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História DISTRICT: Revolution - Stray Kids - Capítulo 7: A Talk


Escrita por: spearbfairy

Notas do Autor


🎉🎉🎉 sUpRiSe (*voz do minho)

Gente, primeiramente bom dia, segundamente, vocês sabiam que a palavra "primeiramente" não é gramaticalmente correta? Descobri essa semana... Tá, mas de volta ao ponto:

Eu decidi postar um capítulo hoje e outro amanhã pra meio que comemorar o comeback dos meninos, que todos sabemos vai ser *O* comeback. E como eu já tenho vários capítulos escritos, não vai fazer mal postar dois de uma vez :)

Já estamos na metade da história😫✋🏻 não quero que acabe, mas ao mesmo tempo tô ansiosa pra saber a reação de vocês com o final. Pq já ta tudo planejado, o negócio agora é só escrever e postar🤝🏻

Anyways, fiquem com o capítulo. Nos vemos nas notas finaissss

Capítulo 8 - Capítulo 7: A Talk


[1 de Janeiro de 2015]

Distrito 9. Dormitórios.

– Acorda, bela adormecida. O sol já nasceu! – A porta do quarto que Minho dividia com Eunjae foi escancarada por Changbin, que estava acompanhado de Jackie e Hyunjin. Minho amaldiçoou os três mentalmente, e escondeu o rosto embaixo do travesseiro. – Anda, Minho. Você não toma banho desde o ano passado.

– Nossa, que piada ruim, Changbin. – Jackie reclamou, abrindo as janelas e deixando a luz entrar.

– E você também não toma banho desde o ano passado. – Hyunjin contrariou o Seo. – Acorda logo, hyung! O Chan fez café da manhã pra você, Felix e Jiyeon.

– Isso aí, pra agradecer o trabalho duro de vocês. – Jackie completou.

– Já seria o suficiente se me deixassem dormir!

– A gente bem queria, mas o Chan disse que queria falar sobre uma coisa importante, então viemos acordar você com todo nosso amor e carinho. – Jackie sorriu vendo a expressão cansada no rosto do mais velho. – Vamo logo, depois você continua sua sonequinha. Vem.

[...]

– Por que você e o Jisung estão com essas caras? – Jiyeon perguntou assim que entrou na cantina e encontrou Felix e Jisung com a cara fechada.

– Por que esse idiota beijou a minha irmã.

– Foi ela que me beijou, tá legal?

– Mas você queria, Jisung. – Jeongin fez questão de tacar álcool no fogo. Jisung o lançou um olhar perfurante, o mandando ficar quieto com os olhos. – Okay, já não tá mais aqui quem falou.

– Como é que você me acorda com uma notícia dessas, cara? A minha irmã?

– Você devia ficar feliz porque sou eu que gosto dela, e não um esquisito aleatório. Eu, seu melhor amigo.

– Já chega, os dois. – A voz fria e séria de Jackie fez os dois mais novos se calarem em um instante. – Ou continuem discutindo aí por besteira. Não é como se a gente tivesse coisa mais importante pra lidar de todo jeito.

– Obrigado, Jackie. Depois vocês discutem os dramas familiares de vocês, isso aqui é importante.

– Ah, eu já tava indo buscar a pipoca. – Eunjae brincou, fingindo uma expressão triste. – Pode continuar, Chan. Qual era o assunto importante e urgente?

– Certo, vocês lembram da última vez que eu fui até a cidade e voltei com um cartão?

– Pra falar a verdade, a gente passa mais tempo tentando desvendar onde você consegue todas essas coisas do que realmente interessado no que você traz. – Seungmin admitiu, logo notando acenos de cabeça concordando com sua fala.

– Enfim. O que acontece é que eu falei com os pais da Jackie e do Felix. Eles me falaram que conhecem uma mulher, uma amiga deles, que tem um filho mutante.

– E ele tá bem? – Haeyoung interrompeu, preocupada.

– Tá, por enquanto. É aí que entra o que eu queria falar com vocês—

– Você quer trazer o garoto pra cá, não é? – Minho interrompeu Chan mais uma vez. O mais velho o encarou, concordando com a cabeça. – Tem certeza que consegue ir e voltar sem ser visto?

– Eu posso ir com ele. – Jeongin ergueu a mão, chamando a atenção dos outros na sala. – Pra garantir que não vão ser vistos, sabe?

– Não, eu vou sozinho. É muito perigoso. – Insistiu Chan. – Eu dou um jeito de ir e voltar sem ser visto, eu tenho feito isso há dois anos.

– Das últimas vezes você tava sozinho. – Changbin se pronunciou. – Quero o garoto em segurança tanto quanto você, mas não da pra garantir que trazendo ele aqui o Distrito vai continuar fora de vista.

– A menos que eu vá junto. – Jeongin tentou mais uma vez.

– Eu vou. – Jiyeon decretou, fazendo todos olharem-na. – Posso copiar seu poder. Não quero que corra perigo.

– E você pode correr perigo tranquilamente? – Hyunjin questionou a lógica da Song, que o olhou irritadiça. – Não sei se é uma boa ideia, Chan. Não acho que estamos prontos.

– Ah, qual é? Foi pra isso que construímos o Distrito, não foi? Pra acolher os que são como nós. – Jisung exasperou, se levantando de onde estava sentado. – O garoto vai ficar mais seguro aqui.

– E o Chan e o Jeongin vão garantir que vão ficar em segurança, na ida e na volta. – Minho completou.

– O que? – Jiyeon exclamou, incrédula.

– Nós vamos a meia-noite, se prepara. – Foi só o que Chan disse antes do resto se dispersar e ir fazer suas próprias coisas. Minho se levantou e Jiyeon o seguiu.

– Por que deixou o Jeongin ir? Você sabe que eu tô mais preparada. Eu tô a mais tempo treinando, Seungmin e eu levantamos cedo todo dia—

– Jeongin tem algo que você não tem, Ji.

– E o que seria isso? – Perguntou a mais nova, ainda aborrecida.

Minho suspirou, se virando para olhá-la. – Jeongin é o mais novo de nós e é o único que eu consigo olhar nos olhos e ver uma criança.

Jiyeon suavizou a expressão, mas não falou nada, então Minho continuou. – Tínhamos duas opções; você, prestando atenção em tudo como um cão de guarda, ou o Jeongin, que vai passar o caminho falando ao garoto o quanto vai ser divertido, como se fosse um instrutor de acampamento de verão.

– É, acho que você tem razão. – A mais nova abaixou a cabeça, rendida pelo argumento de Minho. O Lee se aproximou, a abraçando pelos ombros.

– Não subestimo você, Jiyeon. Pelo contrário. – Ele sorriu. – Sei exatamente quando e onde precisamos de você.


[1 de Janeiro de 2015]

Instituto Kyn. Ala 10.

– Jake? Jake, acorda, cara. – Sunghoon chamou desesperado pelo amigo, ao vê-lo ser arrastado praticamente desacordado por um dos soldados até sua cela. – O que fizeram com ele?

– Demos o que ele merecia. Você também quer um pouco? – Respondeu brevemente o soldado. Sunghoon bateu com o punho fechado no vidro, encarando o homem com ódio.

– Cala essa boca, Sunghoon. – Jay suplicou, não querendo que mais um de seus amigos sofresse mais que o necessário. O soldado riu vendo que o Park mais novo não disse nada, e saiu da Ala. – Jake, acorda. Por favor, fala alguma coisa.

– Eu tô bem. – Grunhiu o Shim, deitado no chão onde o soldado o jogou, sem forças pra levantar. – Só tô fraco.

– O que foi dessa vez? – Perguntou Sunghoon, não conseguindo olhar o amigo nos olhos.

– Eu ouvi o Jungwon.

– O quê? – Jay exclamou.

– Isso é impossível, não tem como ser ele. – Sunghoon acrescentou.

– Eu ainda não tô maluco, eu sei o que eu ouvi. – Insistiu Jake, reunindo todo seu restinho de força pra se sentar de costas pro vidro. – Tavam me levando pro ringue e eu ouvi em claro e bom som, ele gritava de dor e chamou nossos nomes. Eu me soltei dos soldados e saí correndo na direção do som, mas me alcançaram.

– Eu não acredito nisso. – Jay esmurrou o vidro com raiva. Se sentia culpado por não conseguir proteger seus amigos. – O que tão fazendo com você, Jungwon...

– Por que te levariam pro ringue pra começo de conversa? Você é o que mais coopera com esses ratos. – Sunghoon questionou, vendo o Shim passear as mãos fracas nos bolsos de seu macacão. O Park mais novo adivinhou; – Levaram a carta... Desculpa, Jake. Fui eu quem disse pra mostrar—

– Sabem o que isso significa? – Jake sorriu fraco, com dificuldades pra falar. Tinha tomado uma surra daquelas. – Que era verdade. Existe uma ameaça à esse lugar lá fora.

– De novo essa história? – Jay reclamou, bagunçando os cabelos em frustração. – Jake, o soro inibidor é injetado nas nossas veias. Como alguém iria conseguir burlar isso e fugir?

– Você é muito teimoso, Jongseong, é... inacreditável. – Jake pronunciou, grunhindo de dor e se virando para encarar o Park mais velho. – O sistema mudou. Foi isso que o soldado quis dizer quando disse que dessa vez não tem como burlar. Não sei como faziam pra parar os poderes antes do soro, mas falhou, e alguém conseguiu fugir.

– Pelo visto essa pessoa só fez o favor de dificultar as coisas pra gente. – Jay insistiu, desviando o olhar.

Jake suspirou, não quebrando contado visual com o mais velho enquanto falava. – Você perdeu a esperança, mas não importa pra mim, eu não vou desistir. Nem de vocês, nem do Jungwon, nem da Nina.

– ...Vamos fazer um trato. – Começou Sunghoon, depois que o silêncio se instalou entre os dois. – A gente vai parar de falar nessa carta. Assim vocês não brigam, você não apanha e eu não tenho que bancar o mediador.

– Eu só queria que o Jake parasse de alimentar essa falsa esperança! – Jay exclamou, áspero e com a voz alta. – A verdade é que a gente só tá esperando o dia em que não vai mais acordar pra ver se esse inferno acaba!

– A única coisa que eu tenho agora é esperança, Jay! – Jake rebateu no mesmo tom.

– Isso não é verdade. – Sunghoon interrompeu, com a voz baixa, mas firme. – A gente tem um ao outro e isso é alguma coisa. Se algo acontecer com vocês dois eu... Eu não sei o que vai ser de mim.

Jay fechou os olhos com força, tentando impedir algumas lágrimas teimosas de cair. – Desculpa. Eu não queria brigar.

– Me desculpa também, eu não quis dizer isso, Hoon. – Jake pediu, segurando o lado direito do torço. A gritaria intensificou a dor.

– Só sobrou a gente. Precisamos ser fortes... – O Park mais novo continuou, ainda com a voz baixa. – E somos mais fortes juntos, vocês gostando ou não.

Longe dali, na sala de monitoramento, o diretor Kyn segurava com força, a ponto de rasgar, a carta que o pequeno Jake guardava nos bolsos momentos antes. O monitoramento daquela Ala em específico tinha aumentado depois de tantos “incidentes", como eles chamavam.

– Realmente não sabiam da existência dessa mensagem? – Questionou o homem aos soldados que monitoravam a conversa dos três garotos.

– Não senhor, entramos em contato imediatamente depois que veio à nossa atenção. – Respondeu o mais velho deles, tentando esconder o nervosismo na voz.

O diretor olhou para a tela que mostrava os garotos conversando. Tinha que tomar cuidado, especialmente com eles três. Eram um trio perigoso.

– Amanhã cedo quero que troquem eles de cela, separem os três. E continuem monitorando cada movimento deles. – Mandou o diretor, com uma frieza na voz que mandou calafrios pelos corpos dos soldados.

– Sim, senhor.

– Diretor Kyn? – Uma mulher passou pela porta da sala, usando jaleco e segurando nas mãos um tablet. – A cobaia está pronta para recebê-lo.

– Ótimo, justamente quem eu precisava ver.


[2 de Janeiro de 2015]

Gyeonggi-do, Suwon.

– Já vai! Ora essa. Quem poderia ser a essa hora da noite? – Ouviram uma voz feminina resmungar do lado de dentro da casa. Jeongin suprimiu uma risada, enquanto Chan revisava mentalmente o que diria para a mulher. – Pois não?

– Sra. Kim, meu nome é Bang Chan, acho que já falaram de mim pra senhora. – A mulher arregalou os olhos à menção do nome. Sabia que apareceria, mas não pensou que fosse ser tão cedo. – Nós precisamos conversar.

[...]

– Suyeon, aconteceu alguma coisa? Estão em perigo?

– Sr. Lee, é o Chan. Está tudo bem, a sra. Kim só sugeriu que ligássemos pra garantir que isso não é uma brincadeira de mau gosto. – Chan tratou de explicar rapidamente, antes que o homem do outro lado da linha se desesperasse.

Ah... Me coloque no viva voz. – Pediu o Lee, e assim Chan fez, entendendo o celular na direção da mulher, que o olhava com uma expressão séria. – Suyeon—

– Santiago, o que significa isso? – Interrompeu a mulher.

Eu sei que eles são jovens, também me surpreendi, mas precisa confiar neles.

– Você confia?

Com a vida dos meus filhos, literalmente. – Concluiu o homem. Chan encarou a mulher, tentando lhe passar segurança. Ela que suavizou a expressão e tomou o celular das mãos do Bang. – Eu preciso ir agora, tenho plantão amanhã bem cedo.

– Tudo bem, depois nos falamos. – Disse a mais velha.

E Chan... – O homem chamou antes que a ligação pudesse ser encerrada. – Diga as crianças que eu os amo demais.

– Eu direi, sr. Lee.

Jeongin estava passeando pela sala. Ele prestava atenção especialmente nas fotos. Viu uma foto antiga, de um bebê gordinho e fofinho, daqueles que dá vontade de passar a eternidade apertando. Depois, uma foto mais recente, de um grupo de garotos, seis ao todo, se abraçando e rindo para a câmera. E por fim, uma foto da mulher a sua frente, com aparência mais jovem, segurando um garotinho de pouco mais de dois anos no colo. Eles pareciam felizes.

– Tem uma casa linda, sra. Kim. – Pronunciou o Yang, depois de um longo tempo sem dizer nada.

– Obrigada. – Agradeceu a mulher rapidamente, ainda com sua voz firme e expressão séria. Ela se virou para Chan. – Você eu sei quem é, mas quem é aquele e por que parece que estou negociando a vida do meu filho com um garoto de doze anos?

– Eu tenho quatorze, senhora. Meu nome é Yang Jeongin. – Ele se apressou em estender a mão em um cumprimento na direção da mulher, que correspondeu hesitante.

– Acho que é melhor a senhora se sentar. – Aconselhou Chan.

Ele então passou a contar toda a história do início, desde quando se conheceram no Instituto, até a construção do Distrito e sua vontade de fazer dele um lugar seguro para pessoas como eles. Sra. Kim passou mal duas vezes durante a história, não podia acreditar que existiam pessoas tão maldosas quanto aquelas. Sabia que aqueles meninos a sua frente não mereciam um oitavo do que sofreram, e admirava a vontade deles de poupar outras pessoas do mesmo sofrimento.

– Mãe? – Ouviram uma quarta voz adentrar o cômodo. No corredor, um garotinho que não aparentava ter mais de doze anos, com uma expressão cansada no rosto. – Quem é que tá aí?

– Querido, venha aqui. Quero que conheça alguém. – Chamou a mulher, se recompondo depois da história que ouviu. O garoto fez como pedido, encarando Chan e Jeongin de lado. – Estes são Bang Chan e Yang Jeongin, eles vão nos ajudar.

– E como poderiam? – Questionou o garoto, desconfiado. Chan disfarçou um sorriso e olhou de canto para Jeongin, que assentiu com a cabeça, sabendo o que fazer.

– Veja você mesmo... – Jeongin pronunciou, antes de desaparecer por completo diante do garoto, que arregalou os olhos depois de entender. – Ou não veja, nesse caso. – Ele voltou a aparecer, com um sorriso no rosto. – É um prazer conhecê-lo, Sunoo.

– Vocês trabalham pro governo? Estão tentando enganar a minha mãe? – Disse o mais novo, ainda na defensiva.

– Nós sabemos que estão atrás de você, Sunoo. Queremos te ajudar. – Chan estendeu a mão em sua direção. Sunoo olhou de Chan para sua mão, e por fim para a sra. Kim, que o incentivava a fazer o que devia.

Ele segurou a mão de Chan, e usou seus poderes pra ler suas memórias. Ele viu o Instituto, o que faziam com as crianças, todo o sofrimento, e o dia da fuga. E então, viu o Distrito, todos eles trabalhando juntos. Era um lugar bom, e ele quis estar lá junto deles.

– Você vem com a gente, mãe?

– Eu não posso, meu amor. – A mulher já não conseguia conter as lágrimas. Ela abraçou o filho com força. – Você vai sem mim, mas não vai estar sozinho.

– É, nós vamos cuidar muito bem de você, Sunoo. – Jeongin assegurou, com o mesmo sorriso no rosto, tentando acalmar mãe e filho.

– E eu garanto que não vai ser a última vez que irão se ver. – Chan concluiu, passando confiança em sua fala.

Sunoo se separou do abraço e foi fazer as malas. Só levou uma mochila, com roupas e coisas que ele julgou necessárias. Não demoraram muito a sair, pois o sol já ia nascer e precisavam se apressar. Sra. Kim e Sunoo deram mais um abraço caloroso, e então os três seguiram para o Distrito. Isso até...

– Sunoo! – Um garoto, aparentemente da idade de Jeongin, abordou os três antes que pudessem virar a rua e, literalmente, desaparecer.

– Heeseung? O que tá fazendo aqui? – Sunoo reconheceu o garoto. Chan e Jeongin trocaram olhares confusos.

– Eu vi você saindo e entrei em pânico, não sabia pra onde iam te levar. Mas você parecia bem indo com eles então eu fiquei confuso e decidi vir aqui perguntar. – Explicou ofegante.

Sunoo ponderou muito antes de se virar para Chan e pedir; – Ele pode vir com a gente? Também é como nós.

– O Sunoo não sai daqui sem mim. – Constatou o desconhecido, se colocando ao lado de Sunoo de maneira protetora.

– ...Ele já nos viu, então... – Jeongin deu de ombros, vendo a expressão de súplica de Sunoo, e a convicta do recém-chegado. Chan suspirou, pinçando com os dedos o espaço entre seus olhos. – É bom se decidir rápido, Chan. Antes que mais alguém veja a gente aqui.

– Tudo bem, deem as mãos.


[2 de Janeiro de 2015]

Distrito 9. Entrada principal.

– Um, dois... Ali tem quatro pessoas, é isso? – Haeyoung apertou os olhos pra enxergar de longe. Seungmin fez o mesmo, realmente contanto quatro pessoas. – Chan, Jeongin, o garoto e quem mais?

– Eu não sei, mas nós vamos descobrir. – Disse o mais novo, antes de correr na direção da cantina, já que era pra lá que os quatro estavam indo. – Vai chamar os outros, a gente se vê na cantina.

[...]

– Eu espero que tenha uma explicação muito boa pra isso, Chris. – Jackie cruzou os braços, vendo que Chan tinha retornado não com um, mas dois novos moradores pro Distrito.

No caminho, Jeongin tratou de contar o que estava acontecendo para, como foi identificado, Lee Heeseung. Ele reconheceu o garoto de uma das fotos na estante da sra. Kim, e entendeu de cara que ele e Sunoo eram amigos. Os dois contaram a história do Distrito ao Lee, que em troca, contou sua própria história.

Lee Heeseung foi expulso de casa assim que descobriu que era mutante, desde então dorme onde dá e sobrevive da sua maneira. Por isso não hesitou em ir atrás de Sunoo, mesmo que significasse se colocar em perigo. Ele era a única família que tinha.

Heeseung estava inquieto desde que ouviu a história do Distrito e sobre o Instituto, sua cabeça estava a mil. Sunoo percebeu e segurou sua mão, tentando lhe passar algum conforto.

– Heeseung é amigo de Sunoo. Não tem pra onde ir, foi expulso de casa quando descobriu os poderes e eles só tem um ao outro. – Chan explicou, sem mais rodeios e enrolações.

– Eles têm a gente agora. – Jisung foi rápido em acolher os dois recém-chegados, com um sorriso no rosto. Sunoo retribuiu o sorriso. – Meu nome é Jisung, não se preocupem com a cara de mal de alguns dos meus amigos. É só encenação, não é, Minho?

O mais velho sorriu forçado na direção do Han, mas logo se virou na direção dos dois garotos, com um sorriso verdadeiro no rosto. – Bem-vindos ao Distrito 9, garotos. Estão em casa agora.






Notas Finais


Personagem novo na areaaaa
aconteceu muita coisa nesse capítulo, credo, não sei nem por onde começar.

Eu acho que vou deixar os comentários sobre o capítulo com vocês ;)

A pergunta de hoje é: onde vocês acham que está o Jungwon??

Foi isso anjos, qualquer dúvida, pergunta ou doação, digam nos comentários que eu passo meu pix🤝🏻
Beijinhos na bila do olho esquerdo, vejo vocês amanhã se tudo der certo💕💕


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