*TAEHYUNG ON*
Abri os olhos e uma luz forte me obrigou a fecha-los novamente, virei pro lado e tentei dormir de novo mas uma batida de música esquisita invadiu meus ouvidos me deixando perturbado.Abri as cortinas e aquela leitoa estava dançando junto com umas 15 pessoas divididas entre crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Por um breve momento senti inveja dela, papai nunca estava em casa e mamãe vivia saindo com as amigas pra fazer compras e só voltava quando estávamos dormindo.
-O quê tu tá olhando aí,Tae?-Dei um pulo pra trás com o susto.
-Ai que susto, Namjoon!
-Se levou susto é porque estava concentrado!-Falou indo até a janela. - O quê aquelas pessoas estão fazendo?
-Deve ser algum tipo de dança do país deles.-Dei de ombros.
*S/N ON*
Todo mundo acordou cedo e foi tomar café.Depois de tomarmos o melhor café da manhã de nossas vidas, resolvemos animar um pouco e nada melhor que música brasileira pra isso. Pedimos autorização pro diretor do resort e ele disse que não tinha problema em colocar uma música.
[On track:Forró boys-Tá todo mundo doido]
Todo mundo fez par e começamos a dançar animados.Algumas pessoas olhavam estranho e outras faziam questão de dançar junto.
-Ai minhas costas, Caio! - Resmunguei. - Tu acha que eu sou uma boneca pra me dobrar assim?!
-Meu bem, aqui é 23 anos de experiência no forró!Olha só pro vô e pra vó, nem parece que são idoso!-Olhamos pros dois que estavam se acabando de dançar.
-Quero ser assim quando tiver a idade deles! - Falei rindo.
-Tá na hora de um bom e velho funk! - Tia Tanisha desligou o som recebendo resmungos de todos nós.-Calma já vou colocar a música!
[On track:MC Davi: Ondas sonoras]
Eu fiquei meio receosa de dançar mas quando a música começou a raba já começou a balançar sozinha e quando vi já dançava descontroladamente.
-No meu tempo isso não existia. - Falou vovô.
-'Homi' isso aí é bom pra se requebrar de vez em quando! - Falou dançando.
[On track:Os cretinos-Estremece quando ela desce]
-Abaixa esse short, S/n!Tem um monte de homem olhando pra tu! - Resmungou Caio.
-A gente tá em um resort, tem um monte de gente com menos roupa que eu! - Respondi ainda dançando.
-Pelo menos solta o cabelo pra cobrir o bumbum. - Falou desfazendo meu coque.
-Satisfeito? -Falei cobrindo o bumbum com os cabelos.
-Tia Tanisha, vamo voltar pro forró. - Falou desligando a música.
-Não,liga isso aí moleque!-Ele resmungou e ligou.
-Cansei de dançar! - Falei me jogando na espreguiçadeira. - Vamo brincar de luta?
-Vamo!-Falaram meus 5 primos mais velhos.
-Então eu faço par com o Caio e vocês se arruma aí. - Falei pulando na piscina.
*JIMIN ON *
Depois de tomar banho e café da manhã, saímos do quarto e fomos pra parte das piscinas onde tinham várias pessoas dançando umas músicas estranhas.O toque era até legal e eles dançavam de um jeito estranho, parecia tango só que mais rápido e agitado.
Passou um tempo e essas pessoas pararam de dançar e entraram na piscina.A menina com quem o Tae discutiu ontem subiu em cima dos ombros do seu par de dança e os outros fizeram a mesma coisa.Os pares se aproximaram e começaram a tentar derrubar uns aos outros.
-O quê acham de se juntar a eles?-Perguntou JungKook.
-Eu acho uma boa, parecem estar se divertindo.-Falou Hoseok.
Todos concordaram em ir brincar com eles mas Tae se recusou alegando que não queria se juntar com pessoas daquele tipo.Ignoramos ele e saímos em direção à piscina onde ela estava.
-Será que podemos nos juntar a vocês?-Perguntei em inglês.
-Claro que pode! - Falou simpática e os outros concordaram.
Minutos depois nos encontrávamos encharcados e encostados na borda da piscina pra tomar fôlego.
-Qual o nome de vocês? - Perguntou em coreano.
-SeokJin, mas pode me chamar de Jin.
-Jimin
-Jung Hoseok, mas pode me chamar de J-hope.
-Jeon Jungkook, mas pode me chamar de Kook.
-Kim Namjoon, mas pode me chamar de Namjoon.
-Min Yoongi, mas pode me chamar de Suga.
-Prazer em conhecê-los, me chamo S/n.-Sorriu simpática.
-Sou Matheus.
-Caio.
-Jefferson.
-Gabriel
-Kaneki.
-Kaneki? - Perguntei com o cenho franzido.
-É que a tia Tanisha sempre gostou de asiático, mesmo que nunca saiba diferenciar um japonês de um chinês, pra ela é tudo igual.-Falou ela rindo.
-Entendi.Ah,antes que eu me esqueça, nos desculpe pelo nosso amigo.Ele tem uma personalidade um tanto forte.
-Tudo bem, já tô acostumada com 'personalidades fortes' - Fez aspas com os dedos.
-Quantos anos você tem?-Perguntou Namjoon.
-Eu tenho 21.
-Como você é pequena pra 21 anos!-Falou Yoongi.
-Como pode ver as mulheres da minha família não crescem muito. - Apontou pra uma rodinha de pessoas que estavam próximo a nós.-Agora os homens... Parece uns Empire State da vida. - Todos riram.
-O quê era aquilo que vocês estavam fazendo mais cedo? -Perguntou Hoseok.
-Aquilo o quê...Ata!Nós estávamos dançando forró. - Franzimos o cento. - É um estilo de música lá do Brasil.
-Podem nos ensinar a dançar isso?-Perguntei e vi ela arregalar os olhos e sorrir abertamente.
-Claro que eu posso!-Saiu correndo de dentro da piscina e nós fomos atrás.Ela falou alguma com uma parente dela que logo em seguida colocou uma música.
[On track:Forró boys-Baladeiro]
*TAEHYUNG ON*
Depois de ter dado um pé na bunda da russa com quem eu tinha acabado de transar, tomei um banho e fui ver se os meninos tinham acabado com a palhaçada de ir se misturar com aquela leitoa e a família dela.
Chegando lá ela estava de frente pra Namjoon enquanto falava alguma coisa pra ele, pegou uma das mãos dele e colocou em sua cintura segurando a outra.Começaram a dançar enquanto os outros meninos observavam atentamente os passos dos dois.
E assim ela dançou com todos eles respectivamente.Logo eles pareciam verdadeiros profissionais naquela dança esquisita.
✖✖✖
Uma semana havia se passado e os meninos já tinham uma amizade forte com a leitoa-que descobri se chamar S/n-passavam o dia inteiro com ela e a família.Até as gírias dela eles falavam.
Com o cair da noite, todos foram jantar pra depois dormir.Quando estávamos no restaurante ficamos sem eletricidade-ninguém soube explicar o porquê- e dependendo do gerador do resort.
{...}
Acordei com gritos extremamente altos e um estrondo do que parecia água em abundância, levantei rapidamente da cama e olhei pela janela vendo uma grande onda se aproximar,senti o impacto da água e apaguei...
*NARRADOR ON*
Após a queda de energia elétrica,ligaram o gerador do resort e todos foram dormir.
O ponteiro marcava 4:50 da madrugada quando um grande tsunami que não foi previsto pelas autoridades da Tailândia atingiu o sul do país levando e destruindo tudo que estava em sua frente.
S/n que estava na beira da piscina esperando o sono chegar, avistou a grande onda vindo em sua direção e só teve tempo de se jogar dentro d'água.Acordou tendo a visão mais aterrorizante do mundo, a sua volta só havia entulhos, corpos e lama.
O dia já havia chegado e o sol estava em seu ponto mais alto do dia.A correnteza a levava com facilidade, avistou um coqueiro e esforçou-se para nadar até ele sentindo sua perna doer absurda e insuportavelmente.Com muito esforço se agarrou ao coqueiro e tentou regular sua respiração.
Após alguns minutos de olhos fechados, resolveu abri-los e foi aí que viu um rosto familiar passar rapidamente.
Com uma coragem que não sabia que tinha soltou-se do coqueiro e nadou rapidamente pra alcançar o corpo.No último segundo conseguiu agarra-lo pela manga da blusa antes que batesse com a cabeça em um tronco assim puxando-o pra perto de si.
-HEY ACORDE!POR FAVOR NÃO ESTEJA MORTO, POR FAVOR!-Chorava.-ACORDA!-O indivíduo continuava inconsciente
Colocando o ouvido próximo ao peito dele pôde ouvir seu coração bater lentamente como estivesse prestes a desistir.Olhou em volta procurando um lugar que fosse seguro pra ficarem até o resgate chegar e avistou uma árvore com apenas o todo de fora da água.
-Vamos lá, você precisa me ajudar agora. - Falou como se ele fosse respondê-la.
Colocou as pernas em volta da cintura dele deixando apenas as mãos livres pra nadar até a árvore.
✖✖✖
Após 4 dias seguidos ilhada, chorando sem saber se sua família estava viva,sentindo fome,com cede,com frio e ferida ela percebeu que ele tinha um ferimento no abdômen e precisava urgentemente de um médico ou poderia morrer por infecção. O deixou deitado o mais confortável possível sobre um galho grande da árvore e subiu mais um pouco na tentativa de localizar algum hospital que não estivesse submerso.Encontrou um que parecia estar ao norte e respirou um pouco aliviada.
Voltou pra onde estava o corpo dele e sentou-se tentando achar algum modo de levá-lo até lá.
Depois de bastante pensar, lembrou-se de uma das cenas do filme Titanic onde o protagonista coloca a amada em cima de um pedaço de madeira flutuante.Olhou em volta e avistou uma porta de madeira que seria perfeita.
-Moço, me deseje sorte! Eu já volto. -Desceu da árvore e sentiu a temperatura fria da água em contato com sua pele ocasionando um gemido.-Ahnnn que água gelada!-Falou com os queixos a tremer.
Alcançou o pedaço de madeira e puxou até a árvore onde estava anteriormente.Com muita dificuldade o colocou em cima da madeira e saiu empurrando na cama e recebendo uma pequena ajuda da correnteza.
{...}
O dia já estava chegando ao fim quando S/n avistou o hospital um pouco mais ao longe.Agradeceu aos céus em voz alta e intensificou a força que não tinha pra empurrar o maior até o destino.
No meio da caminho teve que se livrar da madeira já que o nível de água batia em seu tornozelo e não tinha como contar com ela pra empurrar ele.Com dificuldade colocou o peso dele sobre suas costas e saiu o arrastando por mais 100 metros.
Chegou na rampa de acesso ao hospital e simplesmente desmaiou devido a desnutrição e cansaço extremos.
✖✖✖
Passados exatos cinco dias, acordou em uma sala simples e com mofo nas paredes,tinha pouca iluminação no local .Olhou para os braços que tinham agulhas conectadas.O esquerdo com uma bolsa de soro e o direito com uma bolsa de sangue.Estava vestida com um vestido florido e límpido,sua perna enfaixada e o corpo bem limpo com o cheiro de jasmim.
A porta foi aberta lentamente e um médico tailandês entrou com um sorriso no rosto.
-Fico feliz que tenha acordado!Você lutou bastante e ainda salvou uma pessoa.
-Quantos dias fiquei desacordada? - Perguntou em tailandês deixando o médico surpreso.
-Cinco dias.Quais línguas você fala?
-Inglês, coreano, tailandês e japonês.
-Você poderia nos ajudar na comunicação com os outros pacientes?
-Claro, será um prazer.Eu sei que é loucura eu pedir isso mas me deixe ajudar a cuidar dos feridos também?Eu me formei recentemente em medicina.
-Confiarei em você.Nesse momento toda ajuda é necessária,mas antes precisa comer alguma coisa.Pedirei a uma enfermeira pra trazer comida e um jaleco pra você, ok?
-Está bem e obrigada pela confiança.
-Disponha.
Após o médico sair da sala,a menina lembrou-se de sua família e sentiu uma enorme dor em seu peito por saber que nunca mais poderá brigar com seus primos,rir com seus avós,ficar corrigindo a tia quando o assunto for asiáticos,ouvir broncas dos pais por sua loucura e discutir sobre novela e jogo com os tios.
De sua família só restou as lembranças e a saudade.
De agora em diante seria ela e mais ninguém, estava sozinha no mundo e teria de se acostumar com o fato de que não ouviria mais o avô pedindo café no meio da madrugada ou a avó o xingando de matuto;os primos reclamando de suas roupas curtas.
Cada vez que pensava nisso desejava ter ido junto com eles,se sentia culpada por ter ido de madrugada pra piscina e não ter ficado junto a sua família nos últimos minutos.
Morrer, era o seu único desejo no momento...
Olhou para um armário de remédios tendo a ideia que nunca pensou que teria.Pegou uma seringa e ampolas com líquidos que ela sabia que eram letais pra qualquer ser vivo escondendo embaixo do travesseiro da maca rapidamente.
-Com licença, eu trouxe comida, um jaleco e uma sandália pra você não ficar descalça.-Falou entrando na sala.
-Obrigada.-A enfermeira assentiu colocando os itens sobre a maca e saiu.
Ela tirou as ampolas e a seringa de onde estavam e foi colhendo um pouco do conteúdo de cada frasco com o auxílio da mesma.
Estava pronta pra aplicar a mistura letal na veia quando se lembrou do caos a sua volta juntamente com o motivo de ter escolhido cursar medicina.
Salvar vidas...
Isso ecoava em sua mente fazendo-a refletir profundamente sobre o quê estava prestes a fazer com sua vida.
Não...
Gritou em mente e atirou as ampolas e a seringa na parede transformando-as em cacos.Olhou pro jaleco na maca e sorri minimamente.
-Vou fazer valer a pena o dinheiro que gastaram pra pagar minha faculdade... - Olhou o céu pela pequena janela da sala como se pudesse ver sua família lá.
Terminou de comer a salada de frutas que a enfermeira trouxe,arrumou os longos cabelos, vestiu o jaleco e calçou a ''sandália''-que na verdade era um salto alto-saindo em seguida da sala.
*NAMJOON ON*
Escapamos do tsunami graças a Jimin que acordou de madrugada com dor no tórax e fez todos nós irmos parar no hospital-que fica na parte que não foi atingida pela água-Tae não quis vir pois estava morrendo de sono.
E foi aí que recebemos a notícia...
Entramos em pânico.Pensamos que nosso estaria morto mas isso só não aconteceu graças à ela.
Passados cinco dias desde o ocorrido,já consideravamos Tae morto e reuniamos forças pra ligar pra família dele e dar a triste notícia,mas antes que essa força chegasse os pais dele vieram pra cá e exigiram notícias do filho.
Sua mãe se encontrava em prantos e seu pai chorava internamente de joelhos na entrada do lugar até que vimos ela com ele nas costas inconsciente subindo a rampa e caindo desmaiada em seguida.
Levaram ele pra sala de cirurgia devido ao risco de perfuramento do pulmão por conta de quatro costelas quebradas.Ela foi levada pra internação pois estava fraca e tinha perdido muito sangue com o corte na perna direita.
Quando ele acordou já depois da cirurgia, perguntou quem tinha trazido ele pro hospital e quando falamos que foi ela ele manteve-se calado.Já seus pais queriam conversar com a pessoa que o salvou pra poder agradecer e dar uma recompensa.
-Namjoon, olha ela!-Falou Jimin chamando nossa atenção.
Todos nós olhamos pra ela que trajava um jaleco por cima de um vestido florido e calçava um salto alto.
Ela conversava com um menininho enquanto fazia um curativo em seu braço.Quando terminou bagunçou seus cabelos e pediu que esperasse sua mãe.
-S/N! - Corri até ela e a abracei,apesar de estar surpresa ela retribuiu.
-Que bom que estão bem!-Falou quando os meninos se aproximaram.-Cadê ele?
-Tá atrás daquele lençol com os pais dele.-Respondeu Hoseok.
-Correu tudo bem na cirurgia?
-Sim, ele já até acor...-Fui interrompido.
-Obrigada, obrigada, obrigada. - Repetiu a mãe de Tae enquanto abraçava ela.
-Não precisa agradecer,só fiz o que era preciso.
-Não, a senhorita teve uma atitude muito nobre e corajosa.Sabemos o quê passou pra salvar nosso filho e seremos eternamente gratos.Permita-me.-Puxou a mão dela e deu um beijo.
-Doutora, precisamos urgentemente da sua presença na sala de cirurgia!-Falou uma enfermeira desesperada.
-Avise que já estou indo.Se me dão licença.-Curvou-se e saiu.
-Avise pra ela que o Tae quer vê-la.Eu vou procurar um hotel pra mãe dele descansar.-Assentimos e ele saiu acompanhado da esposa.
Fomos pro espaço improvisado onde Tae estava é que servia de quarto pros pacientes.
-Cadê ela? - Perguntou ele.
-Tá na sala de cirurgia.-Respondeu Suga.
-Mas ela não estava só desidratada e com um corte na perna?
-Não é ela que vai ser operada.Ela vai operar uma pessoa.
-Aquela leitoa é médica?
-O nome dela é S/n e você deve sua vida a ela.-O repreendi.
-Desculpa,foi a força do hábito.
{...}
*NARRADOR ON *
Após realizar sua primeira cirurgia, S/N sabia que havia feito a escolha certa em não ter desistido de tudo.Ainda tinha muito o que enfrentar na vida e apesar de tudo, sempre teria o apoio de sua família não importa onde estivessem.
-S/n? -Foi despertada de seus devaneios por Suga.
-Ah, oi Suga.
-O Taehyung quer falar com você.
-Quem é Tae... Ah o guarda-roupa com pernas... O quê ele quer comigo?Porque se for pra me chamar de leitoa eu rodo a mão na cara dele sem ligar pro estado de saúde!-Falou fazendo o mais velho cair na risada.
-Não é isso não.Você vai ter que ir lá pra descobrir o quê é.
-Já que eu não tenho escolha... - Suspirou se levantando sendo acompanhada por ele.
Chegaram ao lugar onde ele se encontrava e todos voltaram a atenção à ela.
-Olá leit...S/n.
-Oi Taehyung,como está seu abdômen?-Perguntou calma.
-Está bem melhor.
-Que bom, mas o que você queria falar comigo?
-É-é o-obrigado.
-Não foi nada...
-Eu e meus pais queremos recompemsa-la por ter feito isso por mim.
-Não quero soar rude mas... Eu não quero recompensa.-
Ao ouvir tal coisa, Taehyung foi tomado pela raiva, como ela o usava recusar o dinheiro dele?
-Não tente bancar a heroína, eu sei que você precisa de dinheiro pra sair daqui.
-Por favor,não me ofenda.Se me dão licença eu preciso ir.-Falou virando as costas.
-Onde está aquela manada que você chama de família,S/n?-Falou provocante.
A mais nova sentiu uma dor no peito quando ouviu aquelas palavras mas simplesmente não conseguia mais chorar.Juntou toda sua coragem e o olhou por cima do ombro.
-Estão mortos. - Falou simples e saiu andando.
Aquelas palavras foram como um soco na cara dele.Ficou sem reação e sentiu um peso tomar conta de sua mente e coração.
Nos minutos seguintes foi bombardeado com a sensação de culpa é desejou voltar no tempo pra apagar aquelas palavras da mente dela.
Um monstro...
Assim ele se definia.Um monstro insensível e sem coração.
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