História Distância Calorosa - Road Camp - a primeria festa.

- Vocês estão prontos? – Jellal perguntou para todos os garotos – que eram Sting, Jellal, Rogue, Gray e Gajeel – que assentiram com a cabeça. Estavam todos arrumados para a primeira festa do Road Camp. Apenas faltava Natsu, o azulado percebeu que ele havia sumido e perguntou: - Onde está o Natsu?

- Ele se arrumou mais cedo e deixou um bilhete pra você – Gray disse dando o bilhete para o azulado, que abriu e o leu.

“Peguei a sua caminhonete, vou ficar com ela essa noite! Afinal, ela será minha daqui a uns meses, hehehe, te vejo na festa! ass: Natsu”

- Doido – Jellal falou rindo do bilhete. Os garotos acabaram de se arrumar, e saíram do chalé. Foram atrás de suas namoradas/amigas para irem para a festa, que estava marcada para ás 19h. Um pouco longe dali se encontrava um moleque muito mal-humorado. Se é que ele podia ser chamado de moleque, afinal, Zeref já estava na faculdade. O mesmo havia acabado de se arrumar para a festa e estava meio irritado, não queria ir naquela festinha, queria ficar em seu quarto estudando, ou lendo ou até escutando música. Zeref podia ser considerado um grande nerd, mas ele era diferente. Era um Dragneel, e todos os Dragneel eram bonitos – isso é meio obvio, se formos ver a família – um nerd dedicado, e também, maravilhoso. Não havia o corpo como o de seus irmãos mais novos – Sting e Natsu – ele era mais magrelo, não havia tanquinho como eles, mas ele não se importava com isso. Se ele estivesse saudável, estava tudo bem. Os cabelos negros lisos e bagunçados, seus ombros largos, sua pele branquinha e lisa, Zeref havia uma beleza muito exótica, era lindo. Agora ele usava uma camisa polo preta, uma calça jeans e um tênis branco. Estava cheiroso e de banho tomado, e claro, sério como sempre. Se olhou no espelho uma última vez antes de sair do chalé. Não estava acostumado a ficar sozinho em um quarto, mas decidiu parar de ficar nas montanhas com seus pais. Eles precisavam de privacidade. Caminhou para lá em silencio quando uma garotinha loira começou a caminhar do lado dele. Ele parou e ela parou, o fitou.

- Hm, oi? – ele disse, a menina era baixinha, mas havia uma beleza madura. Seus cabelos eram loiros, quase brancos, batiam abaixo da cintura, ondulados e lisos. Seus olhos eram verdes e eram intensos, havia cílios cumpridos, e parecia estar com um pouco de rímel. Sua boca era carnuda e parecia estar um pouco rosada, talvez um batom ou era a coloração da boca dela mesmo. Era pequena, realmente muito baixinha, mas não parecia ser uma criança, apesar de ser fofa...

- Oi! – ela disse abrindo um doce sorriso. Ele sentiu seu coração acelerar, as batidas numa expectativa intensa. O sorriso dela era lindo, ela era linda – Como vai?

- E-Eu vou bem e você? – droga, gaguejei, ele pensou.

- Eu vou muito bem, eu amo esse acampamento – falava sorrindo enquanto começava a caminhar. A voz dela era gostosa de se ouvir. Zeref ficou em silencio por um tempo, e sentia suas bochechas esquentarem. Ele não era bom com garotas, ainda mais com as interessantes como aquela.

- Então... de onde que você saiu? – ele falou coçando sua bochecha com indicador – É que você apareceu do nada, e começou a caminhar do meu lado...

- Esse ano vim sozinha, minha família não veio – ela disse rindo pelo jeito que ele havia perguntado aquilo – Estou em um chalé aqui, e vi que todos estavam vazios. Não esperava que houvesse alguém desse lado do acampamento, então quando te vi caminhando, vim fazer uma companhia, mas parece que estou te incomodando...

- Não, de jeito nenhum! – ele falou, ela o olhou surpresa – Por favor, me acompanhe até a festa.

- Claro! – ela disse sorrindo feliz pelo garoto se abrir assim, ele parecia ser do tipo grosso e antissocial. E Zeref era assim mesmo, porem, queria aquela garota consigo.

- Aliás, qual é o teu nome? – ele perguntou – O meu é Zeref.

- Eu sou Mavis! É um prazer, Zeref – ela disse.

(...)

- Onde está o Natsu? – Lucy perguntou para Gajeel que a olhou. A loira não queria falar com ele, não gostava muito de Gajeel, mas não tinha ninguém além dele ali. Estava enciumada, todos os meninos haviam chegado e Natsu não. Onde ele estava? Por que não estava com ela?

- Não sei, deve tá pegando umas meninas – Gajeel disse sorrindo travesso. O rosto da loira de repente mudou, de animado e apaixonado, foi para uma expressão séria e irritada. Ela conhecia Gajeel, Natsu havia falado dele, e pelo o que ela sabia, ele era um cretino. Um cretino que colocava na cabeça de Natsu que o relacionamento dos dois não duraria. Reuniu toda a sua coragem para dizer as seguintes palavras:

- Ele nunca faria isso, ele tem a mim – falou meio irritada, Natsu havia acabado de chegar. E agora, estava atrás dela observando aquilo, enquanto Gajeel sorria mais com o jeito que a loira estava – Ele não é como você!

- Ah, mas eu não sou mesmo! – o rosado disse, Lucy se virou para ele e sorriu – Muito bem Lucy. Não deixa esse babaca encher sua cabeça de merda!

- Boa noite para você também, Natsu – Gajeel disse com um sorrisinho travesso. Natsu deu o dedo do meio para ele e saiu com Lucy, que nem olhou nos olhos do brutamontes.

- Onde você estava? – ela perguntou meio enciumada, fazendo o rosado rir. Amava quando ela ficava com ciúmes, era engraçado o fato dele saber o que ela estava sentindo.

- Mais tarde você descobre – falou sorrindo animado, e Lucy sorriu também – Você está linda, meu amor do céu... – falou olhando a loira. Ela usava um vestido vermelho de mangas cumpridas, e os botões eram na frente. Seu cabelo loiro estava solto, e um batom vermelho em seus lábios, o mesmo vermelho de seu vestido.

Irresistível.

Lucy era irresistível, o rosado lambeu os lábios encarando sua, somente sua namorada. Beijou-a rápido antes de pegar em suas mãos, e beijá-las várias e várias vezes, fazendo a loira sorrir.

- Tu é muito gata, Luce – ele disse sorrindo de canto e Lucy sentiu suas bochechas corarem, e ela sorriu.

- Você que é – ela disse mordendo seu próprio lábio. Era verdade, Natsu era um gato. Seu sorriso mexia consigo, e vê-lo todo arrumadinho e cheiroso, lhe deixava tão... ah, ela não sabia explicar o que estava sentindo. A última conversa deles – no telefone – havia sido tão quente, ela não sabia que palavras podiam mexer tanto consigo. Era como se estivesse com fome, querendo algo a mais do amado... como dizer isso a ele?

- Quer dançar? – o rosado disse quando ouviu a música Blue Jeans – Lana del rey (Kris Menace remix) começar a tocar. A loira sorriu e assentiu, segurando a mão do namorado, indo para a pista de dança. Aquela música era tão gostosa, ela já havia escutado a original, e sempre pensava em Natsu quando escutava aquele tipo de música. Natsu a levava para um lugar bom daquela pista de dança que ele tanto conhecia, e quando chegou, puxou ela pelas mãos, e logo segurou firme a sua cintura. Sorriu. Lucy não pensou duas vezes, envolveu Natsu em um abraço confortável, lembrando-se da letra da música que tocava...

“I will love you, until the end of times”

 Ela sorriu. Sim, ela amaria ele para todo o sempre, não importa o que acontecesse, ela nunca iria deixar de amar Natsu. Afinal, ele havia mostrado a felicidade a ela. Ela pegou em sua mão, e entrelaçou os dedos, logo saindo do abraço para poder olha-lo com atenção. Aquele rosado... ele era muito bonito, como ela havia conseguido um cara daqueles para si? Ela sorriu travessa, e puxou a nuca dele, o beijando. O beijo de primeira foi aceito e correspondido, agora era um amasso. Suas línguas estavam quentes e em movimento. As mãos de Lucy arranhavam suas costas e nuca lentamente e de vez em quando, puxava seu cabelo de leve. Enquanto Natsu puxava a cintura da loira para si – se segurando para não apertar aquele traseiro suculento que ela tinha – mantendo-os colados o bastante para que todos que estivessem ali entendessem que Lucy era sua. Somente sua. O ar fez falta, isso fez com que eles se separassem.

Caramba.

Foi a única coisa que conseguiram pensar. Dês de que começaram a namorar, jamais haviam trocado tal tipo de beijo. Esse não era um beijo comum apaixonado. Era um beijo cheio de luxuria, desejo, calor. Talvez fosse pelo fato da loira estar cem por cento saudável, e pelo fato dos dois estarem sem ninguém conhecido por perto. Se encararam corados e ofegantes, antes de selar os lábios novamente. Queriam sentir mais aquele tipo de sentimento, aquele tipo de desejo. Toda a saudade estava ali, naquele beijo, porém, havia algo a mais. Natsu sentia que havia algo a mais em Lucy, assim como Lucy, sentia que havia algo a mais em Natsu, mas o que era? Logo eles iriam descobrir.

(...)

- Uma cerveja, por favor – Levy disse para o barman que a encarou – O que?

- Tem quantos anos? Doze? – ele disse, Levy riu e mostrou sua identidade – Dezoito? Depois dessa eu te dou uma por conta da casa – o barman falou lhe dando uma cerveja.

- Obrigada – ela disse. A azulada rodopiou sobre o banquinho giratório, apoiando os cotovelos sobre o balcão do bar daquela festa, e fitou a pista de dança. Viu sua amiga loira aos beijos com o rosado. Sorriu maliciosa e pensou que não veria sua amiga tão cedo, ela provavelmente passaria a noite com o rosado, aquilo era obvio.

- Você gosta de ficar sozinha, ou o que? – alguém disse sentando-se ao seu lado. O olhou de canto e viu Gajeel. O perfume do brutamontes era forte e bem masculino, era um cheiro bom. A azulada sorriu e o fitou.

- É, pode ser que sim – falou bebendo sua cerveja. Seus lábios delicados haviam um batom cor vinho, que a deixava sexy. Gajeel engoliu seco, e a observou. Mesmo que Levy fosse pequena, e não houvesse seios fartos – como a maioria das meninas de sua idade – ela tinha um quadril largo, e um bumbum de dar inveja. Coxas perfeitamente rodeadas, ela era gostosa pra caralho. Pegou-se observando a azulada, e então, desviou seu olhar para a pista de dança. Levy era esperta, havia visto que Gajeel observava seu corpinho dês de que a viu pela primeira vez.

Tarado.

É, Gajeel era um tarado, aquilo era inevitável. Ele fitou a azulada novamente e agora percebeu que ela havia outro lado. Além de competitiva, divertida, madura e amigável, Levy era sexy. Era misteriosa, e chegava a deixar Gajeel meio perdido. A Mcgarden cruzou as pernas, o que a deixou bem mais gostosa do que ela era, fazendo Gajeel morder seu próprio lábio enquanto fitava suas belas pernas.

- O que está bebendo? – Levy perguntou olhando para ele que pareceu ter acordado de um grande sonho.

- Algum tipo de drink – ele falou mexendo em seu copo que havia uma coloração azul – Quer provar?

- Quero – ela disse pegando o copo e quando foi o colocar na boca disse: - Ele não tá batizado, está?

- O que? Não! Eu nunca faria isso com você – ele falou, ela arqueou a sobrancelha. Gajeel havia cara de quem dopava várias meninas – Quer que eu beba?

- Quero – ela disse, ele pegou e bebeu – Ok, agora sim – falou pegando seu drink e dando um gole. Era forte, mas nada que ela nunca havia saboreado. Gajeel se surpreendeu por ela não ter feito uma careta e dado pulinhos como qualquer outra menina – É gostoso, mas prefiro o drink verde.

- Céus, como nunca nos encontramos antes? – ele falou sem pensar. Levy sorriu e disse:

- Faz quantos anos que frequenta esse acampamento? – perguntou para Gajeel.

- Dois anos – ele disse e ela riu – O que?

- Eu não vim os últimos dois anos, era solitário – a azulada falou bebendo outro gole da sua cerveja – Eu só vim esse ano por causa de Lucy, só isso mesmo.

- E ela tá lá, pegando o namorado dela, te deixando para trás – Gajeel disse fazendo a azulada gargalhar – O que?

- Qual é, não quero ficar do lado dela na noitada – Levy disse, encarando Rogue. Ela sorriu para ele, e ele sorriu de volta. Levy havia conversado com Rogue de manhã, e soube que o mesmo era apaixonado por sua amiga Minerva. Ela havia o incentivado a pega-la aquela noite e sorria para ele como se dissesse “vai lá! ”.

 Gajeel olhou para onde Levy olhava e viu ela encarando Rogue. Rogue sorria de canto para ela que sorria do mesmo jeito, sentiu uma pintada de ciúmes, coisa que ele jamais havia sentido. Levy ficaria com o Rogue? Não mesmo! – E para sua informação, senhor Gajeel – a azulada o olhou – Sei muito bem de tua reputação. Não ache que vou ligar para o que tu diz. Lucy é uma boa amiga, disse que se eu quisesse, podíamos ir dormir as oito, falou isso apenas por eu bocejar – a azulada disse fazendo Gajeel se impressionar – Ela não é o tipo de garota que troca amigas por garotos, se bem que Natsu não é um garoto qualquer. Natsu é o garoto dela – Levy falou se lembrando de sua amiga feliz depois de começar a namorar com o rosado – Então, me poupe desses papos, por favor.

- Você é grossa! – ele disse sorrindo, fazendo-a rir. Ele havia adorado o jeito como a azulada havia o dado um fora, em vez de começar a falar mal de Lucy. Ela era uma garota diferente, com certeza.

- Apenas digo verdades, Gajeel – ela disse o olhando de canto. Aquele olhar era cheio de segunda intenções.... Mas que intenções eram aquelas? Logo ele descobriria.

(...)

- Eu te amo... – sussurrou entre o beijo. A boca do rosado chegava a estar um pouco inchada, e a da loira estava igual. Haviam trocado beijos sem parar por uns trinta minutos. Antes estavam no meio da pista de dança, mas agora estavam encostados em uma parede qualquer, ainda dentro da festa, apenas para poderem escutar o bom som que tocava ali. Somente paravam de se beijar para trocar olhares, e dizerem coisas fofas ou até besteirinhas.

- Eu também te amo – ele sussurrou de volta antes de a prensar naquela parede e beijá-la pela trigésima vez aquela noite. Novamente suas mãos estavam em sua cintura, a apertando com força fazendo a loira se arrepiar, e arranhar suas costas de leve, aquele calor entre eles, era algo tão especial. Tão único. Queria explorar outros lugares do corpo da loira, todos os possíveis. Queria prová-la por completo, mas sua boca era tão gostosa. Difícil de “largar”.

- Natsu... – ela sussurrou, saiu como um suspiro ou até um gemido, os suspiros de Luce animavam o rosado. Atiçava ele das piores formas possíveis. Natsu não pensou duas vezes, colocou sua boca no pescoço da mesma e levou suas mãos ao traseiro dela, o apertando fazendo-a gemer baixinho, gemer apenar por ele, gemer para ele. Lucy sorriu mordendo seu lábio inferior e então abriu seus olhos, vendo que os amigos de Natsu estavam sentados em uma mesa um pouco afastada – Amor, ei, Natsu...

- Hm? – Natsu resmungou enquanto saboreava aquele pescoço gostoso que ela tinha.

- Seus amigos estão... estão conversando, vamos lá – falou antes de dar um gemidinho, sentindo-o lhe dar um chupão.

- Não quero meus amigos, eu quero você – ele sussurrou em seu ouvido, chupando o lóbulo de sua orelha, fazendo-a gemer e arranhar sua nuca. As pernas dela tremiam e sua barriga gelava, adorava sentir aquele tipo de coisa, era tão gostoso...

- Amor, vamos... pare – a loira falava, Natsu saiu de seu pescoço e a encarou. Droga, por que ele tem que ser tão lindo? Ela pensou encarando seu namorado, puxou a gola da camisa selando os lábios novamente, deixando certo rosado confuso – Pare, vamos logo – ela sussurrou sentindo as mãos dele em sua nuca. Mesmo que ela dissesse “pare” estava retribuindo os beijos dele.

- Mas eu já parei Lucy – ele disse levantando suas mãos em rendição, vendo que Lucy ainda o beijava.

- Droga, você é muito difícil de largar – ela sussurrou entre o beijo, ele sorriu e a deu um selinho – Vamos lá socializar, e.... hm.... – ela parou de falar por um momento, Natsu havia voltado a beijar seu pescoço. Sua mente não funcionava quando ele fazia aquele tipo de caricia – Vamos, amor... depois nós saímos daqui – a loira falou e Natsu saiu do pescoço dela, a encarando.

- Saímos daqui? – o rosado perguntou e ela assentiu com a cabeça.

- Vamos para onde você quiser – ela disse sorrindo, ele sorriu de volta. Deram alguns selinhos antes de irem até a mesa onde estavam Gray, Juvia, Erza, Jellal, Sting e Levy.

- E aí! – Natsu falou aparecendo, todos da mesa o encararam com olhares e sorrisos maliciosos, fazendo Lucy corar.

- Finalmente, achei que iam se comer no meio da pista de dança – Erza falou, Natsu olhou para Lucy envergonhado e Lucy estava com a mesma cara de vergonha.

- Lu-chan, não sabia que já estavam assim – Levy disse sorrindo travessa.

- É.... é verdade – Gray disse enquanto beijava Juvia, ele nem sabia do que estavam falando, apenas concordou. Juvia o puxou de volta, fazendo- o calar a boca e beija-la.

- Olha quem fala, vocês só sabem se beijar! – Natsu disse, o pessoal da mesa riu e Lucy riu junto, estava feliz demais para ficar envergonhada. Se sentaram na mesa, e começaram a conversar, foi quando Gajeel chegou com dois drinks verdes, e deu um para Levy, se sentando ao lado dela.

- Prova primeiro – Levy disse fazendo o brutamontes revirar os olhos e provar – Muito bem, queridinho... – falou sentindo-se feliz, isso fez com que os meninos da mesa sorrissem maliciosos, estavam gostando de ver Gajeel sem jeito por uma garota.

- Levy-chan, me dá um gole? – Lucy disse Levy assentiu a dando o copo.

- Não, não! Nada de bebida forte pra você, você não precisa disso – Natsu falou empurrando o copo da azulada, fazendo a loira fazer bico.

- É muito forte para você, certo loirinha? – Gajeel disse, Lucy arqueou a sobrancelha para ele e sorriu travessa.

- Sim, Levy que gosta dessas coisas – ela disse sem mostrar o quanto estava irritada com aquele... brutamontes! Realmente não havia gostado de Gajeel.

- Gajeel, para de tentar irritar minha namorada, não vai dar em nada. Ela é mais madura que você – Natsu disse fazendo as pessoas da mesa gargalharem, e Gajeel se irritou.

- Será mesmo? – Gajeel disse olhando a loira que não o encarava. Era uma das primeiras vezes que Lucy não gostava de alguém, e aquilo era meio raro para ela.

- Não pode ser.... – Sting disse olhando para um lugar. Todos olharam e se impressionaram – Zeref tá com uma garota?!

- Eu disse que ele não era gay! – Natsu disse. Zeref estava em uma mesa afastada, sentado do lado de Mavis. Eles conversavam e bebiam refrigerantes, os dois pareciam estar muito felizes.

- É claro que ele não é gay – Erza disse sorrindo vendo seu outro primo boboca, encontrar alguém. Jellal não disse nada, por que estava admirando a beleza de Erza, ela estava linda demais aquela noite. Ela sempre estava.

Começou a tocar a música: Need you now – Lady Antebellum. Natsu e Lucy se fitaram na mesma hora, aquela música... haviam péssimas lembranças com ela. Lucy socando o rosado, logo depois desmaiando...

- Quer dançar? Essa música é boa demais para ficar marcada com lembranças ruins – Natsu sussurrou em seu ouvido, fazendo-a sorrir. Era verdade. A música era boa demais. Ela assentiu, e levantou, pegando na mão dele. Foram para a pista de dança, e os dois sentiam seus estômagos gelarem, como se houvessem borboletas lá. Parecia que haviam voltado no tempo, quando seus sentimentos estavam confusos e eram melhores amigos. Lucy sorriu pensado em tudo que aconteceu com ela naquele curto tempo. Ela havia mudado muito, mudado para melhor, e tudo por causa dele. Ele havia aumentado sua autoestima, mostrado o que era amar, o que era amar alguém. Natsu tinha lhe mostrado um lado da felicidade que Lucy jamais pensou em conhecer.

- Obrigado – ela disse sorrindo, enquanto se encaravam, e dançavam aquela música gostosa – Muito obrigada, por me mostrar... me mostrar o amor – ela disse sorrindo sentindo seus olhos se encherem de lagrimas. Ela o amava tanto, não sabia que podia amar alguém daquele jeito. Natsu sorriu e a deu um selinho demorado e lento, depositando todo seu amor nele.

- Ei – ele a chamou, a loira o fitou com aquele olhar apaixonado que mexia seriamente com ele.

- O que foi? – ela perguntou fitando o rosado curiosa, ele apenas sorriu, um sorriso de orelha a orelha.

- Eu realmente quero ficar com você o resto da minha vida – ele disse sorrindo abobado. O sorriso bobo e apaixonado de Natsu Dragneel, era uma das coisas mais lindas que a loira havia visto em sua vida.

- Você quer? – ela disse sorrindo, mordendo seu próprio lábio inferior.

- Eu quero... mesmo que eu te ame que nem doido, não quero fazer as coisas com pressa. Foi por isso que não te tranquei no meu cativeiro secreto – o rosado disse dando um sorrisinho assustador e engraçado ao mesmo tempo, fazendo a loira gargalhar.

- Você é um tarado, Natsu Dragneel – ela disse ainda com um sorrisinho no rosto, depositando um beijo na ponta do nariz do rosado. Que sorriu bobo e corou com tal carinho – Um pedaço de mal caminho...

- Mas você me ama mesmo assim – ele disse convencido, ela riu e assentiu.

- Amo, amo mesmo – ela disse rindo, ele sorriu travesso – É normal nos amarmos tanto em tão pouco tempo? – ele riu sem graça.

- É claro que é... nos amamos por que fomos feitos um para o outro, estamos ligados... – falou roçando seu nariz ao dela, enquanto a loira sorria fechando seus olhos e ouvindo atenciosamente o que ele dizia – Eu sei que eu me apaixonaria por você...

- E por que acha isso? – ela disse sentindo-se no céu. Ouvir coisas tão doces dele, era sempre tão gostoso – Não sou lá grande coisa...

- Ah, você é! Com certeza é – ele disse fitando-a – E eu não acho, eu tenho certeza de que eu me apaixonaria quando te encontrasse aqui. Provavelmente a veria no futebol de sabão, e pensaria “aquela loira, ela é irresistível. Eu quero que ela seja minha” – ele sussurrou sorrindo e ela sorriu de volta.

- Você é tão romântico – ela disse beijando a bochecha dele – Tenho sorte de ter você...

- Errado. Eu que tenho sorte – ele disse beijando a testa dela, e depois beijou sua bochecha – Jamais a deixarei ir embora. Você és minha pra sempre, ouviu? – falou ela sorriu e disse:

- Só fico se prometer ser meu – ela disse, ele sorriu e assentiu com a cabeça.

And I Don’t know how I can do without

I Just need you now  

- Olha só – ele disse rindo – Mais uma música para a nossa playlist...

- Por que? – ela perguntou curiosa.

- Antigamente essa música me trazia lembranças ruins, mas agora... quando eu a escutar, me lembrarei de teu sorriso, seu cheiro, seu beijo – ele dizia todo bobo, deixando-a boba do mesmo jeito – Seu olhar, suas palavras... palavras doces... – falou dando um selinho em seus lábios que estavam sorrindo – Lucy, você nunca vai se livrar de mim...

- Eu espero que eu não me livre mesmo – ela disse rindo – E se você se casar com outra, eu vou aparecer e estragar tudo.

- Adoro quando tem ciúmes – ele disse rindo – Saiba que eu só tenho olhos para você meu amor, apenas para ti. Ouviu?

- Ouvi... acredito em você – ela sorriu, ele sorriu – Natsu... nunca irão nos separar, não é?

- De jeito algum, ficaremos juntos para sempre – ele disse sério – Ficaremos juntos para todo o sempre, está bem?

- Sim, nosso amor é como uma distância... uma distância calorosa, certo? – a loira disse sorrindo, ele riu e disse:

- Exatamente, uma distância calorosa – ele disse sorrindo vendo o olhar de Lucy mudar. Era um olhar misterioso, sexy...

- Podemos ir lá pra fora? Eu quero te beijar... – a loira sussurrou no pé da orelha dele, deixando-o meio perdido pela atitude da loira.

- Podemos nos beijar aqui – falou, ela saiu do pé da orelha dele e o encarou.

- Vamos lá pra fora, Natsu – ela disse sorrindo, aquele sorriso. Era um sorriso diferente, arrepiou-se dos pés à cabeça e disse:

- Como quiser... – sussurrou, lhe devolvendo o mesmo tipo de sorriso.

Oh baby, I need you now...