1. Spirit Fanfics >
  2. Diz pra Mim >
  3. Massacre

História Diz pra Mim - Massacre


Escrita por: DaniCattus

Notas do Autor


Boa Noite lindezas! Voltei com mais um capítulo... Como havia dito o romance de Sasuke e Konan acaba já!
Boa Leitura ^^

Capítulo 7 - Massacre


– Vamos Sakura-chan, é melhor nos afastarmos antes que Sasuke nos veja por aqui. –Naruto disse chamando a atenção da garota.

– Tarde demais. –o tom cortante se fez presente e quando ambos olharam para traz, lá estava Sasuke com expressões severas em sua face. – Fui bem claro ao dizer que deverias ficar lá com as princesas Naruto.

– Sim, mas o Imperador voltou e perguntou por ti e que surpresa tive ao encontrá-lo com sua amante. –rebateu, o loiro parecia não ter medo de Sasuke, pois entre todos os outros samurais era o único que não controlava suas atitudes perante o Uchiha. – Até Sakura-chan sabe de seu caso, não vai tardar para isso vir á tona.

Só então Sasuke voltou-se á ela, os longos cabelos cor de rosa estavam trançados e seus olhos verdes, vidrados nele. E mesmo assim, Sakura não pôde deixar de se surpreender quando suas costas bateram na parede da edificação e tinha uma katana apontada para seu pescoço. Os olhos negros a fitavam com fúria, fazendo com que um enorme aviso de perigo ecoasse na cabeça da Haruno.

Teme! O que pensa que está fazendo?! –Naruto exclamou tentando afastá-lo, mas Sasuke permaneceu relutante.

– Não pense que ter se tornado a protegida de minha okaa-san irá poupá-la caso abra sua boca para contar algo. –sibilou por último, permitindo que ela se afastasse em passos rápidos.

– Estás louco? Como pode fazer isso com uma garota indefesa? –Naruto perguntou, sem reconhecer o amigo.

– Não achou que eu fosse machucá-la achou? Era apenas um susto. –respondeu antes de dar-lhe as costas.

Após isso, ele voltou ao seu lugar de honra e passou mais um tempo ao lado de sua noiva. Na realidade, mal tinha olhado para a moça, já que sabia que esse casamento nunca iria acontecer de uma forma ou de outra. Apesar de tudo, foi elegante e tratou o Imperador e sua família com extrema polidez.

Ao voltar para casa, logo foi interceptado por Fugaku:

– Talvez agora queira explicar a tolice que fez á frente de todos. –não era uma pergunta, o homem parecia extremamente contrariado.

– Não sei ao que está se referindo. –respondeu secamente.

– Não cuidei de dois meninos para vê-los duelando com espadas afiadas em mãos. –Mikoto interveio decepcionada.

– Ah, é isso... –assentiu.

– Podia ter provado nossa superioridade sobre Nagato, mas ao invés disso preferiu desafiar Itachi. –Fugaku continuava incrédulo.

– Não seja baka Fugaku, será que não percebe? –Madara adentrou a sala com um sorriso emoldurando a face. – Sasuke está apenas repetindo o que nós dois vivemos no passado, ainda se lembra de quando eu te desafiava e o fazia provar do gosto amargo da derrota?

– Me recuso á acreditar que um dos meus filhos tenha as mesmas ideias inúteis que você. –rebateu nada contente.

– Eu penso que te entendo Sasuke. –Itachi se pronunciou pela primeira vez até então, ficando diante do caçula. – Fez isso para provar que é mais habilidoso e qualificado, conseguindo confirmar que de fato é melhor com uma espada em mãos, no entanto também provou que suas ideias não condizem com tamanho talento. –declarou com um olhar intenso que fez com que Sasuke se sentisse fraco, mesmo mantendo-se firme.

Depois disso, o filho mais velho deixou-os. Sasuke sentiu o peso de todos os olhares voltados á si, respirou fundo, controlou-se e afastou-se também.

– Era só o que restava! Eles sempre se deram tão bem. –Mikoto lamentou-se.

– Sasuke retornou como um verdadeiro líder, entretanto parece ter deixado seu juízo nas províncias do norte. –Fugaku acrescentou.

– Isso é o que acontece quando se força o indivíduo á ser o que ele não é, agora arque com as consequências querido otouto. –Madara soltou aquelas palavras antes de sair, com um sorriso de canto satisfeito no belo e maduro rosto.

Lançou um olhar discreto sobre Sakura que jazia ao canto, tão parada quanto uma escultura, tratou de ignorá-lo. Sentia-se desconfortável perto do Uchiha mais velho, não tinha o medo que sentia de Fugaku e sim, uma sensação estanha de exposição e falta de confiança.

...

A madruga chegou e o Uchiha ainda não possuía um pingo de sono. Refletia consigo mesmo sobre as palavras de Itachi, o irmão era astuto o suficiente para jogar-lhe aquilo na cara. O que mais o irritava era saber que o outro tinha razão, de que teria adiantado desenvolver suas habilidades de esgrima se Itachi sempre estaria á sua frente com seus pensamentos bem desenvolvidos?

Mesmo perturbado, viu uma sombra projetar-se no painel de entrada de seu aposento e afastar-se tão repentinamente quanto havia aparecido. Encaminhou-se para lá, confirmando que não havia mais ninguém por ali, então viu um pequeno papel dobrado no chão, pegou-o lendo as seguintes palavras:

“Venha ao meu encontro na mansão da Akatsuki, está tudo limpo. Enfim estou livre para viver a verdade...”.

K.

Estranhou a mensagem repentina e mais ainda seu conteúdo, no entanto encaminhou-se até lá entre as sombras da noite.

Diferente dos Uchiha, a Akatsuki tinha sua sede separada do casarão dos membros de seu ramo principal. Assim como dizia o bilhete, tudo estava tão vazio e sereno que nem parecia que o líder deles tinha sua moradia ali.

Logo na entrada da maior construção, viu a figura feminina que tanto apreciava. Ao vê-lo, a mesma ergueu-se e entrou como se quisesse ser seguida. Atento, percorreu o mesmo caminho.

Continuou perseguindo-a até chegar a um quarto, pelo tamanho e colocação supôs que aquele era a suíte que ela dividia com o marido.

– O que houve? Onde está Nagato? –perguntou.

– Ele não está. –respondeu-lhe graciosamente, trajava um tipo de yukata de cor clara, estava mal colocado e caído, de forma que exibia a pele de seu ombro.

– O que quer de mim? –indagou vendo-a se aproximar cada vez mais.

– Como disse no recado que lhe deixei, finalmente estou livre para viver a minha verdade. –pronunciou com os lábios próximos dos seus.

– E o que isso significa exatamente? –ela estava instigando-o, entretanto Sasuke controlou a vontade de agarrá-la.

– Que posso confessar tudo o que fiz por amor e que me verei livre de ti em breve. –declarou suavemente e soltando um pequeno riso, deixando-o confuso. – Não pensou que teria me interessado por um garoto como você um dia foi, pensou? –suas expressões tinham mudado e agora o cinismo transbordava de seu olhar alaranjado.

Ele segurou-a pelos braços firmemente e quando o fez, ouviu o barulho de espadas sendo desembainhadas atrás de si, soube que estava cercado e ainda assim, não soltou a mulher.

– Estava apenas cumprindo as ordens do verdadeiro homem de minha vida. O fiz por amor e foi tão fácil enganá-lo. –o aperto em seus braços, tornou-se mais forte.

– Mentiu o tempo todo? –grunhiu a pergunta, sentindo o ódio se espalhar por suas entranhas.

Hai. –confirmou.

– Se me der um bom motivo para ter feito isso lhe poupo de uma dor insuportável e me contentarei em matá-la de forma dolorosa. –seus olhos negros a fitavam numa promessa de sofrimento.

– Já disse que foi por amor... A Nagato. Se quer mesmo saber o que ele pretendia desde o início entregando sua mulher á outro, sugiro que corra de volta ao distrito Uchiha. –pareceu inabalável.

– O que –ele ia questionar, mas não foi preciso já era óbvio o que estava acontecendo.

Soltou-a com força fazendo com que a mulher fosse ao chão e sem olhá-la caminhou para fora, os samurais da Akatsuki não fizeram menção de lhe barrar, provavelmente estavam ali para proteger Konan, mas não para impedir que o Uchiha corresse de volta para a catástrofe que devia estar instaurada em seu lar.

...

Penteava os sedosos cabelos de Mikoto, reparando então que o seu mar negro agora era interrompido por alguns fios prateados. Ela estava abalada graças á situação de conflito estabelecida entre os filhos.

– Aonde já se viu Sakura? Dois irmãos brigando, como se quisessem matar um ao outro? Kami-sama! –lamuriava-se sentida.

Sakura ia dizer algo para consolá-la quando um odor invadiu suas narinas, foi até a entrada do quarto e reparou que vinha de fora. Tremeu ao sentir de novo aquele cheiro que pensou ter esquecido: a fumaça e o sangue anunciavam morte, assim como no dia em que sua aldeia fora massacrada.

– O que está acontecendo Sakura? –Mikoto perguntou preocupada com suas feições assustadas.

– Creio que o distrito está sobre ataque. –anunciou tensa.

Kami-sama! Onde estão Fugaku, Itachi e meu Sasuke?! –gritou e quando ia sair do aposento, Sakura a impediu.

– Não, Mikoto-sama. Seus familiares são exímios samurais, mas a senhora... Deixe que eles cuidem disso. –aconselhou e a morena pareceu sossegar.

 

Fugaku e Itachi estavam no pátio principal do distrito onde um grande exército de samurais confrontava os outros Uchiha. Eles reconheceram a armadura com nuvens vermelhas e logo souberam que se tratava da Akatsuki. Confrontavam inimigos quando viram um deles ter sua cabeça separada do corpo e ás suas frentes, surgiu Sasuke.

– Qual a situação? –o recém-chegado perguntou.

– Eles chegaram de repente, alguns serviram de isca enquanto outros invadiram pela entrada lateral. Atearam fogo em várias casas, estamos perdendo soldados como uma gueixa usa todo o seu pó. –seu irmão respondeu enquanto trocava golpes com outro deles.

– Fugaku-sama! Nagato e um pequeno esquadrão foram vistos marchando rumo á casa principal. –Obito gritou-o.

Pai e filhos se entreolharam e na mesma hora, se deslocaram do campo de batalha. No caminho, viram Madara empunhando duas katanas. Mesmo não gostando do irmão, Fugaku tinha de reconhecer que ele era extremamente habilidoso, parecia ter quatro olhos, pois enquanto atacava um adversário á sua frente, rapidamente esquivava-se da investida de algum covarde que o golpeava por trás e dava fim á vida deste.

Alcançaram enfim o homem de cabelos vermelhos e seus homens:

– Pare agora mesmo Nagato! –Fugaku ordenou firmemente.

– Pensei que não apareceria. –virou-se para Sasuke. – Seu filho menor me parece abatido, seu otou-san por acaso sabe que –

– Cale-se! –o filho caçula rosnou.

– Vejo que não... Então saiba que Sasuke passou todos esses anos apaixonado por uma mulher, a minha. Hoje ele descobriu que seu caso não passou de uma farsa e graças á você, nosso ataque foi tão bem sucedido. Além do mais, Konan não trocaria um homem de verdade pelo projeto de um. –provocou-o.

Sasuke tentou ir á sua direção, mas foi barrado pelo pai:

– É verdade isso o que ele diz Sasuke? –quis saber sério. – Entende o que poderíamos ter feito se tivéssemos a esposa dele sobre poder? Mas você tinha apenas “amor” em sua cabeça? –indagou segurando-o pelo peitoral da armadura.

– Vou concertar isso, acabarei com esse estúpido e depois será a vez da vadia. –rebateu livrando-se de seu aperto.

– Não, vá atrás de sua okaa-san, faça algo útil e dê sua vida por ela se necessário. –ordenou.

O grupo de dez homens que acompanhava Nagato pôs-se em posição de ataque, logo Naruto e Kakashi também se juntaram aos Uchiha. Diferente dos demais, o Canino Branco usava uma espada curta, mas tão afiada e eficaz quanto qualquer outra.

– Itachi, Naruto e Obito, vão e socorram o máximo de pessoas que conseguirem. –Fugaku ordenou, o fogo ainda consumia as moradias, gritos de vítimas inocentes predominavam enquanto samurais da Akatsuki atacavam e saqueavam as construções e seus moradores.

Sasuke por sua vez, avançou atacando qualquer um que se colocasse em seu caminho. Já o pai, acertou golpes vitais em alguns deles e conseguiu chegar ao seu rival:

– Vai me desafiar agora Fugaku? –indagou com ironia.

– Vou fazer o que for preciso para tirá-lo de vez do meu caminho. –rebateu empunhando sua katana.

 

Tentavam controlar a situação, mas parecia não ter fim. Corpos já sem vida estavam espalhados por todo o chão.

– Esses samurais da Akatsuki parecem surgir como formigas em um formigueiro! –exclamou Obito enquanto apunhalava um deles e torcia-lhe o pescoço.

– Eles souberam a forma certa de se organizar, parece que conheciam todas as nossas defesas. –Itachi manifestou-se. – Sasuke deve ter sido manipulado e passado informações valiosas para sua amante.

Naruto apenas escutou-o, mas não alegou nada. Mesmo ele que era considerado tolo por muitos, sabia que o caso que o amigo tinha com a mulher de Nagato era uma cilada e agora todos arcavam com sua falta de responsabilidade e juízo.

...


Notas Finais


Continua no próximo capítulo 'hehe. Pois bem, muita gente já desconfiava das intenções da Konan e elas acabaram sendo confirmadas.
Obrigada á todas as leitoras que me apoiaram, fiquei meio insegura no último capítulo, mas não vou deixar de seguir meus planos, por isso repito mais uma vez... Paciência com SasuSaku!
Beijos anjos, até mais u.u


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...