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História Dirty Work - Do not play a game to lose.


Escrita por: stealmyziall

Notas do Autor


Hey guys, espero que gostem desse capítulo
beijos na bunda e uma boa leitura <3

Capítulo 9 - Do not play a game to lose.


Fanfic / Fanfiction Dirty Work - Do not play a game to lose.

“Porque eu posso ser má, mas eu sou muito boa nisso. Sexo no ar, eu não me importo, eu amo o cheiro. Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas correntes e chicotes me excitam.” — Rihanna.

 

— Porra. — Fervo quando sinto algum braço levantar o meu corpo e eu até mesmo tenho que baixar a porra da barra do meu vestido que levantou. Me solto das mãos do Oliver e fervo, pensando já em como vou esganar o filho da puta do James, eu poderia inclusive… Peraí, onde o Liam se socou? — Payne? — Falo alto ignorando as lamentações das pessoas machucadas, feridas e psicologicamente abaladas, logo logo a polícia estaria aqui. Procuro pela volta e logo vejo ele levantando meio que mal, por que diabos eu me ainda me importo? — Dá para parar com esse drama e vir logo? — Falo para ele séria, que me olha incrédulo, como se eu tivesse dito a pior coisa do mundo.

— Ah claro, da próxima deixa teu corpo ser arremessado por metros sozinho ta? Sem amortecedor quem sabe? — Ele ironiza e eu o olho séria, eu já to irritada, agora se ele quer mesmo me irritar mais, daqui a pouco ele vai conseguir exatamente isso.

— Será que dá para vocês os dois calarem a boca? O Mark vai ficar aqui esperando pela polícia para fazer o relatório, nas câmeras dá para ver que foi o James que…

— Não, eu não quero que ninguém tenha acesso as câmeras. — O Harry me olha chocado.

— O cara explode a tua boate, contigo a centímetros da bomba e tu não quer denunciar?

— Já ouvir em fazer justiça com as próprias mãos? 

— Se ela denunciar ele, a polícia vai chegar na casa dele enquanto provavelmente a gente vai ta torturando ele. — O Zayn explica pro Harry besta que finalmente parece concordar. — Ou ele vai preso e logo paga a fiança.

— Louis, avise o Mark que as filmagens não devem ser mostradas a ninguém, peça também que tragam o carro 5 da minha garagem no depósito. — Ele concorda e eu passo pelo meio das pessoas sem nem a merda mandar eles, quando sinto o ar fresco da rua eu respiro fundo, era para ser uma simples noite e definitivamente outro ataque não estava nos meus planos, no entanto terei que achar um espaço para ele. James é o 2 maior traficante dos EUA, ele tem mais do que idade para ser meu pai, e acho sinceramente que machuca o simples fato de ele sempre estar atrás de mim. Só não entendo de onde ele tirou coragem para vir aqui fazer um ataque do nada, não entendi qual é a dele.

— O que tem no carro 5? — O Liam questiona me fazendo rir.

— Os métodos de tortura. Será que hoje posso ser eu a enfiar as farpas no cu? Da última vez tu não deixou! — O Harry fala feito criança e eu nego.

— Não seja estúpido, eu vou levar os armamentos por precaução, mas ele não é burro o suficiente para estar em casa depois de ter me feito um ataque, agora ele deve estar esperando que eu ataque a casa dele.

— Mas se ele sabe que a gente vai atacar a casa dele, por que a gente vai atacar? — Porra Oliver, e eu pensando que tu era o menos burro.

— Porque ele sabe que eu sei o que ele acha que eu vou fazer, então eu vou fazer exatamente isso e ferir quem quer que esteja dentro da casa, não importa se for mulher, filho, cachorro ou caralho a quatro, eu vou destruir a casa e declarar uma guerra, uma guerra que eu não devia ter aquietado a um tempo atrás. — Abro o porta malas da limusine, pegando a minha muda de roupa reserva que sempre levo para casos que eu realmente não queria ter que usar. Me dirijo até a entrada dos funcionários e me troco lá rapidamente, deixando as roupas de festa jogadas sem nem me importar, no momento tinha coisas bem mais importantes na cabeça.

— Cassie os seguranças já chegaram. — O Louis chama e eu concordo indo até eles.

— Bem rapazes, para variar um pouco vocês vão fazer absolutamente tudo o que eu mandar. Assim que chegarmos na residência, eu quero que todos vocês destruam tudo, não só por fora, mas primeiro internamente. Eu quero literalmente uma matança para mostrar que eu não estou brincando, eu não quero nem sequer uma pessoa viva lá no meio, entendido? 

— Sim senhora. — Eles falam todos e eu concordo.

— Depois que todos nós sairmos da casa, quero fogo nela toda, para que os corpos sejam bem cremados. — Falo sem nenhum pingo de humor e eles abanam a cabeça de maneira afirmativa. Eu e os meninos subimos no carro, noto o Oliver conosco e decido deixar ele aqui, no momento a minha raiva estava acima do que os meus sentimentos patéticos de proteção.

— Tem sangue aqui. — O Harry ri passando a mão pela minha coxa e eu não mexo um músculo sequer.

— Cassie. — O Louis chama e eu ignoro. — Cassidy. — Me viro para ele séria, o mesmo me lança um olhar mais tranquilo. — A gente vai fazer o filho da puta pagar, agora aquieta a periquita e pensa positivo. — Eu concordo com a cabeça, mesmo querendo o mandar a merda. Algo que aprendi ao longo dos anos é que raramente vale a pena bater boca com o Louis, ele literalmente se acha o dono da razão e a dona da razão sou eu, internamente acho que ele sempre quis ser eu, mas né. 

Quando chegamos na frente da mansão eu até rio.

— É uma pena, essa beleza aqui vai ser destruída por conta de um idiota, vai ser mais prazeroso do que um oral para ser sincera. — Os idiotas riem, mando os seguranças já invadirem aos poucos e assim que os seguranças do James notem o movimento, que a matança comece.

— Como vai ser?

— Louis e Oliver na parte do quintal, quadra de tênis entre outros. Harry e Zayn andar debaixo, e eu e o Liam ficamos com o andar de cima.

— Quer ver se fode na cama dele antes de se mandar? — Ignoro o comentário do Oliver e já saio com o Liam em direção a entrada, o som dos gritos dentro da casa eram mais do que prazeirosos para ser sincera.

— Sabe onde é o quarto dele? — O Liam questiona e eu concordo, conheço essa casa de conta a cabeça. Ele me segue e eu já sorrio ao imaginar a mulher dele desesperada ao me ver, seria uma pena meter uma bala no meio daquela cabecinha, se bem que eu podia levar ela para um depósito, mandar um dos meninos estuprar ela, e filmar, e logo mando o video para o James, ótima ideia. Quando abro a porta do quarto o som de um tiro se faz presente e eu por um instante me assusto, olho para dentro do cômodo e noto que não é a mulher dele na cama, mas sim uma prostituta, maldito do caralho que tirou a família hoje. Ela tenta atirar de novo e eu bufo, mas o segundo passou tão de raspão que eu precisei virar o rosto. Quando o som da terceira bala se faz presente eu me surpreendo com o som do grito agudo, notando que foi a vadia quem gritou quando caiu na cama, logo olho para o Liam que olhava para mim com os olhos arregalados.

— Primeira morte em. — Sorrio batendo palmas e me aproximo da cachorra que ainda respirava, morreu porra nenhuma, vaso ruim custa a quebrar né. — Sabe, eu devia deixar ele te estuprar antes de eu te matar, mas não tenho paciência não, hoje não. — Sorrio e jogo ela no chão, mas antes apoio ela de joelhos, meio relutante, e viro o pescoço dela completamente para o lado, escutando um estalo. Sinto muito pela morte dela, não peraí, eu não sinto merda nenhuma. — Não é triste ver esse cobertor de cetim tão caro sujo assim de sangue? Que horror! — Lamento olhando em volta e procurando o cofre, ele inclusive trocou o quadro que escondia. Quando jogo o quadro para o chão já pego o aparelho que o Zayn tinha me dado, depois de apertar o botão eu me afasto e em questão de segundos já tem uma pequena explosão, destravando a primeira parte dos códigos e causando um pequeno dano colateral para o cofre do bucetudo.

— Mas isso ta…

— Vazio. — Completo a frase do Liam analisando o pequeno cofre a minha frente, eu sei que aqui ele não guardava a fortuna nem merda do tipo, no entanto pensei eu pelo menos alguma coisa de valor, quem…

— Ali. — O Liam se inclina pegando um papel que estava com um durex na parte de cima. Arranco da mão dele e desdobro com rapidez, começando a ler o que tinha ali escrito.

“Benson, fico feliz que tenha passado na minha humilde residência para deixar lembranças, só queria dizer que nesse momento eu provavelmente devo estar fodendo aquela sua empregada que é um doce de pessoa! Carla, não é mesmo? Um grande abraço querida.  — James."

— Eu vou matar o filho da puta. — Empurro o Liam da minha frente e desço correndo as escadas, o som dos tiros ainda era presente e eu não me importava se eu fosse ou não levar algum tiro de merda, eu preciso tirar a Carla de casa ou ter certeza que ela ta segura, porra.

— Cassie! — O Liam grita atrás de mim quando eu finalmente estou no último degrau da escada, me viro e vejo ele jogando o corpo sobre o meu ao mesmo tempo que o som de mais um tiro é ouvido.

— Que porra, Payne! — Berro furiosa tentando me levantar, mas ele não saía de cima de mim caralho. Empurro ele, levantando e sinto algo asqueroso no meu braço.

— Porra Cassie! — O Zayn berra e eu não entendo, me assusto com a quantidade de sangue na minha mão, mas eu não fui baleada, eu não senti nada e pelo que eu vejo definitivamente não tem nenhum buraco no meu corpo. Olho para baixo e paro quando noto que o Liam estava com a perna sangrando.

— Cacete. — Falo já nervosa pra caralho, sem saber o que fazer, porra eu sempre sei o que fazer!

— Ele foi baleado, porra. — O Harry atira no último dos seguranças dele que descia através das escadas e eu olho o Payne com uma expressão de dor no seu rosto, os meninos olham para mim esperando que eu fale algo ou aja, no entanto não ia rolar. — Foi de raspão, se tirar daqui a uns minutos ele fica novo em folha. — O Harry fala analisando e me encara, esperando pelas minhas ordens.

— Paciência. — Eles me olham sem acreditar enquanto eu f alo me virando e correndo para fora da mansão, sinceramente eu não vou ficar aqui com risco da Carla dentro de casa. Saio correndo e percebo que cada vez mais seguranças saiam.

— Benson! — O Mark grita e na hora que eu viro percebo que já começaram a disparar contra nós. Eu to tão puta que dou um tiro eu um dos pilares da entrada, pego o pedaço grande de gesso e acerto um deles por trás, logo pegando a arma e dando um tiro na testa do filho da puta. Algum de seus seguranças me segura por trás e eu bufo, dando com o cotovelo na cara dele, o que faz ele me soltar de leve e eu logo viro dando um soco em cheio no seu nariz, antes de balear o mesmo. Percebo que o Mark estava com problemas, mas antes mesmo de eu o ajudar eu percebo que os seguranças dariam conta.

Sinto meus cabelos serem puxados e eu fervo, recebo um soco no rosto e fecho os olhos por conta da dor, logo dando um tiro no pé do filho da puta, o mesmo que cai para trás e eu bufo, pisando com tudo bem em cima do olho dele, acerto ele com um tiro no ombro e piso em cima também, para que caso ele não morra com o tiro, que morra com uma infecção causada pelos germes presentes na sola do meu sapato pelo menos. O Mark já estava livre e eu suspiro ao notar que os homens do James já iam diminuindo, então me aproximo com pressa do Mark, que tentava recompor a postura para falar comigo.

— Senhorita Benson, eu resolvi tudo com a polícia, já… — Arranco a chave do carro da mão dele e entro na mercedes que estava mesmo a minha frente, piso no acelerador e minha cabeça está a mil, um dos meus homens baleado e a única pessoa que se importou de verdade comigo durante toda a minha vida prestes a ser estuprada. Tudo bem que vários homens meus morreram, no entanto o Liam, sei lá, ele faz parte da equipe mesmo, eu não quero ele morto. A cada segundo que passa o meu sangue ferve mais, gotas de suor começam a ser criadas através dos meus poros e pingam pelo meu corpo, meu cabelo começou a se tornar um incomodo e o meu coração parecia querer sair do meu corpo por completo, puta que me pariu.

— Cacete. — Falo quando passo pelos portões que dão entrada a minha mansão e noto que eles estavam abertos, eu nunca permito que deixem eles abertos, merda. Abro a porta correndo sem nem me preocupando em fechar a porta ou desligar o carro, mas abro a porta de entrada com tanta violência que seguranças de todas os cômodos da casa correm para verificar se aconteceu algo. 

— O que aconteceu, chefe? — Um dos imbecis fala e eu nego nervosa, correndo pelo andar de baixo indo de um lado para o outro, nada na cozinha e nem nada, a sala ou quintal. Eu deixo um quarto aqui em casa quando ela precisa ficar até tarde, eu espero realmente que ela esteja aqui hoje, porque se não estiver eu não tenho a mínima ideia de por onde eu devo começar a busca.

— Caralho! — Berro quando noto a porta fechada, como o infeliz entrou aqui e simplesmente nenhum dos meus seguranças viu? Eu juro pelo pênis de Jesus que vou matar um por um desses infelizes se algo acontecer á Carla, buceta. — Carla! Carla você está ai? — Berro dando vários e vários socos na porta, mas nada. — Algum de vocês me dê uma arma, agora caralho! — Eu chuto a porta, mas nada, de novo nada merda! Eu pego a arma que um deles me dá e eles já ficam em posição, mesmo não entendendo o que estava acontecendo ele pelo menos sabem que não é nada bom. Respiro fundo e destravo a arma na mesma hora que escuto a chave ser virada pela parte interna do quadro, já aponto minha arma para a fechadura, mas não é nem preciso eu atirar porque a porta é aberta e aparece a Carla em um roupão com o cabelo completamente molhado.

— O que está acontecendo aqui, Cassie? — Ela fala secando o cabelo com a toalha que estava em sua mão e eu solto um suspiro tão pesado que nem eu sabia que estava dentro de mim.

— Tu me assustou pra cacete. — Falo largando a arma no chão e respirando fundo, a partir do momento que aquele filho da puta me machucou é algo, mas machucar a Carla? Tudo bem que ele só ameaçou, mas agora sim ele traçou o contrato com o diabo. — Eu quero que liguem para o Mark e avisem que eu mandei triplicar a segurança na volta da mansão, eu quero que no turno da madrugada todos estejam acordados, sem excessão alguma. Me fiz clara? — Olho com expressão de superioridade e eles concordam se afastando.

— Cassidy você não me explicou ainda, está tudo bem? — Ela me olha ainda confusa e eu concordo.

— Sim eu só… Eu pensei que você havia se afogado no banho ou algo, estava demorando muito. — Falo limpando o suor das mãos e ela parece não creditar, queria abraçar muito ela, e embora tenha um carinho á mais pela Carla, eu não podia perder a “pose” de fria na frente dos meus homens.

— Cassie eu sai do chuveiro por conta dos sons que você fez na porta, parecia que ia matar alguém! O que aconteceu?

— Nada Carla, eu só… Só estava preocupada. — Suspiro e ela concorda, mesmo sem acreditar.

— Mas… Você está bem certo? Os meninos também? — Ela questiona e na hora eu me lembro, Payne.

— Ah sim, eu tenho até que ir agora! Eu sei que isso vai parecer estranho porque você que é a mais velha, no entanto não abra a porta de casa para nenhum estranho mesmo, mesmo se disser que eu mandei, não abra. Certo? E sempre que for para a sua casa tranque bem também. — Ela concorda e eu sorrio logo me afastando e indo em direção a sala, onde eu pego o meu celular e disco o número do Louis, onde o imbecil não me atende, então ligo para o outro querido.

— Cassie Benson, a que eu devo a honra de sua ligação?

— Para de merda Harry, ele ta vivo? — Suspiro e ele dá uma risadinha.

— Por que o interesse? Caso ele não esteja acho que tu vai ter que procurar um novo brinquedo sexual não? Sabe, eu gosto de ser o teu brinquedo ás vezes, Cassie.

— Harry me diz logo, onde ele ta?

— Ele ta bem, não graças a ti é claro. — Ele fala lentamente e eu bufo.

— Ele tem algum perigo?

— Por que querida? Preocupada?

— Não Harry, só não quero ter que pensar em um lugar para por mais um dos cadáveres, se bem que você poderiam jogar o dele junto com os vários mortos na mansão do Mason não?

— Mesmo se ele tivesse morrido não daria, já colocamos fogo em tudo, você perdeu a diversão!

— Sem problemas, eu ponho fogo na sua meu bem, ai recupero toda a diversão, o que acha?

— Engraçadinha, mas o que acha de passar mesmo na minha casa? Mas é claro que para outras coisas, não precisamos por fogo na casa toda, pode ser só na cama. — Ele fala malicioso e eu sorrio para mim mesma, mordo meu lábio e solto um som de falsa reprovação.

— Você não deveria estar preocupado com o Liam ou algo do tipo, Curly?

— Oh não bebê, não deveria me preocupar com a concorrência não.

— Céus Styles! Como você pode ser tão egoísta assim? — Ironizo mordendo o lábio e escuto sua risada.

— Aprendi com você, afinal o bobo apaixonado levou um tiro no teu lugar e tu não fez absolutamente nada, não ta nem com pena?

— Querido, não sou galinha para ter pena de alguém. — Olho em volta e percebo meu reflexo no espelho, porra, eu to horrível. — Bem Harry, eu tenho coisas mais importantes para fazer no momento.

— Como foder?

— Como dormir, só liguei para ter certeza que não levaram o infeliz para o hospital.

— Não somos burros, chamamos o Dr.Carlisle aqui no Louis, cobrou uma nota, mas fez os pontos direitinho! — Faz um tom de animação que me faz rir.

— Bem, então vou ir dormir, uma péssima noite com sonhos eróticos comigo para você Styles. — E agora quem ri é ele.

— Ai sim é maldade Cas, seria a 3 vez essa semana! Dá para imaginar?

— Que fim trágico.

— Não vai mesmo vim ver se ele ta bem?

— Não Harry, eu nunca confiro se algum dos meus seguranças morre, qual seria a diferença com ele?

— Pensei que ele era um de nós, quando o Oliver levou um tiro no teu lugar tu ficou bem mal.

— Pois bem, ele não é o Oliver, e você não é o papa ou porra do tipo para tentar me dar lição de moral, então um grande abraço e um beijo nessa sua bunda. 

— Coloca uma lingerie bem sexy, porque o papai ta chegando —  Ele fala e eu desligo a ligação, jogo o aparelho no sofá, por mais que eu fique em casa e queira descansar a minha cabeça jamais para, mesmo dormindo eu já penso nos próximos assaltos, próximas cargas e tudo mais, inclusive o que me lembra, tenho que falar com o Justin, mas antes eu preciso de um banho, de um belo, bom e relaxante banho, porque eu tenho certeza que sim, o Harry está mesmo vindo, e para ser sincera acho que depois dessa noite toda o que está me faltando é sexo. Quando entro na banheira que contém água quente eu fecho os olhos, fecho por um instante e tento ao máximo aproveitar essa calma, esse silêncio e sensação de segurança, pois é algo que eu definitivamente não tenho o costume de ter, e são exatamente nesses momentos que acontece o que eu mais odeio, me lembrar do passado, me lembrar de como tudo começou.

≤≥

— Obrigada papai! — Sorrio mais do que contente pela lata de refrigerante vazia que ele tinha acabado de me dar, mais uma para a minha coleção!

— Que bom, agora vá para a rua e peça mais dinheiro! O papai precisa comprar mais desses aqui. — Ele sorri para mim e aponta para uma caixa que tinha uns tubinhos brancos dentro, nunca entendi o porquê que ele não me deixava provar.

— Certo papai, a mamãe chega quando? — Pergunto guardando a minha lata nova no meu esconderijo, que ficava embaixo do sofá.

— Não sei querida, agora vá para a rua pegar dinheiro enquanto o papai ajuda a amiga dele. — Ele passa a mão pela perna da tia, acho que ela não estava conseguindo caminhar ou algo.

— Certo papai, já volto. — Sorrio abrindo a nada grande porta de madeira que fazia um som de rangido forte, ela era bem pesada na realidade. Olho para os meus pés e fico meio triste pelo meu chinelo estar meio que sem a sola, mas papai disse que assim que ele conseguir comprar as coisas que ele precisa ele vai me comprar um novo, e eu estou com esse aqui desde o orfanato faz mais de 2 anos, posso aguentar mais um pouco.

— Cassidy? O que está fazendo aqui esse horário? —Viro vendo a minha mãe cheia de coisas nas mãos.

— O papai queria que eu pegasse dinheiro, mas posso ajudar você primeiro! — Sorrio arrancando as coisas da mão dela, mas me assustando quando vejo que deixei muito pó branco cair de suas mãos. — Desculpa mamãe! Foi sem querer eu juro! — Falo rápido e ela me olha muito brava mesmo, eu não queria deixar a mamãe brava, eles foram a primeira família que quis me adotar lá no orfanato, não quero mesmo decepcionar eles.

— Sua idiota! — Ela berra e logo vira a mão, acertando um tapa muito forte mesmo no meu rosto, fazendo com que eu caísse no chão, logo ela me dá um chute na barriga e segura o meu cabelo com força. — Eu pensei que te adotar nos ajudaria com dinheiro, e não desperdiçando drogas sua burra! E eu não sou a puta da sua mãe garota! — Ela fala me jogando no chão e eu já choro, Deus eu juro que foi sem querer! Por que a mamãe falou isso? Ela sempre gosta quando eu chamo ela assim. Me agacho ainda com dor e tento juntar o pó com as minhas mãozinhas, mas não consigo pegar nada mesmo.

≤≥

— Cacete. — Bato contra a água enquanto balanço a cabeça tentando ao máximo afastar esses pensamentos, que porra? Me levanto rápido, já me enrolando na toalha e suspirando, eu detesto lembrar daquilo, detesto lembrar daqueles merdas, e detesto o fato de que essas memórias me vem do nada, mas principalmente no meu sono, por isso que eu não durmo com ninguém depois do sexo, ninguém sabe dessa parte do meu passado, e vai continuar assim. 

Ando em direção ao armário com as roupas e pego a primeira camisola de cetim da Victoria’s Secret que eu encontro, não me dou nem o trabalho de secar meus cabelos, estava cansada. No entanto não podia dormir antes de fazer uma certa ligação, então enquanto desço para pegar um copo de água já aproveito para pegar o celular, mas assim que eu faço isso, a porta da entrada é aberta, com um Harry suado e sexy entrando na minha sala.

— Esperando aqui em baixo? Pensei que hoje finalmente faríamos no seu quarto. — Ele fala jogando os calçados longe e eu rio. Os funcionários já percebem o que vai acontecer e cada um se enfia em algum lugar de merda.

— E como está o…

— Será que eu posso ao menos uma vez no meu dia não ouvir o nome do Liam? É só me beijar, porra. — Ele me puxa pela cintura com tudo, logo com a mão livre puxando meu rosto para ele e fazendo nossos lábios se colidirem. Sorrio ao sentir o sabor de energético na boca dele, logo invado a boca dele com a minha língua e ele sorri durante o beijo, descendo a mão para baixo da minha camisola e deixando sua mão fazer contato direto com a minha bunda. Ele vai me guiando com ele até o sofá da sala principal e me joga com tudo no mesmo, fazendo com que os nossos lábios se descolassem. Ele sorri para mim, ainda de pé, e tira a camiseta, jogando a mesma em qualquer canto no chão.

— Belas tatuagens. — Sorrio como se fosse a primeira vez que eu visse elas, ele pisca o olho para mim e morde o lábio inferior.

— Bela buceta. — Ele fala apontando para as minhas pernas abertas, opa, acidentalmente me esqueci de por a calcinha, que pena! Pelo menos eu estou aqui poupando o seu trabalho de a tirar para mim. Ele se deita devagar sobre mim, ficando no meio das minhas pernas e sorrindo, ao mesmo tempo que posiciona a cabeça na dobra do meu pescoço, começando a dar beijos leves, que com o tempo aumentam a intensidade, gerando chupões que com toda a certeza deixariam marcas no dia seguinte.

— Com mais força Harry. —  Falo e ele sorri.

— Como quiser, senhorita Benson. — Ele estende a mão, fazendo ela tocar na minha intimidade e ao mesmo tempo que ele me dava chupões, ele começou a me estimular. Eu contorci de leve meu quadril para cima e ele sorriu novamente, levando seus dois dedos até a boca e lambendo bem ambos, antes de descer sua mão novamente e com os mesmos dois dedos, me penetrar.

— Porra. — Murmuro ao fechar os olhos e sentir seus dedos entrando e saindo de mim, tentava arquear o quadril e ele não deixava, sempre pressionando o dele contra o meu. Eu o puxo pela nuca, fazendo ele subir a cabeça e chocar os lábios contra os meus, eu queria logo ele dentro de mim e não esses dedos dele que nem cócegas fazem mais.

— Ta sentindo isso? — Ele tira os dedos e se impulsiona para frente, fazendo eu sentir o seu membro completamente duro, e que continuava dentro das calças e desconfortáveis boxers.

— E tem como não sentir? — Na hora que ele levanta para tirar a calça eu já aproveito e fico de joelhos sobre o sofá, tirando a minha camisola. Eu levanto e sorrio, me aproximando e passando a mão pelo seu abdômen, já passando a mão sobre o seu pênis ereto, que de pequeno não tinha nada. Ele segura o meu cabelo com força, ao mesmo tempo que eu me agacho, ficando de joelhos na frente dele. Seguro seu membro e primeiro começo a brincar com o mesmo, apertando do nada, soltando, e só dando uma ou outra lambida de leve.

— Dá para cuspir de uma vez pra fazer a porra fluir? — Ele fala com dificuldade e segura o gemido quando eu aperto com força seu membro. Coloco a ponta na boca e começo a masturbar ele pela parte próxima as bolas, ah, as bolas, estão ali para serem chupadas também. No entanto enquanto eu continuava com o meu bloquete aqui, eu desço minha mão e aperto as bolas dele de leve, brincando com as mesmas e ele inclusive segura firme na mesa que havia próxima á nós, segura pra não cair, céus em Styles. Quando sinto seu membro ficar mais e mais duro eu sorrio, diminuindo o ritmo e escutando seu som de reprovação.

— Quero que você goze dentro de mim, e não na minha boca. — Ele concorda, logo me puxando para cima e beijando meus lábios uma última vez antes de me por contra o sofá, ficando sobre mim e segurando seu membro. Ele brinca com a entrada e eu até rio, não por graça, mas pela falta de paciência que eu estava acumulando em mim. Logo ele me penetra e eu fecho de leve os olhos, sentindo a sensação prazeirosa dele entrando mais e mais fundo em mim. Ele estica a mão sem nunca atirar os olhos de mim, e ao mesmo tempo que me fodia, ele começou a estimular o meu clitóres, o que me levou ao delírio. Ele apoiou ambas as mãos nas laterais da minha cabeça, fazendo seus cachos ficarem sobre a minha face enquanto seu quadril embatia no meu, e o único som aqui presente era de nossas respirações pesadas e gemidos incontroláveis. O som de suas bolas batendo contra mim era cada vez mais alto, e eu estava realmente sentindo prazer, no entanto estou tão cansada que eu tenho quase certeza que ia custar para conseguir chegar ao meu máximo. Ele nos vira, sentando e me fazendo sentar sobre o seu pênis, subo e desço freneticamente enquanto ele segura os meus seios com força, beliscando os mesmos enquanto eu fechava os olhos, retiro o que eu disse, eu com certeza ia gozar com ele assim comigo.

— Porra. — O Harry libera o líquido quente dentro de mim e continua com os seus movimentos, mais rápido do que eu imaginava eu chego ao meu máximo, o que faz ele deitar o corpo sobre o meu e eu respirar fundo.

— Preciso fazer uma ligação.

— To indo pro quarto aqui de baixo. — Ele já sabe melhor do que ninguém que no meu quarto durmo só eu, então sempre depois do sexo ele ficava em um de hóspedes ou ia embora. Eu pego a minha camisola do chão e a coloco, teria que tomar outro banho antes de dormir. O Harry me dá um tapa na bunda e se aproxima, me dando um beijo na bochecha, antes de ir em direção ao corredor para ir para o quarto em que passaria a noite. 

Eu procuro com os olhos o meu celular e assim que eu o vejo eu respiro fundo, logo disco o número que já tinha salvo nos meus contatos á uns bons anos.

— Cassie Benson. — Só de escutar essa voz rouca e arrastada eu quase gozo, esse homem acaba comigo.

— Bieber. 

— É sempre um prazer ouvir essa voz, principalmente quando está gemendo meu nome, é claro.

— Pois bem, pode acontecer logo logo.

— Vindo me visitar, Cassie?

— Sim, só estou ligando para avisar mesmo.

— Quando você vem?

— Em torno de dois dias, só preciso ficar garantida de algumas coisas aqui antes.

— Hum… Então vou aprontar alguns quartos da minha humilde residência para vocês.

— Eu venho com todos os meninos, e mais um se ele ficar bem. — Faço uma careta para mim mesma e ele ri.

— Já desmontou o cara da cama? E eu pensando que era o único. — Ele ri e eu faço o mesmo.

— É a vida Bieber, só queria avisar mesmo você que estamos chegando, eu e você precisamos renovar uns contratos, rever as cargas que entram pela fronteira e…

— Foder.

— Exatamente. — Brinco com a barra da minha camisola ao mesmo tempo que falava com ele. — Mas bem, vou indo porque hoje a noite foi corrida.

— Ataque do James, não?

— A notícia já chegou ai? Estão cada vez mais rápidos o pessoal aqui em. — Reviro os olhos e ele concorda.

— Qualquer coisa que precisar me avise.

— Pode deixar.

— E minha porra na tua buceta ta inclusa Cassie, quando precisar, só avisar. — Ele ri e logo desliga a ligação. Canadá, ai vamos nós.

CONTINUA...

 


Notas Finais


Hey gente, esse capítulo serviu para verem uma pequena parte do que era a infância da Cassie, o que levou ela a ser do jeito que ela é! Também ajudou para verem o quanto a Carla é importante para ela, o Liam levou um tiro e ela ficou tipo "foda-se" e tudo mais.
E COMO GERAL PEDIU TEVE HOT COM O HARRY, DESCULPA SE FICOU RUIM, MAS FIZ ELE HOJE ANTES DE POSTAR KKK
E se preparem, porque o verdadeiro hot vem no próximo capítulo, aquele sim ta bom!
Bem, espero que tenham gostado, e espero que tenha deixado a história mais interessante, pois esses flashbacks dela vão vir cada vez com mais frequência!!!
Esse na real foi o capítulo que eu mais revisei, com medo de que tivesse muito ruim mesmo, espero não ter decepcionado!!
Era isso Brasil, muito obrigada hahahah

All the love. H


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