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História Do que sou capaz? - O que faço agora?


Escrita por: Tsuhino_Mayu

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 16 - O que faço agora?


Fanfic / Fanfiction Do que sou capaz? - O que faço agora?

Levi on

Mikasa dormiu nos meus braços e por um curto período eu fiz o mesmo. Assim que acordei, vi que ela ainda estava em um sono profundo. Procurei pelo meu relógio na mesinha de cabeceira e vi que já era 13:18, então me levantei para comprar algo para comer, pois eu estava com preguiça de cozinhar, nem queria que Mikasa se desse o trabalho de fazer algo também.

Levantei-me, tomei um banho e vesti uma roupa confortável para ir até um restaurante da minha confiança que tinha ali perto. Quando eu estava na sala pegando as minhas chaves sobre a estante, vi o celular da Mikasa tocando bem ao lado delas.

— Oh, é o Eren — disse ao, inevitavelmente, olhar para a tela.

Por um minuto pensei em atender, adoraria saber a reação dele ao me ouvir no celular da Mikasa, mas não queria a deixar braba, então apenas ignorei e sai.

Mikasa on

Acabei adormecendo e não sabia quanto tempo tinha passado desde que dormi. Assim que acordei, vi que o Levi não estava mais lá; olhei para os lados procurando pelo meu celular, mas não o avistei. Levantei ainda sonolenta, vesti as minhas roupas que estavam lavadas e dobradas e fui procurar por ele, mas não achei meu celular, nem mesmo o Levi.

— Aonde ele foi? — perguntei baixinho a mim mesma.

Nesse mesmo momento, ouvi o barulho da porta da entrada abrindo e, ao olhar, vi o Levi chegando.

— Já está acordada — disse após tirar os sapatos e me ver.

— Acordei agorinha… Onde você estava?

— Eu fui comprar algo para comermos em um restaurante que tem aqui perto. Não quis te acordar para avisar ou perguntar o que você queria, então trouxe sushi, a única coisa que eu sei que você come — disse colocando sacolas sobre a mesa.

— Sushi está ótimo.

— Aliás, seu celular não parava de tocar.

— Você viu onde está?

— Está ali na estante de livros.

Fui até a estante, peguei meu celular e verifiquei as chamadas perdidas e me assustei ao ver que o Eren havia me ligado 13 vezes e me mandado um monte de mensagens.

— Droga! — sussurei.

Voltei para a mesa para ajudar o Levi e fiquei pensando se deveria ou não retornar as ligações.

Se eu ligar, ele vai me fazer um momento de perguntas e não saberei responder… Se eu não ligar, ele não vai parar de ligar e ficará preocupado, o que faço?

— Pode retornar a ligação, deixa que eu arrumo as coisas aqui. É melhor você esclarecer as coisas para o pirralho ou ele vai achar que te sequestrei.

Então o Levi sabe que é o Eren?… Bem, ele deve ter visto quando meu celular tocou.

— Sim, é melhor eu ligar para ele.

Eu me sentei em uma das cadeiras e liguei para o Eren. Não demorou muito e ele atendeu.

— MIKASA? — disse em tom preocupado assim que atendeu.

— Sim, Eren, sou eu.

— Você está bem? Onde você está? Por que não atendeu minhas ligações e nem respondeu minhas mensagens? — perguntou rapidamente sem respirar.

— Estou bem sim…

— Aquele homem… Ele não te fez nada certo? — me interrompeu.

— Não se preocupe, ele não me fez nada.

Olhei por um instante para o Levi e vi sua reação ao me ouvir dizer isso, deu um sorriso de canto.

— Por que não atendeu minhas ligações?

— Eu estive um pouco ocupada, nem mesmo vi meu celular tocar.

— Entendo… onde está agora?

— Agora? — parei para pensar por um instante — B-bem, agora estou em casa.

Nesse momento, Levi se aproximou de mim sem que eu percebesse e deu um sopro no meu pescoço, o que fez com que eu me assustasse e desse um pequeno grito.

— Mikasa? O que aconteceu?

— Na-não aconteceu nada, Eren.

— Você está um pouco estranha, Mikasa, tem certeza que nada aconteceu?

— Sim, só estou um pouco zonza por causa da bebida de ontem e quase cai. Isso me assustou.

— Então é melhor você descansar. Nos vemos amanhã.

— Sim. Até amanhã.

Eu não gosto de mentir para os meus amigos, mas também não quero que ele sabia o que aconteceu.

— Então já está se sentindo em casa aqui? — Levi perguntou assim que desliguei.

— Ãhn? — olhei-o processando sua pergunta — Não, não é isso! — respondi constrangida.

— Você não quer que o Eren saiba que está aqui?

— Basicamente. Eu não sei como ele reagiria, nem mesmo acho que ele precisa ficar sabendo. Sem contar que eu não quero te expor a isso, nem sei se você veria problema se outras pessoas ficassem sabendo ou não.

Isso é verdade. Levi não parece ser o tipo de cara que gosta de ter sua vida íntima exposta.

— Hmmm… Entendi. Que considerada você… Por hora deixaremos esse assunto de lado e vamos comer.

— Sim.

Almoçamos quase em completo silêncio, eu estava muito perdida nos meus pensamentos e até um pouco desconfortável com aquela situação. Ao finalizar, ajudei-o a arrumar a bagunça.

Assim que tudo estava arrumado, senti que o ambiente estava estranho, para mim, é claro, pois Levi parecia estar agindo normalmente, porém, na minha cabeça parecia que eu estava incomodando ali.

— E-eu já vou indo.

— Já?

— Eu tenho umas coisas para fazer em casa.

— Entendi… Eu te levo então.

— Não precisa, pode deixar que eu pego um táxi. Quero passar em um lugar antes.

— Você tem certeza?

— Sim, tenho certeza.

— Certo então.

Peguei minha bolsa e fui até a saída acompanhada do Levi.

— Bem, então nos vemos amanhã.

— Sim…

E agora? O que eu faço? Devo dar um abraço de despedida, um beijo? Isso não seria estranho?… Ahhh, não sei o que fazer.

—… Até amanhã — completei minha frase.

Ele não agiu de nenhuma forma, então eu fiz o mesmo e apenas me retirei pensando que se eu fizesse alguma coisa ele poderia estranhar. Fui para casa com um leve aperto no peito, afinal, eu não sabia o que deveria fazer, como agir com ele. Será que foi apenas uma transa e nada mais? Não tinha como eu saber, até porquê não me atreveria a perguntar e não tem como advinhar o que ele pensa, apenas deixarei as coisas acontecerem naturalmente.

(Quebra de tempo)

Cheguei em casa e encontrei a Sasha na sala com uma cara horrível.

— MIKASA! — Gritou ao me ver — Onde você estava? — perguntou correndo na minha direção.

— Desculpa, Sasha. Acabei não conseguindo te avisar. Eu estava na casa… — Pensei um pouco antes de responder — na casa de um amigo.

— Você quase me matou de preocupação.

— Foi um grande erro meu, me desculpe.

— O que importa é que você está bem, mas não faça mais isso!

— Certo. Não voltará a acontecer.

— Acho bom! — disse mudando seu tom de voz para algo mais brincalhão — Agora… quem é esse amigo aí que você falou, ein? — perguntou aproximando-se.

— Errrr… um conhecido meu — respondi sem jeito.

— É aquele garoto de cabelo escuro da faculdade?

— O Eren? Não, não.

— Hmmm… Não era dele que eu estava falando — provocou — Sei, sei.

Sasha parece não ter acreditado, mas nem fiz questão de fazê-la acreditar, senão ela não me deixaria em paz até que eu dissesse algum nome.

— Eu vou para o meu quarto e tomar um banho, ok? Tenho algumas tarefas também, então estarei no meu quarto caso precise de algo.

— Você já almoçou?

— Sim, acabei de comer.

— Hmmmmmm… Então bons estudos.

— Obrigada.

Fui até o meu banheiro, lavei meu corpo e entrei na banheira para relaxar um pouco. Conforme eu via meu corpo sob a água cristalina, lembranças sobre o que aconteceu me vinham à mente, os beijos que Levi espalhou per ele, seus toques, suas carícias, tudo veio a minha mente e fez meu sangue subir à cabeça, esquentando o meu rosto por completo. Tentando limpar minha mente, afundei a cabeça na água e fiquei abaixo dela por um tempo, o que funcionou da forma que eu desejava.

Após sair do banho, ocupei a minha mente com algumas matérias da faculdade e com alguns filmes de ação, até que entardeceu e resolvi ir dormir.

Segunda

— Bom dia, senhorita Mikasa.

— Bom dia, Yume-san.

— O Sr. Rivaille já chegou.

— Já?… Certo, obrigada.

Assim que toquei na maçaneta, um nervosismo tomou conta de mim.

Você não disse que deixaria as coisas acontecerem naturalmente? Apenas entre, Mikasa.

Entrei na sala e Levi olhou instantaneamente quando ouviu o barulho da porta abrindo-se.

— Bom dia! — eu disse desviando o olhar.

— Bom dia.

Fui direto para a minha mesa, sentei-me e comecei meu trabalho.

(Quebra de tempo)

Os dias foram passando e se mantiveram da mesma forma: eu acordava, chegava no serviço, cumprimentava o Levi quando o via, conversávamos apenas sobre coisas da empresa, eu saia para almoçar com Armin e Eren, voltava a trabalhar, saía do serviço direto pra casa, ia à faculdade, voltava para casa e dormia… segunda, terça, quarta e quinta, os dias se tornaram monótonos e eu e o Levi não nos aproximamos durantes esses dias de forma que não fosse para falar sobre assuntos profissionais.


Notas Finais


O próximo vem ainda hoje. Até depois sz


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