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História Dilmer a true love story - Sixth Chapter: Fear


Escrita por: DemiLover_

Notas do Autor


OLÁSSS EU TENHO ALGUNS AVISOS E ALGUMAS COISAS PARA JUSTIFICAR, ENTÃO NÃO IGNOREM PORQUE É IMPORTANTE.
AVISOS:
-Para os amantes da fanfic BA, eu irei repostar a fic desde a primeira temporada. O motivo?Bem, esse ano não poderei postar com muita frequência então resolvi postar novamente o meu maior "sucesso" com algumas alterações.
-Eu estou demorando para atualizar as fics devido as comemorações e ao fato de que esse final de semana foi um tanto quanto cheio para mim.
-Eu tomei a decisão de transformar essa mini fic em uma fanfic, já digo que ela é bem realista e eu trago um pouco dos problemas enfrentados pela Demi na intenção mostrar a evolução de tudo.
-Para quem me perguntou sobre os planos de fanfics, eu não tenho no momento a intenção de começar uma criação nova devido ao meu ingresso no 3º ano, não sei como será minha rotina então prefiro não assumir um compromisso com vocês ainda, mas em breve voltarei com informações.
ESPERO DO FUNDO DO MEU HEART QUE VOCÊS COMPREENDAM QUE NÃO TENHO TANTO TEMPO LIVRE QUANTO DEVERIA TER NAS FÉRIAS ENTÃO FICA DIFÍCIL ESCREVER, MAS ESTOU TENTANDO CONCILIAR TUDO.OBRIGADA A TODOS QUE LEEM E QUE COMENTAM, ISSO SIGNIFICA MUITO PARA MIM! VOCÊS SÃO INCRÍVEIS, ESPERO QUE GOSTEM DA LEITURA!

Capítulo 6 - Sixth Chapter: Fear


Fanfic / Fanfiction Dilmer a true love story - Sixth Chapter: Fear

07:30 AM Los Angeles, Califórnia

Demi Lovato's pov:

-Demi- a voz de minha mãe é doce ao me chamar, abro os olhos meio sonolenta.-Está na hora -diz e eu suspiro.

-Vou me arrumar- digo meio rouca. 

Hoje é o dia em que vou me internar em uma clínica especializada. Já se passaram dois dias desde minha decisão e para minha decepção Wilmer precisou voltar a gravar, ou seja, eu não o vi e ele não sabe quando nos veremos. Esses dois dias tudo que eu senti foi medo, medo do que as pessoas vão pensar, medo do que meus fãs vão sentir e principalmente medo do que vai se passar comigo. 

Me levanto e entro no banho, eu havia retirado todas as lâminas e objetos que poderiam me machucar, então estou a dois dias tentando evitar qualquer vidro ou coisas assim. Wilmer e eu conversamos durante a noite pouco antes de eu jantar e assim que termino de comer meus pais trancam os banheiros. 

Assim que estou pronta para sair, fecho meu quarto temendo o tempo que posso ficar sem vir aqui.Todos da minha família me esperam na sala, minha irmã mais velha vem até mim e me abraça com força. Retribuo.

-Você consegue- sussurra.- Eu acredito em você- diz e eu sorrio voltando a abraçá-la. Mesmo com uma diferença pequena de 4 anos de idade, Dallas cuidava de mim e me protegia sempre que podia, eu sabia que ela sempre estaria ali. 

Assim que saio do abraço com Dallas ela beija minha testa e Maddie se aproxima. Abraço minha irmã mais nova sabendo que ela é um dos motivos para eu me tratar. 

-Vê se cuida da Dallas e se cuida hein?-digo e ela sorri.- Te amo- sussurro abraçando-a novamente.

-Fica bem- pede e eu sorrio assentindo. 

As duas não iriam me levar para a clínica, somente meus pais. Assim que entramos no carro senti como se tudo fosse mudar, minha mãe me explicou um pouco de como era o lugar e me garantiu que me visitariam toda semana.

"Queria poder estar com você nesse momento, mas como não estou fisicamente saiba que acredito em você e sei que vai conseguir vencer essa fase.Se cuida Demi, beijos."-Will 

Ao ler sua mensagem suspirei, não sabia quando voltaria a vê-lo e já estava completamente apaixonada por ele. O centro de reabilitação era nos aredores de chicago por isso seria longa a viagem. 

Quando chegamos senti um sentimento estranho, vi dois médicos se aproximarem assim que chegamos e pegarem uma ficha na portaria. 

-Boa tarde- o homem se dirigiu a nossa família.-Meu nome é Dr.Richard Wellis.-diz e eu o observo, ela parece legal.- Essa é a Dra.Danna Mathus.- apresenta. -Sou especialista em neurociência, neuromedicina e psiquiatria- diz e eu ergo a sobrancelha.-Danna é nutricionista, especialista em transtornos alimentares e psiquiatria.

-Prazer- meu paidrasto se manifesta.- Sou Eddie De Lagarza e essa é minha esposa Dianna De Lagarza.- diz e o médico me observa-Essa é minha enteada Demetria Lovato-diz e o médico pega minha mão em cumprimento, a médica faz o mesmo.

-Por favor, nos acompanhem até minha sala.- diz e assim que chegamos ele senta.- Bom, foi o senhor quem ligou e fez o registro dela aqui, certo?-pergunta e ele assente.- Pelo que entendi você está no mundo da fama á algum tempo, não é mesmo?-pergunta e eu assinto.-Você acha que estar nesse meio pode ter influenciado o seu ingresso aqui?- pergunta e eu me mexo desconfortável. 

-Sim.- respondo simples. 

-Bom- a Dra.Danna se manifesta.-Iremos fazer alguns exames em você mais tarde- diz e eu assinto.-Você precisa entrar aqui disposta a realmente mudar- diz falando diretamente para mim.-Se você realmente estiver disposta a melhorar, nós dois iremos fazer tudo o possível e impossível para lhe ajudar- diz e olho minhas mãos. Ela pega meu rosto de leve para olhá-la.-Você está disposta a mudar Demetria?-pergunta e eu assinto.

-Estou- falo e ela sorri. 

-Vamos conhecer a casa em que você vai ficar- diz e nós a seguimos. 

Durante esse primeiro contato eles me explicaram que iriam  me acompanhar pelo tempo que fosse necessário, iriam me fazer enxergar os motivos por eu fazer o que faço e o que pode me ajudar. Disseram também que visitas eram permitidas comente em consultas médicas e durante os finais de semana.Meus pais poderiam me ligar pelo menos uma vez ao dia e eu não poderia utilizar o celular. 

-Bom, agora nós vamos falar com a psicóloga- Dr.Richard disse.-Eu acompanharei a consulta- diz explicando.

-E nós?- minha mãe pergunta, posso ver o quão tensa ela está. 

-Podem esperar aqui mesmo -diz e ela assente.-Vamos?-pergunta e eu me encaminho até ele seguindo-o. 

Entramos em uma sala e o Dr me mandou esperar enquanto conversava com uma médica, assim que ele pareceu terminar de explicar a situação ela se aproximou e sentou ao meu lado. 

-Boa tarde- disse e olhou minha ficha.-Demi- diz e sorri.-Sou a Dr.Shay Stuart- diz e eu assinto- Estarei sempre a sua disposição e vou conversar com você todos os dias- diz e eu assinto novamente.-Vamos?-pergunta e eu assinto olhando para o Dr que entra conosco. Talvez por ele e a Dra.Danna serem áqueles que vão ficar comigo eu esteja criando uma espécie de confiança nele.-Como você está hoje?-pergunta e eu suspiro. 

-Confusa- digo sincera.

-O que está te deixando confusa?- pergunta. 

-Eu quero estar aqui, mas ao mesmo tempo eu não posso perder minha vida- digo sincera e os vejo se entreolharem.

-Você podera reconquistar tudo que tem depois de começar a gostar de si mesma- diz  Dra. Shay e eu assinto. 

-Quando voce pensa em si mesma, o que sente?-pergunta e eu abaixo a cabeça. 

-Sinto que não mereço ser feliz- digo sincera- não me acho bonita ou magra.Os dois permanecem em silencio.-Eu não consigo  me controlar e mesmo quando estou feliz, algo me faz ficar triste ou irritada- digo novamente.-Eu as vezes tenho medo-digo e a Dr.Richard. se manifesta. 

-Medo do que pode fazer consigo mesma?-pergunta e eu assinto.-Nós vamos te ajudar a enxergar que você merece ser feliz, merece cuidar e acreditar em si mesma-promete e eu sorrio. 

Pouco depois saímos da salinha e vamos encontrar meus pais que conversam com a Dra. Danna.

-Como foi?- perguntam e eu dou de ombros. 

-Eu estava conversando com seus pais Demi e eles me disseram dos seus habitos alimentares- Dra.Danna diz e eu assinto. -Pode escrever nesse papel o que você gosta de comer?

Escrevo as poucas coisas que consigo lembrar e entrego o papel para ela. Os médicos nos deixam a sós após explicar que amanhã irei fazer um exame na cabeça por estar tendendo para bipolaridade. Meus pais ficam mais um pouco comigo e decidem ir embora. Ao me ver sozinha no quarto eu choro. 

A noite batem a porta. Um senhora vem sorrindo e me explica como seriam minhas refeições agora no começinho.Eu seria vigiada enquanto comece, após minha refeição o banheiro seria trancado e eu conversaria com a Dra.Shay.

Não demorou muito para que a minha comida chegasse junto com a Dra. Ela sentou comigo e começou a falar sobre minha carreira, meus interesses e eu acabei não percebendo que estava comendo. 

-Como se sente?-pergunta colocando o prato em cima da mesa.

-Que não deveria ter comido tanto-Confesso e ele assente.

-O que você comeu foi carne, salada e batata assada. Nada do que você comeu Demi fará mal para sua saude, cada coisa que você comeu irá saciar sua fome com pouca quantidade- diz e eu mordo a parte interna da minha boca.-Você ira digerir isso no tempo certo sem que engorde- diz e eu suspiro.-Você quer andar um pouco?-sugere e eu assinto. 

Saímos para caminhar no terreno da clínica, ela conversa comigo sobre o que pode ter levado a esse sentimento de culpa. A observo tentando confiar nela,conto sobre como eu sofri bullying desde muito novinha.Depois decido não falar mais e ela me respeita. Quando voltamos para o quarto revelo minha vontade de ir ao banheiro e ela permite deixando a porta aberta. Não vomitei, mas senti vontade.

Já era sexta feira, os médicos haviam me diagnosticado com disturbio alimentar, alcoolismo, depressão e transtorno bipolar.Eu passei a ter 14 horas por dia de terapia em que eu ouvia música, tricotava e sentia falta de casa. Era solitário e por vezes pedi para ir embora, mas quando minha mãe me falava "Você vai se arrepender, é sua última chance" decidia permanecer.

O celular não era precisamente proibido como nos haviam dito, mas por eu ficar em uma sala com várias outras pessoas que passaram por coisa semelhantes a ausência do celular me ajudou a aprender a falar com eles e dividir experiencias.Eu não sabia como estava a repercursão do meu afastamento por "problemas emocionais" mas temia todos os dias que meus fãs deixassem de gostar de mim, mesmo mamãe me dizendo ao telefone que eles me apoiavam e estavam preocupados. 

Amanhã era dia de visitas e eu sabia que meus pais viriam, por isso estava ansiosa. 

-Como se sente hoje?- Dra. Danna senta ao meu lado enquanto leio um livro. 

-Ansiosa- confesso.- Quero ver os meus pais.- digo e ela sorri. 

-Você esta gostando da sua alimentação?-pergunta e eu suspiro. 

-Continuo sentindo culpa- confesso- mas a Dra.Shay sempre me mostra que o que eu comi não necessariamente vai me engordar- digo e ela sorri. 

-O importante é você fazer todas as refeições do dia em quantidades moderadas para o momento, assim não ira engordar- diz.- E os seus remédios?-pergunta se referindo a medicação para bipolaridade.

-Sei lá- digo dando de ombros. -Eu não vejo diferença - falo e ela assente se levantando. 

-Amanhã sua família vem?-pergunta e eu assinto muito animada,---ela sorri.

O dia passa rápido e fico ouvindo música. Não demora para amanhecer o sábado  e meus pais aparecem com Maddie e Dallas.Não contenho o choro ao vê-los. Nós todos nos abraçamos emocionados. 

-Você está diferente- Dallas comenta e sorri- para bom- diz e eu assinto. 

-Você já pode ir pra casa?-Maddie questiona e eu nego. 

-Ainda não, falta muito para eu poder sair ainda- digo e ela suspira.

Eu fico com eles o dia todo e minha mãe me promete que eu teria uma visita surpresa mais tarde, pergunto se é Nick ou Miley meus amigos que mantem contato direto comigo. Pergunto sobre Marissa e sobre Selena, nada. Pergunto de Wilmer e minha mãe nega também. Bufo mas permito que seja surprese.

Estou lendo quando mais tarde sinto um perfume masculino já conhecido por mim. Mordo o lábio fechando o livro e olhando para a porta da sala. Wilmer sorri parado ali e abre os braços para mim, o abraço sorrindo por ele estar presente. 

-Como você está?-pergunta e eu sorrio. 

-Melhor- confesso. 

-Eles deixaram que eu trouxesse uns filmes para você- diz e eu sorrio. - Mas falando sério, você está gostando?-pergunta e eu suspiro.

-Todos são muito legais comigo e realmente cuidam de mim, mas é como se eu estivesse em uma prisão- confesso e ele assente.-Mas e você?-pergunto- O que está fazendo aqui?Não deveria estar trabalhando?- pergunto e ele sorri. 

-Digamos que eu não gravei hoje para vir te ver- diz e eu sorrio-Eu me importo com você- garante e eu toco seu rosto. 

-Queria que se importasse mais que como amigo- digo e ele ri fraco.-Mas obrigada- digo beijando-lhe a bochecha e ele sorri.

Ficamos conversando sobre coisas idiotas durante algum tempo, ele está lá quando janto e me observa a comer junto com as outras pessoas.Conversamos durante um longo tempo até ele me avisar que tem que ir emboa, choramingo ao me despedir dele e ele promete voltar assim que tiver tempo no fim de semana.

Ao me sentar na cama penso em como me senti amada e bem hoje, penso no sentimento de solidão que me preenche por estar sozinha nesse quarto e fico olhando algumas fotos da minha familia.Acabo adormecendo.

As coisas não eram fáceis e mesmo sendo medicada era dificil para mim controlar meu humor.Tinha vezes em que eu chorava compulsivamente ou gritava, mas todos os médicos sempre estavam ali para me ajudar.Eu não era a única que tinha crises e também não era a única famosa circulando por ai. 

Estávamos em Dezembro, faltavam dois dias para o Natal quando Dra.Shay me chamou e junto com ela os meus médicos me observaram.Todos me disseram que eu estava indo muito bem e que as coisas iriam melhorar ainda mais. Me explicaram que o meu tratamento é contínuo e eu não poderia ficar sem remédio ou sem me alimentar ou tudo voltaria a ser como antes. 

Ressaltaram o fato de eu estar sendo sincera sobre o que sinto e já estar coseguindo comer sem manifestar uma culpa muito grande. Uma das coisas que eu tinha que fazer em minha terapia era dizer o que eu senti comendo e com o tempo passei a sentir prazer, mas me controlando sempre.

Wilmer me visitava praticamente todos os fins de semana que eu fiquei até hoje, eu investia nele porque o queria como mais que um amigo e ele sempre me dizia que eu era muito nova.Eu acabava me contentando com somente tê-lo por perto e ele sempre me ligava, quando eu tinha alguma recaída, meus pais o avisavam após conversar comigo e ele sempre conversava comigo para me mostrar porque eu tive a recaída.

No Natal, minha família me buscou para passar o Natal com eles, ficamos em um hotel de Chicago próximo ao centro de tratamento. Não digo que foi o melhor Natal que já tive pois ter que me controlar fora do centro era um prova de fogo, eu podia ver que apesar de agir naturalmente comigo, minha mãe se preocupava quando eu avisava que iria no banheiro e eu não tive nenhuma recaída. 

Desejei feliz Natal para Wilmer pelo celular de meu pai uma vez que mesmo fora da clínica eu estava sem celular para evitar uma recaída. Minha mãe me contou que meus fãs haviam se nomeado. 

-Como?-pergunto e ela ri fraco.

-Lovatics- diz e eu sorrio.- Eles estão te dando força, sempre mandando para os nossos contatos mensagens- diz e eu sorrio. 

-Lovatics- digo e mordo o lábio.-Isso é adorável- digo e ela ri.-Meus Lovatics.- penso. 

Voltei para a clínica depois das comemorações renovada e disposta a melhorar. 

Em janeiro resolvi me manifestar agradecendo todos os meus fãs por estarem me apoiando e agradecer a todos que permaneceram ao meu lado após eu me internar: "Quero agradecer a todos os amigos e fãs que votaram em mim para o People's Choice e o Hot Hits Hottest Teen Stars de 2010.Quero que meus fãs saibam o quanto estou agradecida por todo amor, o apoio e as oraçõs durante este período difícil.Obrigada por estarem ao meu lado durante tudo isso." 

Sair da clínica foi uma decisão dos meus médicos mas a escolha foi minha. Eles alegaram que eu estava pronta para sair, que tinha apoio do lado de fora e que poderia voltar se me sentisse insegura.Meu medo me fez perguntar diversas vezes se eles achavam mesmo que eu estava pronta. 

-Se você quiser ficar até Fevereiro internada- Dra.Shay diz e eu suspiro- É sua escolha, mas uma hora ou outra você vai ter que mostrar o quão é forte para o mundo-diz e eu suspiro- todos nós já conhecemos sua força, Demi- diz e eu sorrio. -E você também conhece. 

Quando deixei a clínica eu sabia que o mundo que eu conhecia não era mais o mesmo e eu estava feliz por isso. Porém, meu medo andava junto com minha felicidade, eu sabia que ainda iria haver muita repercursão sobre minha internação e estava feliz em ter o apoio que eu tinha. 

Meus cortes agora estavam cicatrizados mas eu ainda usaria algumas pulseiras para escondê-los. Eu já sai com a decisão de focar somente em minha música, era através dela que eu iria conquistar o que perdi e agradecer a todos que me ajudaram. 

Quando cheguei em casa após sair da clínica foi como ter saído da prisão. Me sentei no sofá sentindo uma energia boa e leve. Mais tarde minha mãe preparou o jantar e fui eu quem atendi a porta quando a campainha tocou. 

-EU NÃO ACREDITO- grito ao ver Wilmer na porta, todos sorriem e eu o abraço-Você disse que não poderia vir me ver - digo e ele sorri. 

-Surpresa?-pergunta e eu o abraço novamente.

-Estou fora daquele lugar- digo e ele sorri para mim. 

-Sente-se como?-pergunta cumprimentando o resto do povo. 

-Bem-confesso.- Mas tenho medo de não conseguir - digo e ele beija minha testa.

-Todos nós estamos do seu lado- diz e eu sorrio.-Nós acreditamos em você.- diz e minha mãe se aproxima. 

-Ele está certo filha, você consegue - diz e me abraça. Retribuo.

Ter minhas pessoas favoritas no mundo ali me lembrou de Marissa com quem voltei a me reaproximar durante a minha reabilitação. Sorri sabendo que ela esteve sempre comigo, mesmo quando fui escrota com ela. 

Mais tarde fui pro quarto com Wilmer e ficamos conversando, eu aprendi a distrair meus pensamentos após as refeições para que pudesse evitar um vômito e o sentimento de culpa.

-Está feliz?-Will pergunta e eu assinto sorrindo. 

-É bom estar em casa e sentir a presença de pessoas que não estão me examinando o tempo todo- confesso e ele sorri vendo-me tomar um de meus comprimidos.

-Sabia que os dias que eu não consegui ir te visitar me senti vazio?-confessa e eu sorrio. 

-Sério?-Pergunto sentando-me perto dele.

-Sério, eu me importo com você mais do que me importei com qualquer mulher, é como se...- diz e me observa.

-Se...?-pergunto ansiosa e ele sorri. 

-Como se você fosse o amor da minha vida- diz e eu sorrio.

-Quem sabe eu não sou?-pergunto e ele ri. 

-Quem sabe?-pergunta e eu me aproximo um pouco. 

-Tem que se arriscar para saber- digo e ele sorri se aproximando um pouco, sinto sua mão tocar de leve meu rosto e seguir em direção a minha nuca onde me puxa para um beijo. 

O beijo de Wilmer não é feroz ou exige de mim muita coisa, nós dois somente curtimos o beijo acariciando a língua um do outro e nos explorando. Seu beijo me faz sentir um furacão em minha barriga e um palpitar forte em meu coração, é como se eu sempre tivesse esperado por esse beijo. 

Nos olhamos por alguns segundos e ele sorri. Retribuo o sorriso. 

-Eu não consigo mais resistir a você- confessa.- Eu quero ficar perto de você, cuidar de você e poder fazer você feliz- confessa e eu sorrio. 

-Então não resiste- peço e ele beija minha testa. 

-Você é maravilhosa- diz e eu sorrio.-Eu tenho que ir agora- diz e eu assinto vendo-o se levantar. O levo até a porta.-Nos falamos depois ?-pergunta e eu sorrio.

-Sempre- digo e ele beija minha bochecha.

-Eu amei nosso beijo por sinal- sussurra em meu ouvido me fazendo corar.- Se cuida e fica bem- diz e eu sorrio assentindo.

-Boa noite Will- digo e o vejo sair.

-Aconteceu alguma coisa naquele quarto?-Dallas pergunta e eu sorrio.- Você está apaixonada pelo Wilmer Demi?-pergunta e eu suspiro enquanto ela me segue para meu quarto. 

-Talvez, ele está comigo sempre e nunca fugiu dos meus problemas, é meu amigo e cuida de mim , sem contar que é lindo pra caramba- digo e ela ri. 

-Como se sente hoje? -pergunta e eu a observo sorrindo. Dallas se senta na cama e rastejo para por a cabeça em seu colo para que ela faça carinho. 

-Bem como não me sinto a muito tempo - digo e ela sorri beijando minha testa.


Notas Finais


Espero que tenham entendido o que eu falei e que tenham curtido esse capítulo! Amo muito vocês e sou muito grata! Até o próximo .


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