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História Discovering a New World - Capítulo 13 - Interlude


Escrita por: Kirjailija

Notas do Autor


Ok, pessoas. Um único pedido... POR FAVOR NÃO ME MATEM!!!
Eu realmente esqueci que eu tinha feito uma conta aqui no Spirit (e foi uma "pain in the ass" recuperar minha senha - -')
Enfim, estou colocando aqui os capítulos que faltam, para que ela fique a par com a que está lá no Nyah Fanfiction.

Em outra nota...

EU FINALMENTE ESTOU PUBLICANDO MEU LIVRO!!!!!!

Com o título: "O Guia das Criaturas Mágicas - Desbravando Terras Brasileiras"
Ele fala sobre como seriam as criaturas em um Brasil Mágico, todas baseadas em contos do povo ou nosso folclore!
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Adquiram o seu!

Capítulo 13 - Capítulo 13 - Interlude


  

Severus Snape, elfo negro da Floresta das Trevas e Mestre de Poções de Hogwarts nunca havia se sentido tão pressionado em toda a sua vida. Não só ele estava lutando para recuperar o estado de saúde do filho de sua falecida melhor amiga, como ele tinha três irados Kittyara bufando em seu pescoço e dois furiosos guardiões, que iriam rosnar toda vez que um mínimo som de dor escapasse dos lábios do jovem moreno. Isso sem contar o brilho que prometia muita dor que ele vislumbrara nos olhos dourados de sua Senhora, antes que esta deixasse o recinto. A cereja no topo do bolo se apresentou na forma de seu inconveniente afilhado, que irrompeu pelas portas do quarto alguns minutos depois que a princesa Kittyara havia saído, seus olhos brilhando como prata fundida e um rosnado gutural ecoando de seu peito, enquanto ele se adiantava e acolhia ao corpo prostrado na cama com extrema delicadeza, envolvendo a ambos com suas asas brancas de forma protetora e dificultando imensamente o trabalho do Mestre de Poções.

Suspirando para aliviar a dor de cabeça que se desenvolvia, Severus ignorou aos rosnados provenientes dos cinco felinos e tentou fazer com que o loiro voltasse à razão. A única coisa que conseguiu foi receber um rosnado em resposta. Aquela foi a gota d’água.

- Draconis Alexander Malfoy!!! Sua mãe vai ouvir falar desse seu comportamento impróprio. – Severus praticamente rugiu, seus olhos negros brilhando com descontentamento. – Agora pare com isso e me deixe fazer o meu trabalho. O seu companheiro precisa de ajuda!

O rapaz loiro se encolheu levemente com a ameaça e, muito a contragosto, recolheu as suas asas, embora não tenha se afastado um milímetro do corpo em seus braços. Suspirando novamente, desta vez em derrota, o Mestre de Poções voltou a trabalhar no rapaz moreno, derramando poções atrás de poções pela sua garganta, e realizando feitiços de cura e diagnóstico a torto e a direito. Quando ele enfim se afastou, o jovem Potter possuía uma aparência muito melhor e a cor havia voltado as suas faces. Com um assentimento satisfeito, Severus começou a recolher as suas coisas, permitindo que o jovem loiro voltasse a cobrir ao pequeno moreno com suas belas asas, escondendo-os da vista, para grande aborrecimento dos felinos, que voltaram a rosnar. Uma risada cristalina soou a partir da porta do quarto, efetivamente atraindo a atenção de todos para uma muito divertida Princesa Kittyara, que havia acabado de entrar no aposento.

- Os dominantes e a sua mania de superproteção. – ela comentou enquanto se aproximava do grupo. – Gostaria de ver as suas caras quando eles se derem conta de que não somos tão submissos assim.

Os três Kittyaras presentes riram com divertimento e um sorriso discreto surgiu no rosto geralmente estoico do Mestre de Poções, enquanto o leão branco grunhiu levemente em aborrecimento. Ainda sorrindo, Lilith se aproximou do casal na cama, parando quando o loiro rosnou levemente em intimidação. Franzindo o cenho, ela deixou que seu poder mágico a envolvesse, a marca de meia lua dourada brilhando em sua testa e suas asas negras saindo de suas costas, e soltou o seu próprio rosnado de aviso.

Assim que sentiu o poder esmagador que emanava da mulher em ondas suaves, Draco a reconheceu como alguém de status superior e abaixou novamente o seu escudo de penas, permitindo que ela se aproximasse, embora seus olhos prateados ainda a encarassem com ligeira desconfiança. Nem um pouco intimidada pelo dominante loiro, a Kittyara sentou no outro lado da cama e começou a alisar as sedosas mechas negras do jovem moreno, sorrindo satisfeita quando este soltou um pequeno suspiro de contentamento. O que mais a deixou aliviada, no entanto, foi perceber que o rapaz ainda não havia despertado completamente a sua herança.

- Graças aos Deuses... – ela murmurou em um fio de voz. – O dano ainda pode ser curado... Vai precisar de tempo, mas vai ficar tudo bem... Ele só precisa ter certeza de que é querido e amado. – afirmou, seus olhos dourados se fixando duramente nas esferas prateadas do herdeiro Malfoy, que assentiu com fervor. O próprio pensamento de repudiar o seu companheiro era inconcebível para ele.

Satisfeita com o brilho determinado que ela vislumbrou nos olhos de Draco, Lilith se levantou e se dirigiu aos outros ocupantes do quarto.

- Vamos deixar que ele descanse agora. – ela pediu, levando todos, com exceção do loiro, para fora do quarto e fechando as portas atrás de si. Assim que ela o fez, um suave som de aparição foi ouvido quando um elfo-doméstico surgiu ao seu lado.

- Mestra, Mestre Serpente pediu para avisá-la que o café da manhã está sendo servido na sala azul. – a diminuta coisa guinchou um pouco animada demais, antes de desaparecer com outro “pop”.

Rindo levemente com o apelido que o elfo havia usado para seu companheiro, a morena convidou a todos para se juntarem a ela no café. Os três Kittyara e Severus prontamente aceitaram, mas os dois felinos preferiram permanecer e guardar as portas do quarto, ainda preocupados com o filhote. Sorrindo para os seus guardiões, Lilith assentiu e começou a fazer o seu caminho em direção a sala que o elfo-doméstico havia indicado.

- Então, Severus, como ele está? – ela perguntou, iniciando uma conversa, enquanto eles caminhavam pelos corredores.

- Eu consegui estabilizá-lo, mas ele ainda irá precisar de algumas poções de nutrientes e de cicatrização, uma dieta balanceada e muito descanso. – o homem respondeu com o cenho ligeiramente franzido.

- Não se preocupe. – Lilith consolou-o. – Nós iremos garantir que ele se recupere.

- Se eu puser minhas mãos nas abominações que fizeram isso com o filhote, eu... Grrr! – Lucy grunhiu enquanto fazia um gesto de estrangulamento com as mãos.

- Eles estão presos nas masmorras aqui da Mansão... Vocês são mais que bem vindos a fazerem uma visita, se os seus companheiros permitirem. Só não matem os prisioneiros... Esse prazer é exclusivo do filhote e de seu companheiro. – disse Lilith, sorrindo divertida com o brilho predatório que ela divisou nos olhos dos quatro.

Eles fizeram o resto do caminho em um silêncio confortável, todos perdidos em alegres pensamentos de dor e tortura. Antes que eles chegassem a sala onde a refeição estava sendo servida, o grupo deu de cara com o Lorde das Trevas, que parecia estar esperando-os em um dos corredores, juntamente com Lantis, os dois Lordes Yokais e o casal Malfoy. Ao perceberem a aproximação de seus submissos, os quatro dominantes se dirigiram até eles, verificando-os imediatamente para quaisquer sinais de lesões. Rindo divertida, Lilith ficou na ponta dos pés e depositou um suave beijo nos lábios do moreno de olhos vermelhos, se aconchegando em seu peito musculoso e ronronando satisfeita quando ele começou a acariciar suas orelhas.

- Eu confio que está tudo bem com o filhote? – a voz de barítono pediu.

- Sim. Severus conseguiu curar todos os danos físicos, mas ele ainda precisará de tempo para se recuperar completamente dos danos mentais... O papel do jovem Draco será essencial a partir de agora. – a Kittyara respondeu, encarando ao casal loiro.

- Draco saberá ser cuidadoso, minha Senhora. – disse o patriarca Malfoy, um pequeno sorriso satisfeito surgindo em seus lábios. A adição do sangue Potter à linha dos Malfoy era uma grande conquista. Somando-se a isso o sangue Kittyara e poder-se-ia dizer que o status da sua família na sociedade acabava de ser elevado drasticamente.

- Ai, eu mal posso esperar para ver os seus filhotes. Eles serão tão lindos. – Narcisa divagava, seus olhos azuis perdidos na imagem de pequenos bebês de cabelos pretos e olhos prateados ou loiros de olhos esverdeados.

- Eles certamente serão encantadores. – Lilith murmurou também sonhadora, embora ela tivesse notado o ar levemente abatido que se estabeleceu sobre o Kittyara de olhos bicolores. E ela não havia sido a única.

- Phi? O que houve? – Kurogane pediu ao seu companheiro, seu cenho se franzindo com preocupação.

O loiro apenas sorriu e abanou a cabeça, sussurrando um “Não é nada” logo em seguida. O Ryujin não parecia convencido, mas deixou passar. Lilith, entretanto, não poderia deixar essa chance escapar, de forma que ela começou a repreender ao jovem Kittyara na linguagem que somente os de sua espécie poderiam entender. Ela começou a miar e a sibilar com raiva.

- Você terá que contar a ele algum dia, jovem, e agora é um momento tão bom como qualquer outro... Ou você prefere que eu mesma diga?

Ao ver a cor deixar o semblante do seu companheiro, Kurogane se voltou para a mulher morena e rosnou para ela em aviso. Princesa ou não, ninguém estava autorizado a intimidar seu submisso. Um rosnado de igual potência deixou os lábios de Voldemort, que se colocou protetoramente em frente a sua companheira, seus caninos a mostra e sua pose desafiadora. Antes que a situação saísse do controle, Phi se adiantou e colocou uma mão no braço de seu companheiro, efetivamente atraindo a sua atenção.

- Está tudo bem. Ela estava apenas me dando um conselho... – o loiro pareceu incerto por um momento, antes que um brilho determinado se estabeleceu em suas esferas bicolores. – Eu preciso falar com você... A sós.

Assentindo, agora em ligeira confusão, o Lorde Ryujin começou a segui-lo na direção dos aposentos que ambos compartilhavam na mansão. Quando eles estavam fora do alcance da audição o confuso Lorde das Trevas se voltou para a sua noiva.

- O que foi isso? – ele meio que exigiu, sua preocupação aumentando quando viu o semblante triste da mulher morena e dos outros dois Kittyara.

- Nada que seja da nossa conta, no momento. – ela respondeu para então se voltar para Lady Malfoy. – Então Cissa... Acho que nós precisamos começar a planejar os detalhes do casamento. – e assim ambas as mulheres logo estavam engajadas em uma animada conversa sobre decorações, buffet, a cerimônia, o enxoval e até mesmo o chá de bebês.

Com um suspiro, Tom deixou as duas mulheres com seus planos mirabolantes e se dirigiu ao Demônio do Fogo, que ainda retinha a sua companheira ruiva protetoramente em seus braços.

- Vocês irão ficar para o café?

O moreno de olhos azulados negou suavemente com a cabeça. – Não. Zagard me contatou mais cedo e pediu para que eu voltasse ao castelo. Parece que Rafága está tendo dificuldades com um dos aprendizes.

- Phério? – Tom pediu ligeiramente divertido.

- Temo que sim. – Lantis suspirou em derrota, arrancando uma risada de sua companheira. – Nós estamos indo, então.

- Façam uma boa viagem. – Lilith cumprimentou, surgindo repentinamente ao lado de Tom e quase lhe dando um ataque cardíaco.

- Que é isso, mulher! Está louca?

- Não... Não sei... Talvez... Quem sabe. – ela respondeu divertida, recebendo um exasperado gemido do moreno como resposta. Os outros presentes apenas riram levemente da expressão do Lorde.

Se despedindo dos outros presentes, Lantis e Lucy partiram, e Tom começou a guiar os outros para o salão onde o café já estava esperando por eles. Antes, porém, que ele pudesse abrir as portas do aposento, ele pareceu se lembrar de algo importante e se voltou para encarar ao Mestre de Poções.

- Ah, Severus. Só para que você saiba, os representantes de algumas das Criaturas Mágicas da Europa estarão hospedados na Mansão pelos próximos dias.

- E? – o homem moreno perguntou, erguendo uma sobrancelha.

- Bem...

- SE-VE-RUUSS!!!!!

“Oh não! Ele não!” foram os pensamentos aflitos do elfo negro, antes que um vulto vermelho se chocou contra ele a toda velocidade, vindo pela porta recém-aberta por Tom, e efetivamente derrubou-o no chão. Soltando uma leve risada de divertimento, o Lorde das Trevas se aproximou dos dois corpos que se debatiam, trazendo sua curiosa noiva junto, e apresentou ao estranho de cabelos vermelhos.

- Amor. Deixe-me apresentá-la ao Lorde Nathanael Sutcliff, príncipe do coven de vampiros da Europa...

- E a maldição da minha existência. – Severus resmungou, empurrando ao vampiro ruivo de cima dele e se erguendo, seus olhos fixos em seu atacante com visível desprezo.

- Aum Seviee! Não diga isso. Você sabe que eu te amo!

Sendo apenas alguns centímetros mais alto que o mestre de poções, com o corpo de um astro de cinema, cabelos vermelhos-sangue curtos e repicados em um corte despojado, e surpreendentes olhos verde amendoados, o príncipe dos vampiros seria um homem extremamente desejável, se não fosse pelo sorriso psicótico estampado em seu rosto. Lilith gostou dele imediatamente.

- Nathanael, esta é minha noiva e Senhora, Lady Lilith Millenium. – Tom apresentou, atraindo a atenção do vampiro.

- É uma honra poder conhecê-la, Milady. Que a bela Selene abençoe este nosso encontro. – ele cumprimentou, se curvando ligeiramente e depositando um suave beijo no dorso da mão de Lilith, para extremo aborrecimento de Voldemort.

- O Brilho dela assim o fará. – respondeu a Princesa Kittyara, sorrindo divertida quando escutou ao leve rosnado ciumento de seu companheiro.

Com uma piscadela cúmplice e um brilho divertido em suas esferas esverdeadas, o vampiro soltou a mão da morena e se endireitou, indo imediatamente para o lado de um desgostoso Mestre de Poções.

- Não se aproxime Sutcliff. – Severus grunhiu, encarando friamente ao risonho ruivo.

- Ah, Sevie!

- E pare de me chamar assim! – o moreno rosnou e se afastou, caminhando com passos pesados para dentro do salão e batendo a porta atrás de si.

Assim que o Mestre de Poções desapareceu, todo o divertimento pareceu evaporar da face do homem de cabelos vermelhos, dando lugar a uma profunda tristeza.

- Vocês são companheiros? – Lilith perguntou ligeiramente preocupada com o semblante carregado de seu mais novo amigo.

- Os vampiros e os elfos, assim como os Demons, não tem um companheiro pré-estabelecidos. Eles podem escolher quem quiserem para conjugue, entretanto, uma vez feita a escolha, eles não irão amar ninguém mais. – Tom esclareceu ao seu lado, abraçando-a pela cintura e encarando ao homem ruivo com olhos vermelhos pesarosos.

- Eu o escolhi como companheiro desde a primeira vez que o vi. – disse Nathanael, seus olhos esverdeados encarando saudosos as portas por onde o elfo moreno havia passado.

- E ele é tolo o suficiente para sequer notar seus avanços. – uma voz profunda ecoou atrás deles, atraindo a atenção do grupo e arrancando um rosnado do Lorde vampiro.

- Você!!!!

 



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