História Dirty Sin - Chapter nine: You can't know about it

Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.

Tiago 5:16

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Eu folheava as finas folhas da revista aleatória que o hospital oferecera para os acompanhantes de seus pacientes passarem seu tempo. Fazia cerca de seis horas que eu estava ali, me agoniando por Yuri. Ela desmaiara após a forte pancada que levou na cabeça e desde aquele momento não havia acordado. No momento da queda, sua cabeça sangrou fazendo-me desesperar e isso não foi só a mim já que meu pai havia fugido.

Desde que levamos Yuri para o hospital, eu sai de nenhum momento de seu lado e eu não iria sair até que ela acordasse, já que eu me sentia culpada por tudo aquilo estar acontecendo. O médico nos dissera que o corte não foi tão profundo e que provavelmente Yuri teria nenhuma sequela de sua queda, mas talvez ela tivesse uma pequena amnésia, mas não era nada confirmado. Só saberíamos disso quando Yuri acordasse.

Segurei em minhas mãos o terço que sempre levava comigo, e coloquei a revista em seu devido lugar. Aproximei-me da maca de Yuri e segurei sua mão que se encontrava fria, e logo me assustei já que estava acostumada com seu toque sempre quente. Mordi meus lábios de frustação e coloquei o terço nas mãos de Yuri, colocando minha mão em cima logo em seguida e fechei meus olhos.

 

- Faz muito tempo desde que eu falei com o senhor, certo? Eu sei que eu posso ter decepcionado o senhor, eu queria muito pedir o seu perdão senhor, mas acredito que esse não seja o momento certo para isso – sorri fraco, apertando mais a mão de Yuri – mas permita-me orar por Yuri, eu-eu estou com medo que ela possa ficar doente ou... Acabar não se lembrando de mim quando acorda. Eu não tenho boas palavras para pedir isso ao senhor, mas tenho um coração cheio de fé por ti – senti uma lágrima involuntária escorrer por meus olhos – por favor, a salve desta vez – suspirei.

 

Soltei minha mão de Yuri e enrolei meu terço em sua mão, e logo a beijando em seguida. Levantei-me e fui até o banheiro lavar meu rosto, e me acalmar um pouco.

 

- Isso dói – ouvi Yuri dizer baixo, mas o suficiente para eu escutar.

 

Voltei para sua próximo de sua maca e parei ao seu lado a observando tocar sua cabeça.

 

- Não fique mexendo em sua faixa, pode doer – falei a fazendo abrir seus olhos e encarar-me.

 

- O que estou fazendo aqui? – Yuri me olhou confusa

 

- Você não se lembra do que aconteceu? – perguntei temendo sua resposta

 

- Eu só me lembro de ter dormido em meu carro enquanto ia para sua casa – ela disse confusa me encarando – como me machuquei?

 

Ela não se lembrava...

Ela não se lembrava do que acontecera em meu quarto, e muito menos de meu pai.

Eu não sei se devo contar a verdade para ela, pelo menos não agora.

 

Encarei o chão por alguns minutos pensando em alguma desculpa, enquanto Yuri me fitava.

 

- Você... – suspirei pesadamente, sentindo minhas mãos suarem – você caiu enquanto... Descia as escadas de minha casa.

 

Jessica você é uma péssima mentirosa.

 

- Eu cheguei a ir a sua casa?

 

- Sim, eu fiquei tão preocupada com você – segurei suas mãos.

 

- Uau você está preocupada comigo quando eu deveria estar preocupada com você? – ela disse rindo acariciando minhas mãos, comemorei internamente ao ver que ela havia acreditado em minha desculpa mal planejada

 

- Eu não estou em um hospital que nem você

 

- Seja mais carinhosa, ainda estou doente – ela disse apontando para sua cabeça.

 

- Logo você vai estar bem para voltar à escola

 

- Escola? Quero nem pensar nisso – bufou enquanto revirava seus olhos – aliás, você falou para alguém sobre o que aconteceu comigo?

 

- Não tive tempo, eu ia ligar para sua mãe, porém deixei meu celular em casa.

 

- Ainda bem que não ligou ter a presença dela aqui me faria enlouquecer – ela riu fraco – quando eu vou embora?

 

- Eu não sei, temos que esperar o médico vir até aqui mais uma vez.

 

- Quero ir embora, odeio hospitais.

 

- Já que você está bem, acho que irá para casa em breve - me sentei  ao seu lado passando minhas mãos em seus cabelos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Me segure melhor Jessica, ainda estou tonta – Yuri disse jogando praticamente seu corpo em cima de mim.

 

- Você é tão... Pesada, pare de reclamar – bufei praticamente a arrastando até a sala de minha casa e a colocando em meu sofá – tá feliz agora? – me joguei em seu lado tentando recuperar meu fôlego.

 

- Estou e eu não sou pesada – Yuri disse dando língua

 

- Yuri, você tem que ligar para algum parente seu vir busca-la, você não pode dirigir assim – minha avó disse colocando um copo de suco na frente de Yuri.

 

- Não precisa... Eu posso ir sozinha

 

- Nem pensar, você tem que ligar.

 

- Para minha mãe que eu não ligo – Yuri disse quase num sussurro – vou ligar para meu irmão mais velho, ele vai me matar.

 

- Ou melhor, terminar de matar você – Krystal disse rindo.

 

- Soojung! – Vovó disse puxando a orelha de Krystal

 

- Eu concordo com você – Yuri disse rindo pegando seu celular – e lá vamos nós.

 

Vovó e Krystal saíram da sala deixando apenas eu e Yuri.

 

- Hyukjun? – Yuri disse se ajeitando no sofá e aproximando o celular de seu ouvido – eu preciso de sua ajuda.

 

Olhei para o teto, fingindo não estar prestando atenção na conversa de Yuri.

 

- Não! Eu não me meti em problemas... Na verdade sim, eu não sei muito bem. – pude ver Yuri mordendo seus lábios – Eu estou em Goyang, sofri um acidente na casa da minha namorada.

 

Encarei Yuri, ao ouvir a palavra “namorada” sair de sua boca.

 

- Eu caí, acabei batendo a cabeça e faz pouco tempo que voltei para a casa dela – Yuri riu vendo minha expressão – obrigado por me salvar dessa, e não conte sobre isso para a mamãe. Não, não é ela! Hyukjun seu babaca!

 

Ela?

 

- Eu irei mandar o endereço para você. Que bom que você está próximo daqui. Ok vejo você mais tarde, tchau. – ela retirou o celular de seu ouvido – meu irmão está vindo, avó! – Yuri gritou olhando para cozinha.

 

- Certo! – minha avó respondeu em um grito também – você quer lanchar conosco?

 

- Quero – Yuri disse se levantando – estou morta de fome, já que não comi a comida do hospital, vamos? – Yuri estendeu sua mão para mim.

 

- Namorada é? – me levantei ignorando sua mão

 

- Depois de tudo isso, pensei que estivéssemos namorando oficialmente – Yuri disse passando seu braço no meu

 

- Para, estamos na minha casa – falei me soltando e virando minhas costas, ouvindo Yuri resmungar enquanto mexia em seu celular.

 

Sentei-me a mesa, e Krystal me encarava com seus olhos semicerrados.

 

- Como está se sentindo Yuri? Você está realmente bem? – minha avó disse chamando atenção de todos

 

- Me sinto perfeitamente bem – Yuri disse bebendo seu chá

 

- Eu fiquei assustando quando – comecei a balançar minha cabeça negativamente para minha avó – se machucou. Você deveria tomar mais cuidado.

 

- Irei tomar avó. Obrigado por terem cuidado de mim – Yuri se curvou

 

- Não precisa agradecer, no momento que você é alguém importante para Jessica e veio até aqui por preocupação, você acaba se tornando especial para nós também – Minha avó disse colocando os biscoitos próximos a Yuri.

 

- Me sinto até da família desse jeito – Yuri disse um pouco sem jeito.

 

- Como é a sua relação com sua família? – Krystal perguntou

 

- Não é muito boa – deu os ombros – eu só tenho a meu irmão praticamente, minha mãe vive no trabalho dela desde quando eu era criança e meu pai mora no exterior, e eu raramente falo com ele.

 

- Eu te entendo – Krystal disse piscando para Yuri.

 

- O ar está ficando tão triste com esse assunto – falei tentando sair daquele assunto, antes que Krystal ou minha avó acabem por abrir a boca sobre o que acontecera – cadê Jongin?

 

- Ele saiu cedo, tinha que resolver algumas coisas em seu trabalho. Mais tarde ele irá vir me buscar.

 

- Buscar? Você já vai voltar? – falei perdendo totalmente o ânimo

 

- Tenho que trabalhar irmãzinha, mas, você vai ir junto comigo.

 

- Com você? Pensei que eu ficaria aqui – falei confusa

 

- Você ia, mas aqui não é mais seguro. Pelo menos, minha casa fica mais perto do colégio, assim você pode ir para a escola e depois voltar.

 

- E a vovó?

 

- Eu vou ficar bem filha, o seu bem estar é o que importa. Estarei muito ocupada com a loja nesses dias.  – minha vó disse.

 

Eu havia mencionado a Yuri, mas a minha avó tinha uma loja de antiguidades na cidade desde que eu era criança. Sua loja foi a principal ajuda para minha avó criar eu e minha irmã.

 

- Não acredito que vou ter que arrumar minhas malas de novo – falei irritada só de lembrar-se de organizar tudo de novo.

 

- Eu ajudo você – Yuri disse rindo

 

- Obrigada, então vamos fazer isso antes que seu irmão chegue – falei me levantando colocando um biscoito em minha boca – venha Yuri.

 

Retirei-me da cozinha e subi as escadas até meu quarto enquanto Yuri me seguia. Assim que adentrei vi algumas manchas de sangue em meu tapete, e com pressa o dobrei antes que Yuri adentrasse no quarto.

 

- Seu quarto é realmente grande – ela disse analisando o quarto

 

- Sim é ele é o maior da casa – falei abrindo meu guarda roupa e puxando minha mala para perto de mim.

 

- Essa é você – Yuri disse chamando minha atenção segurando o porta retrato com a foto minha e de Krystal.

 

- Sim – falei colocando algumas roupas dobradas na mala

 

- Que chorona. – ela gargalhou – você não pode chorar agora, mas com certeza continua fazendo essa cara feia – ela disse imitando meu rosto na foto.

 

- Muito engraçado, estou rindo aqui até – falei jogando uma roupa dentro da mala sem perceber.

 

- Mas é engraçado mesmo, olha seu rosto – disse gargalhando mais ainda – eu preciso tirar foto disso – ela retirou o celular de seu bolso.

 

- Nem pensar! – me levantei puxando o celular de sua mão.

 

- Devolve meu celular

 

- Coloca foto no lugar de volta então – falei balançando o celular em sua frente

 

- E se eu não quiser?

 

- Vai ficar sem celular então – falei virando as costas

 

- Onde pensa que vai? – disse puxando minha cintura

 

- Guardar seu celular – falei me virando para sua frente

 

- Não vai não – disse me beijando logo em seguida.

 

Suas mãos passaram por minha cintura me aproximando mais de seu corpo. Logo sua língua já estava em batalha com a minha, suas mãos logo foram até minhas nádegas as apertando não com muita força, suspirei colocando minhas mãos em seu pescoço o acariciando. Ela mordeu meu lábio inferior me fazendo relembrar-me do que acontecera mais cedo.

 

- Eu preciso terminar... De arrumar minhas roupas – falei me separando e me afastando.

 

- Estava na melhor parte – Yuri disse se aproximando de meu guarda roupa e pegando algumas de minhas roupas.

 

Desculpe-me Yuri.

Mas, agora não.

 

Começamos a arrumar minhas roupas em silêncio até que Yuri chama minha atenção.

 

- Uau – ela disse abrindo uma de minhas calcinhas vermelhas e logo a cheirando

 

- Pervertida! – falei puxando de sua mão e jogando dentro de minha mala

 

- Esqueceu-se dessa – ela segurando minha calcinha de renda azul – dessa aqui eu me lembro, você estava usando ela quando transamos no quarto.

 

- Yuri! – falei sentindo meu rosto arder de vergonha com suas palavras, e pegando minha calcinha – você muito inconveniente.

 

- Você está vermelha – ela disse segurando meu rosto com suas duas mãos – tão fofa.

 

- Para – bati em seu braço

 

- Eu já estou sentindo dor em minha cabeça e agora você me bate! – disse acariciando o local que eu havia batido.

 

- Você não sentia dor enquanto cheirava minha calcinha – bufei, fechando minha mala e levantando a colocando no canto do quarto.

 

- Yuri! Seu irmão chegou! – Krystal gritou

 

- Finalmente, já não aguentava você mais.

 

- Você não disse isso enquanto me beijava – falou imitando minha voz.

 

Saímos do quarto, então Yuri se despediu de minha avó e de Krystal. A guiei até o portão e vi um grande carro parada.

 

- Ah e sobre meu carro, irei pedir para um dos empregados de minha mãe vir buscar então não se preocupe – ela ficou de frente para mim.

 

- Te vejo na escola – sorri – tchau.

 

- Só tchau?

 

- O que mais você quer?

 

- Um beijo

 

- Não

 

- Vai logo

 

Olhei para os lados para ver se Krystal e minha avó estavam ali, e não as encontrando, beijei os lábios de Yuri rápido.

 

- Pronto agora vai

 

- Agora eu vou – ela disse sorrindo – até mais – acenou entrando no carro.

 

Fiquei ali parada vendo Yuri se afastar e adentrei no carro de seu irmão, até ouvir uma buzina e observar ele se afastar de mim.

 

Eu espero que você não se lembre do que aconteceu Yuri.

 

 

 

 

 

 

 

Passei pelos grandes portões de minha escola e logo passei pela secretaria ouvindo um “bom dia” vindo de Jiyeon que saboreava seu café, sorri gentilmente e segui até as salas de aula em passos lentos. Assim que me aproximei de minha sala adentrei notando que Yuri e Seohyun ainda não estavam ali. Sentei em minha carteira e logo comecei a colocar meu material em cima de minha carteira.

 

- Jessica! – ouvi Seohyun gritar e parar ao meu lado – Unnie, eu te odeio – ela se sentou em meu colo me abraçando.

 

- Me desculpa por ter saído sem te avisar – falei retribuindo seu abraço

 

- Você tem a obrigação de me dizer o que aconteceu depois

 

- Eu vou contar, não fique brava comigo.

 

- Não estou brava – disse sorrindo

 

- Mas você disse que me odeia

 

- Não odeio mais

 

O sinal ecoou em nossos ouvidos, fazendo Seohyun se levantar e ir até a minha carteira.

Logo a nossa professora adentrou dando inicio a aula.

 

 

 

 

 

Movimentei meu pescoço o fazendo estralar, minhas costas doíam de tanto que fiquei com as costas de mau jeito por conta da redação que a professora havia passado. Levantei-me de meu aposento fitando Seohyun que retirava rebarba de sua folha, e assim que ela o fez, fomos até a mesa de nossa professora e entregamos a folha, e logo saímos da sala.

 

- Minhas mãos estão doendo de tanto escrever – Seohyun disse olhando para suas mãos

 

- E eu estou com dor nas costas – falei sentindo dor – Seohyun?

 

- O que?

 

- Cadê Yuri?

 

- Ela disse que não ia para a aula hoje por conta de sua cabeça. Que tombo que ela levou na sua casa?

 

- Ela caiu e bateu a cabeça... Na mesa de centro

 

- Ela poderia ter morrido

 

- Eu fiquei com muito medo de acontecer algo com ela

 

- Mas o importante é que ela está bem. No almoço nos a vemos. – Seohyun disse se apoiando em meu ombro – agora me conte o que houve.

 

 

 

 

 

 

 

                                                                           Yuri

 

 

Acordei sentindo minha cabeça latejar, essa merda não para de doer e o pior é que ao menos posso retirar está faixa. Levantei com cuidado e desci até meu guarda-roupa retirando meu uniforme, e fui ao banheiro para tomar um banho, já que estava próximo do almoço.

Depois que terminei meu banho, me vesti e logo escovei meus dentes, e fitei meu reflexo enquanto os escovava.

 

Minha aparência estava péssima, eu precisava tirar aquilo de minha cabeça.

 

Coloquei água em minha boca e logo sequei minha boca com a toalha. Levei minhas mãos até a faixa pronta para retirá-la até me lembrar-me das palavras do médico.

 

“Não tire a não ser que você queira que seu machucado infeccione”

 

Bufei me deixando por vencida e prendi meus cabelos, e saindo o banheiro e indo até a porta do quarto a trancando. Fui até o elevador e ouvi o sinal do almoço bater, e automaticamente senti meu estomago revirar. O elevador chegou e apertei os botões até o térreo.

Depois que desci, fui até o refeitório e parei na fila para pegar o almoço daquele dia. Depois que peguei, passei meus olhos pelo refeitório procurando Jessica, até a encontrar sentada com Seohyun, Yoona, Hyoyeon e Sunny. Sorri ao vê-las e fui ao seu encontro e quando cheguei me sentei ao lado de Sunny ficando de frente para Jessica.

 

- Quem é vivo sempre aparece não é mesmo – Sunny disse

 

- Ontem eu nem a vi chegar – Hyoyeon disse

 

- Foi mal pessoal – falei colocando um pouco de arroz em minha boca

 

- Mais uma vez faltando à aula, você é uma vergonha – Jessica disse me encarando.

 

- Eu estou ferida, quantas vezes terei que dizer isso para você? – falei ainda de boca cheia

 

- Não estou a fim de discutir com você – Jessica disse revirando os olhos.

 

- Como dizem: os opostos se atraem – Sunny disse rindo – vocês são perfeitas uma para outra

 

- Concordo as duas são chatas – Yoona disse

 

- Pensei que éramos amigas Sunny – Jessica disse

 

- Apenas a verdade – Sunny disse jogando seus cabelos, nos fazendo a rir.

 

- Yu-yuri – Taeyeon disse se apoiando na mesa – eu preciso falar com você – disse ofegante

 

- Correu uma maratona? – Hyoyeon falou

 

- É sério! – Taeyeon gritou

- O que está acontecendo? – falei me preocupando, já que era raramente os momentos que Taeyeon gritava comigo.

 

- Tarde de mais Kim – senti algumas mãos passarem por meus ombros

 

Olhei para trás fitando uma garota loira que me olhava fixamente.

Ela não era estranha... Mas não consigo me relembrar dela.

 

- Não vai dar as boas vindas para mim Yul? – ela cruzou seus braços

 

- Quem é você? – perguntei a fitando

 

- Não se lembra de mim? Vamos faça um esforço.

 

Fiquei quieta tentando processar o que estava acontecendo.

A analisei, até ver uma tatuagem de flores em seu braço.

 

Aquela tatuagem...

Espera

 

- Suran? – falei aumentando o tom de minha voz.

 

- Acertou! Palmas para Kwon Yuri! – ela disse sarcástica

 

 

 

 

Não, não pode ser.