História Doce dezembro - SakuHina. - Passado (20).

Capítulo 20.

21. 10. 2016.

Eu me sentia no céu, naquele momento. O paraíso poderia existir na terra? Aparentemente, a resposta era positiva.

Caralho!

Hinata passava protetor solar de forma calma e lenta na sua perna, fazendo-me ficar completamente perdida na sua pele morena e macia. Ela terminou de passar e ficou ereta, antes de jogar a embalagem sobre a canga estendida no chão e virar-se para mim. Por fim, me dei conta do tom do seu minúsculo biquíni, que eu ainda não havia percebido por estar distraída demais em detalhes mais bonitos e gostosos.

Filha da puta!

Minha namorada sabia como eu ficava excitada e de pernas bambas, sempre quando a via usando uma lingerie vermelha, e a diaba havia escolhido a mesma cor para o seu biquíni. A maldita abriu um sorriso largo e malicioso, quando estreitei os olhos na sua direção.

- Hinata... – Sussurrei o seu nome entredentes, fazendo o seu sorriso ficar mais pronunciado – Por quê você faz isso comigo? – Choraminguei, desgostosa, ao fitar os seus seios cobertos pelo pedaço de pano vermelho.

Ela deu de ombros.

- Fazer o quê, baby? – Sorriu de forma provocante – Esqueceu que foi você quem me deu esse biquíni? – Piscou um olho.

Revirei os olhos, mas abri um pequeno sorriso.

- Comprei porque eu sabia o quão gostosa e linda ficaria nesse pedaço de pano – Sussurrei, roucamente, puxando-a pela cintura e colando nossos corpos quase desnudos – E, puta merda, você está divina e gostosa pra caralho! – Completei, excitada e molhada demais, enterrando o meu nariz no seu pescoço cheiroso, e mordi a sua pele com carinho, onde era o seu maior ponto fraco – Hinata...

Senti o seu corpo ficar mais mole entre os meus braços, o que fez um sorriso satisfeito e feliz brotar nos meus lábios.

- Sakura... – Ela soltou um gemido baixo e arrastado ao dizer o meu nome – Merda! – Xingou, quando desci a mão até as suas nádegas e dei um aperto forte na direita.

Minha mente entrou em parafuso e em um estado excitado, que apenas nos levaria diretamente para a cama, da casa de praia, que estávamos passando uns dias em Cabo Frio, RJ.

Puta que pariu!

Ela havia dito o meu nome daquele jeito e xingado em seguida, ou seja, ela estava no mesmo estado inundado que o meu.

- Que pouco vergonha é essa aqui?! – Exclamou, irritada, fazendo-me soltar a minha namorada no mesmo instante – Perdeu o juízo, Sakura? – Continuou no mesmo tom.

Naquele momento, desejei que o chão se abrisse e me engolisse, levando Hina comigo. Fitei-a de esguelha rapidamente, e ela estava tão vermelho quanto o seu biquíni. No entanto, eu tinha que encarar a fera de cabelos loiros e olhos claros, como os meus, que estava parada bem na nossa frente com uma expressão corada e raivosa.

- Juro que posso explicar, mãe – Sussurrei, constrangida demais, para a dona Mebuki – Não é nada disso que você está pensando – Ergui as mãos para o alto – Mamãe! É assim que você me ajuda?! – Inquiri, indignada, ao fitar a dona Tsunade, que ria de forma divertida.

Minha mãe Mebuki revirou os olhos, enquanto a minha mãe Tsunade sufocava mais uma risada.

- Ainda estou esperando uma explicação sua, Sakura! – Insistiu minha mãe loira dos olhos verdes, fitando-me com os braços cruzados e expressão carrancuda – Você está bem, querida? – Murmurou, preocupada e com urgência, ao encarar a minha namorada.

Franzi o cenho e olhei em direção à Hinata.

- Caralho! – Exclamei, surpresa – Amor, você está passando mal?! Está com febre? – Indaguei, colocando as mãos no seu rosto e encontrando a sua pele muito quente, além de absolutamente corada.

- Estou bem, Sah – Assegurou, segurando os meus pulsos e afastando as minhas mãos do seu rosto – É que...é que... - Calou-se e olhou para as minhas mães em seguida, voltando a corar mais – Me desculpem pelo que vocês viram – Desviou o olhar.

Porra, ela estava super vermelha de puro constrangimento.

- Olha o que você fez a sua namorada passar, Sakura! – Mebuki exclamou, dando um tapa forte no meu ombro, e puxou Hina para perto dela.

- Credo, mãe! Para que me bater tão forte? – Choraminguei ao tocar o local atingido.

- Porque você está levando a minha norinha linda para o mau caminho, Sakura – Ela rebateu, abraçando-a pelos ombros, e arreglei os olhos – Pensa que não conheço a criatura que carreguei por nove meses e fiquei em 8 horas em trabalho de parto? – Acusou.

Que?! Ah, se ela soubesse a verdade...

- Mãe! – Berrei.

- Mebuki, deixa as meninas em paz – Tsunade interviu ao nosso favor – Até parece que pensa que elas não transam como duas coelhas no cio – Zombou, lançando-me um olhar debochado, e senti o meu rosto pegar fogo – Elas também têm o direito de ser divertirem como nós duas – Piscou um olho para a esposa, que corou também – Meninas, é dedo no cu e gritaria a noite toda.

- Mãe! – Exclamei horrorizada demais.

Tsunade Senju apenas riu.