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História Dimitri the Barbarian. - Capítulo 21


Escrita por: Tetekah18

Notas do Autor


Olá de novo Raposas!!!
Mais um capítulo para vocês. Estou empolgada... Antes de iniciar a leitura, eu quero dar as boas vindas as novas leitoras.
Portanto, sejam bem vindas ao meu mundo particular. :3
Para aquelas que comentam, sabem que sempre falo isso quando alguém novo chega. Se não falei as raposas que já acompanham, sintam-se incluídas.
Agora como agradecimento, capítulo fresquinho pra vocês! ^3^

Capítulo 21 - Capítulo 21


Fanfic / Fanfiction Dimitri the Barbarian. - Capítulo 21

Confuso, é o mínimo para definir o meu estado atual. Eu não consigo compreender o que aconteceu com a Rose. Sem mais nem menos ela começou a me tratar com total frieza.
O que deu nela?
Eu já não estava com muita paciência para as conversas de Victor que hora ou outra dava indiretas para que eu aceitasse me casar com sua filha. Minha cabeça estava em Rose que me preocupava seriamente.
O pior foi quando tentei conversar com ela após o jantar. Eu estava beirando o desespero por dentro. Me arrependi amargamente por ter me exaltado. Vê-la chorar daquele jeito e por minha causa doeu, mas quando ela pediu para não tocá-la... Foi como se uma espada tivesse me perfurado.
Como eu pude ser tão burra? Achar que cumpriria a promessa que me fez...
Essas palavras martelavam a minha cabeça. Eu não havia feito nada para quebrar sua confiança. Tudo isso me rendeu uma noite mal dormida. Viro-me na cama e vejo Rose dormir calmamente. Minha mão vai em direção ao seu rosto como se tivesse vida própria e...
Não toca em mim...
Lembro o que ela disse e me recrimino pelo que estava prestes a fazer. Saio da cama em um pulo e desço para a cozinha assim que termino de me vestir adequadamente. Desci para o desjejum e encontrei apenas Robert sentado à mesa comendo com seu ar de desinteresse rotineiro, o cumprimentei e me sentei a mesa. Eu não cobraria nada de Rose despois de tudo o que ocorreu ontem, não até ter uma luz sobre o que estava acontecendo.
-Onde está minha mãe?- perguntei a uma serva que passava sem conseguir controlar a rispidez em minha voz.
-Ela ainda não desceu.- respondeu com certo medo enquanto fitava a minha comida. Estranhei o fato de minha mãe não levantar. Era costume ela acordar antes de mim.
-Sabe de algo mais?- insisti.
-Bem... Outra serva foi chamada tarde da noite por ela...- disse após certa relutância. -É so isso que sei Senhor...
Murmurei um agradecimento a dispensando e comecei a engolir a comida pensativo.
Eu pensei em falar com minha mãe mais tarde sobre o que estava acontecendo, mas duvido que me contaria algo. Lembrei que Vikka tinha vindo ontem, e como são amigas ela poderia saber de algo. Após conferir os animais e a colheita, decidi ir ao encontro de minha irmã. Entretanto, Victor interceptou o resto do dia sem me dar sossego algum. Eu apenas mantinha a calma, pois não queria formar uma inimizade entre o nosso povo.
Quando a noite chegou, Rose continuava me tratando com frieza e isso pareceu incentivar Victor a insistir em uma conversa sobre aliança de nossos povos mesmo com minhas recusas.
Essa distância com Rose estava se tornando insuportável. Ela não me permitia brecha alguma e seu silêncio me torturava. Principalmente por perceber o pouco que passou a comer e a palidez que se apossava de seu rosto, antes cheio de vida. Me tirava do sério não ter conseguido conversar com minha mãe ou Vikka sobre.
No dia seguinte, Victor insistiu em sua mais nova invenção de caçar. Arrastei Ivan comigo e Victor um dos seus homens, o jovem chamado Ambrose. Entramos na mata empunhando os arcos com as flechas prontas para quando necessário. Os cachorros iam à frente farejando e o único barulho era dos corvos agitados nas árvores.
Odin certamente nos observava por seus corvos. Pelo que minha avó me contava, eles mostravam ao deus o esplendor e a decadência de cada vida humana. E nesse momento, eu certamente me encaixava na segunda opção.
Nossa caça foi um belo alce com flechadas em seu corpo. Eu, Ivan e Ambrose carregamos o alce com um Victor orgulhoso a nossa frente. Sua maneira altiva estava me irritando a cada dia. Não cobraria dele carregar uma caça, entretanto, suas ações prepotentes quanto a minha vida estavam me deixando no limite.
Antes de me banhar, pedi a Ivan que chamasse minha irmã Viktoria para o jantar dizendo ser urgente. O que não deixava de ser. Depois de limpo e sentado em uma cadeira na sala, esperando impacientemente minha irmã chegar.
-O que queria falar comigo?- minha irmã chegou acompanhada de seu marido. Ela tinha a expressão confusa.
-Posso conversar com minha irmã a sós?- questionei Nikolai após um longo suspiro. Minha irmã sentou próxima a mim enquanto seu esposo se retirava.
-Está me deixando nervosa, Dimka.- disse um tanto agoniada.
-Você estava ontem com a Rose, correto?
-Sim. O que tem haver?- ela perguntou confusa.
-Rose est...
-Viktoria!- Victor interrompe minha fala acompanhado de sua filha, fazendo minha raiva subir.
-Que bom que veio.- disse Natalie animada e contida.
Todos se reuniram à mesa para o jantar. Conversas amenas começavam a circular.
-Como anda a colheita, Nikolai?- questionei.
-Essa temporada teve um bom rendimento.- olho para Rose lembrando de sua ajuda na plantação. Infelizmente, ela me ignora. Meu mínimo sorriso se desfaz.
-Dimitri, em alguns dias partirei.- disse Victor um tempo depois. -Minha proposta ainda está de pé.- e nesse momento, todos prestam atenção em nós.
-Já dei minha resposta.- as palavras saíram secas.
-Dimitri, não seja tolo. Sabe que é vantajoso.- o velho insiste. Por que ele está externando isso a todos?
-Eu não acho muita vantagem.- devolvi o encarando.
-Do que vocês estão falando?- minha mãe questiona.
-Estou te oferecendo um bom dote. Não faça essa desfeita.- Victor começa a perder o controle. -Eu aumento o dote para 20 onças.- Essa seria sua ultima jogada para me convencer?
-E eu recuso como todas as outras vezes. Assunto encerrado.- falo quase em um me levantando da mesa irritado. -Fique mais alguns dias como planejou. Podemos acertar alguma mercadoria se ainda tiver interesse, mas esse assunto está encerrado.
Saí em direção ao meu quarto. Fecho a porta e sento na cama com a cabeça entre as mãos tentando me controlar. Essa havia sido o meu limite, mas eu não podia perder a cabeça. Lembro que Yeva dizia que meu avô repetia sempre: “Nunca perca o controle ou podem te arrancar a cabeça por um único deslize seu.”
Percebi que a porta do quarto foi aberta. Levantei minha visão para descobri quem havia entrado e me surpreendi ao ver Rose encostada a porta já fechada. Ficamos nos encarando por um tempo até ela quebrar o silêncio.
-É verdade?- começou insegura. -É verdade que em momento algum você quis se casar com ela?
-Por que pergunta isso?- perguntei me focando em seus lábios, ela estava pressionando o lábio inferior com os dentes.
-Bem... É que... Eu... eu ouvir o Victor falando que você iria se casar com a filha dele... E...- ela estava nervosa, muito nervosa. Seus olhos estavam se enchendo de lágrimas. Finalmente o motivo de tanta mudança me é revelado e tudo começa a fazer sentido.
-Venha aqui.- a chamei calmamente e ela veio até mim a passos lentos. Segurando sua pequena e delicada mão, a fiz se sentar frente a mim. -Você realmente achou que eu quebraria a minha promessa?- questiono, mesmo que esteja doendo em mim.
-Eu não sei. A Natalie disse com tanta convicção... Como se você já soubesse desse compromisso antes mesmo de me conhecer...- ela disse derramando lágrimas.
-Mas eu não sabia de nada disso. Eu tentei conversar com você pra saber o estava acontecendo.
-Eu sei. Me desculpa...- pediu entre soluços. Eu não suportava mais vê-la assim e a abracei. Respirei fundo com ela finalmente em meus braços.
-Eu sei que o nosso começo não foi dos melhores, e que você teve todos os motivos para desconfiar de mim. Só que não é mais assim.- me afastei apenas para olhá-la nos olhos. -Sabe que pode confiar em mim.- ela apenas acenou com a cabeça e se acomoda em meus braços.
Sinto um alívio imenso. Depois de todos esses dias revoltos pude reconquistar uma calma maior do que jamais senti.
[...]
Alguns dias se seguiram e Victor finalmente me deu paz. Não sei onde se enfiou, mas estava grato por poder ter mais tempo com minha família. Ele e sua família estavam mais calados deixando um clima pesado à mesa. No entanto eu não me importei, pois ficar bem com Rose transformava o resto em besteira. A única coisa que me incomodava era saber que minha esposa ainda se alimentava menos que o costumeiro.
Eu havia questionado a Rose sobre isso e ela apenas disse q não estava sentindo tanta fome. Ela não mentiu, mas estava me escondendo algo com toda certeza. Questionei minha mãe sobre isso, ela sempre foi próxima a minha mulher. E sua única resposta foi: “Isso é normal acontecer às vezes...”. Tudo isso com um sorrisinho contido no rosto.
-Feliz em se livrar desse encosto?- Ivan me questiona divertido se referindo a Victor.
-Olha a cara dele.- Adrian diz se aproximando enquanto olhávamos os visitantes dentro de suas knnor. -É claro que ele ficou aliviado.
-Graças a Odin!- exclamo rindo junto a eles.
-Sabe, deixaram um representante com o meu pai.- Adrian comenta.
-Isso não vai dar o que preste.- Ivan diz distraído.
-Eu não duvido. Agora cabe a nós nos preparar.- falei e os dois concordaram em um sussurro.
Quando Rose se distanciou das mulheres e começou a vir em minha direção, me desvencilhei da conversa. Segui com ela até um ponto mais alto para apreciar o final da aurora. Era cedo, mas boa parte do nosso povo veio se despedir dos visitantes. A abracei aproveitando o vento frio das montanhas no outono.
-Eu queria contar algo pra você...- começou insegura e franziu os lábios.
-Sou todo ouvidos.- digo colocando uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha.
-Eu... acho que...- ela corou de forma adorável enquanto pegava minha mão e a colocava sobre sua barriga. Comecei a ligar os pontos chegando à conclusão que fez minha cabeça dar um nó.
-Como você soube?- perguntei ainda atônito, mas a felicidade se apossou em meu peito.
-Bem, sua mãe que descobriu há alguns dias.- responde me observando. Meus olhos estavam focados em minha mão em sua barriga. Ainda parece inacreditável que um filho nosso estava se formando dentro dela. -Não gostou da notícia?- questionou nervosa.
- É a melhor coisa que poderia acontecer.- falo de imediato. -Só é tão bom que mal posso acreditar...- me permito dar o meu maior sorriso antes de beijá-la para mostrar toda a minha felicidade. Quando o ar se faz necessário, encosto minha testa na sua antes de voltar a dizer rindo atoa. -Agora temos um filho a caminho.
-Sim, temos.- responde soltando algumas lágrimas em meio a um largo sorriso.
Ficamos mais um tempo abraçado aproveitando o momento até Rose quebrar o silêncio.
-Aproveitando o seu bom humor, tenho que avisar que posso ter estragado o seu vinho...- confessou com um sorriso inocente.
-Como?- pergunto confuso passando para curioso. -O que você aprontou?
-Acidentalmente, eu posso ter colocado sal nele depois que a Natalie confirmou que você estava negociando um novo casamento...- falou com displicência fingida mexendo na gola de minha túnica.
-Acidentalmente?- questiono divertido. -Não é o que parece. Ivan tem razão em dizer que toda grávida fica louca.
-Dimitri!- exclama indignada me dando um tapa no peito enquanto gargalho ainda abraçado a ela. -Gravidez não é sinônimo de loucura!
-Tudo bem, não está mais aqui quem falou...- respondi sorrindo.


Notas Finais


Não se esqueçam de comentar o que achou!
Beijos da raposa!
Teka


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