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História DISCO ARRANHADO - renmin - ;o meu feriado.


Escrita por: jaeminpure

Notas do Autor


finalmente aurora trouxe o final dessa linda historinha dos namorados que namoram. desculpem ter atrasado mais do que o previsto, mas andei bem desmotivada com o feedback, mas paciência. suprindo a minha demora trouxe quase 7k de palavras, que para meu gosto de leitora (e modéstia a parte) estão delicinha. sério, amei muito escrever esse e depois lendo também, espero que vocês gostem no mesmo tanto que eu!

e por favor, não seja um leitor fantasma, elogios e críticas são bem vindas!

Capítulo 3 - ;o meu feriado.


Os dois garotos já estavam no carro do mais velho, rumando a casa do mesmo. 


Antes de saírem em definitivo da boate, os dois ainda tiveram que lidar com a cara de tacho de Jeno. O Lee se sentia péssimo por ter feito aquilo com os amigos, mas que culpa ele tinha da pessoa ter se adiantado? 


Jeno se desculpou pela interrupção e por possivelmente atrapalhar os outros dois no ato, a dupla apenas o tranquilizou de que ele não tinha culpa nenhuma, aliás o ajudaram e muito.


Ainda resolveram procurar os outros dois amigos e os avisarem de que iriam embora, afinal vieram juntos e não queriam os deixar preocupados. Voltaram a subir para o segundo andar, mas não acharam nenhum dos dois por lá, nem no primeiro quando tornaram a descer. Avisaram Jeno sobre o sumiço do casal e pediram para o Lee, que se os vissem, os informassem que já haviam voltado para casa, mas por precaução ambos enviaram mensagens os contando sobre isso.


Pagaram o que foi ingerido e saíram sem problema nenhum, e agora, uma música baixinha e calma tocava, deixando o ambiente ainda mais relaxado combinado com a velocidade que o chinês dirigia. Ele cantarolava a canção enquanto batia os dedos no volante, atento a rua e os carros, claro, ele havia bebido então estava mais alerta ainda. 


Ao seu lado Jaemin estava incomodado e ansioso, ele queria a atenção do menor em si, mas este nem sequer o olhou direito desde que saíram do banheiro. Por outro lado, Renjun também estava. Ele não tinha entendido direito a última pergunta de Jaemin e o porquê de ele não ter respondido a sua.


Quando o loiro o perguntou "pra sua casa ou pra minha vida?" os neurônios do Huang pararam de funcionar por cinco segundos e sua resposta rápida fora "você escolhe". Mas o que Jaemin fez após isso que o deixou incomodado. Ele esperava alguma reação, afinal, a pergunta que lhe foi dita foi bem incisiva, mas não, ele apenas saiu puxando o menor dali, como se estivesse louco para ir "pra sua casa" como na pergunta. Ele queria tanto que o Na tivesse dito "pra minha vida" mesmo que naquele momento ainda fossem para sua casa de qualquer forma.


Renjun apertou com força o volante. Droga, estava pensando besteira demais.


Ele abriu um pouco os vidros, precisava de um ar para clarear um pouco as ideias. Talvez estivesse vendo só um lado. Jaemin tinha feito aquela pergunta para si e ele também não foi direto na resposta, então o outro poderia estar da mesma forma.


Com isso em mente e um semáforo os parando, levou a mão a coxa do mais novo, que estava quase totalmente escorado na porta do carona. Jaemin levou um susto com o súbito contato do outro, ainda mais que este o olhava de forma apaixonada.


– Que que foi? – perguntou arrumando a postura. – Você falou alguma coisa? Eu tava meio aéreo. – tentou se explicar.


Renjun piscou os olhos e desceu o olhar para sua mão na coxa do maior. Eles em muito momentos agiam como se fossem namorados, seja por como ficam um do lado do outro e até a forma que se olhavam, mas nessa situação, em que se encontravam, também pareciam namorados. Era como se tivessem brigado por algum motivo bobo e estavam distantes, só que em algum momento alguém teria de dar o braço a torcer e correr atrás. E era isso que o menor fazia, porque não tinha motivo nenhum para estarem daquela forma.


– Não disse nada ainda. – deu uma risadinha. – Mas sabe, tava pensando em uma coisa que você falou hoje. 


Jaemin se virou mais para ele e descansou a mão na própria coxa, sobre a do menor.


– Hm? No que? – perguntou curioso.


– Logo depois que aquele cara que tava me incomodava saiu, você me chamou de melzinho. Por que isso? 


– Ah.. – Jaemin virou o rosto pro outro lado sorrindo. – É que… você tem gosto de mel. – Renjun franziu ambas sobrancelhas para ele. 


– Eu tenho gosto de mel? – perguntou por entre risadas. – E desde quando as pessoas tem gosto? 


O Na sorriu maior, agora virando a mão do outro e a apertando.


– Olha Jun, as outras pessoas eu não provei, só você. – ele ainda olhava as duas palmas juntas. – E posso confirmar que a sua pele tem gosto doce, mais especificamente de mel, e sinto isso toda vez que a minha boca… hmm, você sabe. – finalmente levantou a cabeça para encarar o outro. Jaemin concluiu sua frase descendo e subindo os olhos por todo o corpo do menor ao seu lado, que fazia um biquinho com os lábios.


Renjun respirou fundo, abaixando a cabeça um pouco envergonhado.


– Ah, entendi, só acho que não tenho nenhum creme de mel. – falou confuso enquanto soltava a mão do loiro para trocar a marcha do carro, já estavam parados a muito tempo no semáforo, por sorte nenhum carro apareceu os incomodando. – Mas não entendi o final, quando a sua boca…? – Renjun precisou seguir olhando para frente ou sua expressão, de quem segurava o riso, o entregaria. Ele queria que o coreano terminasse a frase com todas as palavras possíveis.


– Jura que você não entendeu? 


– Juro juradinho. – pôs sua melhor cara de sonso para encarar o outro. 


Jaemin pegou a destra do menor de novo e entrelaçou os dedos, em seguida a deixou virada com as costas da mão para cima.


– Assim meu melzinho. – aproximou as mãos unidas ao próprio rosto. – Eu sinto o gosto do mel – deixou um beijo singelo na pele. – Toda vez que a minha boca chupa cada partezinha do seu corpo. – Jaemin entreabriu um pouco os lábios – que ainda estavam sobre a destra – para dar passagem para a língua. Ele passou o músculo na derme quente, a deixando suavemente úmida e finalizou fechando os lábios em um beijo auditivo.


Enquanto o loiro fazia tudo de olhos fechados, Renjun acompanhava os movimentos com os olhos atentos. Ele teve de tossir para conseguir o responder, tinha medo de sua voz o abandonar em uma horas dessas.


– E você conseguiu sentir o gosto nessa partezinha do meu corpo? – perguntou quando o outro tornou a levantar o olhar. Jaemin negou, o encarando nos olhos. – Porque não tenta outra parte? 


O loiro deu mais um sorriso abaixando novamente a cabeça e subindo os lábios pelo braço pálido de Renjun. Teve que abrir o botão que continha no pulso da camisa do chinês, para poder desfrutar de um pouco mais de pele. Passou os lábios carnudos pela parte interna do antebraço, chupando a pele e mordendo fraquinho.


– Estou começando a achar que você não passou seu melzinho hoje. – deixou um último beijo no braço e desceu a manga. 


– Talvez tenha em outra parte do corpo, só precisa achar. 


Jaemin estava quase rasgando o rosto de tanto que sorria nos últimos minutos. Nunca viu Renjun tão empenhado em alguma coisa assim. Se não fosse por isso, estaria achando que o mais velho ainda estava bravo consigo e ele nem sequer saberia o motivo. 


Ele até cogitou pedir para o chinês o deixar em casa, Jaemin não sabia o que tinha acontecido para o Huang ficar daquela forma consigo, mas não queria incomodar e ser um estorvo, quando pelo que parecia sua presença não seria agradável. Ficou assustado quando o outro o chamou, com a mão em sua coxa e um olhar acolhedor, na verdade, ficou aliviado. Ele ainda mantinha a ideia de pedir o menor em namoro; haviam ido para a festa juntos, se curtiram bastante e quase o fez o pedido lá mesmo, mas ele ainda acreditava que o final da noite seria melhor. Só os dois juntos sempre era melhor que qualquer outra opção e era isso que ele mantinha em mente.


– Tem um lugarzinho que o gosto é sempre mais forte. – levou a canhota para as pernas do Huang, apertando a coxa com possessão. 


Renjun desceu os olhos rapidamente, ainda estava dirigindo e não poderia se distrair dessa forma, mas não acreditou no que o loiro queria. Eles já haviam feito muita coisa, mas nunca em um carro em movimento. Era certo que ele tinha provocado o outro a este ponto, só que ele esperava só uma troca de beijos ou algo do tipo, não imaginava que chegaria a este ponto.


– Não, Jaemin, aí não. – disse olhando rapidamente o outro enquanto negava com a cabeça.


– Mas eu achei que você queria. Até falou para eu achar. – se virou no banco e substitui a mão canhota pela destra, o dando mais precisão. – E eu tenho quase certeza que aqui tem. – subiu a mão para o meio das pernas do menor, apertando o membro já duro do Huang. 


– Eu tô dirigindo Jaemin, para, não me atenta… – dizia entre suspiros.


O coreano desabotoou a calça e adentro a mão por entre as roupas. Renjun tentou o parar, dando inúmeros tapas nas mãos do outro, mas este o alertou de que estava dirigindo e deveria manter as mãos no volante. 


– Pelo visto você já tá bem atentado. – falou baixinho, deixando um beijo no pescoço do chinês.


O loiro massageava lentamente a mão por cima da roupa íntima do Huang, vendo este suspirar a cada cinco segundos. Jaemin sabia que se estivessem em outro lugar, além de suspirar, o chinês iria fechar os olhinhos em puro êxtase. 


– Deveria ir mais rápido. – Jaemin disse.


– Você também.


– Eu não vou terminar isso até chegarmos na sua casa.


Renjun o olhou confuso e irritado. Oras, ele havia começado aquilo quando o outro falou para não o fazer, deveria no mínimo terminar.


– E porque não?


– Jun, a gente tentou lá naquele banheiro e você viu como terminou. Não vou começar agora, pra daqui a dez minutos temos que parar. – o Na circulou os dedos em volta do pênis duro, fazendo uma pressão gostosa. – Mas se você acelerar um pouquinho não terá de esperar muito para que eu termine isso.


E Renjun seguiu o que o outro dissera. Mesmo a contragosto e desapontado por não ter a sua vontade realizada, o Huang aumentou em algumas poucas dezenas a velocidade do carro sedan que dirigia, e, ao seu lado, Jaemin também aumentou a velocidade da mão, como se fosse um incentivo e até um espelho, para que ele seguisse no mesmo ritmo e que logo estariam aproveitando mais um do outro.


°• 🔮 •°


Caminhavam lado a lado pelo estacionamento frio e escuro, as mãos ocasionalmente se esbarrando em um pedido mudo para se juntarem, assim como os ombros que se batiam frequentemente dada a aproximação de ambos os corpos. Não demorariam muito para sair dali e chegarem ao apartamento de Renjun, assim como não demoraram muito depois que o mesmo decidiu aumentar um pouquinho a velocidade, mas os três andares de escadas que os esperam os atrasaria um pouquinho, além de os cansar mais.


Assim que chegaram em frente ao prédio do bloco E, o de Renjun, Jaemin abraçou o menor por trás esperando este abrir a porta para os dois subirem. O loiro fez o mesmo depois de subirem todos os degraus e chegarem em frente a porta da residência do baixinho, tentando de alguma forma re-esquentar ele. O Na mordia o pescocinho arrepiado quando o menor abriu a porta e o puxou para dentro.


A casa de Renjun era bem simples, mas muito aconchegante e familiar para si, muito mais que a sua própria. Talvez por os dois terem vivido mais momentos ali, no apartamento do chinês, e isso o fazia se sentir em casa sempre que voltava. 


Uma luz entrava pela janela da sala, deixando tudo com um brilho diferente, como uma bolhinha em que só existissem os dois, uma atmosfera propícia para se propagar o amor que eles tinham. 


Renjun seguiu o olhar do outro, vendo que a lua iluminava toda sua pequena sala e uma parte da cozinha. O Huang morava no terceiro andar e de frente a outros blocos, pessoas nos andares de cima poderiam facilmente ver o que aconteceria ali dentro, então resolveu fechar as cortinas para prevenir.


– Ei – Jaemin chamou sua atenção. – Porque fechou? Tava tão bonito.


– As pessoas podem ver aqui dentro Jaemin.


– E daí? – perguntou se aproximando.


– E daí que eu não quero que vejam.


O loiro chegou a sua frente e levou as mãos às cortinas, abrindo um espaço entre elas e encurralando o menor ali. 


– Eles já não gostam de você meu amor. – levou uma mão à cintura dele, prensando ambos os corpos na parede.


– E não vão gostar mais ainda depois disso.


– Então vamos dar um show para eles. – abaixou o rosto e selou os lábios, calmante. – E nem deve ter ninguém acordado, o máximo é aquele tarado do quatrocentos e seis. – disse o selando mais uma vez, está que foi interrompido pelo menor.


– Que nojo Nana, nem pensar. Eu odeio aquele homem, odeio. – se afastou. – Sabe a mulher do duzentos e sete? – e prosseguiu com a fofoca enquanto ia à cozinha, retirando uma pizza da geladeira e pratos dos armários.


Jaemin não estava entendendo. A pouco, no carro, Renjun queria que ele o fizesse chegar ao ápice e agora o travou no meio do caminho. 


Ele nem sequer prestava atenção no que o menor falava, só seguia os passos dele com os olhos.


– Que que você tá fazendo, Jun? – perguntou atordoado.


– Comprei pizza pra gente antes de ir te buscar. Imaginei que a gente ia chegar com fome.


Jaemin achou fofo que Renjun o incluiu no seu pensamento. O menor pensou antecipadamente que o loiro iria para sua casa ao final da noite, e queria o receber bem, queria que ele estivesse totalmente satisfeito, de todas as formas possíveis.


E era nisso, nos pequenos detalhes que eles demonstravam o quanto se importavam e pensavam um no outro.


– Você não tá com fome? – Renjun perguntou.


Jaemin foi até a cozinha e sentou em um dos banquinhos na ilha.


– De pizza não.


– Hm? – o Huang disse desatento, tirando talheres da gaveta. – Podia ter me dito que queria comer outra coisa, daí eu pedia.


– O que eu quero comer nenhum restaurante faz. 


Renjun tirou uma fatia e levou aos próprios lábios, fria mesmo. Era um hábito estranho, ele sabia, mas ele achava que a pizza ainda continuava boa assim, parecia que até acentuava os sabores dela. 


– Para de graça Jaemin. O que você quer comer? – falou desbloqueando o celular e abrindo o aplicativo de delivery de comida. – Provavelmente não vai ter quase nada aberto, mas vai que você dá sorte.


O loiro levou a mão ao celular do outro e o abaixou de volta à mesa.


– O que eu quero comer é lerdinho demais para perceber que é ele. 


O baixinho cerrou os olhos para ele e em seguida os revirou.


– Por Deus Jaemin, você quer me comer? – perguntou levantando uma sobrancelha e fazendo biquinho, tendo a boquinha ainda cheia de comida. – Cadê o romantismo? 


O coreano limpou a garganta e ajeitou a postura antes de prosseguir.


– A pessoa que me concederia a honra de se deitar ao meu lado e me deixar amá-la loucamente por toda a noite, está perdido por entre as nuvens para perceber o tanto que eu a venero e a desejo. – terminou fazendo uma reverência simples. 


Por meio das palavras ultrapassadas demais para esse tempo, Jaemin deixou muitas verdades no ar, apenas cabia a Renjun as captar e decidir se acreditava naquela jura de amor feita às pressas ou se a encarava apenas como uma brincadeira, que de certa forma ele ocasionou.


– Duas palavras: para bens. – bateu uma palminha, por entre risos. – Mas essa pessoa aqui vai te conceder essa honra só depois de comer e tomar um banho. – ele disse, fazendo Jaemin abaixar os ombros cabisbaixo. – Você não vai comer mesmo? – o outro negou. – Não quer nem um refri, uma água?


Jaemin negou novamente enquanto se levantava e se colocava de frente para o outro.


– Vou tomando um banho, tá bom? – o Huang confirmou com a cabeça enquanto Jaemin aproximava os lábios dos seus, mas quando percebeu o que o outro queria virou rapidamente o rosto. – Jun!!


– Eu tô comendo, é nojento. – falou um pouco mais alto, já que Jaemin se afastava, bravo. – Tem umas roupas limpas suas na segunda gaveta! 


De tantas vezes que o coreano ia em sua casa e deixava roupas ali, já já estaria enchendo mais uma gaveta. 


– Pra quê roupa? – disse quando saiu do quarto, sem a camisa preta que usava e com uma toalha no ombro.


Renjun segurou a respiração. Aqueles braços e aquela barriguinha definida. Hmmm, que sabor!


Assim que o Na adentrou o banheiro, ele voltou os olhos para si mesmo e pensou: devo começar a repensar nessa pizza. 


– Ei, vê se não demora muito. – o loiro disse, colocando só a cabeça para fora do cômodo, mas logo a fechou e o barulho do chuveiro fora ouvido. 


Renjun terminou a fatia que ainda comia e se pôs a guardar as coisas e organizar o pouco que estava fora do lugar. Lavou o único prato e os talheres que usou, a tempo de Jaemin terminar seu banho e ir para o quarto. O chinês até ficou surpreso pela rapidez do mais novo, mas dada a tamanha vontade que ele estava de ter o chinês consigo em um momento mais íntimo, o Huang compreendeu. E afinal, ele havia tomado banho a poucas horas, o máximo que se sujara era de suor, assim como o próprio Renjun, que tomou seu banho bem rápidinho e nem se atreveu a molhar o cabelo, não queria acordar congestionado.


– Finalmente meu amado vai vir se deitar comigo. – o loiro disse, assim que o outro adentrou o quarto. 


Jaemin estava deitado bem no meio da cama e só um lençol o cobria do quadril para baixo. 


– Não tão rápido, meu amado. – falou se aproximando do guarda-roupas. Ele tirou a toalha dos ombros e começou a secar todo o torso, e nesse momento, Jaemin percebeu que Renjun planejava se vestir.


– Você não vai colocar roupa né? – ele falou sentando-se na beirada da cama, deixando o lençol escorrer mais ainda pelo corpo viril e quase o deixar totalmente despido.


Renjun se virou, ficando de costas para o móvel e de frente ao loiro. Lentamente foi se colocando no meio de suas pernas e levou a toalha que se secava aos cabelos úmidos do outro.


– Talvez. – levantou um ombro. – Eu não deveria? – perguntou enquanto secava delicadamente os fios que caiam por sobre a face.


– Não. Nem um pouco. 


Renjun murmurou, pensando.


– Porque molhou o cabelo? – o Huang teve a mesma preocupação com Jaemin, não queria o ver gripadinho.


– Pra ficar sexy. – levou as mãos ao quadril, que ainda continha uma toalha, e o aproximou mais do próprio corpo.


Renjun desceu os olhos para o rosto do loiro e este sorria, de canto, com um brilho diferente.


Ele negou e continuou secando as madeixas.


– Você não acha? – perguntou o mais novo, subindo as mãos para as costas macias do mais velho.


– Acho. – disse em um sussurro.


– Não parece que acha isso. 


Mas eu acho isso, Jaemin. Te acho sexy em qualquer coisa que faça, porque estou fodidamente apaixonado, ele quis dizer, mas não disse.


Na verdade, o "qualquer coisa" se encaixaria mais em fofo. Ele achava o coreano fofo até em coisas banais, era louco. Certa vez em que estavam com Donghyuck em um parque, Jaemin havia surtado porque uma "desgraça voadora" – como ele nomeou – estava insistindo em perseguir ele e o seu bolo. Dado essa informação, o loiro saiu correndo por entre as árvores com o bolo em mãos e toda vez que o bichinho se aproximava mais ele dava um jeito de berrar, como se fosse assustar o inseto, mas isso só chamava a atenção das inúmeras pessoas no parque. Isso só trouxe constrangimento para o Lee, já que os olhos naturalmente seguiam do loiro para os dois amigos que se mantinham sentados por entre as árvores, mas já a Renjun, apenas uma crise de boiolice por tamanha fofura do mais novo com medo de um bichinho e protegendo o bolo de chocolate. 


E depois disso seu amigo constatou que ele estava realmente apaixonado.


O chinês largou a toalha na cama e enrolou os dedos no cabelo da nuca do loiro, ele puxou os fios para trás até o ter o encarando. Renjun aproximou o próprio rosto, encarando os olhos alheios sem desviar, como se respondesse "agora parece que eu acho?". Jaemin encerrou a distância dos lábios, beijando com volúpia a boca que ele sonha em ter só para si.


– Não põe roupa. – disse quando encerrou o ósculo e começou a descer beijos pelo pescoço do Huang. – Vai apenas perder tempo, porque eu vou tirar elas rapidinho. – ele ainda usava a boca para beijar e chupar a pele do chinês, e com a mão, desceu até o nó da toalha, com o propósito de o desfazer. 


Renjun agarrou forte os cabelos, na intenção de o trazer para cima e o beijar mais uma vez, antes de se afastar, deixando um coreano confuso.


– Vou só passar um creme então, quer me ajudar? – perguntou, virando apenas o rosto para o lado, enquanto estava de costas para o loiro.


– Não ajudo. – percebeu o franzir de sobrancelhas do chinês. – Eu faço tudo, deita ali. 


E ele faria tudo mesmo. Se dependesse dele, ele largaria tudo e iria passar o creme no menor sempre que este precisava. Bastaria apenas o pedir que ele sairia de onde fosse e chegaria ao menor. Era nesse nível de "eu faço tudo", mesmo o "creme" sendo apenas um exemplo para outras inúmeras coisas que ele faria para o chinês.


Renjun se virou e seguiu até a cama, desfazendo o nó da toalha e deitando de costas, com ela aberta sobre o seu quadril.


Jaemin observou toda a cena e se levantou, deixando o lençol sair de seu corpo e ficar como veio ao mundo. Olhou rapidamente no armário algum creme qualquer e voltou para a cama, sentando-se sobre o corpo do chinês, logo abaixo a toalha. O loiro derramou um pouco do líquido cremoso na destra e em seguida repassou metade para a canhota, logo desceu mais o próprio corpo e começou a passá-lo pelas pernas desnudas do menor. Parou os dedos na toalha, pronto para tirá-la, mas um resmungo do outro o parou. Se sentou agora sobre as coxas de Renjun, tendo a bundinha redondinha bem abaixo de seu quadril e de seu membro recém acordado. 


Ele se envergonhava um pouco em admitir que se excitava facilmente com Renjun, mas que culpa ele tinha do menor ter uma bundinha tão perfeita e empinadinha? E que estava ali, praticamente grudado a si, apenas separados por um pedaço de pano. Sem contar também na posição em que o chinês se encontrava, de bruços todo rendido pelas mãos grandes do Na.


O loiro pegou mais um pouco do creme e voltou a espalhar no corpo abaixo de si. Passou pelas costas, os bracinhos e até a nuca, fazendo uma pressãozinha que resultou em um Renjun quase miando. Jaemin levantou o quadril e pediu para o outro se virar, ficando de frente para si. Ele se virou e trouxe a toalha junto, fazendo o loiro revirar os olhos, ele só podia estar brincando. Tornou a pegar o creme e despejar na mão, para finalmente acabar com essa tortura.


– Espera, você tava usando esse? – perguntou o baixinho. – Ah, eu não gosto muito, tem cheiro de vovó. – levantou o tronco e alcançou a gaveta do móvel ao lado da cama, de dentro tirou um outro tubo daqueles mas de outra cor. – Usa esse. 


Jaemin espalhou o creme que havia tirado pelo próprio corpo, atraindo olhares do mais velho, que o ajudou a espalhar pela barriga e pernas. Sorriu safado percebendo que o outro ainda estava com um olhar atento sobre si e voltou a apertar o frasco. Espalhou o hidratante pelo peito do mais baixo, subindo e descendo as mãos em volta dos mamilos eriçados e sorriu, sabendo que conseguiu provocar um pouquinho que seja o chinês. O Na aproximou o rosto para selar os lábios com o do outro, e foi abaixando os beijos, por todo o rosto incluindo o pescoço, até que sentiu o cheirinho de mel que o Huang sempre tinha.


Ele olhou rapidamente a embalagem do novo creme que Renjun o dera e bufou. 


– Isso aqui é mel Renjun. – falou levando a embalagem perto do rosto do mais baixo. 


– É? – perguntou surpreso, ele realmente não sabia. – Eu achei que era de alguma fruta.


– Fruta? Mas isso é uma colméia. – apontou para o desenho que ali tinha, a única coisa que indicava a fragrância do produto. 


– Isso pode ser facilmente confundido com um damasco, Jaemin. 


– Claro que não. – riu. – Você me enganou! 


– Enganei como? 


– No carro, me fez achar que você tinha esse cheirinho naturalmente. – se deitou sobre o outro. – Agora perdeu o seu passador de creme exclusivo. 


– Mas é natural da minha pele. – subiu os braços até os ombros do Na. – Eu passo ele e minha pele fica naturalmente doce.


Riram juntos, selando os lábios e grudando mais os corpos. 


– Propaganda enganosa. – sussurrou beijando o cantinho dos lábios do chinês.


– Agora que descobriu que não sou doce naturalmente, não vai mais me querer? – levou as mãos às costas largas, cravando as unhas na pele branquinha.


– Pelo contrário, o gosto que eu mais gosto em você não tem nada de doce. – sorriu de lado, malicioso, e Renjun, que também mantinha o mesmo sorriso no rosto, o puxou para um beijo mais intenso. 


Beijavam com pressa, pareciam que estavam atrasados, e de certa forma estavam para Jaemin. Ele queria estar assim desde que chegaram, mas não iria apressar as coisas mesmo que quisesse, era refém dos lábios gostosos do baixinho.


A língua do chinês se chocava com força contra a do maior, que em seguida era chupada e mordida pelos lábios macios. Jaemin puxava o inferior entre os dentes e depois sugava com força, soltando em um "ploc".


Os beijos se passaram para o pescoço e enquanto o Na descia com os beijos, suas mãos subiam apertando toda a quentura que era a derme do menor, que gemia em aprovação todas as vezes que os dedos gélidos tocavam sua pele. Jaemin descolou a boca da pele quente para observar o peitoral desnudo do outro. Ele mordeu a boca em expectativa e lançou um olhar explícito para o menor, que abriu mais as pernas e puxou a toalha, que ainda insistia em permanecer ali, dando mais espaço e liberdade para os corpos se encostarem devidamente como queriam e necessitavam.


Antes do Na descer os lábios por todo corpo do chinês eles deram um último beijo quente e molhado, cheio de línguas e mordiscadas que deixaram os lábios de ambos rosados e inchados. O Huang se sentia a ponto de gozar assim que Jaemin parou a boca por seus mamilos. Ele não se demorou ali, lambendo toda a volta dos biquinhos rosados antes de o colocar na boca e chupar, terminando com uma mordidinha e depois, repetindo o mesmo no outro. Também não se esqueceu de beliscar os botõezinhos enquanto ia descendo mais seus lábios, até o umbiguinho e o "v" do abdômen.

 

Jaemin rodeou a mão no pênis totalmente ereto do chinês e começou a o bombear espalhando todo o pré gozo que ele nem imaginava que já teria ali. Renjun mantinha as mãos em seus ombros, gemendo manhoso e apertando a carne entre os dedos quando o loiro abocanhou todo o membro dentro da cavidade úmida e quentinha. Ele babava em todo o pau do chinês, só para depois descer em todo o comprimento e sugar tudo para o fundo da garganta de volta. O Huang começou a elevar um pouco o quadril, fodendo a boquinha deliciosa do loiro, que abriu mais os lábios e o olhava intensamente enquanto ele fazia isso. Renjun levou uma mão ao rosto do maior, acariciando o local ao mesmo tempo em que fazia seu pau alcançar lentamente o fundo da garganta do coreano, este que deu um último chupão na cabecinha rosada e fora afastado pelo chinês. 


O menor o empurra pelos ombros, fazendo o outro o olhar confuso.


– Minha vez agora meu amor. – disse se levantando e empurrando o outro até este estar totalmente deitado.


Jaemin sorria de lado e Renjun achava que nunca havia visto um sorriso tão lindo na vida.


Empurrou novamente o loiro pelos ombros, dessa vez o deitando de vez na cama. O Huang se sentou em seu colo, com uma perna de cada lado e começou a mover o quadril, rebolando lentamente em cima do pênis totalmente duro do loiro. O mais novo cravou as unhas na bunda do baixinho, fazendo ele parar com os movimentos.


– Sua vez já foi. – rodeou a cintura dele com o braço e os virou na cama. – Continua na minha vez ainda. – foi descendo mordidinhas por todo o corpinho abaixo de si. – Agora vira essa bunda gostosa pra mim. 


O chinês sorriu para ele, mas se manteve no mesmo lugar. 


– Atrasado, Jaemin. – negou, fazendo "tsc, tsc". – Já fiz isso no banho. 


Era verdade, ele havia se preparado no banho, levemente, mas havia.


– Já passou muito tempo do seu banho. Tem que fazer de novo. – falou levando as mãos às coxas do mais velho e apertando as duas. Renjun teve de respirar fundo, ter as mãos dele ali tão perto era perigoso.


– E da minha vez se passou muito mais tempo, Nana. – pediu manhoso, enrolando as pernas no outro.


Jaemin tinha o chupado tão bem, ele só queria devolver o agrado, e devolver bem.


Era sempre assim, os dois sempre davam o máximo de si quando estavam juntos. Eles amavam olhar o rostinho satisfeito do outro quando acabavam, porque isso, para eles, era o próprio prazer, quase como também tivessem aquelas sensações.


– Jun, me deixa fazer isso logo, por favor? – abaixou o corpo, roçando o pau duro por entre as bandas do Huang. Ele deitou mais em cima do baixinho, beijando o pescoço dele e sussurrando bem rente ao ouvido. – Eu tô louco de tesão a noite toda. – deu mais um beijinho e continuou falando, com a voz mais grave e baixa que o normal. – Não sabe a vontade que eu tô de te comer, se soubesse, só deixaria eu te preparar. – levantou o rosto, ficando de frente ao do outro, que tinha os olhos fechados e o lábio entre os dentes. – Deixa? 


Renjun abriu os olhos lentamente e acenou concordando com a cabeça, quase que de forma infantil.


Jaemin se afastou e esperou o menor se virar, ficando de bunda empinada para si. O Na ainda pegou um travesseiro e botou abaixo do quadril do Huang, o deitando na cama, mas deixando a bunda elevada e, praticamente se deitou, ficando com o rosto enfiado entre as bandas. Ele afastou as nádegas e sem rodeios, começou a enfiar a língua, tentando alcançar ao máximo o fundo. Retirou o músculo, começando a estimular a parte de fora, beijando a volta que piscava nos seus lábios. 


– Vai rápido Nana… – pediu manhoso, tentando alcançar o próprio membro, mas falhando. – Hmmmm… não sei o q-que me deixou com mais tesão. – ele dizia por entre soluços, já que o loiro voltou a enfiar a língua em seu buraquinho. – Você com a boca aí ou falando daquele jeit–ah!


O gemido alto de Renjun indicava que o loiro havia achado seu pontinho e Jaemin não parou de o surrar com a língua, fazendo o baixinho se contorcer de prazer, mas logo a substituiu por dois dedos, indo fundo na entradinha apertada e achando novamente a próstata. 


O Huang o afastou subitamente. Logo ele iria gozar e nem sequer tinha sentido o pau do outro, não era justo. 


Fez o loiro novamente deitar na cama e se colocou sentado em seu colo, espalhou o pré gozo da cabecinha no pênis todo e desceu de uma vez, gemendo em conjunto com o Na. 


Não esperou nada para começar a se movimentar, estava preparado até demais, mas um pouquinho de dor não iria o matar. 


Desceu o torso, ficando com este colado ao do Na e os rostos de frente um para o outro, ótimo para começarem com a troca de beijos, enquanto Jaemin metia gostosinho nele. O loiro segurava os dois lados da bunda do chinês e seu pau entrava fundo, mas lentamente. Ele era lento mas ao mesmo tempo forte, exatamente como Renjun gostava. O chinês gostava de fazer amorzinho e também foder com força e Jaemin fazia os dois ao mesmo tempo.


O coreano descolou uma das mãos da bunda farta e adentrou um dedo junto de seu pau, no interior do baixinho, que gemeu alto e arranhou os ombros do loiro safado abaixo de si. Jaemin sabia que Renjun gostava de uma dorzinha e vez ou outra fazia coisas assim. Voltou a meter forte no interior apertado, ao mesmo tempo em que se beijavam intensamente, engolindo um o gemido do outro. 


– Você é a pessoa mais gostosa desse mundo. – Renjun disse, levantando a parte superior do corpo e começando a rebolar a bunda, fazendo o pênis rosado sumir ainda mais dentro de si, sendo totalmente devorado pelo seu interior.


– Só perco pra você, amor. – o loiro falou, verdadeiro, o ajudando a rebolar.


O chinês sorriu, negando com a cabeça. Eles sempre tinham aquela conversa. Às vezes quem começava não era ele, como agora, mas sempre tinham. Era uma coisa deles. Poderiam dizer que era uma piada interna, se envergonhariam pensando nela, mas era só mais uma de muitas que já compartilhavam. 


Renjun mexia o quadril para lá e para cá, revezando entre ondular e apenas rebolar. E a cada rebolada mais forte, cada vez que o chinês descia em todo seu pau, Jaemin arfava alto e marcava a bunda com tapas estalados e ardidos. O loiro começou a investir o próprio quadril para cima, de encontro com o do baixinho que já estava molinho em seus braços e gemia manhoso coisas desconexas. 


Vendo seu gatinho tão cansadinho, – mas ainda muito insaciável – Jaemin o colocou de ladinho, ficando por trás e voltando a empurrar para dentro. 


Ele segurou a perna esquerda do Huang no alto, deixando mais acessível para meter no manhosinho. 


– Tá cansadinho amor? – perguntou, enquanto socava forte no cuzinho que o apertava. 


– S-sim amor… – disse baixinho. Renjun tinha a mão no quadril do loiro, o incentivando a meter mais forte nele, enquanto o Na distribuía beijos por todo o pescoço e ombros do baixinho, gemendo no ouvido alheio.


– Eu faço tudo, amor, pode d-deixar. – falou entre gemidos. Ambos já tinham seu orgasmo próximo, principalmente o chinês que estava mais grogue de prazer ainda. 


O coreano continuou metendo rápido e fundo, fazendo o buraquinho se contrair a todo momento na volta de seu pau, que já latejava. Como ele sabia que o baixinho estava próximo levou a boca ao ombro dele, mordendo um pouco mais forte o local, assim como agarrou o pênis totalmente babado entre os dedos, o punhetando rápido, ao mesmo tempo em que empurrava o seu para dentro.


– Hmmm Nana… – gemia mais manhosinho e quase esmagava o pau do Na, de tanto que ele contraia. 


Estava realmente próximo. 


Renjun veio forte, com um grito se derramou todo na mão do loiro, que deixou um beijinho em cima da mordida que havia deixado e empurrou o mais velho para ficar de bruços. Jaemin limpou a mão em uma das toalhas e entrou no chinês mais uma vez na noite. Ele mantinha as duas bandas abertas enquanto se afundava e socava cada vez mais no rabinho delicioso do Huang. Ele metia forte, a ponto de a cama solavancar junto dos corpos e o chinês, sob si, gemia, sempre pedindo mais e mais. E, olhando a cena de seu pau sendo tão espremido pelo interior quentinho, urrou e gozou, enchendo a bunda avermelhada de seus tapas com a sua porra.


O loiro se jogou ao lado do baixinho, respirando fundo, estava cansado. Olhou para o outro e este tinha os olhos fechados. Será que estava tão cansado que já dormiu? ele pensou. Não iria arriscar. Quando estava prestes a levantar da cama para pegar algo para limpar o chinês, uma mãozinha segurou o seu braço.


– Onde você vai? – perguntou baixinho.


– Eu achei que você tinha dormido. – se aproximou do outro. – Eu gozei dentro, pode ser que escorra. – falou mexendo no cabelo bagunçadinho do outro. 


– Daqui a pouco a gente toma banho. Eu te devo uma mamada ainda. – disse sorrindo.


Jaemin sorriu negando e se aconchegou mais a cama.


– Essa noite foi boa. – Renjun falou, se virando e abraçando o corpo do coreano.


– É… – concordou, pensativo. – Maravilhosa.


Um silêncio se fez presente, mas não daqueles constrangedores. Era confortável porque ainda tinham um do lado do outro e a presença deles era a melhor que eles tinham e que queriam.


– É a primeira vez que eu passo o dia dos namorados com "alguém". – virou o rosto, sorrindo para o loiro. 


Jaemin sorriu de volta para si, e ficaram ali se encarando por segundos, com sorrisos bobos nos lábios. 


– E é a minha primeira vez que eu passo o dia dos namorados com alguém que eu realmente gosto de verdade. – acrescentou o loiro e Renjun pôde sentir o ar faltar.


E nesse momento, se estivessem em um filme de romance adolescente apareceria uma lâmpada brilhando sobre a cabeça do coreano. Era agora, o momento perfeito.


– Você quer namorar comigo? 


– Quer passar os próximos comi… QUE? – Jaemin gritou ficando de joelhos na cama. 


Eles haviam falado aquilo exatamente no mesmo momento, qual a chance? 


O Huang se pôs de joelhos, à frente de loiro e repetiu a frase, sorrindo pela expressão do outro.


– Renjun eu não aceito isso. Você não sabe a tortura que foi pra eu tomar vergonha nessa minha cara e te pedir em namoro, pra quando eu finalmente tirei coragem do cu, você vai e me pede antes! – ele parecia uma matraca, estava fora de controle. Renjun não estava mais nem entendendo tudo que o loiro dizia, seja pelos palavrões ou pelas reclamações.


Ele deu um sorrisinho e segurou as mãos do loiro, que pareciam que iriam descolar do corpo de tanto que se moviam no ar.


Jaemin não sabia, mas ao mesmo tempo em que ele e Mark discutiam sobre o relacionamento dele e do chinês e em como fazer o pedido para concretizar essa união, do outro lado, Renjun e Donghyuck debatiam sobre o mesmo. E como o Lee mais novo era o único que já fizera o pedido, nada mais justo de Renjun o ter feito – mesmo que por milésimos de segundos – antes.


– Tá, vamos fazer assim então, eu retiro o pedido, oh! – puxou ele de volta para a cama e se deitaram exatamente como estavam. – Finge que nada nunca aconteceu e eu fiquei caladinho. – virou o rosto, como antes, mas Jaemin bufou se levantando de novo.


– Não é assim Renjun, tinha todo um clima, agora estragou e eu não sei como conser… – lá estava ele de novo, vomitando todas as palavras possíveis.


E a paciência do baixinho estava esgotando.


– Só me pede de uma vez inferno. 


– Aí… – o loiro resmungou e Renjun o olhou com uma cara feia – não que isso fosse possível na visão de Jaemin. Ele revirou os olhos e falou baixinho: – Quer namorar comigo Junnie? 


O chinês lhe dá um sorriso antes de se virar e ficar de frente para a parede, – o seu lado da cama – ele puxa mais o lençol cobrindo mais do seu corpinho, e parado bem no meio da cama, Jaemin observa tudo numa mistura de ansiedade com confusão. 


– Será que eu posso pensar até quarta? – o chinês disse ainda virado. – Um cara lá do meu serviço pediu e tô avaliando as melhores opções. – finalizou rindo baixinho.


Jaemin estava quase ouvindo seu coraçãozinho parar de bater, mas assim que ouviu a risadinha baixa não se conteve e se deitou por cima do outro, fazendo cóceguinhas e enchendo o rosto de beijinhos. 


– Já perdi então, qualquer um é melhor que eu. – segurou as duas mãos do menor acima da cabeça deste. – Me deixa só aproveitar mais essa última noite com você. – e atacou o pescoço dele, fazendo ele rir incontrolavelmente.


O coreano deixava inúmeros selinhos pelo rosto do chinês enquanto este tentava escapar das mãos do maior, entre risadas altas e corpos rolando pelo colchão. 


– Nenhuma pessoa é melhor que você, nenhuma. – disse assim que Jaemin o deu uma folga para respirar. Eles se olhavam atentamente, e sorrisos apaixonados surgiram, pintando as faces felizes. – É claro que eu aceito.


E foi assim que terminaram a noite de dias dos namorados, entre muitas risadas e pequenas juras de amor até que caíssem no sono. E quando acordaram, no outro dia, se sentiram felizes porque tinham prova do que acontecerá na noite passada era real, porque ambos ainda estavam ali e não sairiam um do lado do outro tão cedo.


Notas Finais


quero boiolagem nos comentários, não, >>exijo<< boiolagem!

quem não viu minhas outras renmin dêem uma olhada, tão supimpa

até mais ❤️


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