História Disaster - Johnny - NCT - Essas mentiras precisam acabar

-INFERNO! Quem eram aqueles caras? Vamos! Me diga! – o mais velho segurou com força na gola da camiseta do outro homem, com ira nos olhos, o empurrando contra o capô do seu carro.

-Ei, calma Hyukjae-si, eu não tinha ideia de que eles estariam vigiando a garota... – o jovem tentou se afastar, mas Hyukjae era mais forte e sua raiva o deixava insanamente perigoso.

-Não tinha ideia?! Está achando que eu sou idiota por acaso? Está escrito babaca na minha testa? Vamos! Quem são eles!!!???

-São amigos do Johnny, eles lutam também, o mais baixo e mais forte é Taeil, e o loiro alto é o Yuta. Mas eu não sabia que eles estariam aqui.

-INFERNO! Eles nos viram... viram meu rosto! Viram você! Agora seu imbecil, sabem quem está me ajudando!

-Eu...eu não sabia...

-Ah... que seja! Agora vamos, Lucas e Jaehyun estão esperando nossas ordens – Hyukjae falou e entrou em seu carro, esperando o outro entrar também, porém, o garoto permanecia imóvel do lado de fora – vamos Kun! Está esperando o que?

-Ok, desculpe, vai mandar os caras irem para onde agora?

-Espere e verá...

Kun sentiu um arrepio perigoso na espinha e acabou sorrindo, apenas pela expectativa do que viria a seguir.

***

Kun era o típico bom moço, de aparência sempre calma, tranquilo, bom aluno, dedicado, presidente do conselho estudantil e muito querido pelos professores do seu curso. Porém, isso era apenas uma fachada... Kun escondia segredos e se orgulhava de cada um deles.

O chinês fazia parte de uma perigosa gangue de Seul, envolvido com tráfico de armas e drogas, o Qian era um dos chefes da facção chinesa, respeitado entre os demais membros e muito bem quisto pelo chefe das outras gangues.

Conhecia Hyukjae e toda sua gangue há bastante tempo, já até haviam trabalhado juntos, numa arriscada missão internacional, entre China e Coreia do Sul.

Os dois traficantes não eram exatamente amigos, eram camaradas e se respeitavam, devido às suas posições semelhantes dentro das respectivas gangues.

Em uma troca de mensagens entre os dois, numa das tantas conversas que as gangues de Seul e Busan tinham, seja sobre novos carregamentos de armas ou drogas, Kun acabou mencionando algo que despertou o interesse de Hyukjae.

Flashback on

-Cara, estamos com alunos novos na universidade, vieram aí da sua cidade.

-Mesmo? São intercambistas?

-Não, vieram transferidos mesmo. Não tenho muitos detalhes, só sei disso porque um dos meus lutadores vai lutar com um cara que é amigo das pessoas que vieram daí. Acabei ouvindo por cima.

-Sei... e me diga, são em quantos?

-Duas garotas e um rapaz.

Hyukjae sentiu o sangue vertendo em seus olhos. Era muita coincidência... imediatamente pediu que Kun descobrisse seus nomes e lhe passasse.

-Descubra seus nomes e me informe. Espero isso ainda hoje.

-Ok, tranquilo.

Como Kun tinha um bom relacionamento com muitas pessoas na universidade, foi simples saber dessa informação. Mas ele só passaria isso para Hyukjae, se ele contasse os motivos.

-Já tenho os nomes deles.

-Então vamos, me diga!

-Primeiro você. Por que quer saber?

-Treta minha, não te interessa.

-Então descubra sozinho o que quer...

-Vá para o inferno chinês maldito! Tá, eu conto... eu namorei uma garota daqui de Busan, ela tinha um irmão e a melhor amiga namorava esse babaca. A menina era uma delícia e fazia tudo o que eu pedia, amava sentir o perigo e a adrenalina em suas veias... mas num determinado momento, deu ruim... ela acabou sendo pega pela polícia e ela caguetou nossa gangue. Por causa dessa filha da puta, eu fiquei preso algumas semanas. E foi bem no período que ela sumiu daqui. Entendeu? Agora vamos, quem são esses filhos da puta!?

-Jungwoo, Suny e Jenie.

Hyukjae nunca sentiu tanto ódio na vida... mas também sentiu aquela típica sensação de vitória. Eles iriam pagar por ele ter sido preso.

Porém, mais alguém estava interessado nessa história...

Lucas era o lutador de Kun, o único na época e havia escutado Kun especulando sobre os nomes dos alunos novatos. Não entendia porque daquilo...

Lucas sempre achou Kun um bobão e não entendia como um cara todo certinho daquele, mexia com lutas clandestinas. Ele não precisava daquilo! Tinha grana, andava de carrão e parecia ser de família rica.

Entretanto, numa das tardes que Lucas passava treinando e Kun ali por perto, fiscalizando e falando sempre ao celular, Lucas ficou esperto e decidiu que iria descobrir os segredos de Kun.

Num descuido de Kun, logo quando um dos professores dele se aproximou e o chamou, Kun deixou seu celular sobre a mochila, bem ao alcance de Lucas, que estava tomando uma água, coincidentemente ao lado de onde a mochila estava.

Sem pestanejar, Lucas leu as mensagens, que estavam ainda aparecendo no visor do celular. Não havia entendido nada! Mas ele sabia como tirar aquilo de Kun... com certeza sabia!

-Kun, quem é Hyukjae? E por que ele quer saber sobre os alunos que vieram de Busan? – Lucas perguntou direto, assim que Kun voltou para seu lado.

-Que? Você mexeu no meu celular? Está ficando louco Lucas?!

-Não mexi em anda. Estava piscando e eu li. Nem peguei no aparelho.

-Cara... não se mete nisso, essa história não é da sua conta!

-Mas é isso que faz você ter dinheiro, não é mesmo? As lutas são apenas um disfarce...

Não tinha mais jeito, Lucas sabia demais e Kun achou melhor compartilhar.

Contou tudo o que sabia ao chinês, sobre as gangues, o que havia acontecido em Busan e sobre o pedido de Hyukjae. Mas Lucas não se contentou...

-Eu quero participar! Quero ajudar!

-Que? Como assim? Lucas, você é um garoto limpo, é uma tranqueira, mas não ao ponto de se envolver em gangue... isso não é pra você, cara.

-E é pra você? O aluno mais certinho de toda universidade? Cara, quem iria imaginar que você é chefe de uma facção criminosa? Eu quero entrar nessa!

Lucas não estava interessado em drogas ou eu armas... mas Lucas gostava de adrenalina e tinha algo que ele desejava mais que tudo: respeito.

As pessoas não respeitavam Lucas por quem ele era, mas sim por que tinha medo dele. Mas ele sabia que pelas costas, era chamado de bobão e idiota.

Kun precisava de alguém para lhe ajudar, especialmente ali na universidade, onde era campo perigoso demais. Decidiu colocar Lucas nessa.

Mas o que Kun não esperava, era que Lucas falaria demais...

-Pelo amor de deus! Você está falando demais!

-Eu quero aquela garota... e eu sei que ela gosta do perigo...

-Não seja ingênuo! Johnny te mata com as próprias mãos dele! Para de ser imbecil! Agora que você sabe o fraco de Johnny, ele é apaixonado por essa garota, use isso ao seu favor! Detone ele no ringue! E para de dar indiretas para a garota! Entendeu?

-Sim Kun, eu entendi...

Mas Lucas gostava de arriscar... e por outras várias vezes, deu indiretas perigosas para Jenie. O que fez o radar da garota ficar em alerta. Mesmo não tendo noção do que havia por trás.

Mas mesmo com a imprudência de Lucas, as coisas estavam à favor de Kun... e consequentemente, de Hyukjae.

Depois de saber que Jenie havia fugido para Seul, Hyukjae decidiu ir atrás dela, para um acerto de contas.

Pediu a Kun que vigiasse a garota, seja na faculdade ou na rua. Mas com apenas Lucas, ficava difícil...

Por isso, a entrada de um terceiro integrante naquele esquema, seria muito interessante. A briga de Jaehyun com seu líder e com Johnny, havia acontecido em boa hora. Kun não se tardou em chamar o garoto e contar toda a história. Obviamente, comandado pelo rancor, Jaehyun topou na hora participar daquilo.

As coisas estavam caminhando rápido demais e Hyukjae via que não seria nada fácil. Sabia que existia alguma coisa entre Johnny e Jenie, sabia que os amigos lutadores dele, estavam sempre ao redor.

Decidiu investir na vigilância, alugou um carro e ordenou que, os agora capangas de Kun, Lucas e Jaehyun, vigiassem Jenie, Jungwoo e Suny, o tempo todo. E ainda por cima mandou mais uns dois capangas, de sua confiança, para Seul, ajudar Kun e sua equipe.

Era na faculdade, dentro do carro, passando vagarosamente na frente da casa de Johnny ou na frente do prédio que Jungwoo morava... o tempo todo havia alguém dentro daquele carro preto, colocando pavor em todos eles.

Flashback off

Agora, Hyukjae tinha todas as informações que precisava. Sabia onde cada um deles morava, sabia onde ela estudava, sabia de seu círculo de amizades... sabia de seu namoro com Johnny. E isso, era para ele, o pior de tudo. Aquela garota era dele! Era o que Hyukjae pensava...

Portanto, havia chegado a hora de agir. Hyukjae estava em Seul e faria tudo acontecer, com suas próprias mãos.

*****//*****

-Não estamos conseguindo falar com o Johnny! Droga! Jenie, tem ideia pra onde esses caras estão indo? - Yuta perguntava desesperado, olhando para o rosto das duas meninas sentadas no banco de trás.

-Não! Eu não faço ideia... mas... - Jenie estava desesperada, sabia muito bem que Hyukjae iria atrás dela, até no inferno se fosse preciso.

-Jungwoo. Certeza que eles irão para minha casa, pegar Jungwoo – Suny disse, tentando despistar, já que até então, os dois garotos ali achavam que o lance era com Jungwoo e não com a própria Jenie.

-Suny, avise o Woo, peça para ele ir agora para casa de Johnny – pediu Taeil – e cara, o que o Kun estava fazendo com o tal agiota?

-Hyung... eu não faço ideia, mas isso é algo que se pensarmos, faz muito sentido. Lucas e Jaehyun... - disse Yuta, concluindo como se fosse óbvio seu pensamento. Taeil meneou sua cabeça, concordando com o outro.

Jenie estava com medo e sabia que não tinha mais volta e teria que contar para todos eles a verdade.

Suny temia por todos, especialmente pela melhor amiga. Não imaginou que nesse momento, Jungwoo corria muito perigo. Por isso, mandou uma mensagem simples para o namorado, não querendo assustá-lo.

“Woo, nos encontre na casa de Johnny, estou indo para lá”.

***

Jungwoo e Mark já haviam acabado o trabalho na faculdade, portanto, quando Woo recebeu a mensagem, os dois estavam indo até o apartamento do mais velho, para deixar a mochila e os livros dele.

-Suny disse para irmos para casa do Johnny.

-Beleza, quer ir pra lá agora? Ou...

-Não, esses livros estão muito pesados, vamos pra minha casa primeiro.

-Tudo bem.

Os dois amigos caminharam tranquilos pela rua, fazendo todo caminho até chegar no prédio de Jungwoo. Quando viraram a esquina, Mark recebeu uma mensagem de Johnny, que o mesmo havia mandado há uns 20 minutos atrás.

“Não desgrude de Jungwoo. Taeil e Yuta viram o carro seguindo Jenie e Suny. Eles podem ir atrás dele também”.

Mark não disse nada, sabia bem que Taeyong estava cuidando da rua da casa de Jungwoo e se tivesse visto alguma coisa, já teria avisado. Mas mesmo assim, Mark ficaria mais atento.

Logo que chegaram, Mark procurou algum sinal de Taeyong, mas nada... ele não estava ali.

-Ei Woo, suba lá guardar suas coisas, ficarei aqui embaixo.

-Certeza? Não quer subir tomar uma água, você reclamou de sede.

-De boa, vou esperar aqui mesmo.

-Tá bom... vou ser rápido.

Mark esperou Jungwoo subir e tentou ligar para Taeyong. No segundo toque o mais velho atendeu.

-Tae, onde você está?

-Eu estou indo pra casa do Johnny, Taeil pediu que fossemos todos pra lá. Vocês já estão indo, certo?

-Estou esperando Jungwoo descer, estou na frente do prédio que ele mora.

-Ok, não demorem. Conseguiu falar com Johnny?

-Não, ele mandou uma mensagem há uma meia hora, tentei responder, mas dá fora de área.

-Onde será que ele se meteu... droga! Agiliza aí Mark e vão pra casa do Johnny urgente!

-Ok ok

Mark havia ficado tenso, aparentemente ninguém estava conseguindo contato com Johnny e pela voz de Taeil, as coisas estavam indo de mal a pior....

***

Paralelamente a isso, vários outros acontecimentos contribuíram para tudo dar muito errado.

A bateria do celular de Johnny havia acabado e Haechan, logo naquele dia, estava sem o aparelho.

Taeil conseguiu avisar Taeyong, para que abandonasse o posto e corresse para casa de Johnny, seria mais seguro ter todos juntos. Taeyong não tinha visto nada de suspeito, portanto, achou tranquilo seguir para lá.

Johnny e Haechan não conseguiram mais contato com ninguém e a única informação que tinham, era que o tal carro preto estava na rua detrás da Universidade, portanto, agora, os dois estavam indo para lá, achando que alguém ainda estivesse por lá. Montaram na moto de Johnny e o mesmo acelerou na direção oposta de onde estavam.

Suny, na esperança de que não fossem atrás de Jungwoo, não avisou o namorado da real gravidade da situação, para não deixá-lo nervoso e por causa disso, Mark e Jungwoo, estavam demorando demais para irem até onde todos estavam reunidos, esperando apenas por Johnny e Haechan.

Taeil, Yuta, Jenie e Suny agora estavam na casa de Johnny, esperando alguma notícia de todos que ainda faltavam chegar.

-Suny, você avisou Jungwoo? - Yuta perguntou, olhando pela fresta da cortina, observando caso algum movimento suspeito chamasse sua atenção.

-Já sim, ele só ia passar em casa deixar a mochila. Mark está junto. - a garota respondeu e imediatamente Yuta e Taeil se preocuparam.

-Então eles não estão vindo direto pra cá?

-Não...

-Droga!

Nesse momento, Taeyong entrou pela porta.

-Tae, como está perto da casa de Jungwoo? - perguntou Taeil.

-De boa, nenhum sinal do carro preto, nem nada.

-Certo. Você fica aqui com as meninas, luzes apagadas e portas trancadas. Eu vou tentar achar Johnny e Yuta vai buscar Jungwoo e Mark, ok?

-Ok, vão tranquilos, eu fico aqui, apenas...não demorem. - disse Taeyong, sorrindo meio nervoso, já que ele não poderia fazer muita coisa, caso invadissem a casa.

-Vai ser jogo rápido, eu acho que sei onde Johnny está. Vamos Nakamoto, olho nas costas, por favor.

Jenie e Suny estavam apavoradas, se abraçaram e ficaram sentadas no sofá, enquanto Taeyong trancou todas as portas e ficou sentado onde antes Yuta estava, olhando pela cortina.

***

-Merda! Não tem mais nem sinal deles aqui. Hyuck, onde eles devem estar?

-Cara... só tem mais dois lugares, casa do Woo e sua casa.

-Inferno de bateria! Não consegui nem receber a mensagem do Moon, sobre quem era o outro cara!

-E eu não faço ideia! Mas vamos fazer assim...

Logo que Haechan ia completar sua ideia, o carro de Taeil apareceu acelerando na esquina, logo estacionando diante dos dois.

-O que está fazendo aqui? - Johnny perguntou - não deveria estar com as meninas?

-Cara, sem perguntas, vamos agora para sua casa e lá conversamos.

-Ok...

Johnhy e Haechan subiram na moto e seguiram o carro de Taeil, rumo à casa de Johnny.

***

Yuta chegou na porta do prédio que Jungwoo morava e não viu Mark. Achou estranho, já que o garoto disse que estaria ali. Tentou ligar, mas o celular só chamava... tentou o celular de Jungwoo e nada. Pensou que os dois já pudessem ter ido para a casa de Johnny e haviam se desencontrado, já que ele estava de carro e os dois a pé. Guardou o celular no bolso e quando estava voltando para dentro de seu carro, viu um carro preto virar a esquina, pelos fundos, acelerando e cantando pneus. O carro estava vindo justamente da entrada lateral do prédio... onde ficava a garagem.

-Droga!

Yuta subiu correndo as escadas, sem esperar pelo elevador, sem ao menos cumprimentar o porteiro. Seus amigos estavam em perigo.

***

Hyukjae e Kun saíram de onde estavam, no local que haviam sido vistos por Taeil, Yuta e as meninas e seguiram, ainda em dúvida ainda de onde iriam primeiro. Passaram na frente da casa de Johnny e o viram ali, à espreita, junto de um garoto menor, Haechan.

-Vamos para onde Jungwoo e a namorada moram. Lá pegaremos o ponto fraco de Jenie.

-Certo. E Jaehyun e Lucas? 

-Tenho outra missão para esses dois... 

Seguiram para o prédio onde Jungwoo mora, encontrando Taeyong no meio do caminho, andando distraído, com certeza indo para casa de Johnny, já que ficava no sentido inverso.

Quando chegaram lá, foi fácil enganar o velho porteiro...

-Olá... somo parentes de Kim Jungwoo, de Busan! Vim para uma surpresa! Amanhã é aniversário dele... quando ele chegar, não conte nada sobre nós!

E assim, ambos subiram para o apartamento de Jungwoo, quebrando tudo o que viram pela frente...

Quando Jungwoo entrou em seu apartamento, apenas para deixar seu material, se assustou com a porta aberta...

-Tem alguém aqui? Suny?

-Olá... Kim...

***

Mark percebeu que Jungwoo estava demorando demais, era só para deixar a mochila e os livros! Resolveu subir e chamar o amigo.

Quando chegou no andar onde Jungwoo morava, sentiu o gosto da bile invadir sua boca.

Um cara, de cabelos muito pretos, com uma franja cobrindo os olhos, usando uma regata preta e coturnos de couro, chutava Jungwoo, caído em posição fetal no chão.

-Para... pelo amor...por....deus... para! Hyukjae, pelo amor de deus.... para! Eu vou morrer...

-Eu não te matei em Busan, mas não deixarei passar essa oportunidade aqui...

E vários outros golpes e socos. Mark sentiu o sangue ferver e sem pensar, partiu para cima do cara, dando um soco nas costas do homem e um chute em suas costelas. Hyukjae se desequilibrou e por um momento vacilou, sendo suficiente para Mark golpear o bandido. Entretanto, Kun estava à espreita, cuidando para que ninguém interferisse. Quando Mark ficou de costas para a porta, Kun deu uma cadeirada na cabeça do garoto, fazendo o mesmo desfalecer no chão, ao lado de Jungwoo, que mal conseguia abrir os olhos, pelos ferimentos e pela dor que sentia.

-Vamos! Agora! - Kun e Hyukjae saíram correndo, na direção da garagem, entrando no carro e partindo para bem longe dali.

Quando Yuta entrou no apartamento, sentiu vontade de chorar...seu desespero o fez cair de joelhos no chão.

-Mark! Jungwoo!

Com muito custo, Yuta conseguiu acordar Mark do desmaio e os dois levantam Jungwoo, o levando até o carro e indo todos para casa de Johnny.

Simultaneamente, o carro de Yuta, o carro de Taeil e a moto de Johnny estacionam na frente da casa. Ao perceberem que Mark estava com um ferimento na cabeça e que estava ajudando Yuta a retirar Jungwoo do banco de trás do carro do Nakamoto, Johnny, Haechan e Taeil correram para ajudá-los.

-Que merda aconteceu aqui?! - Johnny pergunta completamente nervoso, no exato momento que Jenie abre a porta da casa e desce os degraus correndo e gritando.

-JUNGWOO!!!!

Mas não tiveram resposta. Jungwoo estava desacordado... e Jenie caiu de joelhos, chorando desesperada.

-A culpa é toda minha! Era a mim que ele queria! A mim!!!! - Jenie começou a falar, chorando, tentando acordar seu irmão.

Mas mesmo com todo aquele desespero, essa frase de Jenie não passou despercebido por Johnny.

-Jenie, o que você quis dizer com isso? - Jenie o olhou assustada, o medo tomando conta de seus olhos – VAMOS JENIE! EU QUERO SABER! Que porra está acontecendo aqui?!