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História Digimon Destiny - Busca


Escrita por: AquinoLucas

Notas do Autor


Alo Alo!
Acharam que eu ia deixar vocês sem capitulo essa semana é? Kkkkkkkk
Está aí mais um capitulo fresquinho pra vocês!!
Enjoy

Capítulo 38 - Busca


Fanfic / Fanfiction Digimon Destiny - Busca

Mundo Real – Porto Alegre – Tarde

                Alessandra estava no mesmo escritório de antes, mas agora ela estava sentada de frente para os oito que a olhavam sem saber como falar.

                - Então? – Alessandra fala pedindo explicações – Comecem!

                - Por onde quer que a gente comece? – Aquino pergunta.

                - O que era aquilo?

                - Era um Digimon – Aquino fala e percebe que Alessandra fica mais confusa com a resposta – Um monstro digital. Eles vivem num mundo paralelo ao nosso, um mundo digital, o Digimundo.

                - O quê?! – Alessandra parecia ainda mais confusa.

                - Existe um mundo paralelo ao nosso, - Ana começa a explicar – que diferente do nosso é feito de dados. Lá existem esses seres que são os digimons.

                - Ok – Alessandra não parecia que havia entendido tudo, mas que estava começando a compreender – e como ele veio parar aqui?

                - Através de um portal entre os dois mundos – Aquino fala.

                - E como vocês sabem sobre isso?

                - Por que nós já fomos lá, duas vezes. – Aquino fala – Era lá que estávamos nas últimas semanas.

                - Então vocês mentiram quando me disseram que não lembravam?! – Alessandra pergunta furiosa.

                - Não – Aquino responde acuado – A gente não se lembrava mesmo, foi só depois que a gente se lembrou.

                - Se vocês foram outra vez lá, porque não há registros dos seus desaparecimentos que nem dessa vez?

                - Nós fomos quando eramos crianças – Ana fala – a dez anos atrás, nessa época a diferença de tempo entre os dois mundos era muito grande, meses no Digimundo eram minutos aqui. Por isso não foram registrados desaparecimentos, porque o tempo que ficamos longe não foi percebido aqui.

                - Mas agora o tempo de ambos os mundos se sincronizaram – Aquino fala completando a explicação de Ana – por isso nosso sumiço foi perceptível dessa vez.

                - Como vocês voltaram para cá? – Alessandra pergunta, agora mais curiosa do que confusa.

                - Dois digimons muito maus – Aquino fala relembrando de seus últimos momentos no Digimundo – Lucemon e Myotismon. Eles nos enganaram para abrir um portal e vir para nosso mundo. Eles apagaram nossa memória e nos trouxeram pra cá.

                - Agora eles estão por aí pelo Mundo Real – Oliver fala revirando os olhos de raiva, o garoto estava escorado na parede da sala – E temos que encontrar eles o quanto antes.

                - E claro nossos parceiros também – Kelvi fala preocupado.

                - Sim – Leona fala emotiva – Tô morrendo de saudade da Tinkermon.

                - Parceiros? – Alessandra volta a ficar confusa.

                - Sim – Aquino fala – Cada um de nós tem um parceiro digimon que nos ajuda a lutar contra os maus.

                - Então existem monstros espalhados pela cidade – Alessandra fala pensativa – uns bons e uns maus e vocês querem encontrar todos, é isso?

                - Basicamente – Aquino fala.

                - Isso é loucura demais. Não há ninguém que iria acreditar nisso.

                - Por isso precisamos que você nos ajude a manter isso em segredo delegada – Ana fala seriamente – se isso for a público tudo estará em risco. E não há poder nesse mundo capaz de parar Lucemon e Myotismon. Apenas nós podemos.

                - Certo – Alessandra concorda – Realmente não adiantaria nada colocar isso no arquivo do caso. Se é para proteger a cidade, ou melhor, o mundo, podem contar comigo.

                - Muito obrigado – Aquino fala sorrindo.

                - Então delegada – Ana fala ainda seriamente – qualquer notícia de algo estranho, algum monstro, ou aparição, por mais boba que seja, nos avise. Pode ser um sinal do que estamos procurando.

                - Tudo bem – Alessandra para por um segundo – Só uma coisa. E os dois garotos que ainda estão sumidos? Gabriel e Cauê?

                O clima de repente fica pesado entre os Destinados, era a primeira vez que eles pensavam em seus amigos desde que voltaram ao Digimundo. Ninguém tinha coragem de falar algo.

                - Eles morreram – Ana fala finalmente.

                Alessandra percebe a reação de todos, mas seu dever como delegada fala mais forte e ela insiste no assunto.

                - Como?

                - Em batalha – Ana fala friamente – defendendo o Digimundo.

                - E os corpos deles?

                - Ainda estão no Digimundo.

                - Tudo bem – Alessandra fala pensativa – acredito que a melhor ideia seja manter isso em segredo, até mesmo das famílias deles. Não haveria como explicar isso tudo para eles. Eu vou ajeitar as coisas para vocês receberem alta. Entro em contato assim que possível.

                Mais tarde, todos se preparavam para ir embora, um garoto com a mesma idade que eles, cabelo platinado em cima e raspado dos lados, magro, com o estilo parecido com o de Oliver anda apressadamente pelo corredor e entra no quarto de Oliver, onde Kelvi estava junto do Destinado do foco. O estranho garoto entra e assim que vê Oliver o agarra num forte abraço e o beija.

                - Lucas! – Oliver fala com os olhos cheios d’agua.

                - Nunca mais some desse jeito! – O garoto loiro fala e abraça Oliver mais forte – Assim que eu soube que tu teve alta eu vim correndo. Eu não consegui vir antes porque eles só deixaram teus pais te visitar.

                Eles ficam abraçados por um tempo até que Kelvi tosse levemente para se fazer notado. Oliver se solta do garoto e olha para Kelvi.

                - Kelvi esse é o Lucas, meu namorado – Oliver fala sorrindo, algo que fez Kelvi se impressionar, já que ele nunca havia visto o amigo tão feliz.

                - Prazer em conhecer – Kelvi cumprimenta o namorado de Oliver – O Oliver nunca falou que tinha um namorado.

                - Eu não queria falar sobre o assunto pra não me deixar pra baixo, só isso – Oliver fala meio que se desculpando.

                - Prazer em conhecer – Lucas não estranha Oliver não o mencionar, já que conhecia bem seu namorado – Pode me chamar de Luc.

                - O pessoal vai adorar te conhecer – Kelvi fala sorrindo.

                - Quem sabe uma outra hora – Luc fala meio sem jeito – eu queria aproveitar cada minuto que eu tenho com o Oliver, um mês é muito tempo pra se ficar longe.

                - Eu entendo – Kelvi fala saindo do quarto – Aproveitem o tempo juntos. E manda notícias Oli.

                Assim que Kelvi saí do quarto o casal volta a se abraçar.

                Ana se dirigia para a saída e seus pais a esperavam lá. A mãe a abraça chorando. Os pais de Ana eram bem simples, eles não aparentavam ter mais do que 50 anos, o pai tinha o cabelo baixo, cortado a máquina e a mãe tinha o cabelo crespo como o de Ana, mas estava amarrado, ambos eram grisalhos.

                - Minha pombinha – o pai de Ana a abraça – pronta pra ir pra casa?

                - Eu prefiro que me deixem no meu apartamento – Ana fala friamente.

                - Mas eu pensei que tu viesse ficar com a gente – a mãe fala desapontada.

                - Eu só chamei vocês porque eles não me deixam sair sozinha, é preciso alguém pra me acompanhar até o lado de fora do hospital.

                - Ana – O pai fala num tom mais sério – Sua mãe, eu e seus irmãos morremos de preocupação durante um mês, não pode ficar com a gente pelo menos por hoje?

                Ana olha nos olhos esperançosos de sua mãe e olha para seu pai que praticamente implorava com os olhos, ela respira fundo.

                - Tudo bem – A garota se dá por vencida – mas só por essa noite.

                A mãe a abraça feliz novamente e os três deixam o hospital juntos.

                Aos poucos todos vão deixando o hospital e voltando para suas casas. Eles estavam ao mesmo tempo felizes de estarem de volta a seu mundo e a suas vidas, mas ao mesmo tempo preocupados, já que com a Tríade no Mundo Real tudo poderia ser destruído. Os Destinados passam sua primeira noite, de volta ao Mundo Real, em suas casas.

                Na manhã seguinte, Aquino acorda se sentindo estranho, apesar de estar no seu mundo, parecia que não era real, a primeira coisa que ele faz e ligar para seus amigos usando seu digivice. Guto é o primeiro a atender.

                - Então Guto – Aquino fala – como passou a noite?

                - Bem – Guto fala dando de ombros – é difícil se sentir confortável depois de lutar para sobreviver durante um mês.

                - Pois é – Aquino concorda – é a primeira vez que durmo na minha cama desde que fomos para o Digimundo, mas estranhamente eu não consigo relaxar.

                - Deve ser porque estamos sem nossos parceiros – Guto fala pensativo – é a primeira vez que dormimos sem eles, e já fazem dois dias.

                - Temos que encontrar eles – Aquino fala determinado – Vamos fazer o seguinte: Depois do almoço nós vamos começar a procurar por eles.

                - Mas por onde a gente começa?

                - Eles devem estar em algum lugar da cidade. Se nós chegamos aqui, eles devem estar por perto. Temos que começar pela praça que encontraram a gente.

                - É uma boa ideia. – Guto para e pensa – Mas por que só depois do almoço?

                - Por que eu tenho que resolver várias coisas. Perdemos um mês de vida no Digimundo e o Mundo Real não parou. Eu vou ir na minha faculdade ver o que posso fazer, se posso recuperar a matéria que perdi. Ou se vou poder refazer o semestre. E também eu combinei de almoçar com meus melhores amigos, e eles me matam se eu não for.

                - Tudo bem – Guto ri das explicações de Aquino – eu aviso o povo. A gente se encontra na praça, as 14 horas?

                - Perfeito!

                Durante a manhã Aquino resolve suas pendencias na faculdade, após horas de lidar com assuntos que faziam Aquino ter saudade de lutar com digimons ele se dirige para o restaurante onde ia encontrar seus amigos. Assim que ele chega os dois já estão lá. Uma garota de 1,60, com roupas estilosas, seus cabelos eram castanho avermelhados e ondulados na altura dos ombros, e um garoto da mesma altura que Aquino, usando roupas azuis, seu cabelo era castanho escuro. Os dois assim que avistam Aquino correm e o abraçam.

                - Migo! Por onde tu andou? – Dizia o garoto preocupado.

                - É! – A garota fala furiosa e dá um forte tapa no braço de Aquino – Tu me deixou preocupada por um mês! Eu achei que tu tinha morrido!

                - Ai! – Aquino passa a mão no lugar que sua amiga o bateu – Eu tô vivo, mas se continuar a me bater assim não vai ser por muito tempo. Dih! Denny! Eu senti falta de vocês.

                Os três sentam e começam a conversar e comer alegremente, como se nada tivesse acontecido. A amizade deles era a mesma que de antes de Aquino ir para o Digimundo e isso o deixou muito feliz.

                - Mas então conta o que aconteceu contigo! – Denny fala curioso.

                - É uma história longa – Aquino pensa um pouco no que dizer para seus amigos – mas eu não me lembro de muita coisa.

                - Tu tá mentindo – Dih fala serrando os olhos, desconfiada.

                - Quê? – Aquino fica surpreso com sua amiga.

                - Eu te conheço guri! – Ela fala num tom irritado – Pode ir contando!

                - É loucura demais pra vocês entenderem – Aquino fala pensativo – Mas olha se acontecer qualquer coisa estranha, se vocês verem qualquer coisa que não pareça desse mundo me avisem. Por favor.

                - Agora tá mais estranho ainda – Dih fala ainda mais desconfiada.

                Aquino olha para o relógio no restaurante e percebe que já está quase na hora de se encontrar com os outros Destinados.

                - Eu tenho que ir – Aquino fala se levantando – Outra hora eu conto tudo pra vocês. Eu prometo.

                O garoto sai correndo do restaurante deixando seus amigos mais confusos que antes.

                Mais tarde ele chega na praça onde foram encontrados e os Destinados já estavam lá o esperando, prontos para começar a busca.

                - Tudo certo? – Aquino pergunta a seus amigos.

                - Sim, - Leona fala empolgada – só estamos ansiosos pra encontrar nossos amigos.

                - É uma boa ideia começar pelo local onde fomos encontrados – Ana fala pensando numa estratégia de busca – Se chegamos aqui eles podem estar por aqui por perto.

                - Tu realmente é muito inteligente – Alessandra se aproxima do grupo.

                - O que faz aqui delegada? – Oliver pergunta.

                - Ana me ligou e disse que vocês iam começar uma busca por seus parceiros, eu decidi ajudar vocês. Recolhi informações de denúncias de coisas estranhas e bizarras dos últimos dias, e a maioria são de lugares aqui perto.

                - Então estamos no caminho certo – Kelvi fala confiante.

                - Então como vamos fazer a busca? – Aquino olha para Ana.

                - Nos separamos em duplas – Ana fala – cada dupla investiga uma das áreas com mais chamadas, qualquer sinal de nossos parceiros, da Tríade ou de qualquer digimon avisamos aos outros.

                - Certo! – Aquino fala – Guto vambora?

                - Vamos lá! – Guto responde sorrindo.

                Leona e Gabriel apenas se olham e sorriem um para o outro. Kelvi abraça Oliver de lado. Paula sorri para Ana que sorri levemente dando de ombros. Alessandra se aproxima do centro do grupo e dá as coordenadas de onde eles deviam procurar. As duplas se separam e começam a busca.

                Aquino e Guto caminham por uma rua de casas grandes e bonitas, aquela era a parte nobre da cidade. Eles caminham olhando para os lados procurando, até que Guto para em frente a um muro e não consegue tirar os olhos do cartaz colado ali. Aquino percebe que seu amigo não está acompanhando ele.

                - Tudo bem Guto? – Aquino pergunta preocupado e caminha até seu amigo e finalmente pode ver o cartaz colado ao muro.

                O cartaz tinha a foto de Gabe, e os escritos “Procura-se, recompensa-se bem por qualquer notícia”, além de números para contato e informações sobre o garoto. Aquino percebe os olhos de Guto enxerem de lágrimas. Aquino abraça seu amigo e o puxa aos poucos cada vez mais longe do cartaz. Guto engole o choro e olha para Aquino que sorri tentando animar seu amigo.

                - Sei que é difícil – Aquino fala – mas temos que encontrar nossos parceiros.

                - Eu sei – Guto fala limpando os resquícios de lagrimas em seus olhos.

                Eles continuam a caminhar, Aquino mais a frente e Guto um pouco mais atrás, Guto ainda estava pensativo.

                - Como tu consegue? – Guto fala parando de caminhar.

                - O quê? – Aquino se vira e olha para seu amigo.

                - Como tu consegue continuar como se nada tivesse acontecido? – Guto fala sentindo as lagrimas voltarem a seus olhos – Cada vez que eu respiro fica mais difícil. Eu achei que eu tinha superado, mas eu não superei. Eu sinto a falta dele. E ele não vai mais voltar. E agora a gente tá de volta no nosso mundo e ele nunca mais vai voltar. A família dele nunca vai saber o que aconteceu com ele! E tu não demonstra nada! Age como se nada tivesse acontecido! Como se fosse fácil continuar seguindo em frente enquanto eles morreram!

                - Tu acha que é fácil pra mim? – Aquino fala com intensidade – O Cauê morreu pelas minhas mãos, eu vi ele morrer em frente aos meus olhos! Eu matei ele! Eu tento não pensar nisso por que eu não quero entrar nessa espiral de sentimentos. Mas sim eu sofro, eu apenas tento seguir em frente, mostrar pra todos que apesar do que aconteceu com eles nós ainda estamos vivos. E nós ainda temos um destino a cumprir. Pra nós é mais difícil, porque a gente se envolveu com o Gabe e o Cauê de uma maneira que nenhum deles fez. Eu sei que eles iriam querer que a gente seguisse em frente, porque eles se sacrificaram pra isso. Eu sei que é difícil Guto, mas pode contar comigo, a gente vai superar essa dor juntos.

                Os amigos se abraçam, eles limpam suas lagrimas novamente. De repente Aquino vê algo que faz que ele puxe Guto para um pequeno beco entre dois muros se escondendo. Guto tenta falar, mas Aquino faz sinal de silêncio. De repente um Bakemon passa rapidamente na frente deles, sem os ver. O digimon olhava em volta para ver se ninguém havia o visto e seguia em frente entrando em uma rua. Aquino sinaliza com a cabeça e os dois seguem o digimon através das ruas. Eles se escondem atrás de contêineres e muros para não serem vistos. Até que o digimon fantasma parece chegar em algum lugar. O digimon se junta com mais alguns Bakemons e juntos seguem na direção de uma área pouco movimentada daquele bairro.

                - A gente tem que ir atrás deles! – Aquino fala num tom baixo.

                - Temos que avisar os outros! – Guto fala.

                - Assim que der a gente avisa, temos que seguir eles.

                - Mas eles vão acabar notando a gente.

                Aquino olha para os lados pensando. Ele vê uma casa com um varal e diferentes roupas estendidas, dentre elas um par de lençóis brancos. Ele sorri com sua ideia maluca.

                Logo mais dois fantasmas seguiam o resto dos Bakemons. Eram Guto e Aquino debaixo de lençóis com furos para poderem olhar.

                - Isso não vai dar certo – Guto fala se arrependendo.

                - Não reclama, da última vez a gente te vestiu de guria – Aquino fala confiante – Bakemons são burros.

                De repente os Bakemons param e olham desconfiados para Guto e Aquino, os dois param de caminhar enquanto um dos Bakemons se aproxima e parece zangado.

                - O que vocês dois estão cochichando?! – Disse o Bakemon – Não é momento para cochichos! O mestre está nos esperando!

                - Sim senhor – Aquino responde engrossando a voz.

                - Eu não acredito que eles caíram nessa – Guto fala num tom bem baixo incrédulo.

                O grupo de Bakemons segue por entre as ruelas do local até chegar num terreno baldio. Lá estava Phantomon, aparentemente ele não havia sido destruído no cemitério do Digimundo.

                - Seus imprestáveis! – Phantomon fala irritado – Estão atrasados!

                - D-desculpa chefe – Um dos Bakemons reponde – Esse mundo é muito diferente do nosso, nós nos perdemos e...

                - Sem Desculpas! – Phantomon grita assustando os Bakemons – Temos uma missão importante, Mestre Myotismon confia na gente.

                - E onde está o mestre Myotismon? – Aquino pergunta fazendo Guto se retrair um pouco.

                Phantomon olha desconfiado para Aquino.

                - É – um Bakemon fala – onde ele está? Não vi ele em lugar nenhum.

                Os Bakemons começam a se questionar sobre o assunto falando ao mesmo tempo.

                - Silêncio! – Phantomon grita novamente – O mestre está em um lugar recluso. A viagem até esse mundo tomou muito de suas energias. E além do mais, são poucos os que servem ao mestre que sabem de seu esconderijo. Eu não sou um deles. Mas ele nos confiou a importante missão de guardar os Digimons Destinados.

                - E onde eles estão? – Agora Guto pergunta.

                - Onde mais eles poderiam estar? No galpão ali do lado.

                Phantomon aponta para um velho galpão cadeado a poucos metros de distância.

                - É nosso dever manter eles presos e impedir a aproximação dos Destinados – Phantomon fala com autoridade.

                - É uma pena – Aquino fala causando olhares confusos nos digimons – Porque nós já estamos aqui!

                Aquino e Guto removem seus lençóis e invocam suas armas num único movimento, causando espanto nos Bakemons e fúria em Phantomon. O digimon líder reconhece Aquino de cara.

                - Você! – Phantomon fala irado – Graças a você e seu amigo gótico eu quase fui desintegrado!

                - Bom então só me resta terminar o que comecei! – Aquino fala confiante – Guto eu seguro eles, tu vai e liberta o povo.

                - Certo! – Guto corre na direção do galpão.

                - DESTRUAM ELES! – Phantomon grita e os Bakemons se dividem, metade segue Guto e outra metade cerca Aquino.

                Aquino fica parado e observa os fantasmas flutuando a sua volta. O primeiro Bakemon avança e Aquino com rápidos golpes de espada o destrói. Dessa vez dois avançam ao mesmo tempo e Aquino pula por sobre o ataque deles e num giro corta um ao meio e acerta o outro em cheio os destruindo. O último Bakemon olha assustado para Aquino e foge gritando. Aquino sorri confiante para Phantomon.

                - Agora somos só eu e você!

                - Eu vou destruir você com prazer – Phantomon avança com sua foice.

                O humano e o digimon lutam rapidamente usando suas armas, eles se defendem sempre que o outro ataca, em um momento a espada e a foice se chocam provocando faíscas. Phantomon usa ataques aéreos, mantendo vantagem sobre Aquino, mas o garoto se defende. Aquino consegue lançar a foice de Phantomon longe e tenta acertar um golpe de espada, mas o golpe passa pelo corpo do digimon como se ele fosse um espirito. O digimon cria massa novamente e acerta Aquino com uma forte cabeçada lançando o garoto longe.

                - Você não é tão forte sem os seus amiguinhos, não é? – Phantomon fala rindo e sua foice flutua de volta a sua mão.

                Em frente ao galpão Guto destruía o último Bakemon, o garoto se vira na direção da porta e sem pensar duas vezes usa sua lança quebrando o cadeado. Assim que a porta se abre ele vê os 10 digimons acorrentados e abatidos, mas assim que eles veem Guto seus rostos se acendem.

                - Guto! – Patamon fala com um enorme sorriso – Você veio nos salvar!

                - Pode acreditar – Guto responde, feliz por ter encontrado os parceiros de todos.

                Guto vai até Tsukaimon e quebra a corrente dela a libertando.

                - Ei! – Patamon fala ofendido – Por que liberou ela primeiro?!

                - O Aquino precisa de ajuda! – Guto fala e Tsukaimon acena com a cabeça e voa rapidamente para fora.

                Do lado de fora Aquino desviava dos ataques de Phantomon. O digimon acerta Aquino com a bola de metal na outra ponta de sua foice jogando a espada do garoto longe, e com mais um golpe Aquino vai ao chão.

                - Chegou sua hora de morrer! – Phantomon levanta sua foice para atacar Aquino.

                Antes que ele pudesse acertar o garoto Tsukaimon, como um míssil, acerta uma cabeçada em Phantomon o jogando longe de Aquino. A digimon pula no colo de seu parceiro e o abraça.

                - Como eu senti saudade! – Tsukaimon fala.

                - Eu também senti saudades – Aquino abraça sua parceira de volta e se levanta.

                - Sua maldita! – Phantomon se recompõe – Eu vou destruir os dois!

                Aquino e Tsukaimon trocam um olhar confiante.

                - Carregar Super Digisoul! Evolução!

                Tsukaimon Super Digivolve para >>> Witchmon >>> LadyDevimon

                Aquino e sua parceira se mantem lado a lado encarando o inimigo, mais confiantes do que nunca. Os dois avançam atacando Phantomon, o oponente recua e usando seus poderes fantasmagóricos fica invisível. Aquino e LadyDevimon ficam de costas um para o outro esperando o ataque de Phantomon. O inimigo tenta atacar de um ponto cego dos dois, ainda invisível, mas antes que consiga acertá-los recebe um chute duplo de MagnaAngemon.

                - Você pode estar invisível para os outros – MagnaAngemon fala confiante – Mas meus olhos enxergam as trevas de qualquer maneira.

                - Hora de acabar com isso! – Guto fala confiante.

                Os humanos avançam no digimon fantasma, Guto estava com a Pegasus em forma de escudo, Aquino avança com a Eclipse, mas Phantomon desvia, o digimon tenta acertar o garoto, mas Guto usa seu escudo e o protege. Os dois juntos chutam Phantomon que recebe um golpe de garras de LadyDevimon no ar o lançando com força no chão. O digimon se levanta e percebe MagnaAngemon se preparando para atacar.

                - Gate of Destiny! – MagnaAngemon abre se portal que começa a sugar Phantomon.

                - Não! – Phantomon luta para não ser sugado.

                - Você não tem escolha – LadyDevimon fala sorrindo – Darkness Wave!

                A digimon lança uma onda de energia negra no inimigo e o arrasta para dentro do portal que se fecha. Logo os outros digimon se juntam a eles e comemoram a vitória deles. Em poucos minutos os outros Destinados chegam no local e correm para abraçar seus parceiros e matar as saudades dos poucos dias que pareceram uma eternidade. Alessandra estava junto e olhava curiosa para os digimon que se apresentavam para ela. De repente Kelvi nota que algo estava estranho.

                - Gente – Kelvi fala chamando a atenção do grupo – Cadê a Palmon e a Lopmon?

                - Eu soltei elas do galpão – Guto fala preocupado.

                - Pra onde será que elas foram? – Paula pergunta.

                - Eu acho que elas não devem querer ficar com o resto do grupo – LadyDevimon fala – Elas estão em um mundo diferente sem seus parceiros. Elas precisam de um tempo.

                - Mas é perigoso elas ficarem sozinhas num mundo que elas não conhecem – Kelvi fala.

                - Calma Kel – Plotmon fala do colo de seu parceiro– Elas são Digimons Destinadas, elas sabem se cuidar.

                - Quando elas estiverem prontas elas vão voltar pra gente – Impmon fala nos braços de Oliver.

                - Eu espero que sim – Aquino fala esperançoso.


Notas Finais


Então é isso!
Me digam aí o que estão achando desse arco.
E no proximo capitulo:
"O que irá acontecer com Palmon? Sozinha e perdida em um mundo estranho Palmon vai atrás de sentido para sua vida, será que ela vai encontrar?"
Até a proxima!!


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