História Dirty Work - Trust and Keep On.

“Veja, eu só quero que você saiba, que você merece tudo de mais belo, você é bela. Eu quero que você saiba, você é longe do comum, você é tudo menos comum. — Lil Wayne.”

— Sim pai, eu já entendi.

— Como que você vem para a Inglaterra e não nos avisa?

— Eu pensei que vocês ainda estavam viajando, não foi minha intenção. — Essa conversa realmente já tava me irritando aqui.

— Sua mãe ficou chateada, você vai vir no próximo feriado não é?

— Se isso fizer você parar de me ligar todos os dias reclamando, sim, eu vou.

— Uma boa tarde para você, meu amor.  — Ele fala com um tom vitorioso e eu sorrio, é um canalha manipulador.

— Tchau pai. — Desligo o celular e jogo o mesmo na espreguiçadeira ao lado da minha. Eu estou aqui bem deitada no meu quintal, tentando pegar um cor e vitamina D. Coloco meus óculos de sol e fecho os olhos sorrindo, era bom passar uma tarde sem ter que me preocupar com…

— Cassie. — Assim que escuto a voz do Louis eu bufo.

— Não consegue passar um dia longe de mim, não é? — Sorrio ainda com os olhos fechados. Sinto ele me empurrando para o lado, o que me faz sentar direito e o encarar. — Sabe Louis, eu comprei várias espreguiçadeiras, então você pode pegar essa sua bunda gostosa e sentar ela em outra.

— Mas eu quero essa, então tira tu a bunda gostosa. — Ele fala jogando a camisa longe e eu bufo levantando.

— Idiota. — Me deito na do lado e fico mais puta ainda quando o meu celular começa a tocar. — Atende seu merda. — Jogo para cima do Louis e olho em volta, eu devia ter um cachorro.

— Sim cara, aqui na casa dela, certo. — Escuto ele falar e logo me viro, o encarando.

— Quem era?

— Seu amor. — E na hora eu faço uma careta. — Pelo menos é isso que ta escrito no contato dele. — Ele fala levantando o celular e eu arranco de sua mão, “amor <3”.

— Amor a minha mão no cu dele. — Bufo bloqueando meu celular e desistindo de me bronzear já, fico só admirando o corpo do Louis.

— Como anda o romance? 

— Não enche. — Levanto arrumando a parte de baixo do meu biquíni e ele ri.

— Qual é Cassie, eu já notei que faz um bom tempo que tu não tem dormido com ninguém fora ele, sem contar que já faz 2 semanas desde a reunião com o James, e desde de lá ele anda sempre na tua bunda.

— Na minha bunda não, não dei o cu ainda não meu filho, mas em mim, bem… — Sorrio maliciosa o encarando.

— Ele ta caidinho.

— Eu sei. — Falo realmente lamentada.

— E você também.

— Como é que é?

— Qual é Cassie, eu sou o teu melhor amigo, até quando tu menstrua eu sei, e sim, foi semana passada. — Ele fala e eu o olho impressionada, grande Louis.

— Tanto faz, mas enfim, eu preciso da sua ajuda com ele.

— E desde quando a Cassie Benson não consegue lidar com homem sozinha?

— Desde que ele anda sendo muito atencioso e gentil, e isso é uma merda, porque eu quero falar muita porcaria pra ele e só de ver ele assim eu fico mal.

— Ele ta melhorando, nas missões. — Ele fala e eu concordo.

— O Zayn me falou que na de quinta feira ele que começou, ele matou 3, 3 pessoas Louis, eu não acreditei quando escutei.

— É, parece que ele ta se esforçando para te impressionar.

— Só aquele pênis dele já me impressiona. — Eu falo e escuto o motor de um carro entrando, para ser mais precisa, uma lambo. — Louis, tenta meter na cabeça dele que eu não quero nada, nenhum relacionamento sério, porque eu não tenho como me envolver com ele, já volto. — Falo entrando em casa e subindo rápida, eu precisava por um biquíni melhor.

Liam on 

— Onde ta a Cassie? — Pergunto pro Louis, assim que o vejo deitado pegando uma cor.

— Foi se arrumar pra você, mas enfim, você e ela, em? — Ele sorri se sentando e eu rio, me sentando de frente pra ele.

— Só nos meus sonhos cara, ela é osso duro, tá louco.

— Ta gostando mesmo dela?

— A gente realmente precisa ter essa conversa?

— Sabe, ela é minha melhor amiga, eu gosto muito de cuidar com os caras que ela se envolve. — Ele fala e eu sorrio.

— Acho que tu sabe que eu não sou nenhum tipo de cafajeste.

— Mas é um traficante, não quero minha amiga se envolvendo com gente desse tipo. — Ele fala sério e eu quase acredito, se ele não tivesse rido depois. — Quer uma dica?

— Todas as possíveis, pra ela é só sexo e depois ela até me manda sair do quarto.

— Ela não gosta que durmam com ela depois.

— Sabe o porquê? — Questiono embora eu ache que tenha haver com os pesadelos dela.

— Não, tem partes dela que são abertas até não poder mais, mas tem umas que ela tranca á mil chaves.

— Cara, o que aconteceu com ela antes de ela ser adotada pelos Horan?

— Eu não sei, e acredite, conheço ela á anos, não vai ser por meses que ela vai te contar.

— Eu sinto que sei lá, ela guarda muita coisa pra ela.

— Menos o corpo. — Ele ironiza e eu não achei porra de graça nenhuma dessa “piada” dele. — Foi mal, o defensor. — Ele levanta as mãos como quem não disse nada e eu dou de ombros.

— Queria dar um presente pra ela, ver se agrado ela, o que ela gosta?

— Ouro, diamantes, carros no lançamento, mansões, gogoboys, minha bunda, e ah, ela gosta de bebidas caras também. — Ele fala e eu tento processar tudo o que ele falou.

— Tua bunda?

— O que ela mais quer é poder pagar um silicone pra ter uma igual, sabe como é. — Ele levanta o braço e um dos funcionários da área externa vem, ele pede duas bebidas e o homem vai pegar.

— É sério, algo que eu possa comprar. — Esclareço e ele ri.

— Tu por algum acaso já deu uma olhada na tua conta bancária? 

— Ela combinou comigo um número x por mês.

— Sim, que vai aumentando, e com as missões ainda mais, ela paga bem cara. Se olhar a tua conta bancária tu vai perceber que pode dar qualquer das coisas que eu te falei pra ela, menos a minha bunda é claro. —  O Louis pega as bebidas e me estende uma, eu dou um gole e já respiro fundo, eu tenho um sério problema com bebidas, e de uns meses para cá eu tenho realmente conseguido controlar, por isso tento não extrapolar. — A real é que nós conhecemos a Cassie, mas não a conhecemos. — Ele chama a minha atenção com essa “declaração”.

— Como assim?

— Sei lá cara, eu só sinto que ela é carente sabe? Ela não mostra, mas ela internamente se importa, e quando se importa, é demais. Ela nunca teve ninguém que chegava nela só pra ver como ela tava, tipo, que ela achasse que realmente se importa e faça de tudo para a agradar. Ela tem todos os sentimentos muito reforçados.

— Principalmente o ódio, quando ta matando alguém.

— Sim, o ódio, a paz, amor e outras coisas, quando ela sente, é pra valer, e acho que é por isso que ela tem tanto medo de se envolver. Medo pela vida que ela leva, medo porque ela nunca teve ninguém no quesito amoroso pra ela, ela sempre tentou pegar caras que só querem sexo, porque é só isso que ela quer, ela diz que…

— Não tem tempo para um relacionamento.

— Ela já tem muita merda rolando na cabeça dela, e sinceramente concordo com o fato de ela não querer carregar a dos outros também, mas acaba que ela se fecha demais, ela nunca se permitiu tentar. Eu  e os guris não prestamos também, mas todos já tentamos ter um ou outro relacionamento sabe? Ela nem isso. O Zayn ta tentando com a Ashley, por mais que ele negue a gente sabe que ta, o Harry ainda não superou uma ex-namorada que ele tinha aos 17, e sabe, isso deixa ela mal.

— Porque ela vê a situação que eles tão e simplesmente não quer entrar nessa também.

— Exatamente, na real quem tinha que te falar o que ela gosta é o Niall, ele é a única pessoa no mundo que ela conversa de verdade, e eu até hoje não sei como.

— Eles são irmãos.

— Mesmo assim, eu conheço ela quase a tanto tempo quanto o Niall, ela confia mesmo nele, tipo se tem algum problema eles se ligam sabe, essa é a única relação afetiva que ela tem.

— E a Carla?

— É difícil cara, ela se preocupa demais, mas se em algum momento tiver que se afastar pro bem da Carla, ela vai. — Ele fala simples.

— Pra quem falou que não ia poder me ajudar.

— Sei lá, leva ela em um jantar, mostra que existem outras coisas na vida além do negócio dela, dinheiro e vingança. 

— E sexo, não esquece de sexo.

— Ela tem mais vontade que eu, é tenso cara. — Ele ri e eu concordo, ia falar algo, mas quando eu vejo ela se aproximando eu fico completamente parado. — Cuida a baba. — O Louis fala e entra na piscina para dar um mergulho. Ela tava com um biquíni amarelo e óculos de sol, mas o simples fato de ver as curvas dela super destacadas pela falta de roupa já me deixa mais do que excitado.

— E então Payne, gostou? — Ela fala dando uma voltinha para mim e eu sorrio, essa mulher ainda vai me deixar louco, porra.

— Ta bonita, babe. — Falo e ela faz uma careta.

— Eu não sou sua babe, ta até me estranhando. — Percebo que ela quer sorrir e eu rio me aproximando dela, coloco as mãos na volta da sua cintura e já levo meus lábios até o pescoço dela.

— Eu e você vamos jantar hoje.

— Não vamos não.

— Vamos sim, eu não estou pedindo.

— Está mandando? — Eu concordo e ela passa a mão no meu pescoço, ela tá bem quente. — Para a sua opinião, eu estou super afim mesmo de sair para jantar. — Ela da de ombros e eu sorrio dando um selinho rápido nela.

— Que ótimo, porque depois nós vamos pro meu apartamento… — Falo perto do ouvido dela, enquanto começava a passear a mão pelo seu corpo.

— Ah sim? Vejo que você tem a noite toda programada então?

— Aham, sou um homem decidido. — Falo e ela morde o meu queixo.

— Eu gosto desse Liam assim mais mandão, é tão sexy.

— Pensei que não gostasse de receber ordens.

— E eu não gosto, mas você assim fica algo divino, não pare nunca. — Ela fala e eu concordo.

— Quero você bem sexy. — Já me afasto e dou um tapão na bunda dela, antes de começar a tirar a minha blusa. Eu percebi que é assim que ela me prefere, então se for pra agradar ela, é assim que eu vou ser. 

Eu entro na água e não demora muito para que os outros três cheguem, e porra, na polícia eu sempre achei que traficantes fossem além de estúpidos pessoas que sei lá, não tinham uma vida, mas aqui com eles eu vejo o contrário. Eles além de estúpidos também são retardados, tão cagando e andando pros sentimentos das pessoas, mas pelo menos sabem o significado de lealdade, algo que na polícia tem que ser aprendido.

— Hey Liam. — O Oliver chama e só então eu me viro o encarando.

— Ah?

— Tava falando que amanhã um amigo meu vai me levar para o antigo depósito da polícia, onde ficam…

— Os documentos antigos guardados, como vai ter acesso?

— Cada um com os seus meios, ele vai me ensinar umas coisas e tal, como falsificar até a digital, se quiser ir. — Ele fala e eu concordo na hora, seria bem útil para futuros planos.

— O Greg ficaria louco se soubesse que os gângsters traficantes tem tanto acesso assim.

— Não é qualquer um, são só os melhores, não como os meninos, mas tipo eu. — A Cassie se pronuncia e eu sorrio, eu ainda caso com essa mulher. — E o Greg só se faz de tonto, ele sabe de muita coisa e só não faz nada por medo de morrer, afinal tem gangues que só crescem porque ele não move um único músculo para os parar.

— As coisas na polícia envolvem muita democracia.

— E corrupção. — O Harry completa. — A real é que quem manda nessa porra é a gente. — Ele fala dando um gole na cerveja e o Louis ri.

— Querido, tu não manda nem no teu pau, quem dirá mandar em alguma merda. 

— Tu que acha, eu controlo meu pênis super bem, né Cassie? — Ele fala rindo e eu já fico mais sério, ela me olha rápido e percebe que aquilo me afetava, ela sabe que eu to comendo na mão dela e é isso que me assusta, me assusta o fato de saber que a qualquer momento ela vai enjoar de mim no sexo e vai me mandar a merda.

— O do Liam se controla mais ainda. — Ela pisca para mim e eu sorrio.

— Que que é? Vai começar a nos julgar por algo que a gente não controla? Aposto que em outra vida eu tinha o pênis maior que o dele. — O Harry fala e eu dou de ombros.

— Cassie, telefone para você. — A Carla fala ao se aproximar e a Cassie suspira já saindo da piscina e indo para dentro de casa.

— Bom caras, eu vou indo. — O Zayn fala saindo da piscina e os três já riem.

— Vai ver a namoradinha é?

— Vou e ai, algum problema com isso Oliver? — Ele fala apontando o dedo do meio enquanto se vestia e já ia embora sem falar mais nada. Eu saio da piscina e procuro uma toalha pra eu me secar.

— Que, já vai ver se ela ta disponível? — O Harry fala com maldade na voz.

— E isso te interessa? — Falo no mesmo tom.

— Eu tava pensando em chegar lá antes. — Ele provoca saindo da piscina e o Louis já bufa, essa ceninha do Styles não ia colar comigo não.

— Pois bem, ela não ta se envolvendo com mais ninguém não. — Falo simples e cruzo os braços.

— Ah é? E a rapidinho que ela teve comigo ontem no escritório? Pensei que tivesse ouvido os gemidos! — Ele fala e eu já fico puto, ela não fez isso, não fez. Vadia.

— Não precisa vir com mentiras, Styles. Eu sei que deve doer o fato de ela ter largado de mão o brinquedinho velho e ter vindo pro homem de verdade aqui. — Falo e ele ri.

— E tu é o homem de verdade? O que quase não sabe matar direito ou torturar? — Acho que ele anda esquecendo o que eu fiz na minha cidade natal ou com os traficantes que a Cassie me mandou matar.

— Sabe Harry, se quer me insultar devia usar alguma porra que seja real, e não ficar criando caso.

— Eu não crio caso, vá lá e pergunte pro seu amor, garanto que das 3 rodadas pelo menos uma fez ela gozar direito. — E eu já to mais do que puto, eu sei que ela não é merda nenhuma minha, mas o simples pensamento de ele com as mãos na volta dela me faz explodir.

— Vai chupar o Louis que tu ganha mais.

— Não me mete nessa o puto. — Não preciso nem dizer quem falou isso.

— Já chupei a Cassie obrigada, eu e mais meio mundo né. — Ele fala rindo.

— Olha o respeito o filho da puta.

— Se ela não se respeita, por que eu iria? — E a próxima coisa que eu vejo é o meu punho acertando em cheio o nariz do filho da puta.

— Porra. — O Oliver fala animado e eu nem escuto, me jogo pra cima do Harry e começo a socar ele em tudo que era parte do corpo.

— Filho da puta. — Ele fala levantando os joelhos e nos virando, logo começando a socar a minha cabeça com tanta força, igual a que eu tinha o acertado. — Não devia brigar por uma mulher que nem a merda te manda, é um veado mesmo. — Ele fala e na hora chuto ele pra longe, levantando e pegando um dos copos que tinham em cima da mesa. — Vai me acertar com esse copo? Quem sabe assim tu não cria uma moral com a vadia. — Eu sei que ele tava falando isso pra me provocar, e porra, ele conseguiu.

— Mas que merda? — Escuto isso saindo da boca da Cassie e de seguida minha mão com o copo voa em direção ao braço do Harry, que agora estava com pingos de sangue escorrendo e cacos nele.

— Já deu dessa merda. — O Louis fala sério, saindo da piscina e vindo até nós, mas não, o jeito que ele falou dela me dá vontade de literalmente matar ele, ele não dá a mínima de um valor pra ela, cacete.

— Que merda você acha que fez? — O Harry berra enquanto levanta e o Louis se coloca na frente dele.

— Acho que deu de briga pra ti por hoje, porque não cria uma vergonha na cara e se senta enquanto eu peço pra Carla trazer as coisas pra eu tirar esses cacos. — Ele fala indo em direção a porta.

— Manda a Caroline vir aqui tirar pra mim. — Ele fala rindo malicioso, mas logo fica sério quando me encara.

— Posso saber o porquê dos dois idiotas terem brigando assim? Nós não brigamos entre nós, não somos assim. — Ela fala e eu ignoro, continuo olhando pro Harry.

— A próxima vez que tu falar merda não vai ser só uns pedaços de vidro que vão te atingir. — Falo e ele ri.

— Vai me matar?

— Se precisar. — Falo simples e ela continuava nos olhando e esperando uma explicação, mas não porra, ela que vá se foder também, confio nela uma merda simples e ela sai abrindo as pernas pra ele, confiança nota 1000 né, nessas últimas duas semanas ela deve ter tido 3 rodadas por dia com o Harry, porra. Levanto puto e o Harry faz o mesmo, o que me faz rir. — Não vou te machucar de novo, pode ficar tranquilo, não vale a pena. — Olho de relance pra Cassie e ando em direção a porta, que dava entrada para a casa.

— Ninguém sai até me contar que porra ta rolando. — Ela fala e eu simplesmente continuo andando.

— Podia ter arranjado um menos ciumento, e eu juro Cassie, eu espanco ele ainda hoje. — O Harry fala e eu rio, em virando e o encarando.

— Por que não vem então? — E nessa hora ele mesmo com os cacos de vidro vem na minha direção, tira um e se aproxima.

— Já que pediu. — Ele enfia esse mesmo pedaço na minha barriga, fazendo eu gemer de dor.

— Filho da puta. — Dou um soco no braço dele, o que faz os cacos afundarem ainda mais. O Oliver vem correndo até nós e eu empurro ele, o Louis devia ta fodendo alguém, porque até agora não apareceu. O Oliver volta e dessa vez quem empurra ele é o Harry, ele vai cambaleando e cai na piscina.

— QUE MERDA, JÁ CHEGA! — Ela grita se aproximando e o Harry dá uma cotovelada com tudo nela, o que faz alguns cacos pegarem nela.

— Que merda Styles. — Ela fala e levanta a mão, como quem chamasse os seguranças pra se meterem. Eu aproveito e dou um chute no joelho dele, fazendo ele cair e ficar de joelhos, e dai eu chuto aquela cara de merda dele. Os seguranças tentam me segurar, mas eu nego.

— Não precisam me segurar, eu to me mandando daqui. 

— Você não vai á lugar algum, sobe pro meu quarto e eu vou ter um papo contigo agora mesmo. — Ela fala passando uma toalha na barriga, e eu nego.

— Vai tu e o Harry pra merda do quarto. — E nisso ele ri, porra, ele ta no chão e ta rindo do que? Quer apanhar mais né, só pode.

— Ta falando do que?

— Não te devo porra de satisfação nenhuma.

Cassie On

Que bicho mordeu ele?

— Deve sim, eu sou sua chefe, então você vai agora pra merda do quarto e responder qualquer merda que eu perguntar. — Falo e ele me ignora, simplesmente indo até a entrada.

— Amo quando eles desobedecem, deixa tudo mais empolgante. — O Louis fala quando chega no quintal e eu ignoro ele, simplesmente indo em direção ao Liam, mas ele agora já tinha subido no carro e se mandado, que merda em. Bufo para mim mesma e subo pro quarto, colocando um vestido por cima e um chinelo, logo descendo e vendo o Harry no sofá da sala com uma cara de dor.

— O que você falou para ele? — Ele ri e rola os olhos.

— Ele é um idiota, se amanhã encontrar ele morto na tua piscina não estranha.

— E você sabe que eu te enterro junto com ele, mas você vai vivo. — Ironizo e vou até a garagem subindo na minha Range Rover. Assim que acelero, eu passo na minha cabeça o endereço até o apartamento dele, será que ele foi pra lá? Passo alguns sinais vermelhos, quase atropelo outras pessoas, e olha, fazia tempos que ninguém morria nas minhas mãos.

Assim que estaciono na frente do apartamento eu não vejo o carro dele, suspiro e desço do meu, indo até a sua portaria.

— Liam Payne está aqui? — Pergunto para o porteiro, que me olha de cima a baixo, nossa Payne, seus porteiros são maravilhosos.

— Depende, você é a Megan?

— Perdão?

— Ele falou que estava esperando uma tal de Megan, suponho que seja você? — Ele fala e eu paro já pensando, quem é essa merda de Megan?

— Claro, sou eu mesma. — Falo já indo em direção ao elevador, oitavo andar. — Vai ter que se explicar, Payne. — Falo para mim mesma enquanto o elevador subia, quem é Megan? Assim que eu desço do elevador eu já vou em direção a sua porta e bato com tudo na mesma.

— Já vai! — Ele fala do lado de dentro e assim que ele abre a porta eu noto não só a sua cara de susto, mas também o fato de ele estar sem camisa e com a barriga sangrando. — Porra, me lembra de olhar no olho mágico antes de abrir a porta. — Ele fala indo fechar, mas eu coloco o pé, o que o impossibilita de fazer isso.

— Não se preocupe, tenho certeza que quando for a Megan você vai abrir a porta sem se importar. — Falo entrando no apartamento e ele bufa.

— Dá pra sair do meu apartamento?

— Ah, deixa eu ver… Não. Eu quero que me conte o que aconteceu.

— Pode parar com esse show já. — Ele fala fechando a porta e quando em sento no sofá eu noto as bebidas sobre a mesa, não é ele que tem problema com bebida?

— Que show?

— Se você quisesse saber o que rolou tu teria perguntado pro Harry.

— Eu perdi a paciência com ele, e não é assim seu idiota. — Suspiro levantando e me aproximando dele, que tentava tirar os restos dos vidros na barriga.

— Sério, eu to puto, vai embora.

— Puto pra Megan tu não ta né?

— Ciúmes, Benson? Vai á merda.

— To nela já aqui contigo. Eu não tenho porra de ciúmes nenhum, mas pensei que nenhum dos dois tinha que se envolver com ninguém. — Falo com os braços cruzados e ele ri seco, porra, eu ODEIO esse lado estúpido dele.

— Ah sim? Pois bem, esse nosso lance já acabou, pode dormir com quem quiser e fazer o que bem entender.

— Quer saber, você que se foda na real, eu não ligo!

— Se não liga, por que veio correndo atrás de mim? Tu não veio só pra saber o que rolou, até o Oliver respondia, mas veio pra me ver, porque tu queria ver se não tinha me perdido, afinal eu posso muito bem me demitir.

— Não pode porra nenhuma.

— Quer saber, segue a tua vida e eu sigo a minha, continuo trabalhando pra ti, mas eu não quero me envolver mais contigo.

— Posso pelo menos saber o porquê?

— O porquê? Porque tu é a porra de uma vadia que não sabe ficar com um cara só. Já me liguei, não é que tu tenha medo de se envolver, mas tu não consegue ficar com uma pessoa só, porque tu é uma vadia, e é isso que vadias fazem, pegam quem bem entendem. — Ele fala isso e a próxima coisa que acontece é a minha mão se chocando contra a cara dele.

— Como é que é?

— Você escutou, se manda. — Ele fala isso e eu muito inofensiva, soco ele sobre o machucado na barriga.

— Você é patético, sua vida é patética.

— Pelo menos eu tenho uma. 

— E eu não tenho? Eu sei viver muito mais do que você!

— Ah sim? Saindo com caras, sem ter ninguém que realmente se importe com você e tendo os outros na sua volta por conta do medo que eles sentem por você? Baita vida! — E eu me inclino pegando uma das garrafas de bebida de cima da mesa e aponto a mesma em sua direção.

— Se não calar  aboca eu enfio isso aqui no seu cérebro, seu idiota.

— Ah sim? E ai vai ter que procurar outro brinquedo pra ficar brincando! Cassie eu to de saco cheio, eu só quero trabalhar contigo, mas a partir do momento que eu sair daquela “empresa” eu não quero ter nada que ver contigo ou a tua vida pessoal. — Eu juro que mataria ele nesse momento se tivesse uma arma, mas a questão é… Por que eu sinto que tem algo errado?

— Você não é um brinquedo. — Falo e ele ri.

— Ah, sério? Então porque me trata como um?

— Porque eu não quero que espere de mim algo que eu não possa te dar, simples. — Falo e ele continua sério. — Quer mesmo que eu vá embora? — Ele concorda e eu suspiro indo em direção á porta. — O que quer que o Harry tenha dito, é mentira, e você foi idiota o suficiente para cair na dele. — Abro a porta já pronta para sair.

— Quantas vezes já dormiu com ele? — Então toda essa merda era sobre as noitadas que eu já tive com o Harry? Mereço né.

— Por que tanta fixação com isso? — Me viro, o encarando jogado naquele sofá todo machucado, o Harry fez um estrago até no rosto dele.

— Porque tu dormiu com ele ontem…

— Peraí, meu filho, faz 14 dias que voltamos e nesses 14 dias eu não tive tempo nem de ter uma rapidinho com você, quem dirá com ele. — Falo e ele ri. — Não acredita? — Ele não responde nada e quem ri agora sou eu. — Então ta, você acredita na porra que quiser, mas depois não venha com nenhuma merda pra cima de mim, porque se você fosse assim tão insignificante pra mim eu teria ficado lá em casa com o Harry e não ter vindo aqui correndo, mas afinal eu sou apenas uma vadia não é? Por que eu ligaria? — Cuspo as palavras com raiva jogando a garrafa no chão e ele levanta puto.

— Será que da pra parar de quebrar as coisas? Ao contrário de ti eu não tenho dinheiro saindo do cu!

— Tem só merda mesmo né seu imbecil. — Falo pegando um abajur pendura e jogando no chão.

— Para!

— Opa! — Falo quando pego um dos quadros na parede e faço ele acidentalmente cair no chão. Ele anda até mim e segura meus braços com força. — Porra Liam, que cheiro a bebida, eu em, não vá querer assustar a Megan! — Ironizo e ele respira fundo, se ele pensa que vai me bater coitado né.

— Sai.

— Para quem tem uma vida, deve ser um porre á cada merda que dá ficar se escondendo atrás de bebida! Aquele estoque ali é por causa do seu papai né? Cada notícia ruim sobre o tratamento você vai lá e bebe mais e mais né? Deve ser uma merda saber que a cada dia que passa ele morre mais e você não tem absolutamente nada para fazer a respeito disso. — E nessa hora ele explode, porque avança até mim como quem fosse me empurrar e logo recua, como alguém que retomou o juízo.

— Cara olha o que tu ta falando, pelo menos eu tenho um pai de verdade. — Eu ia acertar ele, mas ele segura meu braço antes que o mesmo alcance o rosto dele. — Só…

— Liam? — Uma voz feminina fala e logo batidas na porta são escutadas.

— Já vou Megan. — Ele grita de volta e eu o encaro.

— Você se diz assim tão politicamente correto, mas não esqueça que você é tão ruim quanto eu. Ficar jogando na minha cara que meu pai biológico não me quis? Muito maduro, você é podre Liam, não vale o chão que pisa, maldito egocêntrico filho de uma puta.

— Eu não falei nesse sentido.

— Ah não, quer saber, vou descer e aproveito para foder com o porteiro daqui mesmo, afinal sou uma vadia né?

— O que?

— Sabe Liam, por que não admite? Por que não admitir que o que você mais quer é me ter, mas sabe que eu não quero ter porra nenhuma com você. Você me quer para você toda, mas uma novidade? Se você fosse o suficiente, eu não sairia por ai sem querer ter nada sério com você, eu simplesmente ficaria com você, mas a questão é, você me julga tanto, mas é tão vazio quanto eu.E tem razão, não é por não querer me envolver, mas é pelo fato de você não ser homem o suficiente para mim!

— Eu não sou homem o suficiente?

— O Bieber e o Harry dão de mil a zero em você.

— Sabe Cassie, você usa as palavras para atacar as pessoas, mas a questão é que eu tenho pena de você. Pena por tu ter que machucar os outros pra se sentir bem. — Ele fala isso e eu paro pensando, ele é um…

— Liam? — Falam do outro lado da porta e eu bufo.

— Quem é a vadia?

— Interessa?

— Sim.

— Por que?

— Porque sim, quem é?

— Está tudo bem, Liam? — Ela fala e eu me solto do Liam, ele tenta me impedir, mas eu mesma vou até a porta e abro a mesma com raiva, dando de cara com uma mulher um pouco mais baixa que eu e com os cabelos escuros, seus olhos castanhos eram grandes e ela não era gostosa, ela era só magra.

— Vai me trocar mesmo por isso? — Falo como se ela nem tivesse na minha frente.

— Como é que é? — Ela fala e eu rio.

— Acho que tu não sabe com quem ta falando né? — Cruzo os braços e me amaldiçoo pela maldita hora que resolvi não trazer arma nenhuma.

— Megan, entra e deixa comigo. — Ele fala e ela me olha de cima a baixo.

— Deixa eu adivinhar, Cassie Benson? — Ela fala e eu sorrio superior.

— E não é que até as suas prostitutas me conhecem?

— Não sou prostituta, sou a melhor amiga dele. — Ela fala e me pega de surpresa, então ela é tipo o Louis, só que com uma buceta.

— Ah ta, tanto faz, enfim Liam… — Olho para ele que me encara. — Vá se foder. — Falo saindo porta a fora e esperando que ele venha atrás de mim, por que ele não veio ainda? Só por que ela está lá? Ele não pode ficar achando que ganhou, que eu sai como derrotada porque simplesmente não tenho a porra de argumento nem porra do tipo. E isso faz eu dar meia volta e entrar de novo no apartamento. — Sabe eu acho que vou ficar para o jantar, já está tarde para eu ir á qualquer restaurante mesmo né. — Falo cinicamente e ele me olha como quem não acreditasse.

— Cassie…

— Eu.

— É sério, eu…

— Eu também, quero conhecer melhor a Megan. Então, o que você faz além de dar para o Liam? — Pergunto me sentando no sofá.

— Pensei que essa fosse a sua função.

— Já me aposentei, deixo para você agora. — Ironizo e ela olha para ele.

— Sério que me chamou para isso? Eu não pretendia conhecer ela assim não.

— Ah, então ele queria me apresentar para você? A questão é, nós não namoramos, foi só por causa da família dele lá e uma ex desgraçada, sabe como é. — Falo e ela ri.

— Eu sei, e eu também odeio ela a propósito. — Ela fala e eu estranho.

— É de Wolverhampton também?

— Acha que conheci ele onde?

— Não me diga que vão fazer amizade? — O Liam ironiza.

— Por que seu peito está sangrando a propósito? — Ela pergunta e eu rio, ela é boa em ignorar ele.

— Tu podia ir buscar uma pizza enquanto eu falava aqui com a Cassie, né?

— Mas tem como pedir, por que eu…

— Megan.

— To indo! — Ela bufa levantando e saindo já.

— Por que tirou ela daqui? Queria saber mais dos seus podres. — Ele me ignora e vai até o seu quarto, vou atrás dele e ele tira a calça e a cueca, entrando no box, ai esse pênis. — Seu idiota! Você tem que tirar o vidro e depois tomar o banho, pelo amor de Deus! — Tento puxar ele, mas o mesmo me ignora e começa a passar a água, fazendo uma careta de dor. — Você é um idiota. — Falo puxando ele e ele bufa. 

— Tem uma pinça na primeira gaveta. — Ele fica de pé e eu pego a pinça, começando a pegar os cacos. — Puta merda. — Ele reclama da dor e eu até fico meio mal por ele, se eu não tivesse colocado mais para dentro seria bem mais fácil e menos doloroso.

— Posso estar errada. — Falo e ele ri.

— Por qual parte? Por ter insultado meu pai doente, dito que não sou homem pra ti, enfiado os cacos do vidro mais fundo ainda no meu corpo ou por ter dormido com o Harry?

— Por tudo, menos a última declaração, porque é falsa. — Falo e ele ri me encarando. — É sério.

— Não é o Harry que dá de mil á zero em mim? — Ele fala e eu nego, tirando o último vidro.

— Seu pênis sem estar ereto já é melhor do que o deles ereto, melhorou? — Ele ri e concorda.

— Não ficou mesmo com ele? — Ele pergunta já mais sério e percebo que ele estava machucado com isso, porra Payne, porque você tem que ser tão… Liam?

— Liam eu posso ser muita coisa, como vadia, mas cumpro minhas promessas.

— Foi mal te chamar de vadia.

— Todo mundo chama. — Dou de ombros como se não fosse nada e ele nega.

— Eu não sou todo mundo, e não tenho o direito de ficar te chamando do que eu bem entender. Assim como eu exijo tanto o teu respeito eu tenho que te dar um pouco também. — Ele fala e eu sorrio.

— Bem, desculpas aceitas eu acho então. — Dou de ombros e ele entra no chuveiro de novo. — Ah, eu vou pro quarto. — Falo já saindo. Não era pelo fato de ver ele nu ou não, mas é porque o clima estava tenso, parecíamos um casal de verdade, e isso é uma merda. Eu fico na sala esperando e percebo que a Megan nunca mais voltou, menos mal.

— A Megan ligou dizendo que a mãe dela precisou dela pra umas coisas, ai não vai vir.

— Eu to indo embora já, eu só tinha vindo aqui ver o que tinha rolado mesmo. — Levanto meio sem jeito, esfregando uma mão contra a outra.

— Ah, tu pode ficar, tipo…

— Não, beleza eu só…

— Vai ficar esse clima estranho entre nós?

— Acho que sim. — Rio sem graça. — Bem, eu já pedi desculpas e você já pediu, então, estamos bem, né?

— Sim, estamos, mas você não pediu desculpas, apenas supôs que estava errada. —  Minha cara de quem vai ficar pedindo desculpas, pelo amor né, Payne. —  Isso quer dizer que você pode ficar pro jantar. — O olho suspeita e ele ri. — Sem sexo, eu juro! — Ele levanta as mãos na defensiva e eu sorrio.

— Bem, to sem nada para fazer mesmo, amanhã eu bato no Harry, vou deixar ele descansar hoje.

— Vai bater nele por mim? — Ele sorri se aproximando e eu até lamento por ele estar com roupa agora.

— Bato. — Concordo e ele me puxa, me dando um selinho rápido.

— Eu tava com saudade de ti.

— Eu sei, eu também tava.

— De mim?

— Não meu bem, de mim. — Ironizo e ele ri, me segurando e se sentando no sofá, me sentando no colo dele. — Vai cozinhar ou vai pedir comida de fora?

— O que tu quer?

— Tava super afim de comer massa, não me pergunta o porquê.

— Então vamos comer massa. — Ele começa a beijar o meu pescoço e eu rio.

— A menos de 15 minutos atrás nós queríamos nos matar, e agora nós…

— Sabe, a gente só não fica junto porque tu não quer.

— Mas a gente já ta junto menino! Eu não durmo com mais ninguém e ainda não beijei nenhuma outra boca, se isso não é estar junto não sei o que é.

— Tu não me chama de amor, não me manda mensagens para…

— Pode parar o viado, agora quando eu for no banheiro também vai querer que eu te avise? E não, não vou te chamar de amor.

— Ah vai, vai ser super gostoso de se ouvir.

— Não, e os meninos não podem saber disso. — Aponto entre nós e ele faz uma careta.

— Por que? Eles já sabem.

— Não que é algo fixo, não é um relacionamento nem nada, só…

— Só nos envolvemos com nós os dois, e com mais ninguém, não é nenhum relacionamento mesmo. — Ele ironiza e eu bufo.

— O que você quer de mim, em garoto?

— Você de quatro, sem nenhuma roupa seria bem bom agora.

— Pensei que tinha falado sem sexo.

— O que eu quero não vai acontecer necessariamente. — Ele fala e eu concordo.

— Sério Liam, eu to com fome.

— Eu também. — Ele fala alisando a minha coxa e eu nego.

— Não é esse tipo de fome, eu só quero comida. — Ele concorda suspirando e eu levando do colo dele antes de ele levantar também. Ele vai comigo até a cozinha e vai separando as coisas.

— Será que dá pra parar de me encarar?

— É que você é muito gostoso, é difícil.

— Por que não vai pro meu quarto pegar uma das minhas camisetas e colocar ela? — Ele fala e eu sorrio, concordando e indo até o seu quarto. Assim que abro o seu armário eu sorrio ao sentir o cheiro do seu perfume, logo vou olhando as camisetas e quando vejo uma uma camiseta lisa branca eu decido por ela mesmo. Jogo minhas roupas sobre a cama e fico somente com as peças intimas e a camiseta. — Curti. — Ele fala assim que eu chego, em fazendo sorrir.

— Pois é, é meio que impossível algo ficar ruim em mim.

— Adoro sua auto-estima.

— Sabe como é né. — Ironizo e ele concorda sorrindo.

— Podia ir cortando o filé pra mim né? Eu tirei do congelador, mas não sei se dá pra cortar já ou o que.

— Vou ver. — Pego a faca maior em uma das e acabo conseguindo cortar. Já tinham se passado uns 10 minutos e nós estávamos em um silêncio, mas isso era estranho, essa sensação de paz e tranquilidade, sei lá só… É reconfortante ficar assim.

— Ta quieta.

— Não tem nada para falar.

— Te deixo sem palavras é? Eu deveria te deixar sem roupas também. — Ele sorri colocando água quente na massa e colocando sobre o fogão.

— Com quem aprendeu a cozinhar?

— Bem… Minhas irmãs mais velhas sempre foram de trabalhar e tudo mais, ai eu ficava com a minha mãe em casa e ajudava no almoço e jantar, era legal. E tu?

— Acho que sei lá, a minha mãe nunca foi de cozinhar, a Carla que sempre cozinhava lá em casa, ai ás vezes eu olhava, ou pesquisava na internet algo.

— Mas tu corta super bem. — Ele fala se aproximando e apontando para a carne, o que me faz rir.

— Acho que isso se dá ao fato de eu cortar partes do corpo de pessoas que eu quero matar. — Faço uma careta e ele ri.

— Quer ajuda? Eu já fiz o molho.

— Não valeu, to de boas. — Falo e ele concorda, ficando atrás de mim, ai vem algo. Continua cortando e logo sinto ambas as suas mãos envolvendo a minha cintura. — Se você continuar com isso Payne, a janta vai demorar ainda mais para sair.

— Não to com fome. — Ele fala começando a dar alguns beijos no meu ombro coberto por sua blusa, logo ele sobe os beijos até o meu pescoço.

— Mas eu to. — Falo com a voz mais fraca e ele sorri. Colocando agora ambas as mãos sobre as minhas, que no momento até pararam de cortar.

— Você está irresistível. — Ele continua beijando o meu pescoço, o que me faz sorri e me virar, ficando de frente para ele.

— Obrigada, Payne. — Ponho meus braços na volta do pescoço dele, o puxando mais para perto e colando nossos lábios. Quando as mãos dele apertam mais meu quadril, eu sorrio mordendo seu lábio inferior. Ele me puxa com ele para perto da mesa e me senta sobre ela, eu sorrio e ele começa a alisar as minhas coxas durante o beijo. Mas não era um beijo de desejo como sempre, não era um beijo que levaria á um único fim, que seria a cama. Era um beijo que eu não sei porquê diabos, mas me fez sentir uma cócega esquisita na briga, sei lá se isso são gases ou enjoo, mas é uma sensação boa pra caralho. Eu abaixo minhas mãos, segurando na ponta da camiseta dele, puxando a mesma para cima e jogando ela no chão, noto os ferimentos recentes por causa da confusão de mais cedo, mas decido simplesmente ignorar e não tocar muito para não machucar.

Ele sorri e começa a distribuir vários beijinhos no meu pescoço. — Por que todo momento sexy você faz questão de por algo fofo? — Reclamo e ele me cala com a sua boca na minha. Ele põem as mãos abaixo da minha bunda, me levantando na mesa e me carregando com as pernas na sua volta, enquanto eu passava as mãos pelos seus braços fortes e continuava com os meus lábios junto aos seus. Ele anda conosco até o sofá e quando ele me joga ali, eu mesma tiro a sua camiseta que estava no meu corpo. Ele sorri e põem ambas as mãos de maneira violenta embaixo do meu sutiã, sobre o meu seio.

— Porra eles são… — Ele para de falar quando ele mesmo levanta o sutiã e se deita sobre mim, começando a chupar meu seio com uma força extrema, ao mesmo tempo que sua língua já brincava com o meu mamilo.

— Liam eu… — Ia continuar a falar, no entanto meu celular toca. Suspiro sem acreditar e penso seriamente se atendo ou não, o Liam me olha como quem pedisse para eu não atender e pela primeira vez eu realmente o escutei. Sorri maliciosa e o puxei novamente para mim, só que dessa vez sua mão já começou a massagear a minha intimidade. Eu me inclino mais para trás, fazendo ele estranhar, mas quando mordo o lábio inferior e olho para a sua calça, ele entende muito bem que eu a queria fora do seu lindo corpinho. 

Ele se põem de pé e tira a calça, mas quando vejo o seu membro já meio que ereto na sua cueca eu sorrio, levantando do sofá e fazendo ele deitar lá, o mesmo sorri e me puxa para ele, colando os la´bios nos meus antes que eu me incline mais para baixo do seu corpo e puxe a cueca comigo, jogando a mesma no chão e revelando seu pênis gigante na minha frente. Ele separa um pouco mais as pernas e eu sorrio, segurando firme no seu membro e pondo direto o que cabia dele na minha boca.

— Por que não põem todo? — Ele provoca e eu levanto o dedo do meio, mas isso sem tirar o membro dele da minha boca. Eu aperto de leve as bolas dele e ele geme alto. — Porra. — Tiro o seu membro d minha boca e acumulo o máximo de saliva que deu, depositando sobre o seu membro enquanto eu fazia os malditos movimentos de vai e vem com a minha mão. Eu me inclino para frente, colocando a minha intimidade, ainda coberta pela calcinha, em cima do pênis ele, e quando começo a simular sexo, ele fica louco. — Eu to sentindo a tua calcinha toda molhada, anda logo. — Ele praticamente implora e eu nego, mordendo o lábio e fazendo ele se irritar, nos virando e começando a chupar o meu pescoço com uma puta força, o que de certo ia deixar o lugar roxo amanhã, e porra, isso é sexy demais. Ele desce os beijos pelo meu tronco e até que não dá muita atenção para os meus seios, mas eu sei que isso é porque ele realmente ia se focar na minha intimidade, que no momento está latejando por ele.

Ele não se dá nem o trabalho de tirar a minha calcinha, ele simplesmente empurra a mesma para o lado e passa a língua devagar sobre a minha vagina, fazendo eu elevar o quadril me contorcendo.

— Porra Payne, faz mais forte. — Falo e ele ri, soprano sobre a minha intimidade e passando a língua mais devagar ainda, quando ameaço levar a minha mão até a minha intimidade, ele lambe o dedo e me penetra com o mesmo, fazendo o seu dedo do meio entrar e sair com bastante força de mim. — Cacete. — Sorrio para mim mesma e ele continua tanto com a língua lá, como com o dedo, mas quando eu realmente achei que ele fosse acelerar mais e me fazer gozar, ele diminui mais e mais, fazendo eu arfar e o encarar, que simplesmente sorri e deposita um beijo lento sobre a minha intimidade.

— Quero que tu goze com o meu pau, e não com a minha língua.

— Eu poderia gozar com os dois, um de casa vez. — Pisco o olho e ele ri negando, porque também estava louco para gozar dentro de mim, filho da puta gostoso pra caralho. Ele se põem no meio das minhas pernas e eu encaro os seus olhos, que me olhavam mais profundos do que nunca. — Ta esperando o que?

— Eu quero tu olhando pra mim enquanto tu goza, pra saber que sou eu quem te dá prazer, eu e mais ninguém. — Ele fala e eu sorrio, pobre Payne, eu ia até…

— Porra. — Seguro o sofá com força, ou pelo menos tento, porque eu realmente não acredito que ele fez isso. — Colocou todo mesmo? — Ele nega e se inclina mais, dando beijos perto do meu ouvido, pronto para sussurrar para mim.

— Mas se quiser eu meto ele todo dentro de ti, sem problema nenhum. — Eu nego e impulsiono mais o meu quadril para frente, querendo de uma vez que ele me penetrasse com mais força, e é como se ele realmente me entendesse, porque ele simplesmente  segura com força no sofá e estoca em mim como se estivesse jogando uma bola com tudo contra os pinos de boliche, pronto para fazer um strike. O meu celular já deve ter tocado umas 5 vezes, mas nem a pau que eu ia atender agora, não quando…

— Isso Liam… — Esse maldito literalmente acaba comigo, se um dia ele parar de trabalhar pra mim, eu sequestro ele só pra poder abusar sexualmente do maldito.

— Olha pra mim. — Ele fala quando sente que tanto eu quanto ele estávamos quase lá, eu encaro os seu solhos castanhos e praticamente dou um grito no meio do meio gemido, porque o maldito realmente me fez gozar só por sentir o gozo dele entrando com tudo em mim. Ele vai diminuindo os movimentos aos poucos e isso sem nunca parar de me olhar, ele se aproxima e p lentamente por cima dos meus lábios, fazendo eu sentir mais calafrios ainda enquanto tentava controlar a respiração.

— Isso foi… — Ia continuar, no entanto a merda do meu celular toca, o que faz ele bufar e sair de cima de mim, tirando o pênis enorme de dentro do meu corpo.

— Porra. — Ele fala por conta do meu celular, era a sexta vez que ligavam, ou seja, deu alguma merda. Olho o nome do Zayn no visor e suspiro me sentando melhor sobre o sofá para atender.

— Ainda ta no Payne?

— Sim Zayn, precisa de algo?

— Tivemos um problema aqui.

— Vocês ainda tão ai em casa?

— Não, digo, tem uma mulher que chegou aqui do nada. — Ele fala e eu faço uma careta.

— O que tem ela?

— É… Eu acho melhor tu vir.

— Por que?

— Porque ela diz ser a mãe do James. — E com essas palavras eu simplesmente congelo.

— Como é que é?

— Só vem. O Louis e o Harry tão com ela na sala.

— E o Oliver?

— Tentando rastrear o James. Cassie, eu tenho certeza que essa não é a mãe dele.

— Esse merda ta tramando algo, e ele vai agir agora, eu to sentindo. — Desligo na cara dele e olho para o Liam.

— Tu não vai ir embora né?

— Não, nós vamos. — Dou um beijo rápido nele e corro até o quarto para me vestir, quando procuro o meu sutiã o querido vem com ele para o quarto e me estende, isso ainda nu.

— Não ta com fome?

— Muita, mas eu deixo pra jantar lá no James, quando eu for entregar o cadáver. — Pisco o olho para ele, enquanto terminava de me vestir.

CONTINUA...