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História D.N.A Advance: Nova Ordem do Século - A Misteriosa LadyAngewomon


Escrita por: Sensei_Oji

Capítulo 66 - A Misteriosa LadyAngewomon


Fanfic / Fanfiction D.N.A Advance: Nova Ordem do Século - A Misteriosa LadyAngewomon

CAPÍTULO 066

Em algum lugar de Odaíba, um digimon, sem ser os generais das trevas, comandava alguns outros invasores. Na verdade era uma digimon que parecia um anjo trajado num longo vestido branco, porém com asas de demônio. Ela possuía longos cabelos grisalhos, um elmo que tapava-lhe uma parte do rosto e um colar em seu pescoço que, no lugar do pingente, havia um objeto muito parecido com o brasão da Luz. Ela era a Angewomon Falldown Mode e uma serva fiel de Daemon que também veio do mundo das trevas pelo portal.

— Escutem, digimons, o mestre Daemon pede a colaboração de todos vocês. Precisamos derrotar os digiescolhidos que vivem nesta região — disse ela com um pouco de dificuldade, pois já era bem velha.

— Sim, mestra LadyAngewomon — disseram em uníssono os digimons que a escutavam.

— Precisamos agradar ao máximo o nosso imperador das trevas. Que não haja falha entre vocês ou serão punidos sem dó nem piedade. Agora vão acabar com os inimigos do mestre.

Ela ordenou e os digimaus foram atrás dos escolhidos. LadyAngewomon saiu voando de volta até a torre de Tóquio avisar aos generais que ordenou os digimons a acabarem com os escolhidos. Ela mantinha sempre um rosto sério, não demonstrava nenhuma expressão em seu rosto. Realmente ela é alguém muito misteriosa, principalmente quando se tem um objeto semelhante a um brasão em seu pescoço.

Na Torre, Kari e T.K ainda estavam presos juntos das outras pessoas. Eles não conseguiam sair por causa de que alguns digimons faziam guarda em toda a torre.

O loiro teve uma ideia de enviar uma mensagem para seu irmão pelo seu celular, pois não trouxe nem digivice nem o seu d-terminal. Entretanto alguns Soulmons ficaram todo o tempo de olho numa possível ação suspeita dos presos. Logo LadyAngewomon aparece diante de todos.

— Senhora LadyAngewomon, nós mantivemos os presos aqui como uma moeda de troca pra pegarmos os digiescolhidos — falou um dos Soulmons.

— Eu já ordenei que fossem atrás deles — ela caminhou para perto das pessoas — acho que não precisamos mantê-los presos aqui. Cadê os três generais?

— Os senhores foram lutar contra os escolhidos. O mestre ChaosDukemon ordenou que as pessoas fiquem de refém até a segunda ordem. Ele disse que são ordens diretas do imperador Daemon.

— Certo. Se o mestre Daemon falou, está falado — assentiu ela.

Kari ficou observando aquela digimon. Ela era muito idêntica a sua parceira quando está na forma perfeita. A morena tentou se aproximar dela, contudo o loiro a puxou para si dizendo que não podiam chamar atenção, pois eles descobririam que eram os digiescolhidos. Kari assentiu e tentou ficar calma o suficiente para não chamar atenção.

— Logo o mestre Daemon inundará esta terra em trevas e ninguém poderá detê-lo. Ninguém. Exceto uma coisa...

A Misteriosa LadyAngewomon

Taichi tentou ligar diversas vezes para a casa de sua mãe, mas ninguém atendia. O homem queria saber notícias da sua irmã e da sua mãe. A preocupação dele aumentou mais ainda quando o Daisuke resolveu ligar para ele. O mais jovem disse que a Kari havia saído pela manhã e estava com o T.K. Logo o mais velho quase sobe pelas paredes de tanta aflição. Com uma invasão acontecendo, eles resolvem sair sabe lá pra onde!

Não aguentou mais e saiu do seu escritório. Com a invasão e a neblina, estava impossível trabalhar. Tai pegou seu carro da garagem e arrancou com tudo até o seu apartamento. Encontrou-se com Sora. Pegou seu digivice, tirou o seu terno e vestiu uma roupa de frio. Foi com Agumon atrás da sua irmã nem que fosse no fim do mundo. Sora continuou lá no apartamento com Pyomon e seu filho. Não poderia fazer nada, tinha que cuidar do seu bebê.

Taichi e Agumon foram de carro até a casa da sua mãe. Chegando lá encontrou vários Bakemons tentando invadir o prédio. O homem não se conteve e pediu para que seu parceiro digivolvesse e acabasse com aquela situação.

— Agumon digivolve para... Greymon.

Greymon começou a usar as suas bolas de chamas contra os invasores, derrotando todos. Logo Tai subiu com seu parceiro, já na sua forma criança, e foi até a sua mãe. Tirou-a de lá o quanto antes e mandou que ela se refugiasse na casa de Koushiro. Assim que citou Koushiro, teve uma ideia de ligar para o nerd ruivo com o intuito de perguntar o que estava acontecendo. Assim que ligou, o nerd lhe respondeu que fosse num endereço X que na verdade era o endereço da casa de Jin. O homem foi com a sua mãe e Agumon para o tal endereço.

Daisuke não aguentava mais ficar esperando sem nenhuma notícia satisfatória do paradeiro da sua amiga. Principalmente quando ela estava junto de T.K. Ken tentava acalmá-lo, mas calma nessas horas era algo escasso. Do jeito que Davis era, ele não teria calma nenhuma de ficar ali esperando. Foi quando ele recebeu uma mensagem de Koushiro pelo d-terminal avisando pra ir até o endereço de Jin. Então ele foi até a sua casa pegar seu parceiro e da sua casa para a casa de Jin. Ken resolveu acompanhá-lo com Wormmon.

— Às vezes acho que falo demais — Desabafou Miyako.

— Acalme-se Miyako. Você não teve culpa dessa invasão ter acontecido justo hoje. Justo hoje que eu ia ganhar meus chocolates — desabafou Hawkmon.

— Hawkmon muito obrigada pelo consolo. Porém não adiantou muito. Não se preocupe que eu tenho alguns doces aqui na minha bolsa.

— Eba...

Aiko ficou muito preocupado com a demora do seu irmão. Ray havia saído há duas horas e ainda não voltou. O pior é que a sua tia estava lá lhe atrapalhando o tempo todo. A mulher ficou impressionada com a invasão dos monstros. Não sabia que tudo ali se tratava de digimons.

— Gente que loucura. Ai meu Deus! Tranquem as portas, as janelas! Os monstros estão invadindo! Ai aiai...

— Aiko, a sua tia é doida?

— Koromon, eu não achava, mas tudo leva a crer que sim. E o pior é que o Ray ainda não veio. Pra onde ele foi?

Koushiro explicava às crianças de que precisariam unir-se pra derrotar os inimigos. Logo depois Tai e Agumon chegam ao local quase que repentinamente. O homem estava praticamente doido por causa do sumiço da sua irmã. O ruivo tentou acalmá-lo dizendo que se for fazer um resgate, seria bom se preparar para as lutas que teriam.

— Falar é fácil pra ti, Koushiro. É filho adotivo e não tem nenhum laço de sangue com seus parentes. Mas o sangue da Kari corre nas minha veias. Ela é filha da minha mãe e do meu falecido pai.

— E pra ter verdadeiros laços familiares precisa ser do mesmo sangue? Por favor Tai, você chega a ser um incômodo na vida da sua irmã.

— O que? O que disse?

— Não tenho tempo pra discussões bestas. Precisamos nos unir para acabar de vez com os planos de Daemon...

— Quem? Daemon? — perguntou Daisuke que acabava de chegar junto de Ken — Não brinca conosco, Koushiro.

— Eu não estou brincando. É a pura verdade isso. Quem está liderando a invasão dos digimaus é Daemon junto de mais três digimons na fase final que se dizem ser seus generais.

— Mais uma vez ele veio ao nosso mundo para conseguir dominá-lo. Certo de que há mais ou menos uns dez anos ele veio, no entanto fracassou. Agora deve querer alguma vingança por nós termos aprisionado-o no mar de Dagomon — disse Ken.

— É isso mesmo, Ken. Ele deve querer se vingar da gente, mas desta vez conquistando o mundo. Agora, neste exato momento ele está encobrindo o nosso mundo com trevas — explicou o nerd.

— Com trevas? Então precisamos fazer alguma coisa para pararmos ele — disse Paulo.

— Com certeza. Vamos ter que nos dividir em alguns grupos para acabarmos primeiro com os digimons invasores, depois acabaremos com os planos de Daemon — disse Koushiro.

Mimi Tachikawa já não aguentava mais ficar sem notícias do seu noivo, Joe. Ela ficou fula da vida, pois os digimons poderiam ter capturado ele. Foi então que ela deixou de se esconder e foi atrás do seu Joe pessoalmente junta de Palmon.

— O que foi? Não podemos sair assim. Os digimons podem nos atacar. Mimi, escuta.

— Nem, minha filha. Eu não vou ficar esperando o meu noivo ser atacado por digimons malignos e ficar aqui de braços cruzados não. Eu vou sim e você vem comigo — disse ela pegando a chave do carro e pondo na sua bolsa.

— Espera — disse a pequena correndo pra alcançá-la no elevador.

Ela desceu até o subsolo e foi em direção ao seu carro. Enquanto ia, ela foi interrompida por um Numemon que estava querendo se casar com ela e tudo o mais.

— Hehehe vamos nos casar minha linda. Uhuu gostosaaa.

— Escute aqui, sua lesma, eu não tenho tempo pra brincadeiras. Vamos saia da minha frente porque estou muito atrasa... O QUE É ISSO NO CAPÔ DO MEU CARRO!!

— Mimi isso... eca. Isso é fezes de digimon — disse Palmon.

— Minhas princesas. Isso é um enfeite que eu fiz.

— Então você cagou sobre o meu carro lindo e maravilhoso? — uma veia apareceu na testa dela — SEU FILHO DA P*** POR QUE CAGOU EM CIMA DO MEU CARRO??? SEU NOJENTO!!!

Ela deu um soco no Numemon que foi parar longe. Provavelmente foi destruído pelas mãos da Tachikawa que deu um golpe furioso. Ela saiu bufando dali e entrou no carro com sua parceira. Arrancou com o carro em ré até a saída da garagem e quando chegou na pista deu um cavalo de pau com o carro fazendo marcas de pneus no chão. Depois foi aos 100 quilômetros por hora atrás do seu noivo.

— Vamos ver se agora eu não arranco o Joe literalmente daquele hospital — disse ela com uma cara monstruosa. Palmon ficou olhando pra ela com muito medo. Quando Mimi ficava brava ela armava um barraco daqueles...

...

Enquanto isso ChaosPiedmon e SkullSatamon ficavam sobrevoando os arredores da cidade atrás de algum digiescolhido ou até mesmo de um tal Dynasmon. Enfim o palhaço negro, que já era muito impaciente por natureza, ficou mais ainda quando não conseguiu encontrar o seu rival.

— Senhor, o que faremos agora?

— Ora, que pergunta imbecil. Não vê que estamos procurando uma pessoa muito importante pra mim? Eu já te disse isso. Não precisa eu ficar repetindo inúmeras vezes pra encaixar nessa sua cabeça. Vamos procurar mais um pou...

Antes mesmo de completar a frase eis que surge nada mais nada menos do que Dynasmon na frente de ambos. Os olhos de ChaosPiedmon brilharam ao ver o seu rival na sua frente.

— Então você finalmente apareceu — disse o palhaço com o sorriso no rosto.

— Você disse que era pra eu te encontrar aqui. Já nos encontramos. Agora eu quero saber como foi que matou os meus pais.

— Hehe olha só, nunca pensei que fosse tão rápido nas perguntas. Bem, então é melhor nós acharmos um bom lugar para ficarmos. Aqui é impossível de se dialogar — disse o general.

Assim os três foram para um lugar mais deserto. Uma ilha que ficava no meio do rio serviu de palco para uma futura luta que começaria. Logo eles chegaram lá. ChaosPiedmon e SkullSatamon ficaram de um lado e Dynasmon de outro.

— Diga-me de uma vez. Como foi que matou os meus pais?

— Hehe matei por matar. Mas eu sou uma pessoa muito direta então vamos logo ao ponto principal. Não quero perder tempo com falatórios. Enfim naquele dia do acidente de carro envolvendo os seus pais e o seu irmão mais novo, eu fui o responsável por esse acidente. Tudo começou há cinco anos quando o mestre Daemon já na sua forma reduzida dentro da bolha me ordenou para que eu eliminasse qualquer pessoa que na época poderia atrapalhar seus planos. Então eu decidi matar sua família mais próxima para deixá-lo com o coração duro e sem amor. Infelizmente o seu irmão sobreviveu, mas não era problema, pois ele não atrapalharia.

— Como o fez?

— Digamos que eu sou um digimon diferente. Sou feito das trevas do imperador, não de dados digitais. Por causa disso nós, generais, podemos assumir a forma de espectros ou sombras e passarmos por outras dimensões. Tanto que nós conseguíamos passar do mundo das trevas para o digimundo com facilidade. Poderíamos passar para o mundo humano da mesma forma, mas desse jeito não conseguimos ficar aqui com cem por cento de poder. Precisávamos que o próprio Daemon abrisse o portal para que assim passássemos com os nossos corpos físicos. Enfim, voltando ao assunto, graças à minha condição de espectro eu pude passar para este mundo e assim criar uma ilusão na mente do seu pai que dirigia. Eles acreditaram que o veículo que estava à frente deles era real. No entanto era um truque que eu fiz. Hehe eles desviaram do suposto carro e foram pegos por um veículo verdadeiro que veio no sentido oposto. Desviaram e o resto você já sabe. É uma pena realmente, pra ti. Pois eu me diverti muito, gargalhei vendo eles morrerem ahahahahhahahah

— Maldito. Então é isso. Você os matou a sangue frio.

— Agora entende que eu sou um ser muito diferente de tudo o que você já viu e ouviu. Pois bem, agora eu não espero mais. Morra de uma vez. SkullSatamon ataque-o já!

— É claro senhor general. Ele não será problema algum. Cajado de Ossos — ele disparou um raio do seu cajado que foi na direção de Dynasmon, mas este desviou do ataque. — O que?

— Grrrrrr seu idiota! Ele tá desviando com facilidade. O que é isso? — irritou-se o general.

— Cajado de Ossos! — o poder atinge o outro em cheio causando uma explosão deixando muita fumaça no ar — Consegui. O que?

Dynasmon nem se moveu e nem recebeu qualquer dano, nenhum arranhão. Isso deixou ChaosPiedmon mais irritado e ordenando que seu servo atacasse de uma vez.

— Dessa vez eu darei todo o meu poder. Cajado de Ossos! — Dynasmon simplesmente parou o choque com uma mão — Impossível!

— Por mais que me ataque nunca fará um arranhão em mim.

— Idiota — ele foi pra cima de Dynasmon com seu cajado numa tentativa de acertá-lo.

— Desintegrador de DNA — o poderoso ataque atinge o digimau que logo é destruído por completo. Até impressionou o general.

— Hum muito bom. Agora a sua verdadeira luta começará, seu idiota. Eu farei que tenha uma morte dolorosa. Olhe para estas espadas douradas. Cada uma delas tem o fio bastante afiado, será impossível de fugir.

— Pode vir.

— Sinta o poder do meu trunfo das espadas douradas. Elas são tão mortais que nem mesmo digimons na fase final conseguem detê-las.

Ela lança cerca de quatro espadas douradas na direção de Dynasmon que não teve tempo de se desviar e foi pego por algumas delas. Ele apenas ficou se defendendo com sua armadura que era feita de Chrome-digizoide e por isso dava resistência à ele.

— Não adianta ficar se defendendo. Logo eu cortarei seu corpo em mil pedaços, seu imbecil!

Dynasmon desviou do ataque, mas era constantemente perseguido pelas espadas. ChaosPiedmon nem sequer se mexia apreciando o seu momento apenas via o possível fim do seu rival.

"Maldito. Se eu não posso fugir dessas espadas então eu tentarei pegá-las" — pensou.

— Ah resolveu ficar paradinho aí na minha frente. Pois bem, sinta-se privilegiado por ser morto por mim. Eu o general mais poderoso! Morre, seu tolo!

Das quatro espadas apenas duas foram na direção de Dynasmon. Seria uma morte certa se não fosse por um detalhe.

— O que? Impossível!

— Então esse é seu melhor ataque? Lamentável! Realmente eu fui ferido com seu golpe, mas eu resolvi parar de fugir para justamente fazer isso.

Dynasmon conseguiu segurar as duas espadas de ChaosPiedmon no ar. O general ficou impressionado com aquilo. Nunca que alguém teve a habilidade de fazer isso. Logo após ele as destrói por completo. O general colocou as outras duas nas suas costas e ficou observando o seu oponente.

— Pensa que destruir duas espadas minhas conseguirá me vencer? Que tolice da sua parte. Meus ataques não são tão superficiais assim, seu maldito. Mas eu vou me acalmar, eu vou me acalmar — ele ficou se tremendo. Dynasmon não entendia o motivo do seu descontrole.

— Estou esperando o seu próximo ataque.

— Mágica das Trevas — ele estende a mão na direção do rival e começa a soltar um tipo de ventania que jogava o outro para bem longe. Logo o digimau começou a aumentar o ritmo e a intensidade dos ventos fazendo Dynasmon cair contra uma árvore derrubando-a.

— Maldito.

— Não adianta fugir do meu truque. Logo o seu corpo será despedaçado. Eu disse que te mataria como fiz com seus pais, aqueles idiotas Hahahaha olha só eu gargalhei quando vi o sangue jorrar do corpo deles. Acredite em mim, depois de te matar eu matarei o seu irmão, Aiko. Farei uma visitinha à ele e terei o prazer de apertar o pescoço daquele pirralho!

Essas palavras deixaram Dynasmon mais furioso e forte. Logo ele começou a andar com muita dificuldade contra a ventania. Logo começou a absorver o ataque do inimigo e a lançar contra ele surpreendendo o palhaço.

— O que? Ele está repelindo o meu ataque! Uooooorrrrrr — ChaosPiedmon foi colhido pelo seu próprio poder e é arremessado pra longe.

— Será que eu o venci?

— Realmente você é muito forte, contudo este ataque não é o suficiente pra me derrotar — disse ele surgindo.

— Droga. Vou atacá-lo com o meu poder.

Dynasmon o ataca com seu desintegrador de DNA, porém ChaosPiedmon consegue formar uma parede de vidro na sua frente detendo o golpe.

— Realmente eu o admirei por ter destruído duas espadas minhas e ter conseguido repelir o meu truque. No entanto você não terá outra chance como aquelas.

"Desgraçado. Com certeza ele consegue ser bem mais forte do que a Lilithmon" — pensou.

— Pois bem. Eu usarei as minhas espadas pra acabar com a sua vida definitivamente. Morra...

De repente alguns digimons aparecem na frente deles interrompendo a luta. Eram Phantomon, Devidramon, Flymon e um Okuwamon. Eles eram os invasores vindo do mundo das trevas e servos de ChaosPiedmon.

— O que houve? — perguntou o palhaço.

— O grande Daemon ordenou que o senhor voltasse a procurar os digiescolhidos juntamente com os demais generais — respondeu Phantomon.

— Droga. Justamente agora que eu estava quase conseguindo derrotá-lo. Mas tudo bem. Dynasmon, nos encontraremos daqui há poucas horas nos topos dos prédios. A nossa luta ainda não terminou.

ChaosPiedmon sobrevoou o local e foi para a sua entediante procura pelos digiescolhidos. Não podia contrariar ordens diretas vindas de Daemon.

Os quatro digimaus ficaram ali para enfrentar Dynasmon.

— Agora o seu fim está próximo. Nós vamos destruí-lo aqui — disse Phantomon.

— Não pensem que sou bonzinho e deixo impunes aqueles que me irritam. Não hesito em matar um digimon. Portanto saiam daqui se quiserem viver.

— Cale-se, seu idiota — os quatro foram na direção dele.

— Eu avisei. Desintegrador de DNA — com um único golpe ele consegue derrotar quatro digimaus com extrema facilidade. Infelizmente quem ele queria não poderia continuar a luta.

...

Mimi Tachikawa e sua parceira Palmon chegaram no hospital. A mulher deixou seu carro em frente ao prédio e adentrou o estabelecimento com tudo sem se importar com o que aconteceria.

— Acalme-se Mimi, pode ter algum digimau aqui dentro.

— Olha só, Palmon, eu não me importo nem um pouco que tenha digimons aqui. Eu vou arrancar o Joe daqui nem que seja a força.

A mulher chegou na recepção do hospital, porém não encontrou ninguém lá. Foi até um corredor que dava acesso alguns quartos e ouviu gemidos de pessoas. Logo ela abriu uma porta e encontrou várias pessoas aprisionadas e um Ogremon sequestrador.

— Você também será a minha vítima — disse o ogro.

— Realmente você não é o mesmo Ogremon que fiz amizade lá no digimundo. E cade o Joe, por obséquio?

O Ogremon foi atrás das duas até que ela se cansa de correr e pede para a sua parceira digivolver.

— Palmon digivolve para... Togemon! Rajada de Espinhos!

— Droga isso dói.

— Tome isso — Togemon dá um soco nele fazendo o digmau cair longe. Logo depois dá outra rajada de espinhos derrotando Ogremon.

Depois disso Mimi e Palmon salvaram as vítimas. Entretanto Joe não estava no hospital. Segundo um amigo médico dele o próprio Joe foi lutar contra os monstros invasores e não sabia se voltaria. Tachikawa pegou o seu celular e tentou ligar várias vezes para ele, mas sempre dava na caixa postal.

— Se tem celular, então porque não atende? Só o Joe mesmo pra ter essa mania de deixar na caixa postal aff.

Enquanto isso os digiescolhidos se dividiram. Koushiro, Paulo, Ruan, Lúcia e Mia ficaram juntos, depois foi a vez de Ken, Daisuke, Jin e Rose. Eles foram lutar contra os invasores.

O grupo de Koushiro foi para as docas da cidade onde se encontrava um WaruSeadramon aterrorizando as pessoas dentro de um navio. Logo ao ver, Betamon quis lutar contra o digimau.

— Você tem certeza que quer fazer isso, Betamon?

— Sim, Mia. Eu quero ter uma luta contra esse digimon das trevas — respondeu.

— Então vai lá e arrasa — ela pegou seu digivice.

— Betamon digivolve para... Seadramon. Seadramon superdigivolve para... MegaSeadramon.

MegaSeadramon vai de encontro com WaruSeadramon. A serpente marinha do bem dá uma cabeçada na outra fazendo-a cair na água. Logo o digimau golpeia com sua cauda o parceiro da garota que também cai na água.

Enquanto isso um bando de Dokugumons aparece na frente dos digiescolhidos forçando-os a evoluírem.

— Tentomon digivolve para... Kabuterimon.

— Hagurumon digivolve para... Guardromon.

— Vamos lá pessoal. Acabem com eles — disse Ruan.

— Eletro Choque — Kabuterimon dispara uma bola de choque que atinge um dos Dokugumons.

— Granadas Protetoras — Guardromon usa seus dois braços para lançar dois mísseis que foram de encontro com os digimaus derrotando-os.

— Ainda não é o suficiente pra derrotá-los. Guardromon superdigivolva.

— Guardromon superdigivolve para... Andromon.

Andromon jogou seus mísseis atingindo alguns digimaus que logo foram destruídos, outros ficaram feridos e assim Koushiro pode abrir um portal para o digimundo, no entanto eles não passavam. Logo foi esclarecido que esses monstros eram do mundo das trevas, não do mundo digital. Então a única forma de se livrar deles era destruindo-os. Assim aconteceu, Kabuterimon e Andromon destruíram o restante.

MegaSeadramon conseguiu se enrolar em WaruSeadramon e assim conseguiu disparar uma rajada elétrica do seu chifre destruindo a serpente das trevas. Logo ele retornou à sua forma criança Betamon.

...

ChaosPiedmon encontrou-se com BlackWargreymon sobre o terraço de um prédio. O palhaço não estava nada satisfeito com a interrupção que tivera da sua batalha.

— Por que me interromperam? Eu estava resolvendo algo muito importante — disse ChaosPiedmon.

— Acalme-se, ChaosPiedmon. Mantenha-se concentrado na destruição dos digiescolhidos e na conquista deste mundo. O nosso mestre ordenou que ficássemos atentos — respondeu BW.

— Que absurdo. Existem muitos digimons espalhados por aí, porque tinha que me chamar. Cade o ChaosDukemon?

— Ele foi cuidar dos digiescolhidos e pediu para que nós servíssemos de cobertura.

— BlackWargreymon, você deve me entender. Eu preciso acabar com aquele Dynasmon idiota. Eu nunca terei paz enquanto não o destruir.

— Não te entendo mesmo. As ordens do mestre Daemon vêm primeiro. Mantenha-se calmo e concentrado na sua missão.

— Como vou ficar calmo, me explica?! Aquele maldito destruiu duas espadas minhas. E eu não sou tão calmo como você. BlackWargreymon você tem que parar de ser tão bonzinho assim. O santinho dos três generais.

— Eu não sou santinho. Apenas ajo com muita cautela as minhas ações. Não sou tão imprudente como você. Eu sempre dou a escolha do meu oponente de se juntar a mim ou morrer...

— Isso é besteira! Nenhum oponente vai se juntar ao nosso lado completamente. Precisamos matar quem se intrometer na nossa frente. A imprudência às vezes ajuda a derrotar os inimigos e a sobreviver nas batalhas. Não sei como consegue ser do jeito que é. BlackWargreymon você é um digimon de trevas, a crueldade era pra tá enraizada dentro de ti.

— Ser cruel não leva à vitória plena. Deveria saber disso. O que precisamos no momento é ajudar o nosso imperador a conquistar o mundo dos humanos. Os inimigos vêm depois. Seja paciente, pelo menos tenha paciência mesmo eu sabendo que você não tem.

— Já vi que nunca entraremos em acordo comum. Desde que nós fomos criados, nunca fomos iguais. Sempre seremos os opostos em tudo. Agora não se preocupe que eu ficarei aqui até o momento que me der na telha. Depois eu continuarei a minha luta contra meu rival.

— Faça como bem entender — disse BlackWargreymon sempre calmo e isso irritava demais seu colega.

Ainda na torre, Daemon ainda espalhava as trevas pelo mundo. LadyAngewomon continuou vigiando os reféns. As pessoas começaram a se manifestar e a fazer perguntas.

— Quem são vocês? — perguntou uma mulher.

— O que querem conosco? — perguntou um homem.

— Calem-se, humanos nojentos. Eu não tenho a obrigação de lhes responder essas perguntas. Apenas saibam que o fim de todos vocês estará muito próximo — respondeu LadyAngewomon.

— Como assim o nosso fim? — perguntou Kari para o desespero de T.K.

— As trevas dominarão o mundo. Quando isso acontecer nenhum ser humano sobreviverá pra contar história. Nem mesmo a luz do sol penetrará, porque será impossível.

Kari ficou horrorizada com aquilo e resolveu mandar uma mensagem de texto do seu celular para o da sua mãe. Entretanto a senhora Yagami havia deixado o aparelho em casa.

— Humph a Kari ainda não chegou e to muito preocupada por causa desses digimaus — disse Tailmon indo para a sala.

Logo em seguida chega Patamon com o digivice.

— Ei Tailmon você tem alguma notícia do T.K ou da Kari?

— Não...

O celular — que estava sobre uma cômoda — tocou por causa da mensagem. A gata foi até ele e o pegou. Impressionou-se mais ainda quando leu a SMS.

"Mamãe, por favor chame o Tai. Takeru e eu fomos feitos reféns na torre pelos digimons. Peça pra trazerem reforços. Hikari."

Continua...



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