o rosto de Fugamon lançando o digimon a poucos metros, como se o soco de Aquino tivesse força o suficiente para causar dano no inimigo.

                - Como é possível? – Fugamon segura o rosto com dor.

                Aquino olha para sua mão e um brilho roxo a envolve. Sua mão direita brilhava como a lua e como por instinto Aquino olha para sua mão esquerda onde estava um estranho aparelho que parecia um celular. Ele era roxo e tinha detalhes em preto. E assim Aquino sabia o que fazer

                - Carregar Digisoul! Evolução!

                O aparelho solta uma forte luz que envolve Tsukaimon.

                Tsukaimon Digivolve para >>> Witchmon

                A luz cessa e onde estava Tsukaimon está agora um digimon com a aparência de bruxa usando roupas e chapéu vermelho com um gato preto em seu ombro e uma vassoura na mão.

                - O quê? – Fugamon fica em choque ao ver a evolução de Tsukaimon.

                - Agora é nossa vez de atacar. – Aquino fala mais confiante que nunca ainda com o punho brilhando.

                Witchmon senta em sua vassoura e voa em direção a Aquino subindo ao céu com seu parceiro e rodeando Fugamon do alto. Eles voam em alta velocidade em direção a ele e Aquino se solta e tenta um chute duplo em Fugamon, mas ele para o ataque com a sua clava e Aquino fica em pé sobre ela, mas aproveita a guarda baixa de Fugamon e desfere um soco no topo de sua cabeça, fazendo que ele solte a clava e cai sobre um joelho. Ele tenta se levantar, mas Witchmon vem em alta velocidade e o acerta com o cabo da vassoura e desfere vários golpes seguidos com a mesma. Fugamon tenta se defender, mas é surpreendido por um ataque de Aquino com a sua própria clava. O monstro cai e Aquino e Witchmon o encaram de frente.

                - Vocês acham que me derrotaram? – Ele fala se apoiando em um joelho – Pode ser que sim. Mas ninguém mexe com um dos Irmãos Ogro! Vocês vão pagar caro por isso!

                - É o que a gente vai ver – Aquino fala confiante – Witchmon acaba com ele.

                - Com prazer – A digimon responde sorrindo – Aquary Pressure!

                Witchmon lança um vórtice de agua de alta pressão em Fugamon que o atira longe em direção à floresta.

                - Conseguimos – Aquino fala com um sorriso aliviado.

                - Sim! – Witchmon fala animada – E olha como eu estou bonita!

                Aquino sorri para a sua parceira e de repente desmaia caindo para trás.

Depois do que pareceu alguns segundos para ele, Aquino começa a recobrar a consciência e ouve vozes discutindo em cima dele.

- Que idiota. – Falou Gabriel – Onde já se viu enfrentar um monstro sozinho.

- Eu podia ter ajudado né Gabriel? – Era a voz de Guilmon

- Da pra calar a boca! – Leona disse irritada – O guri defende a gente e vocês ficam aí falando mal dele.

- Pois é – Era Tinkermon – Ele é muito mais valente que você aí!

- Ó Deus por favor não leve o Aquino – Kelvi dramatizava numa voz chorosa.

- Calma Kelvi. Vai ficar tudo bem – Plotmon tentava acalmar seu parceiro, de novo.

- Vocês podiam fazer menos barulho? – Falou Oliver que parecia estar mais distante – Desse jeito eu não consigo rezar para Satã.

- Ih olha só ele tá acordando – Falou Impmon que parecia muito perto.

Aquino abre os olhos e da de cara com Impmon.

- Bom dia bela adormecida. – Falou o digimon sorrindo.

- Sai de mim demônio. – Falou Aquino rindo.

Ele tenta se levantar e Leona o ajuda a se sentar.

- O que aconteceu? – Perguntou Aquino confuso.

- Pelo jeito tu deu uma surra no feioso pra defender a gente. – Falou Leona sorrindo.

- Não foi nada. – Leona dá um soco no braço de Aquino – Ai! Pra quê isso?

- Pra ti aprender a não sair por aí sozinho! – Ela falou irritada. Ela respira e se acalma – Mas valeu. Witchmon disse que tu podia ter salvado vocês dois, mas tu escolheu lutar pela gente.

- Eu não posso deixar vocês morrerem. – Ele fala rindo – Vocês são meus amigos.

- Pode acreditar nisso. – Leona fala sorrindo.

Witchmon olha para Aquino em pé escorada na entrada da caverna como se estivesse de guarda, ela sorri e seu parceiro retribui o sorriso. O clima de preocupação se dissipa e as coisas acalmam, logo eles estão dormindo novamente. Mas Aquino não consegue dormir direito a única coisa que ele pensa é na mensagem de Fugamon. Quem seriam os Irmãos Ogro? Poderiam eles destruir os seus amigos? Seria ele forte o suficiente para defende-los? Com esses pensamentos em mente Aquino finalmente cai no sono e dorme na sua primeira noite no Digimundo.


Notas Finais


Então é isso! Primeira e segunda lutas da fic! Kkkkk e primeira evolução. Mas então quem será que são os irmãos ogros? Será que eles são fortes mesmo? Quem será o proximo a evoluir? Fiquem ligados. Porque o destino deles está só começando.


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