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História Dirty Sin - Chapter Fifteen: Family Issues


Escrita por: gabyul

Notas do Autor


É HOJE QUE JESUS VOLTA!

Finalmente Dirty Sin está de volta! *gritos estéricos*

Primeiramente vou me desculpar por algumas coisas, até porque acho que devo essa a vocês. Depois da morte do Jonghyun, eu fiquei bem desanimada pra tudo e isso foi uma contribuição por Dirty Sin ficar sem atualização. Após isso eu passei por um GRANDE bloqueio criativo por algumas semanas com a Dirty Sin e Addicted, por conta disso eu acabei de afastando um pouco disso. Passando algum tempo depois, eu comecei a planejar uma outra fanfic, que no caso seria Before October's Gone (na qual já está finalizada) e deixei Dirty Sin um pouco de lado.
No começo do ano comecei a sentir uma vontade imensa de voltar com as minha fanfics e foi isso que fiz: Atualizei Addicted e comecei a escrever Before October's Gone, porém o bloqueio continuava insistente com Dirty Sin :/ Queria que vocês me perdoassem de verdade. Comecei a ficar infeliz com a história e isso me desmotivou mais e mais com Dirty Sin, tanto que cogitei até na exclusão da fanfic. Eu fiquei mal por não conseguir escrever ela para vocês. Até que eu pensei "mano eu não posso continuar infeliz desse jeito com a minha própria história!", então a partir com isso comecei a planejar a história novamente. Totalmente do 0 da onde eu havia parado. Eu prometi para vocês que não abandonaria Dirty Sin e irei cumprir isso.
Enfim, a fanfic está de volta e isso que importa!

Boa leitura!

*ME PERDOEM OS ERROS AINDA NÃO TIVE A OPORTUNIDADE DE REVISAR O CAPÍTULO*

Capítulo 16 - Chapter Fifteen: Family Issues


Fanfic / Fanfiction Dirty Sin - Chapter Fifteen: Family Issues

“Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.”

 

- Lucas 5:32

 

 

 

 

 

                                                                       

 

 

- Papai? – cutucou o mais velho, sem receber resposta. – papai? Você pode me ajudar?

 

- Eu estou ocupado Yuri – disse o homem sem retirar os olhos de suas anotações- peça ajuda para sua mãe.

 

- Mas, a mamãe nem sequer está em casa – disse cabisbaixa.

 

- Você sabe que eu não posso ajuda-la Yuri. Eu sou um homem ocupado, você deveria respeitar isso. – disse firme fazendo os olhos da mais nova se encherem de lágrimas.

 

Sem pronunciar nenhuma palavra a pequena garota saiu do grande escritório de seu pai em passos curtos na esperança de que o mais velho mudasse de ideia e a chamasse, porém nada aconteceu. Atravessou a grande porta e a fechou logo em seguida indo em direção ao seu quarto. Assim que chegou colocou seu livro sobre a mesa enquanto encarava os exercícios de língua coreana pela décima vez no dia, a fim de tentar resolver a gramatica mais uma vez sozinha. Após alguns minutos, já havia feitos muitas tentativas ficando prestes a desistir daquilo e levar um grande esporro de sua professora no dia seguinte. Sentiu delicadas mãos pousarem por seus ombros atraindo sua atenção e logo largou o lápis em meio ao livro olhando para trás se deparando um grande sorriso em sua direção. Era Hyori. A empregada da família de anos que na verdade não era uma mera funcionaria de seus pais para a pequena. Ela estava sempre ali para ajuda-la quando fosse possível. A pequena garotinha admirava a mais velha de todas as formas e prezava para se tornar igual a si no futuro. Uma mulher de um grande coração e que sempre acolhia as pessoas quando necessitavam de ajuda.

Hyori era sempre a pessoa que a ajudava em suas dificuldades, mas no fundo sentia um pouco de pena da mais nova por ter pais tão ausentes.

 

 

- Você está bem Yuri? – ouviu Jessica dizer pela primeira vez após sua confissão.

 

- Jessica você não ouviu o que eu disse? – questionou a morena

 

- Sim eu ouvi, mas acho que você está delirando – disse sorrindo de canto.

 

- Não estou delirando Jessica – disse se levantando e ficando de frente para a namorada que retirou o sorriso que estava em seus lábios ao ver a expressão da mais velha – seu pai está aqui, porque eu bati nele.

 

A castanha já estava se assustando com a atitude da mais velha e logo deu um passo para trás.

 

- Eu bati nele, porque eu me lembro de tudo – disse firme – por que... Porque eu queria que ele parasse de te atormentar Jessica – suspirou – eu sei que o que eu fiz foi errado, até porque isso não é um problema meu! Quem tinha que resolver isso era você. Mas de alguma forma eu acabei por ver suas atitudes como as de meu pai... Talvez eu tenha... Descontado minhas mágoas em minhas atitudes ao estar com ele.

 

- Como você conseguiu fazer isso? – questionou a mais nova com a voz falha, ela não acreditava que isso estava acontecendo.

 

Imediatamente a mais velha começou a contar para a castanha o que havia acontecido por detalhes enquanto a mais nova não pronunciava nem sequer uma palavra, apenas escutava tudo com muito cuidado numa tentativa de absorver tudo o que estava acontecendo no momento. Após terminar de explicar tudo o silêncio pairou sobre as duas, não que elas não quisessem falar, mas pelo fato que as duas estavam presas em seus próprios pensamentos. Uma estava confusa com tudo ainda enquanto a outra estava com medo da reação de sua parceira, estava arrependida do que tinha feito e tinha receio da decisão da mais nova.

 

- Yuri – Jessica disse pela primeira vez após a onda de silêncio.

 

- Hm? – respondeu a outra balançando a sua cabeça para que saísse de seu pequeno transe.

 

- Eu entendo que você queira me proteger – disse a sem encarar – não é porque estamos num relacionamento, quer dizer que você pode se intrometer nos meus problemas familiares assim. Mas eu também estou um pouco errada nessa história, eu fugi do meu pai, eu fugi dos meus problemas e eu fui errada em não ter contado para você o que aconteceu em minha casa, eu não estou com raiva de você. Fico grata por ter boas intenções em tentar me proteger e eu não quero mais envolver você nisso – disse encarando a mais velha pela primeira vez e ousou em tocar em uma de suas mãos num ato involuntário para confortá-la – eu vou tentar resolver isso tudo, então apenas espere por isso. E eu sinto muito sobre a sua relação com o seu pai, eu posso até entender o que você sentiu no passado e tem guardado dentro de si até hoje – apertou o toque entre as duas – eu preciso resolver tudo isso, estou cansada disso tudo – disse se levantando – volte para o colégio.

 

- E você? – perguntou a fitando.

 

- Eu vou resolver toda essa confusão.

 

 

 

 

 

Era a quarta vez que a castanha tentava girar a maçaneta da grande porta branca. Estava começando a ficar irritada com seus atos involuntários de recuarem tentando fugir da situação.

 

 - Você prometeu que iria resolver isso tudo Jessica - sussurrou para si mesma ainda com a mão sobre o objeto.

Respirou fundo e com rapidez girou a maçaneta, encontrando a senhora adormecida sobre a grande maca. Com cuidado, fechou a porta atrás de si e andando com passos curtos se aproximou logo em seguida se sentando em uma cadeira que havia próximo dali.

Não sabia como exatamente começar o dialogo com planejara minutos antes, já que não estava em seu plano encontrar seu alvo adormecido. Ficou alguns minutos analisando os traços da mulher que há anos não via – apesar que a tinha visto dias atrás, porém, não havia prestado tanta atenção em seus detalhes. Seus traços estavam mais envelhecidos, mas, no entanto não haviam causado tanto impactos assim. Os traços delicados e tão semelhantes a si estavam como sempre foram, e até deixou que um pequeno sorriso bobo escapasse de seus lábios. Desceu seus olhos até os braços da mulher até notar algumas cicatrizes em seu pulso. De alguma forma sentiu seu peito doer com a cena sentindo-se até culpada. Levantou seus dedos até o local e deixou por tocá-los levemente, mas logo os retirou ao ver a donas deles se remexer um pouco. Ajeitou-se um pouco na cadeira ao notar que lentamente a mulher abria seus olhos.

 

- Sooyeon? – disse baixo.

 

- Oi – disse sem jeito

 

- Por que está aqui? Não deveria estar estudando? – questionou a mulher ainda surpresa.

 

- Nós... Precisamos conversar. Sério. Desta vez. – disse apreensiva

 

- Olha, se veio pedir desculpas pelo o que aconteceu, saiba que eu não estou  brava – sorriu fraca – eu não deveri-

 

- Não quero conversar por isso. E sim quero conversar com a senhora – mordeu os lábios – mãe?

 

- Sim? – respondeu sentindo-se feliz ao ouvir as palavras que saíram da boca de sua filha mais nova, era a primeira vez que escutava essas palavras da mesma após de anos.

 

- Eu planejei por minutos o que falaria, mas agora que estou de frente a você não sei como começar isso – sorriu de lado – eu realmente estou cansada de tudo isso que ver conturbando nossa “família” há alguns anos. Você errou muito comigo, porém, eu acabei errando mais ainda com a senhora ao tentar exclui-la totalmente de minha vida. Apesar de tudo você continua sendo minha mãe e eu me arrependo de não ter a procurado ou tentar reconciliar com você antes – abaixou sua cabeça – ao meu ver você nunca mudaria, nunca mesmo. Mesmo com a vovó ao meu lado de Krystal, era inevitável eu não sentir a falta da presença paterna ou materna na minha vida. Foram longos anos difíceis para mim, especialmente em datas comemorativas na escola. Eu sentia vergonha da senhora. Eu tinha vergonha de dizer que havia uma mãe viciada e que me batia, e na maioria das vezes fiz muitas pessoas pensarem que eu era órfã. Mas sabe? Isso no fundo me magoava. Acho que isso foi o pontapé para todas minhas mágoas que guardei dentro de mim, e isso acabou me destruindo por dentro. Acabou por me destruir de uma forma tão grande que acabei por virar uma pessoa totalmente arrogante e ignorante. Eu quis tanto odiá-la por tudo, mas ao máximo consegui apenas sentir raiva – suspirou passando uma de suas mãos em seu rosto limpando algumas lágrimas que caiam em seu rosto – eu queria me desculpar por ter errado também. Eu quero me desculpar por ter sido totalmente ignorante com seus sentimentos. Eu quero que tudo seja diferente daqui em diante.

 

A mais velha ouvia tudo atentamente sendo incapaz de dizer alguma coisa. Inclinou-se e alcançou as mãos da filha e as apertou com força sentindo as lágrimas encherem seus olhos também.

 

- Você não tem culpa de nada, se isso aconteceu é tudo por conta de meus atos insensíveis em relação a minha família. Você não tem que pedir perdão, você não precisa... – disse a abraçando – perdoa sua mãe por perceber seus erros tarde demais. Perdoa sua mãe por tudo. Perdoe sua mãe por não ter arcado com suas responsabilidades. Eu sei que não posso apagar o passado, no entanto sinto que ainda tenho tempo para recompensar todos esses anos. Não chore assim – disse limpando as lágrimas do rosto da mais nova – eu amo você filha.

 

Eu amo você filha.

Uma frase tão simples que fizera a castanha cair em lágrimas mais uma vez. Era primeira vez que ouvia sua mãe dizer isso para si. Seu coração pulava de alegria e alivio por ter colocado tudo o que sentia por anos finalmente para fora.

 

- Eu conheci uma pessoa – disse se afastando – ela é um pouco sem noção e às vezes faz coisas por impulso – riu – mas graças a ela, eu consegui perceber tudo isso.

 

- Eu devia vê-la pessoalmente para agradecer? – disse a mulher divertida

 

- Acho que ainda não é o momento certo

 

 

 

                                                                          Yuri

 

 

Fazia algumas horas desde que Jessica saiu às pressas do hospital sem ao menos falar com seu pai. Eu falei para ela que voltaria até o dormitório e iria esperar para que ela voltasse, mas acabei fazendo nada disso. Passei em meu apartamento para passar o tempo e pensar um pouco em tudo que havia acontecido. Mesmo Jessica não ter aparentado estar furiosa, eu me sentia culpada. E muito.

Acabei por voltar ao hospital, decidida a conversar com o senhor Jung. Ou pelo menos tentar. Já vou até o local imaginando que assim que ele me visse tentaria se vingar de mim e acabar tentando me matar, e ele não estaria errado. Eu dei motivos para isso.

Andei em direção as cortinas brancas e as puxei não encontrando ninguém ali. Achei estranho, pois ele estava ali quando demos entrada no hospital. Segui até o balcão onde algumas enfermeiras conversavam.

 

- Com licença? – falei atraindo a atenção de uma delas e logo ela se aproximou de mim.

 

- Sim? – sorriu gentilmente

 

- O senhor que estava ali, hoje cedo – apontei pra o lugar em que ele estava – já foi embora?

 

- Ah sim! Ele recebeu alta e saiu junto com sua filha faz alguns minutos.

 

- Obrigada – curvei-me e logo me afastei.

 

Jessica não estava brincando ao dizer que iria resolver tudo. De certa forma, me sinto curiosa e ansiosa para saber o que ela tinha feito.

 

 

Passei pelos grandes portões andando em direção aos dormitórios. As aulas já haviam acabado naquele dia, por conta disso algumas alunas perambulavam entre os corredores aproveitando seu tempo livre. Assim que cheguei ao dormitório, entrei no elevador e cliquei em meu andar. Quando cheguei ao meu destino, caminhei até a porta de meu quarto e retirei a chave que estava em meu bolso e destranquei a porta entrando logo em seguida.

 

- Quem é vivo sempre aparece – ouvi Hyoyeon – pensei que tinha morrido.

 

- Gostaria de ter morrido mesmo – falei me jogando em minha cama

 

- Credo! Não diga isso! Está de mau humor? – perguntou

 

- Apenas cansada – respondi retirando minhas meias e as colocando no canto da cama

 

- Onde esteve?

 

- Resolvendo algumas coisas – falei fechando meus olhos

 

- Jessica estava enlouquecendo sem você dar noticias – foi à vez de Seohyun falar – da próxima vez que quiser fugir, deixe isso claro para ela.

 

- Eu já falei com ela. Agora parem de me fazer perguntas, quero dormir – falei recebendo um resmungo desconhecido vindo de Hyoyeon.

 

Alguns minutos depois eu estava começando a sentir minhas pálpebras pesarem, sentindo que finalmente iria pregar meus olhos depois de horas em claro, até alguns barulhos acabaram por atrapalhar totalmente meu futuro sono.

 

- Se forem transar, façam isso longe de mim – falei alto me sentando na cama encontrando Hyoyeon por cima de Seohyun no beliche de baixo em que Hyoyeon e Jessica dividiam.

 

- Por que eu não posso fazer isso no meu próprio quar – Hyoyeon gritou alto antes de terminara sua frase – Ai! Isso doeu Seohyun! Eu não sabia que você era tão forte assim.

 

- Não é de se espantar que seja a melhor amiga de Jessica - ri da cara de dor de Hyoyeon que acariciava sua coxa onde havia sido beliscada por Seohyun, que também ria de sua expressão – a violência entre as duas é predominante.

 

- Admita que você gosta quando Jessica é violenta contigo – Hyoyeon disse antes de receber um tapa de Seohyun – você não sabe ser carinhosa não? O que eu falei demais? – disse indignada.

 

Hyoyeon foi se levantar, porém, acabou se esquecendo da parte da outra cama do beliche e acabou por bater a cabeça em cima dela, fazendo eu e Seohyun cair na gargalhada.

 

- É hoje que eu saio roxinha daqui! – disse com raiva enquanto andava em direção ao banheiro.

 

 

 

 

Acabei por finalmente cair em um sono, após Hyoyeon e Seohyun saírem para dar uma volta. O sono que foi capaz de recompensar toda noite perdida, no entanto, deu para retirar o cansaço que eu sentia. Sentei na cama e esfreguei meus olhos encontrando o quarto vazio e logo decidi tomar um banho.

Escolhi algumas roupas confortáveis, peguei minha toalha e andei até o chuveiro.

 

Assim que terminei meu banho, no qual não havia sido tão curto assim, passei a toalha sobre meus cabelos molhados e sai do banheiro encontrando Jessica sentada na cadeira da escrivaninha. Quando percebeu minha presença, virou-se e deu um sorriso de canto que logo retribui, então decidi me aproximar.

 

- E aí? – falei sem jeito me sentando na cama mais próxima – como está?

 

- Estou me sentindo ótima, até demais. Sinto uma sensação de alivio enorme – disse sorrindo – eu consegui falar com os meus pais. E sem brigar.

 

- Isso é ótimo Jessica

 

- Eu esclareci tudo com minha mãe, foi algo libertador. Ela também teve a chance de se abrir comigo e foi algo tão sincero – disse orgulhosa – com o meu pai o mesmo. Eu sinto que agora pode ser diferente Yuri. Eu realmente acredito nisso, de verdade – mordeu seus lábios – minha mãe disse que me amava! Pela primeira vez na minha vida, eu ouvi minha mãe dizer que me amava. Isso não é maravilhoso? – disse com um brilho nos olhos.

 

- Sim, claro que é! Fico feliz em saber que tudo está resolvido, mas agora eu que tenho que resolver uma coisa.

 

- Falar com o seu pai?

 

- Não tem nenhuma chance de resolver isso com ele, já desisti disso faz algum tempo – sorri fraco – eu tenho que pedir desculpas ao seu pai, mesmo que ele não queira me ver agora.

 

- Não precisa se preocupar com isso!

 

- Claro que eu preciso! Eu praticamente espanquei o cara – falei sem graça

 

- É isso foi pesado. Mas pelo menos ele aprendeu a lição – se levantou e sentou ao meu lado me abraçando de lado – ele vai vir até a escola essa semana, você pode aproveitar e conversar com ele – colocou sua cabeça em meu ombro.

- Certo – assenti

 

Senti suas mãos apertarem com força minha cintura fazendo doer um pouco, mas era bom sentir seu toque novamente.

 

- Está querendo dar o troco em mim? – perguntei

 

- Ainda não esqueci a preocupação que você me fez passar – me encarou.

 

- O que posso fazer para você me perdoar em questão a isso?

 

- Adivinhe – disse divertida

 

Virei-me em sua direção e segurei seu rosto. Estava prestes a beijá-la, porém o toque de meu celular acabou por me atrapalhar.

 

- Ah droga – resmunguei levantando para pegar meu celular que estava perdido entre o lençol de minha cama.

 

Assim que o encontrei, me assustei ao ver o nome de minha mãe no visor. Não viria coisa boa, até porque raramente ela me ligava e quando fazia isso era para me dar algum esporro.  

 

- Alô?

 

- Yuri, venha até minha sala agora! – disse desligando o telefone logo em seguida.

 

- Sempre tão delicada com sua adorável filha – falei irônica colocando o celular no bolso de minha calça – tenho que ir ver minha mãe – revirei meus olhos – me espere aí! – Jessica logo assentiu com minhas palavras e logo sai do quarto.

 

 

Girei a maçaneta da porta de vidro e adentrei encontrando minha mãe atenta olhando em alguns papéis.

 

- O que você quer? – perguntei me apoiando a porta.

 

- Por favor, se sente – disse e logo fiz o que ela havia pedido me sentando desajeitadamente na cadeira de couro.

 

- Diga logo estou ocupada – falei a encarando com a maior cara de tédio que eu tinha.

 

- Serei o mais breve o possível – disse retirando seus óculos para leitura me encarando em seguida

 

- É algo tão importante assim?

 

- Acredito que seja de seu interesse, de qualquer forma – falou retirando alguns papéis que estavam em uma das gavetas de sua mesa e os jogou na mesa – estou cansada de ver suas notas caindo Yuri! – disse irritada.

 

- Queria falar sobre isso?

 

- Não posso evitar falar sobre isso Yuri, afinal de tudo eu sou sua mãe – suspirou – e de alguma forma me sinto responsável por você ainda.

 

- Já perdi as contas de quantas vezes já ouvi você dizer isso para mim – me ajeitei na cadeira

 

- Você quem faz eu sempre ter que fazer isso! Você nunca coopera e ouve meus conselhos! – grunhiu – eu pensei que trazendo você para cá iria resolver alguma coisa! Mas parece que desde que chegou aqui, suas notas e presença só caem mais e mais. Eu me sinto envergonhada que os outros saibam que minha filha tem esse tipo de comportamento.

 

- Então por que me trouxe para cá? Não era você que dizia para mim que iria evitar que me transferisse para esse lugar? - exclamei irritada.

 

- Foi minha última saída! Eu não sei o que fazer mais com você.

 

- Por que não desiste de mim logo em vez de tentar bancar a mãe presente? Você me faz querer rir quando age assim, tão artificial – debochei.

 

- Eu juro que tentei dar uma última chance para você - disse jogando um dos papéis em cima de mim – irei te mandar para ficar com seu pai.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                        


Notas Finais


O trecho da Jessica com sua mãe, foi algo que me tocou de verdade. Não passei nem por 20% no que está sendo retratado na história, mas tenho algumas coisas mal resolvidos com a minha mãe. Quase chorei escrevendo HAHA

O que acharam?? Vejo vocês na próxima!


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