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História Do You Love Me? - Desde o dia em que te conheci


Escrita por: kasujewelfishy

Notas do Autor


Heeey Lovers como é que vão?
É eu sei eu sei que demorei e tal, mas eu tenho justificativo ok? Provas, trabalhos, falta de tempo, e inspiração por alguns dias, mas finalmente e antes de fazer um mês sem postar estou aqui! AEAEAEAE
Ahh eu não consegui decidir se ia fazer Haehyuk ou Eunhae então decidi colocar os dois. O Haehyuk foi meio inspirado naquela semana em que eunhae estava se agarrando, Hae pegando Hyuk por tras vendado ele e zaz. Eunhae foi por que minha mente ficou sexy de repente ahsuahushausa
Eu dei o meu melhor nesse cap mas ainda sim não acho que esta essas coisas. É de longe o maior capitulo da fic por conta dos dois lemons então tenham paciência haha
Perdoem os possíveis erros e o meu atraso para responder os reviews essa semana ainda eu ajeito e respondo todo mundo direitinho ok? Prometo!
Alias, se vocês forem bomzinhos e deixarem um comentário bonitinho com o que acharam e tudo mais, de qual lemon que mais gostaram e do que esperam pro próximo e ultimo capitulo eu prometo que até o aniversário do Hae to postando. Trato feito? Espero que sim hein, agora que está chegando ao fim conto mais do que nunca com o apoio de vcs.
Ah alias vamos explicar o capitulo.
1- As partes em itálico são lembranças dele e as que não estão são o presente.
2- As partes em itálico e negrito são partes da musica que me inspirou este capitulo e o link vai ser colocado no final.
3- Toda ela é POV do Hyuk
4- E as letras em inglês do baile são sim do BSB e eu quero ver se adivinham quais são haha

PS: Capitulo dedicado a Mandy por culpa do incentivo dela o lemon Haehyuk saiu assim <333


Sem mais, boa leitura, qualquer coisa pode vir de chat e perguntar! Bjoks e até o próximo <3

Capítulo 41 - Desde o dia em que te conheci


Fanfic / Fanfiction Do You Love Me? - Desde o dia em que te conheci

Hyukjae

“Eu preciso de você aqui, ao meu lado”

Parece que foi ontem, o nosso primeiro baile de formatura do primário, ao qual eu não estava nenhum pouco a fim de ir, porém de alguma forma você me convenceu de que poderia ser divertido. E lá estava eu, o garoto tímido, sem atrativos aparentes para que qualquer garota me chamasse para dançar. Eu realmente nem sabia por que havia deixado você me convencer de estar ali, devia ser essa mania idiota que eu tinha de querer estar ao seu lado desde aquela aula em que fizemos o trabalho junto. E eu tinha que admitir que fosse divertida, a forma como você me tratava e me inclui em tudo como mais nenhuma criança naquele lugar fazia, eu me sentia de alguma forma especial.

Talvez eu estivesse só me iludindo, talvez você só tivesse pena, talvez você se reafirmasse ainda mais bonito por andar com um garoto como eu, era o que as pessoas me diziam para eu cair fora, e para quem via de fora era o que parecia mesmo. Um garoto popular, quem pode ficar com quem quiser divertido, e não muito bom em inglês, mas isso é o de menos o que poderia querer comigo? Eu sei de todos os riscos, eu sempre soube, mas de qualquer forma alguma coisa aqui dentro estranhamente, sempre estava presente ali, me sinalizando que eu devia seguir você, estar com você e que no final tudo daria certo.

Meus passos curtos se tornaram ainda mais incertos quando eu atravessei aquela porta, e todas aquelas luzes vieram no meu rosto, aquele lugar colorido, cheio de casaizinhos que não tinham nem idade para estar selando os lábios dos outros segundo a minha mãe, e ainda sim estavam, todos, agindo como adultos, menos eu, que apesar da roupa formal e do penteado arrumadinho que a omma fez, estava certo de que ali não era o meu lugar.

De qualquer forma eu já estava dentro e não ia voltar atrás, caminhei por entre as pessoas, que apressadas ou empolgadas com o som alto de alguma bandinha o pré adolescente a qual eu nem prestei atenção me esbarravam sem parar. Cheguei até a mesa de comidas, a única coisa que tinha gostado até então, peguei alguma coisa doce e levei e botei na boca, depois comi mais alguma coisa que parecia ser de morangos, e eu adoro tudo o que é de morango, logo por fim me virei para todas aquelas pessoas. Engraçado que todos eles parecem nem me ver o resto do ano, mas ali reparavam sem parar em mim, de pé sozinho, certamente estavam imaginando por que eu vim, e assim como eu deviam estar pensando que ali não era o meu lugar, mas eu já estava ali afinal e não ia voltar atrás. Fiz o que faziam comigo o resto do ano, os ignorei, e caminhei naquele mar de gente adentro procurando a única pessoa que me importava.

Depois de muito esbarrar, ser pisado, empurrado e quase cair eu o encontrei, e era incrível como ele sobressaia em meio a toda aquela gente, era ele o meu amigo Donghae. Não percebi quando um sorriso largo brotou em meus lábios, e instintivamente eu caminhei, empurrando os outros também, para que me abrissem caminho e por fim eu pudesse chegar ao meu destino, ele, que afastava todas as minhas incertezas, toda a minha vontade de ir embora daquele lugar, toda a sensação de que eu não pertencia a aquele lugar havia sumido, e então eu soube que eu não estava errado quando decidi estar ali, para estar na companhia dele.

“Você é tudo que eu não sou na minha vida”

E finalmente eu estava ali, perto de você no meio da pista, e te olhar por segundos pareceu uma década quando eu notei como você estava bonito. De roupa social, mas um pouco mais justa do que os outros garotos costumavam usar, o seu cabelo escuro grandinho bem penteado, seus olhos escuros, seu sorriso infantil, e dançava alegremente mesmo se aqueles passos que você fazia não tivessem sentido algum, e segurava alguma coisa, a mão de alguém? Sim, era uma garota, você estava acompanhado, e ela dançava elegantemente, toda arrumadinha e perfumada junto de você, e eu apenas permaneci parado, me perguntando se seria aceito, se seria correto estar ali desacompanhado, atrapalhando, se não era melhor ir embora antes que me visse.

Recuei um passo, mas de certa forma já era tarde, seu olhar encontrou com o meu, seu sorriso de criança sapeca se alargou, e timidamente eu sorri de volta, e acenei, parecia um completo idiota, sem sombra de dívidas. Não podia mais fugir, de qualquer forma se o clima ficasse ruim eu poderia ficar um pouco e depois ir embora não é? Eu só tinha que relaxar, eu acho. Acabou a musica e ele soltou a menina, porém esta veio atrás só por estar com ele, seu olhar me ignorava completamente, foi apresentada e respondeu por educação, e eu sem jeito fiz o mesmo no fim estávamos nós dois falando de coisas aleatórias e ela boiando.

Com o tempo os amigos dele chegaram Shindong e sua namorada Nari e ele era o único que namorava de nós e o que falava de boa comigo, a namorada dele também, os outros que chegaram falaram por educação como a companheira de Donghae, todos acompanhados, menos eu, e eu me perguntava se teria conseguido companhia se não tivesse decidido  vir de um ultima hora, e bem, eu duvido muito.

Aquelas pessoas sempre tocavam em assuntos dos quais eu não estava nada interessado em falar, mas eu por muitas vezes concordei e fingi entender. Comi mais doces do que deveria para espantar o nervoso, e aquele ponche sem álcool com gosto de framboesa. Chegaram a me empurrar uma das meninas para dançar, mas a garota o fez com cara de quem estava sendo obrigada, e eu apenas fiz pra me distrair e a hora passar logo. Depois os casaizinhos foram dançar uma musica lenta, Donghae me olhou como quem pedia permissão, ele não queria me deixar sozinho então eu apenas concedi, e enquanto todos dançavam eu fui me sentar, o único idiota sentado, tinha alguns outros nerds ali, mais dois ou três, mas todos  homens, eu não ia dançar com nenhum homem, ao menos era o que eu pensava.

Aquela musica nem havia terminado e quando dei por mim Donghae estava sentado ao meu lado, seus olhos posavam em mim, e seu sorriso sem jeito me pedia desculpas por ter me deixado sozinho, o meu dizia que tudo bem. Conversamos sentados ali, e depois de um tempo eu perguntei onde estava a garota que estava com ele, e ele disse que tinha ido embora quando ele a deixou no meio da pista. Eu o olhei chocado, e ele riu me dizendo que ela era muito chata mesmo, então eu acabei rindo também. Papo vai, papo vem por mais alguns minutos e então eu perguntei a ele e agora como ele ficaria sem dançar, e ele disse claro que não que eu dançaria com ele, o olhei chocado, sem jeito, menti que não sabia dançar, mas uma hora depois, contrariando aquelas minhas palavras eu estava na pista, pela primeira vez, dançando com ele.

Era a primeira vez que dançávamos juntos, e era uma musica de uma boy band famosinha nos anos 90, todos sabiam dançar, e embora eu tivesse dito a ele que não sabia, eu sabia sim, eu amava dançar, só não fazia isso na frente de muitas outras pessoas, eu era tímido demais para isso, porém naquele momento quando eu estava com ele eu parecia não ver ninguém a nossa volta. Com ele eu me sentia completamente a vontade, e ele não dançava tão desengonçado quando estava comigo, tentava imitar os meus passos, aprendia rápido, logo por saber uma musica que era moda na época todas as pessoas paravam para olhar, todos estavam prestando atenção em nós, inclusive em mim, e no fim da musica fomos aplaudidos.

Todos gostaram inclusive ele que sorria largamente como quem estava se divertindo muito, e eu só por aquele motivo, o sorriso dele, acabei sorrindo tão amplamente quanto. E estava realmente feliz, e estava realmente me divertindo, e não importava o lugar, e os outros, e a falta de uma garota para me acompanhar, Donghae era um bom amigo e onde ele estivesse era o meu lugar. Além disso naquela noite eu descobri como era bom dançar com ele, e anotei mentalmente que devíamos fazer isso mais vezes.

No fim da festa a letra daquela música simplesmente não saia da minha cabeça, e eu ia distraído pelo meio da rua cantando.

(...)I've tried to hide it so that no one knows
But I guess it shows
When you look into my eyes

What you did and where you're coming from
(I don't care)
As long as you love me, baby...

xxx

“Nós somos indestrutíveis, nós somos intocáveis, nada pode nos derrubar nessa noite.”

-Fazendo as pazes hm? Vamos ter de fazer muito bem feito, afinal você que diz me conhecer muito bem demorou muito para notar que eu sou inocente.

-Achei que eu já estava  perdoado por isso.

-Está, mas se estamos fazendo as pazes vai ter que me agradar direitinho para compensar.

Ele riu, aquele sorriso sapeca e predador, me puxando dali da parede e ia me empurrando as cegas até que eu dei com a parte de trás da perna no braço do sofá e cai deitado, o puxei para junto de mim, e não era bem ali que queríamos parar, mas por enquanto ia servir, eu não ia conter a minha vontade, eu não podia nem por um segundo. Donghae se ajeitou felinamente por cima de mim, seus braços ladeando meu corpo, suportando o peso do seu corpo que eu não sei por que ele não colocava de vez sobre mim. Suas veias salientes saltadas nos braços fortes eram um atrativo natural para mim, tanto que não resisti em percorrer seus braços com as mãos, sentindo muito bem sua musculatura enrijecida, que só fazia enrijecer ainda mais quando o tocava. Ao chegar ao seu bíceps apertei sem dó nem piedade, e então me encarando, seu sorriso se tornou convencido, mas não durou visto que eu voltei a atacar os seus lábios.

Nossos lábios se encontravam com urgência, se encaixavam se sugavam como se fosse um doce do nosso sabor preferido, e de certo modo não era diferente disso ele era meu doce preferido, mais do que morango ao leite, eu amava o sabor Lee Donghae. Nem mesmo havia notado quando foi que fechei os olhos para apreciar aquele beijo necessitado que trocávamos. Porque necessitado? Por que estávamos, necessitados um do outro, com saudades tanto no aspecto carnal como sentimental.

Quando abri os olhos ele estava me encarando, havíamos separado o beijo para buscar por ar, mas nem por isso nossas mãos se inquietaram. Ele descendo com as mãos pelo meu peito ao chegar a barra da minha camiseta puxava a mesma para cima e eu acabei por erguer um pouco o tronco para que ele a retirasse quando o fez ele fez questão de deslizar suas mãos pela minha pele fazendo-a entrar em fervor por todo o caminho que fazia. E em seguida desci com as mãos pelas suas costas arranhando de leve por cima da blusa mesmo com as unhas curtas, e ao chegar a barra ele já sabendo o que eu faria ergueu os braços e então estávamos os dois do mesmo jeito, despidos da cintura para cima. Nossos corpos recostavam, já que agora Donghae simplesmente deixava-se cair sobre mim, e desta forma eu podia notar como eu me sentia incompleto quando estávamos longe um do outro, eu sentia falta do calor dele se misturando ao meu.

-Hae-ah....

Sussurrei o seu nome sentindo como seu corpo se arrepiava ainda mais em resposta e como se ele pensasse a mesma coisa separou minhas pernas com o joelho e se colocou entre eles, nossos corpos quase que simultaneamente começaram a se roçar um no outro, ele ia e vinha por cima de mim, e nossos peitos, barriga e quadris se tocavam, criavam um calor ainda maior do que o que nós já sentíamos anteriormente. Voltamos a nos beijar, agora de maneira feroz, nossos lábios se encontravam, se atacavam, e logo nossas línguas entraram na brincadeira, também se esfregando indecentemente uma na outra. Enquanto nos beijávamos uma de minhas mãos acariciavam sua nuca, de maneira que eu sabia que ele sentiria arrepios, em seguida, embrenhei meus dedos longos em seus fios escuros e macios, segurando-os com vontade, puxando de leve e por impulso por vezes. Minha outra mão o segurava pela cintura e o puxava para mim com tamanha força que nossos quadris se chocaram com vontade, nos fazendo gemer abafado entre o beijo que pouco depois se findou.

Sem se conter, Donghae como o grande provocador que era quis mais daquela sensação, queria gemer, queria me fazer gemer, e imitando nosso ultimo gesto empurrou o quadril contra o meu, várias vezes seguidas, com vontade, simulando uma penetração indelicada, do jeito que ele gostava, e embora eu não fosse admitir em voz alta era bem assim que eu gostava também. E eu gemia, muitas vezes, contra os lábios dele, ele junto comigo, não estávamos com a mínima vontade de suprimir nossa vontade de jeito nenhum. Depois de algum tempo eu também empurrava o meu quadril contra o dele e desta forma, mesmo com as vestes que nos impediam de um contato mais intimo, nosso sexo confinado ali pulsava em ansiedade, completamente duros. E acho que não falo só por mim quando digo que mal cabíamos nas roupas que vestíamos tamanho era o desejo que sentíamos um pelo outro.

-Porra, Donghae!

Seu sorriso sem vergonha não demorou a brotar em seus lábios, e foi ai que seus gestos ganharam ainda mais ênfase. Mas o meu corpo estava mole bem o contrario de certas partes do meu corpo, eu apenas me entregava, de olhos fechados, de lábios entreabertos, os sons roucos e eróticos saiam livres por entre eles. Em um impulso mais forte Donghae me tirou do lugar e acabamos caindo no chão os dois, meio tortos, mas ainda sim eu por baixo e ele por cima. E a excitação que sentia era tamanha que nem mesmo o baque das minhas costas com o chão foi lembrado em meio ao tesão que eu sentia, o que me fazia pensar, caramba que pegada toda é essa?! Só sei de uma coisa, Donghae podia ser mimado em determinados momentos, mas quando queria ser seme, ah ele era.

E dessa vez era mais eu quem não queria perder tempo, beijava seu pescoço. Mordiscava sua clavícula, minhas mãos desciam pelas suas costas vagarosamente, mas o aperto se tornou forte ao chegar a sua bunda. Ele ofegou, me olhando, ainda preocupado pelo baque das minhas costas com o chão, por mais que eu desse prosseguimento ao que fazíamos demonstrando que não foi nada. Meu joelho achou espaço entre suas pernas, e subiu um pouco roçando sua ereção ansiosa e apertada em seu confinamento, de imediato seus olhos se fecharam e ele gemeu, gemeu rouco, e isso causou uma pontada dolorosa no meu membro, foi ai que eu soube que não conseguia mais permanecer com aquelas roupas.

Voltamos a nos beijar mesmo do jeito que tínhamos caído ali, e os nossos lábios se encaixavam e se devoravam por vezes, nos mordíamos, nos sugávamos, queríamos intensidade o suficiente para provar o que sempre soubemos que nos pertencíamos e por mais que qualquer coisa tentasse nos afastar sempre voltaríamos a nos pertencer, sempre! Era como se fôssemos ímãs e sempre nos atraiamos guiados por uma força maior do que a nossa vontade. Sentimentos? Talvez fossem sentimentos, talvez fosse desejo, talvez fossem ambos. Eu me sentia tão ligado a Lee Donghae que já nem sabia como tudo começou, só sabia que felizmente não haveria um fim.

Quando o beijo cessou ele facilmente usou apenas uma de suas mãos para se apoiar e quando achei que ele iria me livrar daquela tortura ele segurou minha mão, ficou de joelhos e me puxou junto, me fazendo sentar, ainda estava entre minhas pernas, só teve de se abaixar para tomar meus lábios em um beijo urgente, mais uma vez pecaminoso, minhas mãos afundavam em seus cabelos e nuca, nossos tórax e quadril se chocando, causando efeitos ainda maiores em nossas partes intimas, mas não durou tanto quanto eu queria.

-Hey, aqui não, vou machucar você e eu não quero, vamos para o quarto.

-Não me importo com o lugar Hae, eu to com saudade.

Ele sorriu amplamente antes de sussurrar entre o sorriso convencido.

-Eu sei, eu também, mas vamos para a cama hm? Não quero fazer aqui onde você esteve com seu amante.

-Aish,para com isso e vamos logo!

Fui o primeiro a levantar e o puxei junto, meio atrapalhado foi a minha vez de beija-lo com vontade, enquanto o empurrava as cegas até o quarto, arrancando-lhe uma gargalhada gostosa entre o beijo, ele achava graça da minha pressa em tê-lo, mas isso estranhamente não me incomodava, até o som da sua gargalhada entre aquele beijo indecente, e o emaranhado de línguas e lábios se chupando soava muito sexy. Chegamos a bater no portal, mas ao chegamos ao quarto, e como eu pensava mesmo daquela maneira desajeitada, levada pela urgência que o meu corpo impunha eu tinha um senso melhor de direção do que ele. Sem esperar qualquer reação dele o empurrei na cama atrás dele, e ao cair ele me encarou, mordia o lábio, mas o brilho em seus olhos era tão predatório que eu sabia, ele não se deixaria ser dominado tão cedo.

Meus olhos ansiosos percorreram o seu corpo, entreabri os lábios e passei a língua entre eles, umedecendo-os, estavam secos, a expectativa me tomava por completo e quando estava pronto a atacar, Donghae encontrou algo embaixo de si e começou a rir, era um lenço todo colorido, que eu não sabia de onde tinha vindo mas abusava do direito de ser gay.

-Olha isso Hyuk.

-É, não sabia que você usava essas coisas.

Revirei os olhos, será que ele não percebia que eu o queria e logo.

-Eu não, deve ser do Heechul, mas quem vai usar é você.

-EU?

Levantou-se com aquele lenço colorido em uma das mãos e um sorriso sapeca se fez presente nos lábios finos do mais novo. Não sabia o que ele estava pensando, mas com certeza eu estava envolvido, e não sabia se me favoreceria ou não.

-Quero saber se você confia em mim, até mesmo de olhos fechados.

Ele parou atrás de mim, sua genitália roçava em meu traseiro ainda coberto, porém quando ele pressionou aquela parte em minha bunda engoli a seco quase que de imediato. Não sabia por que, mas estava de olhos fechados, e como se não fosse suficiente Donghae manter-se assim pressionado contra mim segurou-se com as duas mãos em meu quadril, tão possessivo que eu podia sentir suas mãos marcarem minha pele alva. Sua respiração saia quente e lenta atingindo minha nuca em cheio, me fazendo arrepiar todos os pelinhos existentes ali, e quem sabe todos os do corpo. Retirou as mãos da minha cintura e segurou o lenço com as duas mãos, o esticou fazendo barulho e depois, sem qualquer aviso ou mesmo pedir permissão tapou meus olhos com aquilo, me privando da visão de qualquer coisa, naquele ambiente, inclusive dele, agora eu só podia ouvi-lo, senti-lo, e isso não diminuía em nada minha excitação, pelo contrario ela doía aprisionada em minhas vestes ansiava pelo novo, pelo que estava por vir.

E inesperadamente a primeira coisa que eu senti foi a sua boca colada ao meu ouvido, sua língua brincava em um ponto que só agora eu descobria sensível atrás da minha orelha, e subia, ele mordia a pontinha da minha orelha, sua respiração quente agora se fazia presente ali, e não estava normalizada e eu não sabia se ele estava assim por conta da excitação ou se só estava me provocando mesmo.

- Ah Hyukkie...

E quando eu pensei que não podia ficar mais duro do que já estava, ele sussurrou soprado o meu nome contra a minha orelha, suas mãos voltando a segurar meu quadril e puxa-lo contra si, em um baque só. Eu não sabia quando foi que ele abriu a maldita calça que ainda usava, mas eu sentia sua boxer meio molhada, fina e apertada agora, recostando em mim. E como sabia se ainda estava de calça? Sim, eu enchi a mão atrás de mim o contornando por cima da peça intima com tudo, o fazendo gemer rouco de desejo ao pé do meu ouvido.

Puta que pariu!

-O-o quê você vai fazer comigo Donghae?

-Confia em mim?

O mesmo tom rouco com que gemeu se fez presente, enquanto ainda com a mão firme naquela parte do seu corpo comecei a alisar sua ereção com firmeza.

-Então... Relaxa... Hyukjae.

Sua voz  saiu entrecortada pela sua respiração alterada, e isso se devia realmente a sua excitação.

No minuto seguinte Donghae sumiu de trás de mim, me deixando ali parado, apenas esperando pelo que viria a seguir. Ouvia seus passos, acho que estava tirando a boxer, logo ele se aproximou novamente, seu corpo estava colado ao meu, suas mãos deslizavam pelo meu peito, meu abs, arranhavam minha pele fácil de marcar e paravam no cós da minha calça. Sem dificuldade tirou o botão de sua casa e abaixou o feixo, puxou minha veste para baixo, junto com a boxer, sem o mínimo de delicadeza e era bom saber que eu não era o único ali que mal podia se aguentar.

Meu membro despontou ereto, quase colado a minha barriga de tão duro que eu estava, mas de certo modo senti algum alívio por estar livre daquelas vestes. Quando Donghae recostou o corpo no meu outra vez eu notei que eu estava certo, agora ambos estávamos nús, e eu mordia o lábio com força, não queria gemer só por senti-lo encostar-se a minha bunda, seria vergonhoso demais. Agora suas unhas percorriam minhas costas quando ele se afastou minimamente fazendo um caminho vermelho por ali também, em minha pele clara, e quando chegou a curva que dava acesso a minha bunda parou de roçar as unhas, desceu com as mãos e apertou com vontade, levou um dos dedos por entre as bandas percorrendo o caminho que havia ali e em seguida com o mesmo dedo circulou minha entrada, mas não chegou a penetrar ele só estava querendo me proibir de prender os gemidos, eu tinha entendido o recado. Gemi baixo, e ele sorriu satisfeito segurando firme uma das bandas da minha bunda como recompensa pela obediência permitiu que o dedo adentrasse e cutucasse meu interior por instantes, mas logo suas mãos se afastaram do meu traseiro, me envolveram e me puxaram com vontade, e minha resistência estava quase indo para o ralo, já ele como se conspirasse para isso alcançou minha ereção com uma das mãos e a outra tratou e ajeitar o seu membro entre minhas nádegas, sem penetrar, ainda outra vez.

Ele passou a mover o quadril, outra vez simulando uma penetração enquanto seu membro ia e vinha entre minhas nádegas modestas, e por conta dos seus movimentos acabei por me debruçar um pouco sobre a cômoda com espelho, desta forma eu estava apoiado e com o traseiro inclinado na direção dele  e ele me masturbava e a si mesmo com aquilo, e sua mão, ao mesmo tempo me dava o mesmo prazer, em uma masturbação lenta e torturante. Sua mão deslizava e ia apertando mais os dedos da base para a o topo, aos poucos ia apressando este movimento conforme também apressava com o quadril, gemendo contra a minha nuca, vez arrastado vez rouco, e eu sem suportar mais acabava por gemer também, pouco mais alto e frequente do que ele. E os nossos copos roçando-se sem parar, eu me sentia quente como o inferno, mas de alguma maneira eu me sentia no céu.

Nem mesmo conseguia me encolher mais diante aos seus suspiros contra minha pele, eu me colocava contra ele o tanto que fosse possível não me importando mais com qualquer pensamento que me fizesse achar que era embaraçoso, e conforme seu estimulo aumentava, meus gemidos se agravavam. Em menos que dois minutos de tortura, outra vez sem aviso prévio ele cuspiu em seu membro, lubrificando daquela maneira, pois era óbvio que não tínhamos paciência para mais tortura com qualquer preparação. Mas nem quando seu sexo não estava mais entre minhas nádegas ele me poupou da masturbação, pelo contrário, acelerou me tirando completamente a sanidade, e querendo manter apenas migalhas dela eu virei o rosto para o lado buscando seus lábios, nossas línguas se acariciavam, se mordiam, se chupavam e eu sentia que se desse mole podia gozar só com aquilo, mas não o faria.

E ele me distraindo completamente com aquilo, tornou aquele beijo ainda mais agressivo bem como os movimentos em meu membro me tirando completamente a linha de raciocínio, eu simplesmente me deixava levar pelos seus toques e vontades e aproveitava o máximo que eu podia esperando não gozar tão cedo. O que veio a seguir foi o seu membro, duro, inchado, invadindo meu interior apertado, fez apenas uma parada em seguida me tomou por completo. Seus lábios curvados em um sorriso digno de um pervertido, soprado, formado após seu gemido rouco e gostoso, satisfeito por estar envolto pelo meu interior quente e apertado. Seus dedos apertavam meu membro, especificamente sob minhas veias saltadas, me fazia contrair o abdômen extasiado pelo duplo estímulo, e era doloroso, imensamente doloroso, mas também era tão prazeroso que a dor não fazia a mínima diferença.

-DONGHAEEE!

Com o menor movendo em meu interior tudo o que consegui foi gemer alto o nome dele, mas logo fui calado pelos seus lábios, ao virar o meu rosto de lado, estavam molhados, assim como  beijo sedento que trocamos outras vez, assim como a minha glande, já que os seus dedos me apertavam ainda mais se é que era possível, por um impulso após se enterrar em mim, e por consequência disso meu pré gozo respingava no chão por algumas vezes. Resolvemos permanecer parados por algum tempo e mesmo que o nosso corpo quisesse explorar nosso limite até o fim sabíamos que era melhor não abusar por enquanto, acabamos de começar e prolongar o prazer sempre era mais gostoso do que terminar as coisas de pressa.

E eu não podia ver, mas eu confiava cegamente nele, eu confiava o meu corpo a ele, a minha alma, o meu coração, e me permitia entregar, ser surpreendido pelas loucuras que os nossos corpos ditavam, aquela noite não haveria regras, apenas uma busca pela satisfação completa de corpo e de coração. E quando nossos lábios separaram aquele beijo apaixonado e que transbordava desejo, me virei para frente, mesmo sem poder ver, eu sabia que ele me observava, e que observava de camarote o que fazia comigo, mesmo naquela posição por conta do espelho próximo ao móvel a minha frente. E eu quis por instantes ter esta visão também, mas de qualquer forma imaginar o prazer absurdo que ele sentia por eu estar como estava me deixava excitado da mesma forma.

Seus lábios percorriam minhas costas já cobertas por uma fina camada de suor, e me beijava incansavelmente, às vezes sugando ou mordiscando a minha pele para me marcar, e eu sabia o quanto desde a primeira vez ele fazia isso de propósito, e eu já havia me acostumado. Não demorou e o aperto firme das suas mãos agora em meu quadril se intensificou, escorregadio pelo meu pre gozo que provavelmente havia molhado seus dedos também. E sem mais rodeios Donghae moveu o quadril, devagar, quase saindo completamente, deixando apenas sua glande inchada em meu interior, para depois entrar novamente, devagar, e repetiu aquilo mais a entrar foi mais rápido, na terceira vez foi mais forte, e após a quinta permaneceu dentro de mim alternando entre estocadas fortes e rápidas me fazendo gemer sem esforço.

Eu realmente não sabia se já havia me acostumado pois, embora ele tomasse certo cuidado tinha aquela dor latejante que batalhava com o prazer para ver quem era mais forte. Mas em seguida pensei que realmente sempre seria assim, sempre seria como me partir ao meio não importava quanto devagar ele fosse para não me machucar, e para falar a verdade, eu queria mesmo que ele fosse mais intenso, por que foda-se a dor, eu teria certeza de que desta forma de qualquer jeito o prazer prevaleceria.

Com este pensamento passei a empurrar o quadril contra o dele, demonstrando o que queria, e embora ele houvesse capitado a mensagem não alterou seus movimentos. Donghae não movia o quadril tão lentamente, mas também não chegava a ser tão intenso, era como se quisesse sentir com detalhes cada milímetro com que me tomava, me torturando visivelmente por isso. Aos poucos meu interior se acostumava com o volume dele, e deixava de aperta-lo, deste modo ele teria que impor um ritmo mais intenso para me sentir com todo o detalhe que ele queria. Depois de um tempo nem mesmo eu considerava sua calma ruim, por mais torturante que parecesse ser, já que mesmo privado da visão por conta da venda improvisada que me foi posta, eu ao fechar os olhos também podia sentir com detalhes cada milímetro que o seu membro tocava quando percorria meu interior, fazendo-me dele como tinha de ser.

Pelo que parecia tinha virado costume, sem aviso e em seu próprio tempo ele impôs força com o quadril empurrando o próprio membro o máximo que podia dentro de mim, e repetia aquele gesto, mais rapidamente, sentindo as paredes do meu interior novamente formar um mínimo aperto contra ele, tão logo seu ritmo era rápido e forte, o que me arrancava mais daqueles gemidos roucos, e eu pendia a cabeça para frente, ainda apoiando os dois braços no móvel para me dar equilíbrio, já que não podia ver, por via das duvidas.

Endureci o corpo de forma que por mais força que ele impusesse era mais difícil levar o corpo junto com o dele, então, uma risada rouca entre os gemidos dele que soou sexy e agora eu percebia, já que o meu prazer sempre me fazia entrar em um mundo paralelo, ele sabia o que eu estava fazendo, e logo em resposta o seu quadril pegou um pouco de impulso, e em movimentos rápidos, e habilidosos tomavam um ritmo que agora misturava agilidade e força, ganhando espaço e profundidade dentro de mim, levando o meu quadril junto com o seu para frente e para trás, eu não tinha nem forças para me manter firme, só sabia que meus gemidos  aumentavam sem eu perceber, já não me importava, a dor era insignificante perto do prazer, e finalmente eu estava sentindo ele como eu queria, matando de vez a saudade.

E eu podia sentir que especialmente naquela noite Donghae estava diferente, e provando meu raciocínio, ele como uma forma de castigo a minha mínima e intencional resistência, de agora pouco percorreu meus braços e com uma das mãos prendeu os mesmos para trás me deixando sem apoio, era ele que me segurava, na mesma posição em que estava, quase deitava sobre o móvel ao qual meu corpo batia incessantemente, e marcava, mas mais uma vez isso não fazia a menor diferença diante ao prazer que eu sentia. Seu membro me tomava com intensidade, com rapidez, sentia sua glande sucessivamente tocar o meu limite, assim como, ao se enterrar quase todo em mim encostava e apertava minha próstata por vazes, me arrancando gemidos ainda mais altos, seria vergonhoso? Não, eu não pensava mais assim, era apenas o meu amor e o meu desejo por ele transbordando, e eu tinha certeza que ele pensava da mesma forma.

- Aaaaaawsh, aaaaah... Hae-aaaah!

-Hmmm isso Hyukkie, geme! Geme pra mim! Me mostra que sentiu minha falta.... Que sentiu tanto...aaah... tanto quanto eu senti...que só se sente completo assim...aaa- assim, sendo um comigo, de corpo alma e coração. Diz hmm que você, é meu,é só meu aaah!

-Eu sou...aaaaaaewnsh, aaaaah Hae!seu!

-MEU! Meu namorado... Meu Hyukieee aaah!

Nossas respirações já se encontravam completamente descompassadas, antes mesmo do orgasmo, eu sentia o soprar forte dos seus ofegos contra minhas costas completamente arrepiadas, logo após ele se inclinou um pouco recostou a testa em minhas costas, beijava as mesmas logo após, e suas mãos se separaram de mim, para por fim, ele se afastar minimamente sem parar com aqueles movimentos enlouquecedores, o laço do pano que cobria meus olhos foi desfeito e eu abri os meus olhos devagar, piscando algumas vezes até acostumar com a luz do ambiente, mesmo que escassa, e a primeira coisa que visualizei a minha frente era o nosso reflexo, eu pude ver o sorriso dele ao fitar pelo espelho os meus olhos transbordando em prazer como os dele, os nossos corpos suados, cabelos bagunçados, e como nos movíamos freneticamente juntos. Novamente segurou meus braços para trás e sua língua alcançou meu ouvido, brincando ali antes de sussurrar entre gemidos, e ofegos.

-Tá vendo Hyukkie? hm? como você... é... aaah gostoso... Como é meu... Como eu te faço meu hein? Hum? aaaaah... a-assim, sinta... como eu.

Cada vez que seus gemidos e suas palavras possessivas para comigo soavam ele empurrava o quadril com toda força possível dentro de mim, assim, me fazendo ver estrelas, gemer alto por vezes. Meus braços estavam dormentes naquela posição por causa da força que ele impunha, e percebendo isso, meu namorado os soltou e me ajudou a novamente segurar no móvel a minha frente para manter equilíbrio e me empinar um pouco mais para ele. Em seguida segurou o meu quadril com as duas mãos e girou o quadril algumas vezes rebolativo, se esfregando em minha próstata, atingindo-a por mais vezes quando voltou a entrar e sair de maneira mais certeira, mas desta vez só mantinha uma mão em meu quadril já que com a outra separava uma de minhas nádegas querendo um acesso ainda melhor para que me atingisse em cheio, com força, certeiro da forma que nos dava mais prazer, da forma que eu sentia me contrair, por vezes, eu sentia correntes elétricas me percorrerem, era um êxtase absurdo, um prazer inexplicável, e eu gemia com tanta ênfase que nem mesmo podia avisar com qualquer palavra, apenas os sinais do meu corpo indicavam que eu iria gozar.

-AAAAAHHHH! AAAAAH...G-GOSTOSO!

-HMM... MUITO HYUKKIE!

Forcei-me a manter os olhos abertos e observar o nosso reflexo no espelho. Eu observava os seus olhos e ele os meus enquanto fazíamos aquilo, mas estranhamente, mesmo daquela forma tão violenta a que queríamos nos sentir, mesmo com a luxúria que transbordava em nossos atos e olhares era possível notar amor em nossos olhos, amor, adoração, e mais um misto de sentimentos que me aquecia de forma que não podia explicar. Suas mãos agora percorriam meus braços até chegar as minhas mãos, por cima do móvel, seus dedos meio que entrelaçavam-se ali, mas não me atrapalhavam em me apoiar ali, para não cair, já que minhas pernas estavam meio bambas, meu membro pulsava loucamente, e ele sabia, pela proximidade dos nossos corpos, agora colados, minhas costas, com o peito dele, e se batiam conforme ele se movia, eu me movia contra ele, nos encontrávamos e produzíamos um barulho alto, ele também se contorcia em prazer, seu quadril comprimia, ele também estava próximo, queríamos alcançar o ápice juntos, nossos corpos sabiam, por tanto nenhuma palavra precisava ser pronunciada.

Eu queria beijá-lo, queria muito, mas estava cada vez mais difícil conforme nossos corpos se moviam, sem ousar parar um segundo, querendo sentir o máximo que pudesse ser sentido, sem controle, sem limites, rápido, forte, intenso. De repente em uma estocada completamente violenta, Donghae parou dentro de mim, o seu corpo tremia absurdamente, o meu estava pronto, eu não podia mais suportar, então explodi em um orgasmo e gemi o seu nome alto e arrastado e ele me seguiu com um rouco e sexy. Meu membro antes já molhado soltava jatos fortes do meu gozo, que chegava a sujar o móvel a no máximo dois centímetros de mim, e simultaneamente, ele soltava o seu gozo, tão intensamente quanto eu, dentro de mim, e voltou a se mover enquanto o fazia, lentamente, prolongando seu orgasmo, e o meu, seu prazer me preenchia, e ainda sem sair de dentro de mim ele me abraçou possessivamente, pondo seu peso sobre mim mesmo sem intensão, e eu era obrigado a me apoiar, ainda mais sobre o móvel a minha frente, e simplesmente não tinha do que reclamar, foi perfeito.

Depois de instantes eu já não tinha mais força, e ele sabendo que eu estava prestes a desabar ele desencostou de mim e menos sem forças do que eu, me abraçou fortemente, me impedindo de cair, e deixou beijos carinhos em minhas costas, nuca e pescoço. Eu podia sentir seu peito subir e descer em desespero buscando por ar, nas minhas costas, assim como eu. Era até difícil dizer quem estava mais ofegante, eu ou ele. Voltei a segurar o móvel por cima dos seus braços e deixei meu corpo completamente  ereto, assim ele escondeu o rosto na minha nuca, parecendo querer sentir o meu cheiro, não se importando nem um pouco de eu estar tão suado quanto ele. Por fim, aos poucos nos recuperávamos das sensações pós orgasmo.

Quando ele saiu de mim nós caminhamos até a cama e nos jogamos lá, não nos importando com o nosso corpo grudento de suor e do nosso orgasmo sobre os lençóis limpos. Nos abraçamos e eu beijei o topo da sua testa antes que ele, de volta ao seu estado de carência, contrariando completamente a forma dominante como se encontrava a pouco se aconchegava ao meu corpo, e mesmo em momentos em que nos abraçávamos com braços e pernas, ele com o rosto no meu peito parecíamos feitos para nos encaixar, para nos completar. Uma de minhas mãos acariciava suas costas e percorria a linha de sua espinha até onde era possível alcançar na posição em que estávamos. Enquanto isso fazendo perninhas com os dedos ele caminhava sobre a minha pele, subindo e subindo, não pôde evitar rir me fazendo rir breve também pelo que fazia. Mais uma vez nenhuma palavra precisava ser dita, o silêncio confortável se seguia, só se quebrava pelo barulho de nossos corações, apenas eles conversavam, apenas eles sussurravam um para o outro coisas como “ é tão bom ter você por perto” e “eu te amo.”

 

Xxx

“Você é tão bonito, isso deveria ser um crime e você poderia ser meu..”

 

Finalmente o baile de formatura chegava, e lá estava eu embora eu me lembrasse que a minha empolgação era nula no ultimo que eu tive, o do primário, que aconteceu exatamente no ano em que eu conheci Donghae desta vez eu passei dias ansioso, por que eu sabia que o encontraria e o lugar mais chato do mundo pode se tornar um parque de diversões quando ele está comigo. Só que desta vez as coisas eram bem diferentes, eu estava acompanhado, assim como ele. Muitas aguas rolaram até ali, eu me empenhei em ser alguém dentro daquela escola, e o mais estranho era que eu sabia que estava fazendo isso mais para chamar a atenção dele por mais que eu repetisse para mim mesmo, internamente que era por que eu queria uma namorada.

Apesar de só no ultimo ano as garotas me olharem diferente, me acharem bonito, os idiotas da escola finalmente pararem de mexer comigo,assumo que ao entrar naquele lugar eu senti um friozinho na barriga. Dessa vez as pessoas agora me cumprimentavam, pelo menos algumas e a menina que eu estava de braço dado não estava sendo obrigada a estar ali comigo, estava por que queria, por ser a minha namorada Sunny, e ela não era como as garotas fúteis e cobiçadas da escola, mas era bonita, espontânea e tinha um sorriso bonito, ela definitivamente me fazia bem, mesmo que não bem como ele por que ninguém no mundo me fazia bem como Lee Donghae.

E embora tivéssemos combinado um horário para chegar, eu já estava ali a quase meia hora, bebendo, dançando e conversando com a Sunny, e ela e eu estávamos rezando para ele não vir com aquela popular, fresquinha e chata com quem as vezes ele ficava, a tal da Jessica. Mas, infelizmente não tivemos sorte, estávamos rindo de mãos dadas felizes, quando eles entraram, todos cumprimentavam e babavam o ovo dela, mas eu não pude deixar de notar apenas em como o meu melhor amigo estava lindo, ele sempre estava e quanto mais velho ficava mais bonito estava.

“Então acredite em mim quando eu digo você é o único”

 

Meu mundo parecia um dia de verão, mas perdeu o sol no momento que eu soube, Donghae e Jessica estavam namorando. Eu fiquei tão irritado, irritado por eu também estar namorando e não saber por que estava irritado, até que me ocorreu que eu definitivamente estava irritado por que ela não servia para ele, aquela garota era tão falsa e gananciosa, e ele era exatamente o contrario. A beleza dela não era suficiente para que ela fosse boa para ele, beleza não é tudo. E eu olhei para mim mesmo, repetindo aquelas palavras como se de alguma forma fosse me confortar.

O que adiantou me tornar belo por fora se por dentro ainda sou um patinho feio? O problema era que se ser bonito significava ser como ela eu não queria ser. E eu estava tão estranho, eu me sentia pior do que no meu primeiro baile, quando eu entrei e me sentia um peixe fora d’água, mesmo com ele ali do meu lado sorrindo e conversando comigo o tempo todo. Sem pensar muito eu acabei mantendo alguma distancia dele, eu não me sentia perto do meu melhor amigo e este acabava se tornando mais um motivo para minha crescente irritação naquela noite.

Por mais que ele corresse atrás de mim o tempo todo eu fugia, e em uma dessas eu acabei deixando minha namorada de lado, mesmo preocupada e estranhando o meu jeito, o qual até eu mesmo estranhava ela pareceu entender. Caminhando diante a aqueles desconhecidos que às vezes tentavam puxar algum papo eu fui para o meio da pista de dança, por que em todos esses anos depois de Donghae dançar era a única coisa que realmente me fazia bem. E eu precisava muito tirar aquelas sensações entranhas de mim, aquelas coisas que eu nunca senti, mas me sufocavam de uma maneira com a qual eu não sabia lidar.

“E nós vamos conseguir sair vivos eu prometo que esse amor nunca vai morrer!”

Naquela época o Hip Hop já começava a se tornar moda, e a musica que tocava na pista era Yeah do Usher, o tipo de musica que se você começasse a dançar bem as garotas caiam em cima de você. E eu não estava acostumado com toda aquela atenção que estava recebendo no meio da pista, embora as coisas tenham mudado um pouco. E logo elas vieram não sabiam dançar a única coisa que sabiam fazer era rebolar tão próximo como podiam, mas eu estava tão irritado que nem me importei apenas fechei os olhos continuei executando os passos que sabia tão bem.

Quando a musica acabou e eu dei por mim Donghae estava a minha frente, sozinho, do jeito que ele era certamente tinha colocado todas as garotas para correr. Estávamos próximos, tanto que a irritação fugiu de mim em questão de segundos. Eu não sabia onde ele havia largado a Jessica, mas também não me importava, e mais tarde eu viria a descobrir que ele deixou tudo e todos mais uma vez para estar só comigo. Eu ri, não fiz objeções por que pela primeira vez a presença de alguém com ele me fazia realmente mal.

Sem palavras apenas rimos daquela situação que  se repetia, e a musica que tocava agora era In the Club do 50 cents. E foi engraçado por que era o tipo de musica que você se mexe de qualquer jeito por que não há coreografia, então só fizemos aquelas poses de cafetão e rimos mais um pouco, dançando como as pessoas normais sem chamar muita atenção, mas estávamos nos divertindo. Quando éramos só eu e ele era impossível qualquer dia não valer a pena, e mesmo aquele, tudo por fim estava em seu devido lugar.

Quando acabou a musica começou uma lenta, e todos os casais em volta se abraçaram para dançar. Nós apenas paramos e nos encaramos, nos olhávamos nos olhos como se um questionasse o outro sobre se poderia, ou se deveria fazer parte dos demais. Mas, era estranho, éramos dois garotos, e por mais que no meu intimo pensamento eu não visse nada demais já que nós dois como melhores amigos realmente dividíamos tudo, eu não queria expor ele, ainda mais por que até então namorávamos e eu não sabia por onde elas estavam, e eu não sabia se elas iriam entender a conecção entre eu e o meu melhor amigo geralmente era uma coisa que só eu e ele entendíamos.

De repente seus olhos recaíram para o que parecia aos meus lábios, e eu imagino que era por que ele esperava que eu dissesse alguma coisa, mas eu apenas permanecia estático só percebendo que a nossa proximidade era demais quando senti sua respiração bater no meu queixo, devido  a pouca diferença de altura. Assustado, dei um passo para trás, minhas mãos não sei o por que suavam, meus olhos estavam arregalados, uma insegurança boba tomava conta de mim. Ele me fitou e também se afastou, apenas por que o fim primeiro suspirou e fitou outro canto qualquer e a fim de quebrar aquele clima estranho eu disse a primeira coisa que me veio a mente “hey estou com sede vamos beber alguma coisa?”. Ele apenas assentiu e então fomos, mas dançamos mais naquela noite, rimos nos divertimos, sem constrangimento, mas também sem tanta proximidade.

Xxx

“E todos disseram que nós não duraríamos, e se eles nos vissem agora eu aposto que iam retirar o que disseram.”

Já faziam quase meia hora que estávamos deitados juntos, agarrados,ele acariciava a minha barriga e eu os seus cabelos já levemente bagunçados e suados assim como os meus. Estávamos nús na mesma cama, mais uma vez sem pudores, sem problemas, e tudo parecia perfeito, eu poderia ficar assim com ele para sempre, sem sombra de dúvidas, sem o menor problema. De repente seus olhos que até então se encontravam fechados se abriram e me encaravam. Lhe sorri de maneira contente, ele me sorriu torto, franzi o cenho, será que Donghae ainda não estava totalmente saciado? Bem, eu não podia dizer que estava também, pois na verdade quando se tratava dele tê-lo nunca é demais.

-Hey Hyukkie, vamos tomar banho, estamos colentos até agora e já deu para recuperar não?

-Ah não só mais um pouco.

Me virei na cama meio que me inclinando sobre ele o olhando nos olhos, ele olhava nos meus, mas não prolonguei muito aquela troca de olhares, logo abaixei o rosto e o encaixei entre o seu pescoço o enchendo de beijos, subindo por ele, e ele apenas inclinava o pescoço querendo mais daquelas caricias, seus dedos adentravam em meus cabelos e os acariciava enquanto o fazia, eu sabia, ainda não havíamos matado a saudade por completo, eu ainda precisava dele, e muito, ao menos pelo resto do dia eu simplesmente não pensava em desgrudar do meu amor.

E eu definitivamente podia ficar horas a fio sentindo o cheiro dele, mesmo com a sua pele coberta de suor, eu podia sentir sua pele macia e minimamente bronzeada, cada uma de suas formas com as mãos ou com a boca, olhar nos seus olhos tomar os seus lábios, seus cabelos macios, e mesmo assim nunca estaria satisfeito, nunca supriria o grau de adoração que eu tinha por ele. Suas mãos desciam pela minha nuca marcada por ele, e eu sabia o que ele estava fazendo, eu sabia o quanto ele adorava tocar as marcas que ele mesmo fazia em mim, ele gostava de sentir que eu era dele, por mais que não fosse necessário que nada fosse feito para isso ser provado. O problema era que a possessividade de Donghae era sempre algo fora do comum, e eu gostava, gostava até da ardência que seus dedos me causavam naquele momento, eu gostava quando me surpreendia como agora pouco, eu gostava de tudo nele.

-Seu safado, para! Nós acabamos de fazer amor, e você já quer mais?

Fazer amor ele disse? Isso me deixou absurdamente feliz.

-Não pode me obrigar a cansar de você, por que eu simplesmente não posso.

Meu sorriso estava completamente largo, daquele que mostrava minhas gengivas, e o fez rir também, aquele sorriso de criança tão característico dele.

- Pode sim anda sai!

Ele me empurrou mais sem força nenhuma, só para fazer doce por que Donghae sem fazer doce não era Donghae.

-Você diz isso, mas tá bem deixando eu te beijar.

Falei soprado contra o seu pescoço e ele riu.

-Isso é por que você ta com esse sorrisão idiota na cara.

-Isso é um dos meus atrativos e que te faz não querer sair daqui.

-Quer apostar?

Então ele me empurrou com força suficiente para me afastar e em um piscar de olhos ficou de pé. Deitado na cama do jeito que cai fiquei a observa-lo, estava de barriga para cima, e ele de pé me devorava com os olhos, principalmente as partes marcadas que sobressaiam em minha pele clara. Meus lábios quase formaram um bico por ele ter escapado dali, mas seu olhar sobre mim me fez arquear uma sobrancelha, por que aquele olhar só podia querer dizer uma coisa, que o mais novo estava tramando, e eu descobriria o que logo logo pelo visto. Mas, visto como ele estava me olhando, sem querer fazer parecer proposital, me espalhei mais sobre a cama, me expondo mais também, sabe como é seria bom ter uma vantagem ali.

Seu olhar passeou pelo meu corpo, eu podia ver eu podia acompanhar, e não pude evitar de sorrir de canto. Coloquei as mãos por trás da cabeça, e fitei o teto, eu não precisava olhar para ele para saber o que fazia ou pra onde especificamente olhava, e era exatamente ali onde vocês estão pensando.

- Pela forma que você me olha Donghae, sinceramente não vou aceitar que você não quer que eu te agarre aqui e agora. Eu te conheço e não é de hoje, eu te conheço de olhos fechados Hae.

- Em momento algum disse que não queria...

Em um pulo me levantei e me sentei sobre a cama, com as pernas abertas para que ele chegasse até ali, e recomeçássemos a nos agarrar. De repente eu me sentia completamente disposto outra vez.

-Então vem aqui vem?

Convidei-lhe com o dedo e após verbalizar aquelas palavras mordisquei o interior.

-Acha que é fácil assim Hyukjae? Se você me quer venha me pegar.

E saiu do quarto me deixando com um ponto de interrogação na mente. Mas de repente acabei por rir, se de repente ele era a caça significava que desta vez eu seria o seme e isso muito me agradava se querem saber.

Levantei-me prontamente e me espreguicei sentindo todos os meus ossos estalarem. Ao chegar a sala ele estava próximo ao sofá, segui em passos largos para lá, mas acaba que ele se afastou, tive de ser um pouco mais rápido porem quando me dei conta parecíamos duas crianças correndo nús pelo apartamento. Eu entrei na brincadeira humorado, já que ate aquele lado infantil do mais novo eu sentia falta, e muito por isso rodeamos o sofá varias vezes mas quando ele tentou fazer o mesmo com a mesa de jantar eu o peguei  e o prensei a parede. Meus lábios recostaram ao seu pescoço e o acariciavam deixando um beijo ou outro uma vez que subiam pelo seu pescoço  minha língua tocando propositalmente o pomo de adão e mordisquei o seu queixo. Ele me encarava com um brilho diferente nos olhos, seus olhos estavam nublados quando me encaravam, e eu sorri de canto vitorioso, me aproximando de sua audição para então sussurrar soprado e indecente.

-Te peguei, agora eu quero o meu premio.

-Ok, fecha os olhos.

Suas mãos percorriam meu braço subiam fazendo caminho sob as veias saltadas que eu tinha ali, ao chegar aos meus ombros os massageou, e não era bem o que eu tinha em mente mas de qualquer jeito fechei os olhos enquanto seus dedos trabalhavam em todos os meus nós de tensão existentes ali, me relaxando aos poucos, tudo um truque barato para me distrair, no fundo eu sabia mas eu gostava de entrar no jogo dele só para saber onde iria acabar.

Logo suas mãos desceram dos meus ombros ao meu peito e espalmaram-se ali invertendo as posições e me colocando contra a parede. Abri os olhos e o encarei, seu sorriso torto fora partido pela sua língua inquieta passeando por entre os lábios umedecendo-os me fazendo imaginar coisas que, por incrível que pareça eu sabia muito bem que ele queria que eu imaginasse. Eu me sentia agitado, extremamente inclusive, não sabia o que estava por vir, mas o que quer que fosse me deixava ansioso. Eu me sentia excitar só com as mil possibilidades que rodeavam a minha mente, e ele se divertia assim, brincando com o meu corpo e com a minha imaginação.

Nossos lábios se encontraram famintos um pelo outro, sugávamos um os lábios do outro como se aquele beijo nada mais fosse do que uma indireta sacana do que estava por vir e ele pareceu ter entendido o recado, mas ainda sem apartar o beijo suas mãos desciam pelo meu abdômen sentindo-o com as mãos ainda espalmadas, e demorando-se nos pelinhos que eu tinha abaixo do umbigo, eu sabia que ele adorava e que sempre que podia brincava com os mesmos me deixando completamente arrepiado.

Sem conseguir me conter  minhas mãos foram diretamente a sua bunda, apertando com tanta vontade que nossos quadris se chocavam, nossas ereções se roçavam, e em seguida desci para as suas coxas apertando tão descaradamente quanto acabava de fazer em seu traseiro, já que eu era declaradamente tarado por elas. Nossas línguas agora se esfregavam incessantemente imitando nossos quadris que rebolativamente se roçavam juntos, nossas ereções se tocando ao mesmo tempo em que ergui sua coxa até a minha cintura para que o meu pênis não só tocasse o seu como também chegasse a roçar sua bunda lhe tirando o controle da situação ao menos um pouco. Tocávamos-nos com os corpos unidos, pele com pele, e não demorou nada para que eu estivesse completamente duro, ele também então com um chupão bem dado em minha língua ele encerrou o beijo, mas parecia que não era a única coisa que queria chupar, e sinceramente eu estava louco para que o fizesse mesmo em outra parte da minha anatomia.

Com um sorriso descarado o mais novo desceu pelo meu corpo, com beijos que começavam pelo meu pescoço, parando para deixar uma mordidinha em minha clavícula em seguida prosseguiu pelo meu peito. Sua língua safadamente rolava meus mamilos alternadamente antes de descer pela minha barriga e se ajoelhar a minha frente. Ainda brincou com a língua em meu umbigo e pulou minha ereção para mordiscar minhas coxas, sabia o quando eu estava ansioso, meu olhar lhe dizia enquanto eu o encarava. Meu coração acelerava a medida que minhas expectativas cresciam, então sem mais delongas meu namorado envolveu meu membro com a mão e passou a lamber minha glande inchada como se fosse um pirulito, e o fazia me olhando, enquanto eu só consegui grunhir de prazer. Minhas mãos se espalmaram a parede atrás de mim enquanto ele se divertia com o meu desespero.

-Está muito apressadinho Hyukjae...

-É por que você fala demais e faz de menos.

Ele me encarou e arqueou uma sobrancelha. Uma das coisas que aprendi na vida é que se quer que Donghae faça algo bem feito, duvide ou deboche dele.

-Ah é?

-É Hae, você costumava ser melhor.

-Vamos ver.

Sem esperar mais abocanhou minha ereção me fazendo gemer assim que seus lábios tocaram a mesma, ao mesmo tempo em que gemeu manhoso e abafado ao ter meu órgão duro e pulsante entre os seus lábios. E eu não resisti em imediatamente levar as mãos aos seus fios, agarrando-os com força empurrando-o contra o meu membro, um pouco afoito eu admito, mas ele já me teve, não podem me culpar por precisar tê-lo também. Seus lábios estreitavam-se em volta do meu membro, subiam e desciam pelo mesmo chupando mais forte ai achegar a base. E mesmo com o meu desespero por mais me fazendo empurrá-lo contra minha ereção ele mantinha o próprio ritmo, que eu agradecia ser urgente como a minha vontade pedia.

-Hmmm a-assim...

Ele me olhou se gabando por me provar que ainda era bom, mas não estava satisfeito, sabia que eu de certa forma pagaria por duvidar. Suas mãos subiam pela minha tez deixando um caminho marcado em minha barriga, mas eu não me importava, o problema é que quando chegou as minhas coxas as estapeou, primeiro uma, depois a outra, fazendo com que ficassem também vermelhas, e eu sentia que teria de me cobrir dos pés a cabeça para não ser percebido no novo trabalho. Não que fosse hora de me preocupar com isso é claro, no momento eu apenas me deixava levar.

Sem parar um instante de me chupar foi aos poucos fazendo com mais força, relaxando a garganta para conforme ia e vinha cada vez engolindo mais meu órgão pulsante. Eu podia sentir o mesmo bater por varias vezes contra o céu da sua boca, as vezes tocar a sua garganta. Suas mãos agora passeavam pela minha virilha, massageavam meus testículos, e nos intervalos em que precisava respirar ele não mantinha distancia alguma, sua respiração quente e forte batia contra a pele sensível e cheia de veias saltadas do meu pênis, me deixando ainda mais louco de prazer. Antes de voltar a me chupar, desceu com a língua por toda a minha extensão, deixando uma fina camada de saliva sobre o mesmo como se já estivesse lubrificando para o que viria mais tarde, e sua língua ousava ainda percorrer por sob meus pelinhos bem aparados até  os meus testículos tesos, lambendo-os, sugando de leve me causando fisgadas de dor, mas uma dor prazerosa.

-Assim que vc gosta, hm? Ainda acha que perdi o jeito?

-Nunca, você é completamente feito para me enlouquecer Donghae.

-Desde quando, posso saber?

-Desde sempre! Desde... hmmm.... desde aquele maldito baile... Eu nunca consegui tirar os olhos de você eu só não entendia o por que. Eu tinha medo do que você ia pensa-aaaaaah!

Não consegui continuar a falar visto que ele passou a sugar com força minha glande, sua língua brincava na fenda logo abaixo enquanto sua mão me masturbava com vontade me fazendo fechar os olhos e tombar a cabeça para trás. Acabei batendo com a cabeça na parede e fazendo um barulhinho, mas isso era insignificante se comparado ao prazer que eu sentia. O prazer que ele me causava, Donghae me fazia completo, principalmente por dizer que fazíamos amor, e nos amávamos, de um jeito selvagem, ainda sim o que fazíamos era amor. Porém contrariando as minhas vontades, ele afastou os lábios e ainda masturbando eu membro me encarou preocupado se eu havia me machucado ao bater com a cabeça na parede, e enquanto isso meu membro ficava cada vez mais molhado pelo seu pré gozo que misturava-se ao fio de saliva que ele deixou escorrer ali.

-Apenas... Continue Hae!

Contrariando-me mais uma vez parou os movimentos em meu falo mas permaneceu de joelhos a poucos milímetros do meu pênis pulsante, me encarava, ao mesmo tempo em que abri os olhos para encará-lo também. Sua respiração lenta batia contra minha ereção me deixando arrepiado, se ele queria me torturar ele estava conseguindo. Meus olhos agora estavam refletindo tanta luxuria quanto os orbes dele, mas antes que pudesse questionar sua voz se fez presente, logo depois de um mordiscar sensual em seu inferior, este que me fez engolir em seco, a expectativa só aumentava.

-Hey, por que não vem aqui?

-Com prazer.

Abriu a boca e apenas ficou esperando que eu encaixasse meu membro em sua boca. Hm, agora ele vai me deixar dominar a situação? Finalmente.

Minhas mãos desprenderam dos seus fios para acaricia-los levemente de inicio, e então guiei meu membro colocando em seus lábios, devagar apenas para que ele não engasgasse. Então voltei a segurar com vontade seus fios enquanto o meu quadril ia e vinha fazendo o meu membro entrar e sair quase por completo dos seus lábios. Ele ainda com aquela pose completamente submissa me encarava, me deixando completamente fora de mim. Muito por isso tive que fazer uma força sobrenatural para não foder aquela boca gostosa como eu queria, sór que acima de tudo eu não queria machuca-lo.

Meu aperto em seus cabelos ia ficando cada vez mais forte, mas como não ouvi nenhum resmungo de reclamação não afrouxem um momento se quer. Ele aproveitava-se do entra e sai do meu membro em sua boca para deixar a língua passar sobre a minha pele, contornando as veias sobressaltadas, que como as que eu tinha nos braços em outras partes do corpo eu sabia que ele adorava. Nos momentos em que se afastava para respirar meu quadril ainda se movia para frente e para trás enquanto com a mão ele envolvia meu membro totalmente lubrificado pela sua saliva, e o que mais eu adorava era como ele babava em mim quando eu movia o quadril assim para ele.

-Você gosta?

Perguntei lhe tirando do transe em que se encontrava fazendo com que ele me fitasse, a respiração ainda levemente falha pelo tempo em que ele prendeu para me satisfazer.

-O que acha?

-Acho que você adora.

-Hm, acertou.

Sorri lateral, vitorioso pela confissão que arranquei logo de quem não costumava assumir suas fraquezas mesmo que estivesse estampado na sua testa. Logo ele veio em minha direção louco para me chupar com força outra vez, porém sabíamos que se continuasse assim eu acabaria gozando, e eu não queria, não agora, eu queria faze-lo dentro dele, assim como ele fez comigo.

Segurei firme em seus fios puxando sua cabeça para trás, o impedindo de fazer aquilo que pretendia, recebendo um resmungo de dor em resposta, mas nada que fosse alarmante. Queria ter me arrependido e me preocupar, mas estranhamente naquele momento o que senti foi uma fisgada no baixo ventre, eu havia gostado agora eu sabia o que ele sentiu antes quando estava me dominando era tão bom. O problema era que de todo o jeito eu não era irredutível como ele, simplesmente querendo ser bonzinho, mas a fim de beneficio próprio ao mesmo tempo aproximei minha glande dos lábios dele, sem soltar seus fios, esfreguei meu pre gozo em sua boca sujando completamente os seus lábios, e ele me encarando só fez lambe-los lentamente como se de alguma forma ele nunca cansasse de me torturar. Ah aqueles lábios, se eu não estivesse tão perto de me deixar levar abusaria deles pelo resto do dia e ele sabia.

Soltei seus cabelos e o puxei para mim, o ajudando a levantar e o peguei pela bunda, minhas duas mãos espalmavam-se ali. Uma apertando e a outra o estapeava por três fortes vezes seguidas o fazendo gemer contra os meus lábios com os quais já atacava os dele sentindo meu próprio gosto em sua língua molhada. Nossas línguas afoitas se esfregavam sensualmente, chupavam-se se mordiam, assim como por vezes nossos lábios faziam entre gemidos abafados e constantes. E eu já podia sentir os meus latejarem por conta da fome como nossos lábios se beijavam, até que não sobrasse ar em nossos pulmões e forçosamente tivéssemos que nos afastar.

-Hyukkie... Ainda to com saudade, quero você.

- E quando é que eu te neguei alguma coisa hein?

-Nunca.

Para me apressar seus lábios atacaram o meu pescoço chupando por cima das marcas já existentes ali, e beijava por cima das mesmas quando tinha certeza que estas estavam ardendo pela força que seus lábios impunham ao sugar minha pele. Tentei passivamente afastar sua boca dali, afinal ele não tomaria o controle agora, não quando eu o havia por fim conseguido, mas ele não desistia, subiu até a minha mandíbula brincando com a língua ali, mordeu e marcou então, tomado de coragem o ergui ainda com as mãos espalmadas em sua bunda. Ele me envolveu com ambas as pernas, porém foi por questão de meio minuto já que Donghae pesava mais do que eu e se eu tentasse segura-lo por muito tempo cairíamos os dois.

 O deitei por cima da mesa de jantar que estava praticamente ao nosso lado jogando todas as coisas que estavam jogadas ali no chão sem se importar, nós dois e a nossa vontade era tudo o que valia agora. Seus olhos estavam momentaneamente  fechados, suas pernas estavam entreabertas, então eu as separei um pouco mais me colocando entre elas, mas ainda não o penetrando tomei coragem para fazer algo que queria a algum tempo porém não tinha coragem de fazer. Aproximei o rosto de sua entrada usando a língua para circular a mesma provocando, em seguida introduzi a mesma em seu orifício, o lubrificando ali e o estimulando ao mesmo tempo.

-Hyukkie... O que? Ahhh!

Donghae ergueu o corpo apoiando-se sobre os cotovelos para ver o que eu fazia prontamente, e quisresmungar, quis perguntar o que ou por que eu fazia aquilo, mas tudo o que conseguiu fazer foi arfar e gemer manhoso, tinha certeza que estava gostando. Meu membro teso pulsava fortemente querendo que eu fosse direto, porém mesmo meu membro estando lubrificado o suficiente pela saliva dele todo o cuidado é pouco. E não era como se fosse a primeira vez que faríamos aquilo, mas eu sabia muito bem que não ia conseguir me controlar e ir com calma então o melhor que eu podia fazer era prepara-lo da melhor maneira possível.

Donghae ainda ergueu o corpo tentando ver o que eu fazia, e no primeiro momento eu achei que ele ia me empurrar dali, mas não ele apenas olhava enquanto minha língua  molhava seu interior com o ir e vir que fazia por dentro de si às vezes saindo do mesmo para contornar sua entrada com a mesma. Mais um gemidinho manhoso escapou dos lábios do menor e por fim  uma de suas mãos percorreu o próprio corpo tentando se conter do prazer que eu lhe causava, até chegar ao próprio pênis massageando a si mesmo de vagar de baixo para cima enquanto eu lhe dava prazer daquela forma nova.

-Isso é... aaahn... bom!

Dali eu tinha uma bela visão, podia ver de camarote enquanto Donghae dava prazer a si mesmo, podia ver repuxar sua pele e expor sua glande conforme massageava o próprio sexo. Senti uma súbita vontade de abocanhá-lo e chupar até o fazer gritar, mas meu sexo já doía em desespero, eu não suportava mais esperar para tê-lo dentro de mim então se tiver que o fazer gritar que fosse de outra maneira, a que eu sabia que nós gostávamos mais em comum acordo.

Ainda com um sorriso descarado estampado em meus lábios ergui o rosto e  encarei. Obviamente estava orgulhoso de mim por ter agradado ele com algo que eu nunca tinha feito e pelo visto ninguém tinha feito nele, e ele percebeu, mas só mordeu o lábio enquanto suas mãos ainda trabalhavam no membro ereto tentando dar a si mesmo um prévio alivio na dor que seu membro sentia conforme a espera se prolongava, porém já chega de esperar, eu o amava e eu o queria, meu coração pulsava tão fortemente quanto o meu órgão sexual, eu não sabia quem queria mais, talvez igualmente, talvez eu o desejasse tanto quanto o amava.

-É mesmo? Espera só até sentir o resto.

-Estou ansioso por isso Hyukkie...

Piscou de um jeito meio canalha como quem queria me apressar sem demonstrar tão veemente que estava fazendo isso. Mas eu não ligava, por mais que eu sempre caísse em toda provocaçãozinha que Donghae fizesse desta vez nem mesmo era preciso. Retirei sua mão do seu sexo interrompendo a masturbação que fazia e me inclinei sobre o seu corpo segurando seus pulsos um pouco acima da cabeça. O menor parecia ter gostado da minha repentina agressividade, e eu permaneci o segurando daquela forma agora com apenas uma das mãos enquanto trazia seu quadril mais para baixo, meio fora da mesa, se encaixando ao meu, e novamente sem fazer o mínimo esforço para se soltar ele envolvia  meu quadril com as pernas. Erguia e descia o quadril lentamente enlouquecendo meu membro latente que roçava desde a base do seu membro até o seu traseiro.

Sem vontade de continuar com todas aquelas preliminares segurei firme o seu quadril com as duas mãos soltando o seu pulso, e dei um tapa bem forte em seu traseiro, o fazendo gemer enquanto meus dentes ainda estavam cravados em meu inferior já meio inchado e vermelho. Levei a mão ao meu próprio membro cuspindo sobre ele de forma que me assegurasse de estar lubrificado o suficiente assim espalhei a saliva com a mão para então encostar minha glande em sua entrada. Mesmo sem me enterrar ainda Donghae fechou os olhos como adolescente que esperava pelo primeiro beijo, e foi ai que eu percebi quanta saudade ele também tinha de mim dentro dele.

Aí eu não conseguia mais, tão pouco eu podia controlar o meu corpo levemente trêmulo de prazer e tão pedinte por ele, então empurrei o quadril colocando a minha glande toda, enquanto ele gemia um pouco alto, e esta foi à única parada que eu fiz por que em seguida eu coloquei-me como pude dentro dele sem parar, apenas fui rápido e intenso, fazendo com que gemêssemos em uníssono afinal era bom sentir o interior do meu namorado me esmagar e me aquecer daquela forma, era um tanto enlouquecedor eu diria, resumindo era perfeito. Porém meu membro latejava pedindo por mais do que aquilo e eu não conseguia controle para esperar de forma alguma, segurei firme com uma das mãos em sua cintura e tão logo comecei a me mover.

O mais novo mantinha-se de olhos fechados enquanto eu me movia em seu interior não tão levemente, indo e voltando ganhando espaço, não demorava muito para que nos moldássemos tão bem um ao outro. E então os gemidos arrastados passaram a escapar dos seus lábios entreabertos, e me incentivavam de forma que eu dava estocadas mais longas, e mesmo em pouco tempo ia mais fundo em seu interior para depois voltar e deixar somente minha glande dentro de si, e com um pouco mais de impulso o tomava novamente, de forma que seus gemidos iam ficando frequentes.

A mão que não segurava o seu quadril estava pousada em sua coxa. Ah a minha tara por aquelas coxas, não pude me conter de aperta-las e alisa-las como bem queria interno e externamente enquanto ainda investia contra o seu corpo. O corpo de Donghae estava mole e entregue, se movia sobre a mesa enquanto o meu corpo o empurrava, com o tempo também ia ficando mais ágil, e o fazia abrir os olhos e me encarar. Nossos olhares se prenderam um ao outro por um bom tempo, um misto de luxuria e paixão era o que expressavam, de forma selvagem, nos queríamos, nos precisávamos.

-Aaah Hae que saudades que eu senti...

-Eu também Hyuk... Então vai mais forte, do jeito que você sabe hm?

Nossas palavras saiam tão entrecortadas por gemidos que soavam bem mais obscenas que na verdade eram. Sua provocação verbal e sem pudor surtia um efeito tamanho em mim que eu me eu simplesmente me deixei levar. A mão que encontrava-se em sua coxa lhe deu um tapa forte, fazendo com que ele acabasse por gemer um pouco mais alto. Gostando disso eu repeti esta ação, e percebi que conforme eu estapeava ambas as bandas da sua bunda seu interior pressionava minha ereção me causando uma fisgada gostosa, então retirei a mão que estava em seu quadril e alternei os tapas em sua bunda, dos dois lados enquanto saia completamente e voltava,para penetrá-lo mais forte e forçar seu interior que me apertava diante a ardência que aquelas palmadas lhe causavam. Sua bunda logo ficava completamente avermelhada e eu podia imaginar o quanto ardia, mas não me importava se ele gemia sentia prazer e automaticamente eu o sentiria também.

Quando me mantive novamente dentro dele apertei ambas as nádegas da  sua bunda de forma que voltasse a espremer meu membro e eu tivesse que forçar mais o quadril para dentro dele. Causava certa ardência quando seu interior apertava meu membro e roçava forte sem parar, porém tal sensação queimava-me por dentro, arrepiava todo o meu corpo, eu estava me sentindo bastante corajoso para tentar coisas que nunca tinha feito antes aquela noite, e estranhamente estava sendo bom para nós dois. Com um sorriso safado desenhado em meus lábios cheinhos o fitava, gemendo vez ou outra rouco e sexy enquanto os gemidos dele saiam mais altos e arrastados, me tiravam do sério.

Voltei a estapeá-lo, queria sentir como era marcar território, exatamente como ele fazia comigo quando me arranhava ou mordia, e agora eu sabia por que ele gostava tanto daquilo, mas não me mantive por muito tempo naquilo. Agora desfazia o abraço que ele me dava com as pernas e esticava as mesmas por cima dos meus ombros deixando-o assim mais exposto, então me segurei em suas pernas dando estocadas longas, precisas e fortes, de modo que Donghae tinha que se segurar com ambas as mãos na mesa para que o corpo não acabasse deslizando muito sobre ela. Permaneci daquela forma quando me enterrava nele e ao voltar o fazia mais rápido somente para estocar contra ele com a mesma força do que antes, ou talvez ate mais, logo tornando os gemidos do meu namorado mais alto ainda.

A esta altura do campeonato o corpo de Donghae já não mantinha mas nenhuma resistência, apenas aproveitávamos enquanto encontrava um ritmo seguindo ele a risca. Um ritmo urgente enquanto eu escorregava as mãos pelas suas pernas e coxas e segurava o seu quadril, agora o puxava para mim ao mesmo tempo que investia contra ele, tão forte e possessivo que podia ver o menor se deleitar com aquilo. Eu  sabia bem o quanto ele gostava quando eu era assim como ele, quando o fazia meu por mais que ele fosse meu a vida inteira.

Se é que era possível mantínhamos um ritmo ainda mais frenético, era a primeira vez que eu dava tudo de mim, mostrando ate onde eu era capaz de chegar sem medo de feri-lo de qualquer maneira, tudo por que os sons escandalosos que escapavam dos lábios do mais novo e ecoavam por todo o apartamento instigavam-me a este ponto. Meu corpo e o dele estavam cobertos de suor, pingando, inclusive os nossos cabelos que grudavam em nossa tez, Donghae voltou a fechar os olhos mais agora os apertava, assim como os nós dos seus dedos ficavam vermelhos por apertar a mesa que ainda segurava para que o seu corpo não saísse do lugar. Bem la no fundo eu queria parar e perguntar se estava tudo bem, mas não conseguia, e algo me dizia que ele também não queria que eu o fizesse, então continuei puxando seu quadril com força de modo que começava a acertar insistentemente a sua próstata fazendo seus gemidos se tornarem lânguidos por vezes, e em outras voltavam a estar altos.

Meu corpo já estava um pouco trêmulo por antecipação e eu sabia que não ia aguentar por muito mais, então passei a deixar apenas uma mão em sua cintura e com a outra envolvi o seu pênis começando a masturba-lo, com tanta urgência quanto penetrava. Eu roçava incansavelmente em sua próstata sentindo seu corpo se contorcer diante aos toques em seu ponto de maior prazer, combinando ao duplo estimulo eu sabia que ele também não ia suportar por muito mais. E eu já não raciocinava, eu já urrava de tesão, encoberto pelos gemidos dele e a mesa que balançava as vezes batendo na parede mas não nos importávamos, não agora que estávamos tão próximos da satisfação plena que tanto buscávamos desde o inicio.

-AAAAAHHHH HYUKKIEEE A-ASSIIM... AAAAH EU NÃO CONSIGO... TA TÃO... GOSTOSO AAHAAH!

-Então vamos juntos...aaah hummm... vamos ashh vem comigo!

Eu tinha dificuldades em dizer qualquer coisa com coerência, mas mais do que minhas palavras o meu corpo que ele já conhecia bem dava sinais de que explodiria em prazer bem como ele por isso com o que sobrava das minhas forças eu comecei a estoca-lo ainda mais estupidamente, meu corpo e o dele produziam um barulho alto conforme se encontravam. Também não parei de masturbá-lo um minuto sequer. Donghae começava a tremer, eu notei seu corpo se contrair, e como ele abria os olhos forçando-se a me encarar a partir dai, ele partilhava do meu desejo de olhar para ele enquanto chegávamos ao ápice.

Inclinei-me um pouco o corpo sobre o dele uma de minhas mãos minhas mãos passeando pela sua barriga arranhando, subindo até os seus mamilos mas apenas roçando-os beliscando-os enquanto já estavam bastante rijos. Descia novamente estapeando sua coxa por varias vezes, a outra mão soltou seu membro para forçar sua cintura contra mim em uma estocada violenta. Ele gemia o meu nome por varias vezes me enlouquecendo e nossos corpos se encontraram com tanta força que não suportamos nenhum dos dois, e em um gemido alto em uníssono, acabamos gozando simultaneamente. Um orgasmo arrasador era como se me lavassem a alma, meu quadril se contraia fortemente, e o meu corpo tremia ainda mais, mas eu me segurava a mesa tentando me manter de pé não parando de mover o quadril ainda que levemente, mesmo que para prolongar o orgasmo enquanto seu interior me apertava de novo.

Logo o seu quadril estava coberto pelo seu prazer que ainda pingava pela sua glande enquanto, o meu o preenchia, e quando finalmente acabei de expelir meu prazer de vagar sai de dentro dele, de modo que o meu gozo escorreu pela sua entrada. Minhas pernas não possuíam força alguma, e ainda me apoiava na mesa para me manter de pé, enquanto meu namorado ainda sofrendo as consequências pós-orgasmo me encarava, seu peito subindo e descendo rapidamente, seu coração devia estar tão acelerado quanto o meu.

“Não importa o que, eu te protejo. Levarei um tiro por você, se for preciso.”

-Isso foi...

-Perfeito?

-Até mais do que isso.

Nossas palavras saíram entrecortadas pelo ar enquanto aos poucos nossos corpos recuperavam-se daquele sexo maravilhoso. Mas ainda disposto a matar a saudades deslizei os meus dedos longos pelo seu membro melado sujando os mesmos em seguida lambi os dois últimos encarando-o quando fazia aquilo obscenamente. Em seguida levei o médio e o indicador aos lábios dele,e ele também querendo me provocar chupou meus dedos lentamente, sensualmente e lambeu-os ao retira-los da boca. Ah se eu não estivesse tão exausto, eu certamente começaria tudo de novo dali mesmo.

-Matou a saudade?

Perguntei agora com força o suficiente para puxar o seu corpo para mim e tomar os seus lábios em um beijo, mantendo seu corpo envolto pelos meus braços de forma protetora como eu sempre era com ele, e ele me correspondia com um abraço possessivo como ele sempre era comigo. Nosso beijo seguia carinhoso, nossos lábios se tocavam com carência, se massageavam se encaixavam, mordiam e sugavam-se levemente para em seguida voltar a se encaixar. Minhas mãos repentinamente passaram a acariciar suas costas mantendo o abraço, e deslizavam fácil pela quantidade de suor existente ali. E mesmo quando nossos lábios se separavam distribui alguns selares sobre os mesmos, seguidos, e somente depois de alguns foi que permiti que um Donghae com um sorriso bobo e apaixonado, que desta vez não se importou em conter me respondesse.

-Quase, ainda preciso passar a noite agarrado a você para completar o pacote.

-Pacote? Quer dizer que estou a seu serviço Donghae?

-Está, mas é exclusivo, se oferecer a outro acabo com você.

-Logo você tão contra a violência como é?

-Não se tocarem no que é meu.

-Só você toca no que é seu namorado.

O sorriso dele permaneceu em seus lábios tão bem desenhados, fazendo o meu que só agora notava estar ali alargar-se como nunca. Era um sorriso daqueles que mal se aguentava de felicidade, ele era tudo o que eu precisava para superar qualquer barra, para seguir feliz, para me fazer sentir assim. Por um momento inclusive senti vontade de chorar, e ele sabia, por isso querendo impedir que eu o fizesse me abraçou tão forte quanto podia. Tão possessivamente, tão carinhosamente, tão cheio de amor que eu ousava pensar que eu nunca me senti tão bem e tão completo na vida.

Ao separar o abraço Donghae segurou o meu rosto com as duas mãos me fazendo olhá-lo por um momento que pareceu eterno, e eu esperava que fosse, eu esperava passar toda a eternidade ao lado dele. Meus olhos estavam marejados e se fecharam quando ele se aproximou o suficiente para que sua respiração tocasse forte o meu rosto.  Beijou cada uma das minhas pálpebras fechadas, e quando as abri, meus olhos brilhantes e molhados o encararam com um amor tão grande que eu cheguei a achar que não me cabia no peito. Seus dedos acariciavam meu rosto entendendo a responsabilidade por todo o amor que eu despejava nele naquele momento. Por segundos pensei se não era demais expor tanto amor assim, de uma vez só, mas eu encontrava nos olhos dele uma reciprocidade tão grande que o medo simplesmente ia embora em questão de segundos.

Quando seus dedos paravam de acariciar minha pele quase pálida seus lábios se aproximaram e se uniram aos meus. Aquele beijo que não foi mais do que um longo selar para quem visse de fora para mim foi à prova mais linda que eu poderia receber de que todo o amor que sentíamos era  retribuído. Seus lábios tocavam o meu com tanto afinco, que quando nos separamos o ar parecia escapar novamente dos meus pulmões e dos dele. E foi a vez do mais novo de fechar os olhos e recostar a testa na minha, enquanto eu mantinha os meus abertos e o encarava completamente hipnotizado por ele, como sempre fui, mais agora eu me sentia assim mais do que nunca, eu me sentia forte, eu sentia que o nosso amor era inquebrável.

-Hyuk  diz pra mim que não importa o que... Que não importa todas as dificuldades, que não importa que eu haja como um idiota às vezes, que eu te magoe ou te afaste. Prometa-me que nunca vai se afastar de mim? Por que eu te amo com a minha vida, e mesmo com todas as besteiras que eu fiz e faço às vezes isso não mudou e nunca vai mudar. Ta?

O olhei surpreso, não estava preparado para que todos aqueles sentimentos fossem transformados em palavras por mais que elas nunca se aproximassem o suficiente de tudo o que sentíamos.  Beijei o seu nariz e em seguida em um gesto bobo rocei o meu ao dele com um sorriso pequeno, sincero e apaixonado nos lábios, a primeira coisa que ele fitou ao abrir os olhos.

-Eu sei como você é meu amor, eu também não sou perfeito e estou muito longe de ser. Eu não voltei por você mesmo depois de tudo estar contra mim? Eu sempre estarei aqui por você. Hyukjae não existe sem Donghae, sem você eu me sinto incompleto. Eu amo você Lee Donghae e não me importo se estou sendo cafona por que sei que você vai dizer isso.

Rimos.

-Sério?

-Sério, esta é a promessa pela qual eu sempre darei minha vida.

O abracei e tentei levantá-lo e levar meu namorado no colo até o quarto, mas se eu já não o aguentava normalmente imagina agora fraco como eu me sentia. Me atrapalhei, esbarrei na mesa e quase caímos, e depois caímos foi na gargalhada, por mais que eu estivesse meio sem graça pela minha tentativa falha de cumprir o resto do meu dever de seme enquanto eu podia ser.

-Vem cá Lee Hyukjae!

-Hey, não! Espera Hae me põe no chão!

Ainda rindo Donghae me pôs no ombro, com a força que sabe lá de onde este homem tirou, e me levou para o quarto, onde em nossa cama, que dividíamos por tanto tempo estava repleta de amor, de suor, de nós dois agarrados ali como sempre, e permaneceríamos, dormiríamos juntos, viveríamos juntos, estaríamos juntos ate envelhecermos por que este era o nosso destino, por que éramos um só. Não Lee Hyukjae e Lee Donghae, éramos Eunhae, o resto não fazia diferença perto do nosso amor, por que é real Eunhae é real.

Xxx

“Juro por Deus que, no final de tudo nós vamos ser os últimos remanescentes”

Ainda andávamos de mãos dadas em meio a todas aquelas pessoas, tudo a nossa volta parecia se passar rápido demais, e permanecíamos em silencio. Meu coração nunca sentiu tanta dor, e eu já não tinha mais lágrimas para chorar, parecíamos em um enterro. Cheguei a cogitar desistir depois de estar com tudo pronto, mas eu sabia que assim como antes ele não permitiu não permitiria agora. E eu já tinha enrolado até mais do que era possível, meus pais já estavam a duas semanas sozinhos em Busan e eu ainda estava ali com ele.

Finalmente paramos de andar, estávamos de frente para o meu ônibus, as pessoas já embarcavam e um de frente para o outro, minhas lágrimas escapavam mais livremente, eu simplesmente detestava despedidas, ainda mais dele, a única pessoa em que muito tempo sempre esteve comigo. Meu melhor amigo Donghae era tão parte de mim que eu já me sentia pela metade por estar partindo para estudar em Busan e deixa-lo ali, sozinho, mesmo que de coração ele estivesse comigo e eu sempre estivesse com ele.

Não sabíamos o que dizer, ainda mais por que ao contrario de mim ele ainda segurava o choro. E de repente muitas das nossas memorias passavam em minha mente, todas as nossas danças, todos os nossos sorrisos, abraços, e quando o encarei ele me fitava tão profundamente que me deixou desconcertado. Olhava em meus olhos expondo um brilho tão intenso que chegou a me assustar, era como se sempre estivesse ali escondido, esperando o momento certo para se mostrar.

Meu coração batia tão acelerado e eu não sabia por que, eu nunca soube explicar por que estar perto do meu melhor amigo me deixava assim, então tudo o que consegui foi me deixar chorar mais ainda. Prontamente seus dedos passearam pelo meu rosto em uma caricia leve e comprometedora, mas logo eu percebi que o que ele fazia era enxugar as minhas lágrimas então soltei a respiração que por um momento prendia, mas contrariando este meu lado que se aliviava meu coração parecia doer, devia ser a despedida.

Passou a dedilhar meu lábios encarando-os agora, seus dedos contornavam meus lábios de uma maneira que nunca antes havia feito. Meu coração palpitava alto, parecia que ia rasgar meu peito a qualquer momento, e o Hae me conhecia bem para saber, ou só talvez o coração dele estivesse agindo da mesma maneira estranha.

“Nós nunca iremos cair,nós nunca vamos sumir...”

Donghae se aproximava, mais e mais, nossos rostos estavam tão próximos e pela primeira vez eu não conseguia me mover e me afastar. Eu não sabia o que fazer, o que ele faria, senti vontade de beija-lo, mas era meu melhor amigo e logo me arrependi de pensar nisso. Sabia que ia me enganar como a pouco quando ele apenas enxugou minhas lágrimas, e agora provavelmente só beijaria meu rosto e me abraçaria de despedida já que eu neste exato momento teria de ir.

Aquela vontade repentina de repente parecia me dominar de uma maneira assustadora, e eu sentia o seu hálito quente com cheiro de bala de menta atingir meus lábios, se ele continuasse se aproximando assim eu o beijaria. Não queria estragar tudo agora que não tinha muito tempo, e passar 4 anos me arrependendo, sem poder concertar as coisas ou simplesmente perdê-lo por conta de um impulso idiota, então em um reflexo rápido desviei e o abracei tão forte quando pude.

Meu melhor amigo baixou a cabeça e permaneceu imóvel, provavelmente se perguntava por que eu estava tão estranho, só que eu não tinha muito tempo para explicações então eu fechei os olhos e tentei pensar em algo que nos fazia bem para aquele ultimo momento. Tudo o que veio a minha mente foi a dança, uma dança de despedida que até podia explicar meu impulso bobo de agora pouco.

Movi-me o levando junto de mim, e rodopiávamos como se aquele fosse o nosso real ultimo baile e desta vez não tínhamos vergonha de dançar juntos a musica lenta. Após meio minuto ele passou a me acompanhar naquela dança de corpo colado, ele com a cabeça no meu ombro e eu não me importava com nada em volta, se alguém olhasse ou estranhasse, naquele momento só existíamos nós dois e o nosso calor se misturando, a respiração dele contra a minha pele, mais lágrimas escapando pelos meus olhos enquanto eu cantava baixinho aquela musica lenta do baile que antes não tivemos coragem de dançar.

“Voices tell me I should carry on
But I am swimming in an ocean all alone
Baby, my baby, it's written on your face
You still wonder if we made a big mistake


I've tried to go on like I never knew you
I'm awake but my world is half asleep
I pray for this heart to be unbroken
But without you all I'm going to be is incomplete...”

 

De repente um medo horrível de mesmo com aquele inglês trágico que ele tinha ele entender por que aquela musica parecia traduzir tão bem o momento da nossa despedida. Em um momento de desespero eu bruscamente me afastei dele o deixando me olhando assustado, e ai eu me afastei, peguei minhas malas de mão e fui quase que correndo do ônibus. Dentro do mesmo não o encarei pela janela uma vez se quer até que o mesmo começou a andar e só então foi que eu vi, uma lagrima solitária manchar o seu rosto enquanto ele continuava ali, imóvel, sozinho e parado no mesmo lugar. E eu chorei como um bebe metade da viagem, até que levado pelo cansaço eu adormeci, e acordei com o meu celular vibrando e lá estava uma mensagem dele. No primeiro momento tive receio, mas mesmo assim eu abri li e o respondi.

“Hyukkie me prometa que vai voltar, que nunca vai me deixar, me prometa ou eu não poderei dormir em paz.”

“Eu te prometo Hae, eu te prometo com a minha vida.”

“Não importa o que até o final de tudo seremos os últimos a ficar de pé.”


Notas Finais


Me inspirei nesse vídeo pq imaginei eunhae no baile envelhecendo sempre juntos assim como os personagens porém gosto mais da musica normal e esta é a acústica. Amo esta musica de paixão tomara que gostem também *-*
https://www.youtube.com/watch?v=xIDpWglNNzk


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