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História Doce e Marrento - O médico que virou paciente


Escrita por: llRize-San

Capítulo 44 - O médico que virou paciente


Fanfic / Fanfiction Doce e Marrento - O médico que virou paciente

Jimin engoliu seco. Transtornado com aquela informação. 

— Espera, o nome do seu futuro marido é Jeon Jungkook?  

— Sim. Você o conhece?  

Jimin desviou o olhar para o chão, sentindo-se devastado e buscando desvendar o propósito por trás daquela reviravolta do destino. Desejava que Jisoo se tornasse uma grande amiga, mas, na realidade, ela era a noiva do homem que ele amava intensamente. Lágrimas se formaram nos olhos de Jimin, lutando para conter a torrente emocional que ameaçava escapar de seu interior. Com um nó na garganta, ele procurou engolir o choro, enfrentando a cruel realidade que se desdobrava diante dele.

— Não, não o conheço.

— Hum — Jisoo olhou desconfiada para ele —, parece que você ficou um pouco abalado quando eu disse o nome dele. Não o conhece mesmo?  

— Não. Ainda estou abalado com tudo o que houve hoje, foi muita coisa... eu quase fui sequestrado e ainda salvei uma vida.

— Estou orgulhosa de você, Jimin! Você foi corajoso. 

— Obrigado — Disse com um sorriso sem graça. Olhou para Jisoo com tristeza, tinha gostado muito dela, mas começou a se sentir inferior. 

“Ela é bonita, inteligente, corajosa, está à altura de Jungkook... eu não sou nada. Jungkook vai se apaixonar por ela quando a conhecer e ver o quão legal ela é... e ela vai se apaixonar por ele ao ver o quão bonito, carinhoso e amoroso ele é. Talvez seja melhor eu sumir mesmo, não posso competir com ela” 

— Jimin, o que foi? Você está chorando?  

Uma única lágrima deslizou silenciosamente dos olhos de Jimin, escapando sem que ele percebesse. Jisoo, atenta à sua tristeza, estendeu um guardanapo para delicadamente enxugar as bochechas molhadas.

— Eu disse algo que te magoou? Me desculpe. 

— Não, está tudo bem, você não disse nada, é só que eu estou um pouco cansado, o dia foi bem intenso hoje, e eu saí do serviço sem dar satisfação a ninguém, meu amigo e minha chefe devem estar loucos atrás de mim, preciso voltar. 

Ela o olhou com tristeza, queria ajudá-lo de alguma forma, só não sabia como.  

... 

Jin vivenciava mais um dos seus dias estressantes, imerso em uma rotina exaustiva de estudos intensos e trabalho na residência hospitalar. Encontrar-se no pronto-socorro apenas intensificava o cansaço. Um acidente de carro recente havia tornado seu dia extremamente agitado. Corria incansavelmente de um lado para o outro, prestando socorro aos mais necessitados, enquanto precisava manter-se frio, ágil e perspicaz, ciente de que vidas dependiam dele e de seus colegas.

Ele mal se lembrava da última vez em que havia se alimentado. Talvez tivessem se passado doze horas desde sua última refeição. As únicas pausas que fazia eram para ir ao banheiro. Seu pai, preocupado, tentava entrar em contato constantemente, lembrando-o da importância de cuidar de si mesmo antes de cuidar dos outros. Por meio de mensagens, o pai expressava sua preocupação e incentivava Jin a se alimentar adequadamente. No entanto, Jin, absorvido pela sua dedicação e foco, ignorava esses apelos, comprometido com seu desempenho, mesmo que à custa de sua própria saúde.

Jin seguia pelo corredor, equilibrando cuidadosamente as bandejas de medicamentos em suas mãos, percebeu que o elevador estava interditado. Decidiu, então, descer pelas escadas. Enquanto descia os degraus com cautela, seu celular começou a tocar. Com uma mão segurando firmemente a bandeja e a outra alcançando o celular, Jin arregalou os olhos de surpresa ao ver que era Namjoon quem estava ligando.

— O-oi Namjoon.   

— Oi Jin, como você está?  

— Estou bem e você? Se sente um pouco melhor?  

— Sim, sinto que agora as coisas estão andando da forma correta na minha vida. Te liguei porque senti sua falta, você não responde minhas mensagens desde aquele dia.  

— Quis te dar espaço, não queria te atrapalhar, sei que está passando por um momento delicado.  

— Mas eu fiquei preocupado com você, sem ter nenhuma notícia sua. A gente se falava todos os dias. Sinto saudade das nossas conversas… estive pensando se você não quer sair comigo, pra gente beber algo… 

— Você está me chamando para beber algo? Como bons amigos?  

— Não Jin, não apenas como amigos. Fiquei confuso naquele dia, preciso confirmar os meus sentimentos. 

Jin ficou paralisado, sentindo uma mistura de nervosismo e felicidade que o deixou tonto. Ele estava tão acostumado a ser cativado por Namjoon, mas dessa vez era diferente, algo fora do comum.

— Namjoon... eu, eu não tô me sentindo bem... — Jin desmaiou e caiu nos degraus da escada.  

— JIN? JIN? O QUE HOUVE? FALA COMIGO — Do outro lado da linha, Namjoon estava em pânico, ouvindo o som das bandejas se despedaçando no chão. Jin não respondia, a chamada continuava, enquanto Namjoon gritava desesperadamente por seu nome. Incapaz de suportar a angústia, ele finalmente encerrou a ligação e imediatamente telefonou para o hospital onde Jin trabalhava. Entre lágrimas, ele tentou explicar o que estava acontecendo, mal conseguindo articular as palavras.

... 

— KIM SEOKJIN — Falou sem fôlego para a recepcionista do hospital — Onde está Kim Seokjin?  

— Qual o grau de parentesco? — A moça perguntou. 

Namjoon pensou por alguns segundos, se dissesse que era somente amigos talvez não conseguiria entrar no quarto. 

— Sou o… namorado dele.  

— Está bem, assine aqui, te darei um cartão de visitante. Você tem uma hora. Ele está no quarto 201.  

Namjoon assinou o formulário e pegou o cartão de visitante, ansioso para ver Jin. Ao chegar ao quarto, ele bateu suavemente na porta, mas não obteve resposta, então decidiu entrar. E ali estava Jin, dormindo serenamente naquela cama de hospital, sua pele pálida, lábios vermelhos e uma expressão angelical. Era difícil acreditar que ele havia desmaiado e caído das escadas momentos antes. Jin continuava radiante, mesmo em seu estado debilitado, pelo menos aos olhos de Namjoon. Com cautela, aproximou-se da cama, mantendo seu olhar fixo em Jin, e sentou-se na poltrona ao lado, segurando a mão dele, que estava quente.

— Você me deu um susto — Sussurrou Namjoon, com os olhos cheios de lágrimas.  

Jin abriu os olhos lentamente.  

— Joonie? — Disse com a voz fraca.  

Namjoon colocou o dedo em seus lábios. 

— Não diga nada, Jin. Você não está bem e desmaiou. A culpa foi minha, me perdoe por isso. Agora eu vou cuidar de você — Namjoon beijou sua mão e Jin sorriu emocionado. 

Um médico entrou na sala limpando a garganta para alertá-los de sua presença. Era o pai de Jin, que piscou para ele assim que entrou, sem que Namjoon percebesse.  

— O senhor é? — Perguntou ele olhando para Namjoon, que se levantou e o cumprimentou.  

— Kim Namjoon.  

— Hum, e você é o que do meu paciente?  

Namjoon apertou as mãos com uma certa timidez, mentir pra moça da recepção era fácil, o problema era fazer isso na frente de Jin. Respirou fundo, se preparando para continuar com a mentira, tinha medo de não o deixarem ficar com Jin.  

— Sou o namorado dele, Doutor 

Jin sentiu seu coração quase parar ali mesmo, embora estivesse em um ambiente hospitalar. As palavras de Namjoon, dizendo que era seu namorado, foram como um gatilho para seu corpo entrar em colapso, mesmo que aquilo fosse apenas uma pequena mentira para que Namjoon pudesse permanecer no quarto como um visitante da família. 

— Namorado? — O pai de Jin tentou segurar a risada — Jin trabalha aqui conosco há algum tempo, não sabia que tinha um namorado. Achei que fossemos amigos Jin. Por que não me contou isso? 

Jin olhava confuso para Namjoon, que lhe deu uma piscadinha, querendo dizer para entrar na mentira. 

— Ainda estamos meio enrolados, Doutor — Deu ênfase no “Doutor” — Mas estamos namorando sim — Jin sentia prazer dizendo aquilo, mesmo que fosse uma atuação.  

— Doutor, o que Jin tem? Ele vai ficar melhor? Ele fez os exames? Quebrou alguma coisa? — Namjoon parecia desesperado. 

— Seu namorado está bem, foi só um susto. Ele trabalha demais e esquece de se alimentar. Em breve ele poderá sair, mas vai ter que cuidar do braço, pois o torceu na queda, o nervo está inflamado. Vou medicá-lo e logo ele estará bem. 

Namjoon se sentou novamente ao seu lado e pegou sua mão. 

— Jin... — Disse choroso — Está com muita dor? Posso fazer algo por você?  

— Está tudo bem, Joonie. Estou tomando medicação na veia, estou dopado e pra falar a verdade não estou sentindo nada — Jin riu como idiota.  

— Vou deixá-lo em suas mãos, Sr. Namjoon. Cuide bem do meu paciente.  

— Vou cuidar, não se preocupe, Doutor.  

— Pode dormir aqui se quiser, falarei com a recepção lá embaixo. 

— Obrigado, Doutor. Eu realmente não ia conseguir ficar longe dele essa noite.  

O pai de Jin saiu da sala, mas antes deu uma olhada para ele e piscou discretamente. Jin balançou a cabeça negativamente, sabia que seu pai iria bombardeá-lo de perguntas sobre Namjoon depois. 

— Jin, me desculpe por eu ter inventado essa mentira. Fiquei com medo de falar que eu era só seu amigo e eles não me deixarem entrar. 

— Tudo bem, eu gosto da ideia.  

— De namorarmos? 

— Sim. 

Namjoon sorriu e timidamente coçou a cabeça.  

— Jin, eu posso fazer algo pra te ajudar? Pra te deixar mais confortável? Quer mais um travesseiro?  

— Não, estou bem, mas tem algo que você pode fazer pra aliviar ainda mais minha dor.  

— E o que é? Me diga que eu faço. 

— Me beije.  

Namjoon congelou, sentiu arrepiar até seu último fio de cabelo.  

— T-te be-beijar? Mas nós somos…

— Amigos? Então me beije como amigo. 

Namjoon se inclinou e beijou sua bochecha, quando tentou se afastar Jin o segurou, aproximando seus lábios sem se tocarem. 

— Namjoon, pelo amor de Deus, eu não sou uma criança, me beije de verdade — Disse Jin com uma voz sedutora, passando a língua nos lábios.  

Com seus corações acelerados e o desejo incontrolável tomando conta deles, Namjoon não conseguiu resistir e decidiu se entregar ao impulso avassalador. Em um instante de pura intensidade, seus lábios se encontraram novamente, alimentando a chama ardente que queimava dentro deles. Naquele momento, tudo ao redor parecia desaparecer, e eles só conseguiam sentir a eletricidade que percorria seus corpos. Embora estivessem conscientes do lugar em que estavam, a paixão e a conexão entre eles eram tão poderosas que era difícil resistir. Aquele beijo no hospital era a expressão de um desejo profundo e inegável que ambos compartilhavam.

— Jin... o que você fez comigo? Eu não sei o que está acontecendo, até onde eu sei, eu não sou gay, ou pelo menos não era. Nunca desejei homem nenhum, mas eu estou louco por você. Não consigo parar de pensar em você.   

— Joonie — A voz de Jin saiu manhosa ao pé do ouvido de Namjoon — Eu também te quero.

Se entregaram novamente à doçura daqueles beijos, mas foram interrompidos pela enfermeira que trouxe a refeição de Jin. Olharam um pro outro e sorriram timidamente. A moça, com um sorrisinho meloso, deixou a bandeja e saiu.  

— Comida de hospital, ninguém merece.  

— Mas você precisa comer — Namjoon pegou o garfo, encheu de comida e levou em direção a boca de Jin.  

— Vai me dar na boca? — Jin deu uma risadinha sugestiva. 

— Sim, você está com o braço machucado.  

— Bom saber, por que mais tarde preciso de um banho — Jin piscou para ele.  

— Se você comer tudo, posso te ajudar com isso também.  

Obviamente Jin se animou para comer, engolindo o mais rápido possível.  

— Pronto comi tudo!  Acho que você já pode me ajudar no banho. 

Namjoon deu risada e balançou a cabeça. 

— Quanto a isso, prometo que quando estiver de alta terei o prazer em ajudá-lo. No momento é melhor as enfermeiras se encarregaram disso. Não sou a pessoa mais confiável agora.

— Por que não? Medo de não resistir? 

— Você leu meus pensamentos. 

Namjoon chamou as enfermeiras e elas prontamente ajudaram Jin no banho, Namjoon sentiu um pouco de inveja delas, mas se consolou ao lembrar que a relação entre ele e Jin estava apenas começando, teriam muitas outras oportunidades para estarem juntos. E de preferência longe do hospital. 

Após o banho, Jin deitou novamente na cama. Namjoon estava lendo um livro mas marcou a página e o fechou assim que viu Jin. Sua atenção agora estaria totalmente voltada para ele. 

— Venha, sente-se aqui na cama comigo, essa poltrona é desconfortável — Disse Jin. 

— Não vai te incomodar? Eu sou meio grande — Namjoon sorriu, desajeitado.   

— Não vai me incomodar. Vou conseguir dormir melhor se você estiver aqui comigo. 

Namjoon tirou os sapatos e se sentou na cama, encostando as costas na parede, Jin se ajeitou entre as suas pernas, se aninhando em seu peito. E ali eles ficaram presos naquela bolha de amor e cumplicidade, num silêncio confortável onde só existia eles dois e mais ninguém. 

— Jin, quer ficar comigo na minha casa quando receber alta? Assim posso cuidar de você.  

— Eu posso mesmo ficar com você? — Os olhos de Jin se encheram de lágrimas.  

— Claro que sim. Não consigo ficar longe de você, ainda mais com você nesse estado. Ficarei preocupado se você ficar longe. 

Jin o agarrou em um abraço apertado.  

— Namjoon, você é tão perfeito. 

— Jin, posso te perguntar uma coisa? 

— Claro.

— Eu sou um pouco lerdo pra essas coisas mas… nós estamos juntos?

— Depende, você quer estar comigo?  

— Quero, mas eu ainda estou em dúvidas com algumas coisas.  

— Tipo o que? Você não gosta de mim?  

— Claro que eu gosto de você. Na verdade acho que sempre gostei, desde quando te conheci. Mas agora te vejo de uma forma diferente.  

— Diferente?  

— Sim, eu te vejo com outros olhos, talvez eu sempre o visse assim, não sei, mas o que sei é que quero estar com você não apenas como amigo. 

— E o que te impede disso?  

— Você vai rir de mim.

— Não vou, me fale.  

— Quando fizermos amor... Eu não sei muito bem o que fazer, nunca estive com um homem. Tenho medo de não conseguir te satisfazer.  

— É com isso que está preocupado? — Jin lhe deu um selinho — É só deixar as coisas fluírem naturalmente. Sentimos atração um pelo outro, na hora certa vai ser como se nossos corpos se encarregaram de tudo. Você vai ver, é como se o desejo tomasse conta de você e te fizesse agir por instinto. Ao menos é assim que sempre fantasiei com você.  

— Você já fantasiou essas coisas comigo?

— Você nem imagina o quanto. 

— Vamos fazer tudo e descobrir as coisas juntos. Mas terá que ter paciência comigo no começo. Dessa vez você vai ser meu professor e me ensinar tudo sobre você, quero saber o que você gosta. Quero te conhecer melhor e de forma íntima.  

— Sem dúvida nenhuma vou ter o maior prazer em te ensinar — Jin deu uma piscadinha pra ele e Namjoon sorriu e lhe beijou. 

Alguém bateu na porta, fazendo os dois se separarem. 

— Me desculpem por interromper os pombinhos — A enfermeira notou que ambos estavam corados e visivelmente tímidos, mas não ligou para isso, afinal, todos no hospital sabiam que eles eram “namorados” — Jin, você recebeu alta. Já pode ir embora mocinho. Vou entregar os remédios ao seu namorado, e também vou informar a ele todos os cuidados que deve ter para uma boa recuperação.  

Namjoon conversou com a enfermeira e pegou os remédios de Jin. A moça tentava sair para atender o quarto ao lado, mas Namjoon a enchia de perguntas sobre todos os cuidados com Jin. Depois de sanar todas as dúvidas dele, ela finalmente conseguiu seguir com seu trabalho. 

— Preciso trocar de roupa, Joonnie. Você me ajuda? — Aquele olhar sugestivo de Jin deixava Namjoon totalmente desconcertado, mas de certa forma ele gostava.  

Jin sabia que precisava trocar de roupa após receber alta, mas seu braço machucado o impedia de fazê-lo sozinho. Por isso, pediu a ajuda de Namjoon, que se mostrou dedicado em ajudá-lo. 

Com os braços abertos, Jin aguardava que Namjoon o despisse. À medida que Namjoon se aproximava, ambos sentiam seus corações acelerarem e uma tensão elétrica preenchia o ar. Com mãos cuidadosas, Namjoon desabotoou a blusa de Jin, ajudando-o a retirá-la. 

Namjoon ajoelhou-se para tirar a calça de Jin. No entanto, ao deparar-se com o abdômen definido à sua frente, ficou paralisado, hipnotizado pela beleza diante de seus olhos. Instintivamente, ele se aproximou, seu nariz roçando na pele quente de Jin, e sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ser invadido pelo cheiro inebriante que emanava da pele dele. Sem poder resistir à atração intensa que os unia, Namjoon encontrou-se beijando o abdômen de Jin, perdendo-se no momento de intimidade compartilhada. Enquanto os lábios de Namjoon exploravam a pele de Jin, este sorria apaixonadamente, revelando a profunda conexão e o amor que os envolvia.

— Jin, precisamos chegar em casa logo. Não posso cometer o deslize de ceder aos meus desejos num quarto de hospital... mas a vontade é grande. É incrível como você consegue tirar meu juízo. 

Namjoon auxiliou Jin a vestir suas roupas e, com cuidado, saíram juntos do hospital, enquanto olhares curiosos se encontravam com sorrisos bobos estampados no rosto das pessoas ao redor. Namjoon gentilmente acomodou Jin em seus braços e o colocou com cuidado no carro, certificando-se de prender o cinto de segurança. Em meio àqueles momentos de transição, uma onda de nervosismo percorria o corpo de Namjoon, pois ele sabia que passariam os próximos dias vivendo juntos sob o mesmo teto. Embora já tivessem compartilhado momentos a sós anteriormente, essa situação era diferente. Agora, eles estavam unidos por sentimentos mútuos, o que trazia uma mistura de emoções e expectativas.

...

Juntos, eles fizeram uma breve parada na casa de Jin para pegar alguns de seus pertences. Um dos empregados havia deixado uma maleta com tudo o que Jin precisaria. Em seguida, dirigiram-se à casa de Namjoon. Assim que chegaram, Namjoon, cuidadosamente, carregou Jin nos braços mais uma vez, enquanto Jin digitava a senha para abrir a porta, já que Namjoon estava ocupado segurando-o. Com gentileza, Namjoon acomodou Jin confortavelmente no sofá e dirigiu-se à cozinha para preparar uma sopa nutritiva para ele. Enquanto Namjoon estava na cozinha, Jin aproveitou para conferir seus e-mails e mensagens, encontrando uma infinidade de mensagens de amigos e colegas preocupados.

Após meia hora, Namjoon entrou na sala trazendo uma travessa com a sopa. Jin sorriu, encantado com toda a dedicação que Namjoon demonstrava, inclusive ao assoprar a colher antes de levar à sua boca. Em meio a esse momento íntimo, seus olhares se encontravam, incapazes de se desviar. Namjoon ainda se impressionava com a deslumbrante beleza do homem à sua frente, questionando se era pelo fato de estar desenvolvendo sentimentos mais profundos por ele ou se Jin realmente era o homem mais belo do planeta Terra.

— Jin, eu realmente quero tentar algo com você, mas… você acha que estou indo rápido demais? Acabei de sair de um relacionamento. 

— Um relacionamento que nem existia, então não, não está indo rápido. Vamos nos conhecer sem pressa. Aproveitar cada segundo juntos e nos entregar a paixão. 

— Jin… — Namjoon beijou sua testa — Por que eu sinto como se eu tivesse encontrado minha alma gêmea? 

— Nam… — A voz de Jin falhou, emocionado demais para falar —, achei que isso nunca fosse acontecer.  

— Que bobagem, fomos feitos um para o outro, o destino iria nos unir de qualquer jeito e a cada dia que passa reforça meu desejo de passar toda a minha vida com você.  

As lágrimas inundaram os olhos de Jin diante daquela declaração. Ao longo dos anos em que nutriu um amor inabalável por Namjoon, nunca ousou imaginar que um dia receberia um amor correspondido. Um sorriso emocionado se formou nos lábios de Namjoon, que abraçou Jin com ternura, selando aquele momento de puro amor e gratidão. 


Notas Finais


Ahhhh o amor está no ar e NamJin estão muito boiolinhas... :3


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