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História Doce Casamento - Eu Barraqueiro?.. Nunca fui.


Escrita por: BaybeBacon

Notas do Autor


Olá!

Olha que voltou com um cap imenso kkkk Sim eu ;)
Acho que me empolguei, mas vamos ler né?
Até as notas finais ^^

Capítulo 23 - Eu Barraqueiro?.. Nunca fui.


Fanfic / Fanfiction Doce Casamento - Eu Barraqueiro?.. Nunca fui.

Sala de Reuniões

21h: 20min

 

— Mas eu já não escolhi o novo logo tipo da empresa? — Park falou com estrema impaciência com os seus funcionários que estavam sentados na grande mesa oval depositada no centro da sala de reuniões. 

— Senhor Park, nós mandamos, mas eles não aceitaram. — Um dos homens na sala se pronunciou tentando explicar a situação. 

— Como assim não aceitaram? — Chan Yeol bateu o punho com força sobre a mesa, demonstrando a sua irritação. 

— Disseram que não chama muita atenção dos possíveis clientes que iremos ter. — O mesmo homem prosseguiu em sua explicação. 

— Aconselho a mandar esse segundo, ele é simples e chama muita atenção ao mesmo tempo. Creio que as pessoas iram gostar. — Uma das quatro mulheres na sala se manifestou atraindo a atenção de todos e dando início assim, em uma discussão entre eles em qual seria o melhor projeto a ser escolhido. 

Chan Yeol já não estava mais aguentando toda aquela falação em seu ouvido, olhou para sua secretária sentada ao seu lado  e se aproximou de seu ouvido sussurrando.

— Trás uma água e um remédio pra dor de cabeça fazendo o favor. — Pediu. 

— Sim, Senhor. — A moça pediu licença e saiu da sala em busca do pedido feito pelo chefe.

— Calem a boca! — Bradou obtendo o silêncio tão clamado dentro daquela sala. — Eu não gostei de nenhum desses logo tipos apresentados, então quero que me tragam um novo amanhã de manhã, entendido? — Perguntou observando todos concordarem. — Que bom, agora podem ir. 

A sala assim foi se esvaziando aos poucos, deixando apenas o maior para trás aguardando sua secretaria com sua água e remédio pra dor de cabeça. 

— Aqui, Senhor, — Disse depositando o copo cheio de água sobre a mesa junto de uma cartela de comprimidos, que logo foram ingeridos pelo mais velho que suspirou aliviado. 

— Obrigado! Senhorita Choi. — Agradeceu se levantando e guardando a papelada em sua pasta negra ante de sair. — Estou indo pra casa, tranque minha sala e apague as luzes. — Avisou já dando as costas para a sua secretaria e caminhando pelo corredor extenso, até que chegasse ao elevador a onde entrou e desceu até o hall de entrada da empresa. 

 

 

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Chan Yeol guardou o carro na garagem e desceu com suas coisas em mãos, entrando em casa logo em seguida, jogou seus pertences no sofá e foi direto para a cozinha procurar algo pra comer, sentia-se faminto.

— Amor, é você? — Baek Hyun perguntou ao pé da escada, estava deitado quando escutado o barulho do carro do marido ser guardado na garagem, então se levantou pra ir recebê-lo. 

— Estou aqui na cozinha, pequeno. — Ao escutar a voz do maior foi de encontro com o mesmo, que estava de costas enquanto fazia um sanduíche simples para comer. 

— Vejo que está com fome. — Sorriu se aproximando. — Chegou tarde hoje, algum problema na empresa? — Perguntou abraçando o maior por trás enquanto escondia seu rosto em suas costas. 

— Estou precisando novamente fazer um, limpa, naqueles funcionários, estão começando a se acomodarem. — Respondeu fazendo uma careta de desagrado, mas logo a desmanchou ao morder seu sanduíche. Virou-se para o menor e se encostou ao balcão de mármore, puxando-o pela cintura para selar seus lábios. — Mas não é nada que você precise se preocupar. E então, como se sente? — Perguntou observando a carinha cansada do outro. 

— Nosso bebê não me deixou comer nada hoje, meu amor, estou tão enjoado. — Fez um bico levando as mãozinhas pequenas até a barriga e a acariciando. 

— Me deixa terminar aqui e já subimos, tomo um banho rapidinho e me deito com você para encher essa barriguinha linda de beijinhos até que seu enjoo passe, que tal? — O menor sorriu e confirmou com a cabeça, observando o maior devorar seu lanche o mais rápido possível. 

Chan Yeol o pegou no colo e o levou para o quarto o depositando sobre a cama, como se fosse uma noiva, deixando o pequeno sorrindo todo bobo enquanto saía correndo para tomar seu banho. Voltou logo depois de alguns minutos e encheu seu carrapatinho de carinho e beijinhos, não se importava mais em demonstrar todo o afeto e amor que ele guardava a sete chaves nesses últimos meses. Já tinha feito à burrada de se apaixonar e de se declarar, agora tinha que se jogar de cabeça naquela relação, mas valia a pena, se todas às vezes, pudesse ver aquele lindo sorriso quadrado e de prezas fofas dirigidas a ele.

 

 

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Chan Yeol saiu com dificuldades para o trabalho por ter deixado um pequeno ser emburrado para trás, de manhã era até que fácil para Baek Hyun ficar sem o marido, pois dormia bastante na parte da manhã e quando acordava o maior já tinha chegado para almoçar. Porém na parte da tarde a sua ausência se tornava ainda mais torturante e mesmo que tirasse um cochilo, parecia que o tempo nunca passava, deixando-o morrendo de saudades do mais velho.

E naquele dia não foi diferente, seu mau humor e sua inquietação estavam matando sua sogra e seu cunhado - esse que se encontrava em casa de folga - por o verem andar de um lado para o outro com o celular na mão, mandando centenas de mensagens para o marido. 

— Pelo amor de Deus, Se Hun, leve logo o Baek Hyun para ver seu irmão, já que você está aí vagabundando mesmo. — Disse Sun Hee não aguentando mais observar o menor dando voltas sem sair do lugar. 

— Mãe, Chan Yeol está lotado de problemas pra resolver, creio que ele não vai gostar... 

— Não quero saber, Se Hun, o Baek Hyun está grávido e seu irmão que ache um jeito de dá-lo atenção. — Cortou o pequeno discurso de seu filho. 

— Tá bom! — Se levantou contrariado e foi até o menor, que nem prestava atenção na conversa. — Vêm, Baek Hyun. 

— Hã? Pra onde? — Olhou confuso para o cunhado por estar distraído escrevendo uma mensagem romântica para o marido.  

— Pra empresa, vou te levar até o Chan Yeol. — Falou com desanimo. 

— Sério? — Os olhinhos do pequeno chegaram a brilhar de felicidade, não tardando em acompanhar o maior como um bom menino que era. 

 

 

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Ao chegar à empresa Baek Hyun nem se despediu ou muito menos agradeceu por Se Hun tê-lo levado até ali, apenas saltou do carro e correu pra dentro do prédio, indo direto para o andar da sala do marido. Chegando ao seu destino o pequeno saio do elevador que nem um foguete, sem ao menos olhar na cara da secretaria, mas acabou sendo barrado no último momento. 

— Baek Hyun, O Senhor Park está ocupado e não pode atendê-lo nesse momento. — Disse a secretaria se colocando à frente do baixinho. 

— Você pensa que é quem para me barrar na porta da sala do meu marido? Quer mesmo que eu volte pra casa? Porque se eu voltar, quando ele chegar eu conto que a secretária dele barrou o esposo grávido na porta da sala dele. — Disse se alterando um pouco já que seus hormônios estavam à flor da pele, e não seria aquele ser irritante, que iria o impedir de entrar naquele escritório. 

— Gravido? — A moça perguntou surpresa pela notícia. 

— Isso mesmo, queridinha! Grávido, gravidíssimo, agora me de licença. — A empurrou de sua frente e terminou de seguir seu caminho, sem que perdesse o rebolado. Entrou na sala e percebeu que seu príncipe nem fez questão de erguer os olhos para o ver. 

— Eu disse que não quero ser incomodado. — Falou enquanto carimbava alguns documentos. 

— Nem por mim, Mozão? — Disse divertido, conseguindo consequentemente a atenção do maior. 

— O que você está fazendo aqui, Baek Hyun? — Perguntou olhando o menor com o cenho franzido. 

— Eu não aguentava mais de saudades suas então eu vim, acho que o nosso filho vai nascer com a sua cara, de tanto que eu passo vontade de te ver e de estar sempre coladinho a você, Channie. — Choramingou se aproximando da mesa e dando a volta, parando ao lado do maior. — Dá só um pouquinho de atenção pro seu esposinho gravido, hm? — Fez caretinhas fofas para ver se derretia o coração de pedra do seu maridão. 

Chan Yeol ficou olhando para o pequeno que fazia tudo que era espécie de expressões, que em sua concepção eram mordíveis, mas que não podia dá o braço a torcer.  

— Carrapatinho, não dá! Estou atolado de trabalho por causa de alguns problemas. — Tentou ser o mais doce possível com o mais baixo. 

— Mas, amor. — Tentou. 

— Não, Park Baek Hyun. — Foi mais duro percebendo que do jeito doce não funcionava. — Ou você senta ali no sofá e fica quietinho, ou então, pega um táxi de volta pra casa. 

Com uma carinha emburrada o pequeno se dirigiu até o sofá e se sentou cruzando os braços e as pernas enquanto encarava o mais velho, que voltou sua atenção para os tais documentos que carimbava. 

— Não me deu nem um beijinho. — Reclamou percebendo um sorrisinho torto nos lábios do marido, o fazendo também sorrir. — Isso não se faz com uma pessoa grávida. — continuou resmungando, mas foi ignorado lindamente pelo o outro, porém não deixaria aquilo barato. 

Observou toda a estrutura do corpo do mais alto que a mesa deixava e deu um sorriso nada casto antes de escorregar lentamente pelo sofá de couro, até que seus joelhos alcançassem o piso do escritório. Ficou de quatro no chão e engatinhou sorrateiramente para debaixo da mesa de Chan Yeol, que com suas mãozinhas macias junto de um sorriso malicioso no rosto, ás levou até o cinto da calça do marido e abriu os feixes com muito cuidado para que o maior não percebesse. 

Ao conseguir seu feito, acariciou o membro adormecido do mesmo por cima da boxer azul que este usava, causando um sobressalto no mais velho que se afastou minimamente da mesa para encarar o esposo. Quando iria se pronunciar contra aquilo, Baek Hyun colocou seu dedo indicador sobre seus belos lábios e fez um "Shh!", mandando o maior ficar quietinho. 

— Se a cabeça de cima não quer me dar carinho, eu do para a de baixo que parece gostar muito mais de mim. — Falou baixo, mas alto o suficiente para o maior ouvir. Sem perder o sorriso travesso, colocou sua linguinha pra fora e a passou por cima do volume escondido debaixo do tecido, ao mesmo tempo, que observava seu marido serrar os olhos e morder os lábios com força, pelo repuxar que sentiu em seu baixo ventre. 

Baek Hyun continuou com a massagem no pênis do maior até que ficasse totalmente duro, chegando a incomodar pelo aperto. Então puxou aquela peça um pouco para baixo e o pegou diretamente na pele do falo teso, começando uma masturbação lenta, fazendo questão de roçar a cabecinha que já expelia pré-gozo em sua bochecha. 

— Olha, amor, ele até chora quando me vê. — Falou se referindo ao líquido transparente que saia da fenda do membro. — Será que se eu der beijinhos passa? — Forçou numa inocência que não se condizia com a sena pecaminosa que Chan Yeol estava presenciando. Olhar aquele ser de rostinho perfeito o masturbando, ao mesmo tempo, que fazia um biquinho e roçava a cabecinha do seu pênis em seus lábios, fazia seu pau pulsar de tesão e suas mãos quebrarem o lápis que segurava entre os dedos. Mas seu estopim chegou mesmo, quando sua glande foi encaixada naquela boquinha e sugada de pouquinho em pouquinho até desaparecer por completo naquela cavidade aveludada e úmida, o fazendo soltar um gemido alto e rouco pela sensação gostosa que era se abrigar ali. 

— Fodam-se os papéis. — Disse perdendo totalmente sua sanidade depois daquele ato delicioso que partiu do menor, no calor do momento agarrou os fios sedosos de seu esposo e o puxou para cima sem medir suas forças, apenas o queria sentado em seu colo. 

— Isso, amor, fodam-se os papéis. — Baek Hyun o apoiou na decisão, deixando-se ser puxado para o colo do marido, onde começou a esfregar ambas as ereções despertas uma na outra, soltando gemidos em deleite enquanto o maior o devorava - literalmente - por inteiro com suas mãos e boca. 

 

 

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A secretaria de Chan Yeol estava inquieta achando que Baek Hyun já demorava demais dentro da sala de seu chefe, então resolveu ir verificar, porém não passou da porta ao escutar sons suspeitos de dentro do escritório. 

— Não pode ser! — Sussurrou 
colocando a mão na maçaneta e abrindo apenas uma fresta, para que assim, pudesse espiar o que ocorria dentro do cômodo, tomando um extremo cuidado para não fazer barulho e ser pega.  

O arregalar de seus olhos foram instantâneos ao ver seu querido chefe e homem que idealizava se casar, nu e transando com Baek Hyun em cima do sofá. Não estava querendo acreditar no que seus olhos enxergavam, era inadmissível aquilo. Indignada voltou a fechar a porta com cuidado e saiu dali rapidamente, voltando para sua mesa furiosa, xingando tudo que era santo por terem a deixado presenciar seu homem - só em seus sonhos - pegando aquele garoto gordo.

Chan Yeol era tão lindo, que a moça só tinha entrado pra trabalhar naquela empresa só pra poder o conhecer e tentar o conquistar, era uma mulher bonita e nesses últimos meses tentou mostrar uma sensualidade mais discreta no trabalho, mas parece que não tinha sido o suficiente. 

— Ele deveria estar agarrando a mim e não aquela porcelana. Ah! Que ódio. — Resmungou amaldiçoando todas as gerações dos Park, principalmente o gostoso do seu chefe e seu esposo todo delicado. Parecia mais uma garota do que um homem. — Estou tão traumatizada. — Sussurrou chorosa antes de voltar a fazer o que fazia e pensar em um jeito de conseguir o sobrenome do gostoso do seu chefe só para ela. 

 

 

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Chan Yeol percorreu sua mão pelas curvas do corpo pequeno até que chegasse ao membro necessitado do esposo, massageou ao ritmo de suas estocadas no interior apertado, fazendo o menor, chegar ao seu limite, acabando por se desfazer nas mãos de seu marido gemendo esganiçado enquanto rebolava freneticamente no membro do maior, para que esse também chegasse ao seu ápice, que logo foi alcançado.

— Nossa! — Exclamou. — Bem que dizem que o proibido é mais gostoso. — Baek Hyun se pronunciou quebrando o silêncio entre eles depois de regularem suas respirações. 

— Tcs!... — O maior estralou a língua no céu da boca e se levantou de cima do mais novo, para começar a vestir suas roupas com uma carranca contrariada estampada na face. — Vamos nos vestir antes que alguém entre aqui e peguemos nós dois nessa situação. — Disse já terminando de colocar as calças. 

— O que foi? Amor, não gostou? — Perguntou preocupado se sentando no sofá que tinham acabado de se atracarem.

— Não é isso. — Suspirou. — Foi maravilhoso, só que... Não era pra ter acontecido, esse é meu ambiente de trabalho e além do mais, estou atolado de serviço pra fazer. — Disse enquanto abotoava sua camisa que agora se encontrava toda amarrotada. 

O pequeno apenas confirmou com a cabeça e se levantou do sofá, ainda sentindo as pernas bambas pelo recente orgasmo, mas nada que o impedisse de conseguir se vestir. 

— Desculpe-me, Chan Yeol, não consegui controlar a minha vontade. — Abaixou a cabeça se sentindo envergonhado por estar atrapalhando o maior em seus afazeres. 

— Carrapatinho. — Chamou enquanto se aproximava para erguer o rostinho delicado para que o olhasse nos olhos. — Eu não estou bravo com você, eu também errei aqui, fazer o quê, não é mesmo? Você é uma perdição para mim, baixinho. — deixou um selar nos lábios pequenos, conseguindo assim, arrancar um sorriso bobo do outro, voltou para sua cadeira e trouxe junto de si o seu esposo onde o sentou de lado em seu colo, para que voltasse a fazer o que tinha parado. 

Baek Hyun apenas se preocupou em se aconchegar mais ainda no corpo do mais velho e adormecer com o rosto escondido no pescoço de seu marido, que não se incomodou, o pequeno era todo pequenino e não o atrapalhava na realização de suas tarefas. 

 

 

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No dia seguinte Baek Hyun não quis de maneira alguma ficar em casa e sim acompanhar seu marido a empresa depois que eles almoçaram. Chan Yeol o fez prometer que iria se comportar direitinho em seu trabalho e como no dia anterior o pequeno ficou apenas sentado no colo do mais velho enquanto fazia carinhos em seus cabelos e no rosto do mesmo, admirando quietinho cada traço bem marcado do outro. 

Esse momento não durou muito, pois Se Hun veio chamar o irmão para uma reunião, que parecia ser para escolher alguma coisa que eles estavam produzindo. Quando o maior saiu do escritório Baek Hyun se esparramou em sua cadeira e passou os olhos pela mesa, depois de ouvir novamente o barulho irritante de notificação, de um celular que seu marido usava apenas pra trabalho. 

Curioso pegou o aparelho em mãos e desbloqueou entrando diretamente no aplicativo de bate-papo, vendo uma conversa que tinha 245 mensagens não lidas de um número que não estava registrado nos contatos. Entrou na conversa e clicou no ícone para ver a foto, reconhecendo de imediato à secretaria de seu marido. Também percebeu que Chan Yeol não lia nenhuma mensagem ao rolar até o início da conversa e ver as datas de meses atrás, encafifado com a encheção de saco daquela mulher, começou a ler as mensagens e se surpreendeu ao passar por várias palavras de putaria, juntamente de fotos dela nua ou usando lingerie. 

Aquilo foi o bastante para tirar o menor do sério e quando chegou ao final da conversa, seu sangue já fervia e sua vontade de dar uns belos tapas naquela vagabunda só aumentava. 

 

 

99433 - xxxx está digitando... 

⌜Se prepare, Oppa, hoje irei te fazer uma surpresinha que você irá gostar muito, mas do que essas fotos que sei que você está olhando e desejando esse corpo inteirinho pra você⌟

[15:22 √√]

 


Uma nova mensagem foi recebida, fazendo Baek Hyun apertar com força o celular imaginando ser o pescoço da piranha, que ao ver que as mensagens foram visualizadas, não perdeu tempo em dar o bote pensando ser o chefe. 

 

 

Park Chan Yeol está digitando... 

⌜Porque você não vem agora, docinho? Estou sozinho⌟

[15:28 √√]

 

 

Baek Hyun formou um sorriso assustador nos lábios, era agora que ele faria uma depilação a seco nos cabelos daquela cadela. 

 

 

99433-xxxx está digitando... 

⌜Mas, Oppa... Você acabou de me mandar imprimir um monte de cópia de documentos e eu ainda não terminei. Você tem certeza que está sozinho? O seu esposo não está em sua sala?⌟

[15:29 √√]

 

 

Park Chan Yeol está digitado... 

⌜Depois você resolve isso, docinho, venha que eu quero dar um bom trato em você. Eu já mandei o Baek Hyun embora, a barra está livre⌟

[15:30 √√]

 

 

99433-xxxx está digitando... 

⌜Já estou indo, meu homem, se prepare que estou super fogosa por você⌟

[15:31 √√]

 

 


Se a secretaria soubesse que estava fodida, mas não de um jeito bom, não inventaria de se insinuar para um homem muito bem casado e com um esposo extremamente ciumento. Não demorou muito e a porta do escritório foi aberta, Baek Hyun tinha deixado a sala escura, então a moça não conseguia ver direito na onde estava pisando. 

— Hm!... Oppa, deixou a sala escurinha pra gente, foi? — A mulher falou manhosa enquanto desamarrava o casaco que vestia, deixando-o cair em seus pés, revelando seu corpo seminu. Sentiu uma presença atrás dela e se virou, estranhando a sombra de uma silhueta bem menor que a sua e foi aí que as luzes se acenderam, fazendo a mulher dobrar os olhos de tamanho ao perceber que não se tratava de seu chefe ali e sim do esposo dele.

— Mas é uma prostituta mesmo, hein? — O menor se pronunciou encarando a mulher de cima a baixo com uma expressão de nojo. — Era essa a sua surpresinha? Você acha atraentes esses gravetos que você chama de corpo? — Se aproximou rodeando a garota que se encolhia no lugar, ainda muito assustada pra reagir. — Olha isso! Nem bunda a vadia tem. — Riu ao parar atrás da secretaria, que agora sim não iria ficar calada. 

— Eu sem bunda? Você está cego? Eu sou muito é gostosa e se eu fosse você. — Apontou. — Tomasse muito cuidado pro seu marido não te trocar por mim. — Falou usando um tom alto e furioso, ninguém falava de sua bunda e ficava por isso mesmo, mas o pequeno não deixou barato, agarrou-a pelos cabelos e os segurou com extrema força. 

— Não se atreva a falar nesse tom comigo sua cadela, o meu marido não faz o tipo de homem que se agarra com piranha de baixo calão não. — Também alterou a voz quando chegou à última frase enquanto puxava os cabelos da secretaria, que se debatia tentando se soltar. 

Foi nesse momento que o barraco armou, começou uma gritaria de ofensas e som de tapas sendo desferidos, que chamou a atenção da outra secretaria que também trabalhava no mesmo andar. A mesma tomou um susto grande ao ir verificar o que estava acontecendo, para haver tanto escândalo na sala do presidente, e ficou horrorizada ao presenciar a sena de briga que se estendia ali. Sua única reação foi correr o mais de pressa até onde seu chefe estava e o chamar discretamente para socorrer aqueles dois. 

— Senhor, está acontecendo uma confusão no escritório do Senhor Chan Yeol. — A mulher sussurrou no ouvido de Se Hun, já que o presidente estava ocupado conversando com os outros presentes na sala. 

— Como assim? — Se Hun perguntou confuso com o que sua secretaria falava. 

— O esposo de seu irmão, Senhor, está se atracando com a secretaria na sala do presidente. — A mulher falou tudo rapidamente, estando aflita em demorar demais e alguém acabar saindo ferido, o maior imediatamente arregalou os olhos e chamou por Chan Yeol. 

— Chan Yeol, pode me acompanha um minuto? — Pediu já se levantando. — Vocês não se incomodam de esperarem apenas alguns minutos, não é mesmo? Surgiu um pequeno problema que precisamos da assinatura do presidente. — Informou aos demais que o olharam confusos por ele ter interrompido a reunião, mas aceitaram esperar.

Chan Yeol acompanhou o mais velho e sua secretaria até estar do lado de fora da sala. 

— Que problema é esse, Se Hun?— Perguntou curioso depois de começar a acompanhar os passos apressados dos demais, mas foi no meio do caminho que começou a intender o que realmente estava acontecendo ao escutar a voz alterada de seu esposo gritando de sua sala. Apressou-se até estar em frente ao seu escritório, onde pudesse presenciar a sena de um pequeno furioso em cima de sua secretaria - semi nua - enquanto puxava seus cabelos e a desferia tapas.

— SUA VADIA, VOU LHE DAR O QUE MERECE, POR TENTAR SE MOSTRAR PRO MEU MARIDO, BARANGA. — Chan Yeol não conseguia nem se mexer, em tão estado de choque que se encontrava. Quem foi socorrer mesmo, foi Se Hun, que mais levava do que separava. 

— Dá pra vocês dois pararem... Baek Hyun, você está grávido, se acalma. — Se Hun pedia segurando um e depois o outro, ficando nisso por alguns segundos sem saber direito quem socorrer. 

— Me solta, Se Hun, antes que eu de na sua cara também, eu estou batendo com a mão e não com a barriga, sai. — Empurrou o maior novamente e foi pra cima da piranha, que também não ficava pra trás nas baixarias. 

— CHAN YEOL, ACORDA E ME AJUDA AQUI, CARALHO. — Se Hun gritou se metendo no meio dos dois novamente, e foi aí que o Park saiu do transe, mas quem pensou que ele iria lá separar a briga, se enganou feio, ele começou é a rir. Não! Melhor, a gargalhar da cena. O que atraiu a atenção de todos que pararam com a trocação de tapas, para encarar aquele súbito surto do maior, fazer o quê? Ele tinha achado uma gracinha o seu esposo dando uma de barraqueiro. 

— Do que você está rindo, Park Chan Yeol, quer levar no meio das pernas também? Ordinário. — Baek Hyun ameaçou olhando feio para o marido, que na mesma hora, engoliu as risadas, admitindo internamente que sentiu uma pontada de medo daquele ser baixinho o olhando tão intensamente daquele jeito. 

— VOCÊ NÃO AMEAÇA MEU CHEFE E FUTURO MARIDO NÃO, SEU GORDO. — A garota voltou ao ataque pulando em cima do menor, que quando escutou a palavra "gordo" pareceu que tudo ficou em câmera lenta. 

Se Hun se tremeu de medo na mesma hora, ninguém ficava vivo além de Chan Yeol quando chamava aquele ser de obeso. Ele mesmo já sentiu na pele os hematomas quando fez uma piada sem graça, constatando que o pequeno tinha a mãozinha bem pesada. Já Chan Yeol sentiu o suor escorrer pelas têmporas quando viu o perfeito mata leão que seu esposo deu na sua secretaria, que começou a se debater por falta de ar, e foi só aí que resolveu apartar a briga. 

— Chega! Baek Hyun, solta a moça. — Falou autoritário e puxou o menor, o segurando com força rente ao seu corpo. 

O pequeno se debateu um pouco antes de se acalmar e voltar em si novamente, ficando apenas com a cara amarrada. Se Hun por outro lado pegou o sobre tudo da secretaria e a cobriu, ao mesmo tempo, que a ajudava a se levantar. 

 — Eu posso saber o porquê dos dois estar quase se matando dentro do meu escritório? — Olhou de um para o outro. — E você, Senhorita Choi, porque está semi nua? 

— Foi ele que arrancou a minha roupa. — Mentiu se fingindo de coitadinha 

— Eu? Sua cadela, você que arrancou a roupa pra se mostrar pro meu marido. — Respondeu louco de raiva, só não partiu pra cima porque estava sendo segurado. 

 — Basta! Senhorita Choi, se vista e arrume suas coisas, está demitida. — Decretou sem ao menos olhar para a cara da mulher. 

— C-Como assim? — Falou pasma. — Você deveria ficar do meu lado, não vê que ele está mentindo só pra te por contra mim? Ele está com inveja do nosso amor. — Partiu para o teatrinho, achando que alguém iria cair naquilo. 

— Você acha que eu tenho cara de trouxa? Não fantasia coisas que não existem, sua doente. Você acabou de levantar a mão pro meu esposo estando grávido e se você não tivesse se comportando que nem uma prostituta e sim como uma mulher de respeito, eu tenho plena certeza que ele nunca levantaria a mão pra você. Então, fazendo um grande favor, suma da minha frente. — Falou apontando em direção à porta, aquela confusão já estava o dando dor de cabeça. 

A secretaria não se dando por vencida iria falar mais algumas coisas, porém Se Hun se intrometeu e praticamente a arrastou pra fora da sala, antes que um novo tumulto desce início. 

Baek Hyun sorria satisfeito por ver a piranha daquela mulherzinha indo embora, mas acabou se incomodando com os olhares pesados do marido sobre ele. 

— O que foi, perdeu o cu na minha cara? — Perguntou olhando pro mais velho. — E se abrir essa sua boca pra falar que eu agi errado, eu te boto pra dormir na rua. — Intimou apontando um dedo na cara do maior. Estava feliz por não ter que ver mais a cara da vadia da secretaria do marido, mas isso não dizia que sua raiva tinha passado. Chan Yeol apenas suspirou pesado e chamou a secretaria do seu irmão até a sua sala. 

— Por favor, chame um táxi para mim? — Pediu, voltando sua atenção pra cara de sonso que seu esposo fazia. — Não adianta disfarça não, que esse táxi é pra você. Já deu por hoje, tenho certeza que minha mãe precisa da sua ajuda pra empacotar as coisas do nosso quarto. 

— Eu estou grávido e não vou ficar empacotando caixas nenhuma, e foi sua mãe que se ofereceu pra ajudar. — Fez um bico enorme acariciando sua barriguinha, já um tiquinho avantajado. 

— Nossa que engraçado, então pra se atracar com a minha secretaria você não estava grávido? — Ironizou 

— Olha aqui! Nosso bebê também estava louco pra eu marcar meus cinco dedos na cara dela, pra isso eu tive o consentimento dele... 

— Senhor, o táxi já chegou. – avisou a secretaria entrando na sala e interrompendo a pequena discussão. 

— Obrigado! Vou acompanha-lo até o seu táxi, pra certificar que você entre nele. — Disse se levantando e arrastando um pequeno bicudo até o elevador. 

— Amor, quando vamos nos mudar definitivamente pra nossa casa? Ela já está inteiramente mobiliada e o que falta agora é apenas o nosso closet que sua mãe está dando um jeito. — Perguntou antes de entrar no carro. 

— Iremos ao final de semana, terei mais tempo para o drama da dona Sun Hee. — Sorriu e beijou carinhosamente os lábios do menor, não queria soltá-lo mais era preciso, ainda tinha uma reunião pra prosseguir.

— Tchau! Meu amor, até mais tarde. — Baek Hyun roubou mais um selinho e entrou no veículo que foi informado pra onde levá-lo pelo marido, que já se antecipou a pagar a corrida. 

— Juízo. — Disse acenando antes de o carro dar partida e sumir pelas ruas, suspirando mais aliviado com a ida do esposo pra casa. 

 

 


Continua...


Notas Finais


Aeee! Espero que tenham gostado...
não sei fazer barraco muito bem, mas tentei fazer esse kkk ;)

Beijos e até mais amores ^^

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