História Doce Casamento - Flagra Gostoso

Baek Hyun mal tinha chegado perto dos pais de Chan Yeol no aeroporto e já era amaçado pela mãe do mesmo, que não parava de fazer perguntas enquanto o sufocar com seus abraços e beliscões em suas bochechas. Depois que Sun Hee o amassou o suficiente para se contentar por mais algumas horas, foram embora. 

Como tinham saído de Paris de tardezinha, chegaram à noite em Seul, bem na hora do jantar, comeram rapidamente e foram se deitar para descansar da viagem.

O menor estava tão cansado junto de seu marido, que nem conseguiu pensar em tarar o homem gostoso ao seu lado na cama, era uma noite fria também, então procuraram o calor um do outro e assim adormeceram.   

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Na manhã seguinte o menor acordou sozinho na cama, sentindo falta de um calor a mais em contato com seu corpo, se levantou com um biquinho emburrado nos lábios, indo procurar por Chan Yeol que havia sumido. O encontrando logo depois na cozinha, bebendo água no gargalo da garrafa como um delinquente.

“Deixa só a dona Sun Hee ver”. Pensou

— Amor, volta pra cama, senti sua falta. — Disse manhoso vendo o maior se assustar e se virar para olhá-lo, dando seu típico revirar de olhos enquanto o pequeno se sentava em cima da bancada de mármore da cozinha. 

Baek Hyun alcançou uma maçã dentro da cesta de frutas e cruzou as pernas roliças que se encontravam nuas, deu uma pequena mordida na fruta e observou seu marido passar por ele para deixar a garrafa d'água - já vazia - sobre a pia, e quando o mesmo pensou em sair, o menor o agarrou pelo braço e o puxou pra mais perto, antes de prendê-lo no meio de suas pernas. 

— Me dá beijinho de bom dia, amor. — pediu continuando com sua típica manha, deixando a maçã que comia de lado para erguer pelo queixo, o rosto do seu marido, conseguindo mais facilidade para beija-lo. 

O beijo foi se tornando aos poucos, cada vez mais quente e necessitado, que mal perceberam que estavam nos maiores amassos no meio da cozinha. Chan Yeol começou a trilhar beijos pelo pescoço branquinho do menor, o fazendo fechar os olhos e prender seu inferior entre os dentes, se aproveitando dos toques do marido. Quando voltou a abri-los para visualizar o mais velho, viu que não estavam mais sozinhos e que tinha um telespectador os assistindo. Assustado, se sobressaltou empurrando Chan Yeol enquanto descia do balcão para se esconder atras do mesmo, enquanto abotoava sua camisa arregaçada pelos abusos sofridos pela mão do maior.

— Ops! Acho que atrapalhei a pegação. — Disse Se Hun com um sorriso travesso nos lábios enquanto se aproximava. — Nossa! Baek, como você cresceu. — Sem se importar com Chan Yeol que estava em estado de choque em ver o irmão, puxou o baixinho de trás das costas do mesmo, para que então pudesse o ver melhor. — Não acredito que se tornou tão lindo assim, Baekkie, como você ainda corre atrás desse feio aí? — Apontou para o irmão, enquanto pegava na mão do pequeno e a levava até seus lábios, beijando-a e deixando um Baek Hyun mais envergonhado ainda. — Eu acho que você deveria pedir divórcio e se casar comigo, sou mais bonito. — Piscou para o mais novo, que puxou sua mão e voltou a se esconder atrás de Chan Yeol. 

— É um prazer te rever novamente, Se Hun. — O pequeno comentou de trás do marido. 

— Que isso, o prazer foi todo meu. — sorriu dando finalmente atenção ao seu irmão, que tinha a cara mais feia do mundo. — O que foi? Para mim cara feia é fome, ou deve ser porque eu ainda não lhe dei um abraço e um beijo nessas suas bochechas magras, mas não fiquei assim. — Tirou sarro desviando dos dois e indo até a geladeira procurar algo que o interessasse. 

Se Hun era sempre assim, debochava de tudo e de todos, nem parecia ter a idade que tinha, já que na maior parte do tempo, agia como uma criança arteira que tem como hobbies infernizar a vida do irmão caçula. 

— O que você está fazendo aqui? — Chan Yeol ao se recuperar da infeliz surpresa de rever seu irmão mais velho, se pronunciou. 

— Fiquei com saudades do meu irmãozinho! — Debochou.

— Para de graça e fala logo, o que você está fazendo aqui?— Perguntou completamente irritado. 

— Assim você me ofende, maninho, estou falando a pura verdade. — Fez um biquinho. — Mas tem uma coisinha, vim atrás do Baekkie, oferecer o meu amor e carinho em troca de que ele te largue. — Riu, observando a carranca do mais novo. 

— Cala a boca, Se Hun.

— Oh! Ficou estressadinho, foi?

— Porque não vai para o inferno!

— Acabei de chegar nele e olha, nem sabia que era tão bom assim. 

Chan Yeol cansado daquela discussão puxou o menor pela cintura e se pôs a andar com passos pesados até estar dentro de seu quarto, bagunçando seus cabelos e se sentindo fadigado em ter que conviver com o imbecil de seu irmão mais velho novamente.

— Inferno! O que aquele imbecil está fazendo aqui?

— Acalme-se, Chan Yeol-ah. — pediu se aproximando cautelosamente e o pegando pela mão para levá-lo até a cama, sentando- o sobre o colchão. Engatinhou-se até ficar atrás de seu marido e começou a fazer uma massagem nos ombros largos do mesmo, que foi o relaxando aos poucos. 

— Vamos voltar a dormir, meu amor, ainda é cedo e amanhã será o seu primeiro dia assumindo a empresa do seu pai, tem que estar bem descansado. — falou carinhoso, enchendo o mais velho de carinhos e cafunés para que aquela respiração pesada sumisse e sua raiva se dissipasse. — Eu vou até trancar a porta pra não corrermos o risco de seu irmão resolver entrar aqui. — Se levantou às pressas e foi até a porta a trancando e voltando para cama, onde subiu em cima do corpo de seu marido e se aconchegou em seu peito.

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Eram umas duas horas da tarde mais ou menos e Chan Yeol se encontrava sentado na cama de braços cruzados enquanto olhava Baek Hyun, que ainda dormia serenamente ao seu lado. Suspirou pesado ao pensar em seu irmão na mesma casa que eles e por algum motivo, se sentiu estranho ao se lembrar de Se Hun tocando em seu esposo, algo como raiva, nunca havia sentido isso antes e queria saber o que era. Voltou a olhar para o pequeno, que agora, estava acordado e também o olhando com os olhos sonolentos. 

— Vai se arrumar, vou te levar em um lugar. — falou já se levantado e indo até o seu guarda roupa se trocando rapidamente. 

Olhou para o mais novo novamente, que ainda estava deitado preguiçosamente na cama e se aproximou dando um tapa, não muito forte, na perna do mesmo.

— Anda! Baek Hyun, que saco! — Revirou os olhos e saiu do cômodo, descendo as escadas e se encontrando com seus pais sentados no sofá.

— Vai sair, meu filho? — Perguntou seu pai. 

— Sim, com o Baek Hyun. 

— Vai leva-lo a onde?

— Para uma lanchonete, tenho que sair pra relaxar um pouco, já que um animal veio morar nessa casa.

— Sobre isso, meu filho...

— Não quero saber, daqui a alguns meses a minha casa ficará pronta e eu e Baek Hyun nos mudaremos. 

— VOCÊ NÃO PODE ME ABANDONAR, CHAN YEOL! — Gritou a mãe do maior, entrando na sala desesperada. 

— Mãe, eu sou casado agora, não posso morar na mesma casa que meus pais pelo resto da minha vida né? Isso também não significa que vou abandoná-la. — explicou.

— Mas...

— Mas nada!

— Meu irmãozinho cresceu. — Disse Se Hun com um tom orgulhoso ao entrar na sala. 

— Eu já vou indo. — Ignorou o irmão ao se retirar. — Ah! Fala pra donzela lá em cima, que eu estou esperando por ele do lado de fora. — Disse por último e saiu fechando a porta atrás de si. 

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Baek Hyun depois de uns bons minutos se arrumando, desceu para o andar de baixo, pronto para ir ao tal lugar que seu marido o levaria, encontrando com toda a família reunida na sala, com exceção de Chan Yeol. 

— Como você está bonito, Baekkie! — Elogiou Sun Hee fechando a revista que lia, para admira-lo. 

— Obrigado! Cadê o Channie? — agradeceu, para depois perguntar onde estava o seu marido.

— Está te esperando lá fora, querido.

— Ah! Sim, já vou indo então, tchau! 

— Baek Hyun... — Se Hun o chamou indo até o menor, que estava pronto para sair. 

— Deixa eu me divertir um pouquinho com a cara do meu irmãozinho? — Sussurrou pegando na mão do mais novo e abrindo a porta, começando a falar em um tom mais alto para que Chan Yeol escutasse, ao mesmo tempo, que beijava as costas da mão do menor. — Se ele for um cafajeste me liga tá? Eu irei te buscar a onde for. — Disse com um sorriso travesso brincando nos lábios.

Chan Yeol que olhava para rua, se virou ao escutar a porta de sua casa se abrindo, tendo a infeliz visão de Se Hun de mãos dadas com o "seu" esposo enquanto dava beijinhos em sua mão pela segunda vez no dia. O maior voltou a sentir aquela sensação estranha de novo, com o rosto queimando de raiva, colocou as mãos no bolso da calça e ficou encarando a cena seriamente.

— Você continua o mesmo né, Se Hun? 

— Eu não resisto em tirá-lo do sério...

Sussurraram um para o outro enquanto se afastavam, rindo divertidos pela travessura que acabaram de aprontar. Depois daquilo o menor foi em direção ao mais velho, que tinha a face retorcida de raiva, chegando a lhe causar medo. 

— Ele só está te provocando, meu amor, relaxa! — disse ao virar o rosto trincado de seu marido, pra selar seus lábios rapidamente.

— Então, aonde vamos, uh? — Acariciou as bochechas do mais alto, esperando pela resposta. 

— Vamos passear um pouco. — Disse encarando os lábios rosados do menor, onde sorriu de lado e roubou um beijo, deixando o outro surpreso com o ato. Chan Yeol se virou e começou a andar na frente, fingindo que nada tinha acontecido.

— Anda logo! — falou estando mais à frente, sentindo seu pequeno logo abraçar seu braço e encostar sua cabeça em seu ombro.

— Eu já disse que tenho as pernas curtinhas, Channie. — Fez um biquinho estando com as bochechas coradas, por ter ganhado um beijo sem que precisasse pedir.

Continua...