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História Doce Tangerina - Apenas Um


Escrita por: niih_fox

Notas do Autor


Gsuis, quase nao consigo postar hj x-x
Bom, nesse cap temos apenas lemon :3 apenas avisando pq ele é todo lemon, mas tem toda a declaração do Jongdae pro Yixing e dalkjfkalfjfa eu particularmente amo alguns quotes desse cap..

Bom espero q perdoem qlq erro q encontrarem e boa leitura o/

Capítulo 7 - Apenas Um


Não deixou de chorar o caminho inteiro. Não achava que teria tantas lágrimas. Especialmente, naquela noite, o caminho até Jongdae parecia enorme. O tempo parecia congelado, como se os minutos nunca passassem e a estrada nunca sumisse do seu campo de visão para que os estabelecimentos aparecessem.

 

-o-o-

 

Deitado em seu quarto, ouvindo música baixinha, Jongdae lia um livro. Sua mãe precisara trabalhar, já que era enfermeira no único hospital da cidade, e não morava mais com o pai. Seria uma das vezes em que a mulher teria um plantão no hospital. Quando o homem – que um dia chamou de pai – aparecia, era para arrancar o pouco dinheiro que a ex-mulher tinha conseguido. E quando ela não tinha, espancava-a.

Portanto, ele estava sozinho mais uma noite.

Quando pensou na noite anterior, um sorriso bobo surgiu. Mesmo que estivesse com uma febre alta e quase inconsciente, havia sentido o maior se deitar consigo e, timidamente, enroscar o corpo ao seu. Também lembrou que suas mãos estavam sendo tocadas com carícias e só se permitiu dormir após a voz doce do maior lhe cantar.

Apesar de tudo, Jongdae poderia sempre confirmar em seu coração aquele sentimento que só continuava a crescer. Chegava a tal ponto onde parecia querer explodir e ele gritar ao mundo que estava realmente apaixonado. Amando seu melhor amigo de uma forma tão intensa que chegava a machucar.

Queria dizer palavras de amor, como uma singela declaração a Yixing, de forma que o outro se lembrasse sempre que eles haviam existido. Que os dois eram a combinação perfeita para o dia que partisse. Suspirou e, quando pensou em retomar sua leitura, ouviu uma batida desesperada na porta. Levantou assustado, ainda mais por estar em casa sozinho, e foi até a entrada.

O susto só aumentou quando percebeu que se tratava de Yixing ali. O corpo se tremendo de frio, já que ainda era inverno e estava apenas com uma camisa fina e uma calça simples, além de chinelos, e também por estar soluçando. A bicicleta, que quase não usava, jogada na entrada da casa de qualquer forma. E os olhos... Aqueles olhos pedindo abrigo e carinho por parte de quem amava.

Porque essa era a única certeza na vida do maior: ele estava amando Jongdae.

- Lay? – puxou o outro pela mão gelada.

Não respondeu e se deixou ser guiado até o quarto que conhecia pouco. Nunca fora de ir à casa dos Kim, mas já passara algumas noites ali quando criança. O quarto pequeno ainda era como lembrava. As paredes pintadas com um tom azul claro, a cama de solteiro encostada a parede, tendo assim, uma visão da rua por causa da janela, ao lado de uma estante cheia de livros, uma mesa pequena também com livros e um guarda-roupa pequeno.

Mas, naquela mesa, havia algo especial. Uma foto dos dois e junto a ela o relicário que Yixing havia dado ao amigo. Jongdae já trazia, com certa preocupação, um cobertor grosso para esquentar o corpo frio do maior. Yixing cessou o choro e caiu deitado na cama, sem se importar se Jongdae teria espaço para deitar.

- Aconteceu alguma coisa?

- Já está melhor? – perguntou mudando de assunto.

Gostava de dividir quaisquer assuntos com Jongdae, mas não naquele momento. Só queria, talvez, ouvir a voz do menor. Não importava o que ele dissesse, até se fosse algo que lhe desse nojo, ele aceitaria. Só precisava tirar a voz do tio ecoando na sua cabeça sobre casamento arranjado. Era só o que lhe faltava. Em pleno século XXI ter que casar contra sua vontade.

- Uhum... Minha mãe me deu remédio – caiu por cima do outro já que não havia espaço na cama para os dois.

- Que bom – apertou Jongdae em um abraço, mantendo-o preso.

- Xing gege, o que realmente veio fazer aqui na madrugada? Não esconda nada... Eu–

- Meu tio praticamente está me forçando a ir embora – seu tom voltou a ser choroso. Parecia o mais novo entre os dois. – E ainda tem algo sobre casamento arranjado. Pra que eu preciso de outro alguém quando eu tenho você?

Jongdae sorriu. Gostou de ouvir aquilo. E, por mais que a situação estivesse complicada, se permitiu relaxar sabendo que Yixing, aos poucos, ia revelando sobre estar ou não gostando mesmo de si.

Ele pretendia falar com Yixing sobre si. Ele realmente queria. Ou nem sabia mais o que estava sentindo. Jongdae não tinha mais certeza do mundo ao seu redor. Ele tinha em mente apenas o mais velho.

- Você só precisa de mim – falou rindo.

- Yah, convencido.

Ficaram abraçados por um tempo. As mãos do chinês corriam por cima do tecido claro da camiseta do menor em um carinho natural entre ambos. Jongdae mantinha os olhos fechados, com um sorriso no rosto, sentindo que nada poderia ser tão especial quanto aquilo.

Desde que sentiram o que foi se beijarem a primeira vez, a tampa que vedava seus sentimentos fora rompida. Era uma explosão de tantas sensações novas e estranhas, principalmente as últimas. A necessidade de sentir mais um do outro, de conseguir encontrar algo mais profundo naquela relação sem nome, de apenas encontrarem um elo que significasse uma perfeita sincronização entre eles.

E parece que Jongdae sentia aquilo tanto quando Yixing.

Levantou o rosto, que estava apoiado no peito do maior, e fitou as orbes que antes encaravam o teto branco. Pela primeira vez, guardou na memória todos os traços bonitos que o amigo tinha. Nada passava despercebido. O olhar doce, o nariz pequeno e delicado, os lábios avermelhados arqueados em um sorriso discreto, ainda assim faziam a covinha aparecer, e os cabelos escuros e macios, onde seus dedos gostavam de repousar apenas para ter o prazer de sentir tal textura. Jongdae era infinitamente feliz por sentir como se o mundo todo fosse feliz.

Mesmo que a felicidade só estivesse batendo a sua porta.

Não entendia seus movimentos e o corpo parecia agir sozinho. Apenas moveu a cabeça para baixo aproximando seus lábios aos de Yixing. Os dedos, gelados, se fixaram nos cabelos castanhos do mais velho e ambos passaram a sentir aquela sensação de novidade. A língua atrevida de Jongdae tocou a boca do outro pedindo passagem e logo foi cedida.

Tudo parecia diferente. Não era mais apenas um dos diversos beijos já trocados. Havia algo a mais. Havia uma curiosidade quase palpável por trás daquele pequeno ato. De sentir, de tocar, de descobrir coisas novas. Um corpo novo.

Yixing adentrou a camiseta do menor e tocou, mais uma vez, na tez macia. Seu corpo se arrepiou ao fazer isso. Jongdae sorriu minimamente durante o ósculo e subiu o corpo, fazendo com que Yixing também viesse consigo, ambos agora sentados com o menor sentado no colo do amigo, as pernas envolvendo a cintura alheia.

O ritmo calmo prosseguia, mas estava se tornando intenso. As línguas se chocavam em um movimento único, e Jongdae passou a sugar o lábio, já vermelho, de Yixing. Sugava e mordia apenas para deleite seu. As testas colaram, após o fim do ósculo, e um sorriso moldava ambas as bocas. 

Yixing retomou o beijo começando com selares. Percorria nos olhos, na ponta do nariz, nas bochechas coradas e depois incitava Jongdae a procurar seus lábios. Eles riam de tudo, mas tinham, no fundo da mente, a sensação de saber onde tudo aquilo iria resultar. E nenhum deles parecia querer esquecer o momento vivido ou pará-lo. Iriam aproveitar de maneira que se lembrassem daquilo para sempre.

O beijo recomeçou depois da brincadeira do maior e o clima pareceu bem mais acentuado. As mãos curiosas do chinês começavam a procurar mais da pele e do contato com o corpo do menor. E Jongdae apenas levantou os braços, parando o encontro de seus lábios, para que sua camiseta fosse retirada e abandonada no chão do quarto. O garoto ficou por baixo de Yixing, assim que fora deitado no colchão.

Toda a atenção agora estava voltada para seu tronco nu e não sabia se sentia vergonha por aquele olhar ou se sentia prazer por saber que era desejado. Puxou a nuca do outro para um novo beijo e os corpos passaram a se friccionar. Já ofegantes, pelo beijo pausado, Yixing retirou a própria camisa dando o mesmo fim que a peça anterior.

Os dedos de Jongdae tocaram o outro. Gostou de sentir que poderia aproveitar todo aquele homem para si. E que seria apenas seu. Porque ele era completamente possessivo por Yixing. Não iria mudar nunca. Acariciava os ombros para passar pelas clavículas e depois descer pelo tronco desprovido de músculos fortes. Mas, ainda assim, era o corpo mais cobiçado em sua opinião.

Sorriu e deixou que o amigo, posição essa ameaçada a mudar de nome, controlasse tudo. Yixing se abaixou e passou a distribuir selares na região próxima ao baixo ventre do menor, que se contorceu. Subiu a boca, agora, beijando e dando leves mordidas, rindo internamente por conhecer o lado frágil de Jongdae, enquanto sentia o outro se movendo em busca de mais. Assim que deixou que sua boca se ocupasse do mamilo, ouviu um gemido baixinho se desprendendo da garganta de Chen. Poderia se acostumar ao som.

Sua mão acompanhava a boca e Jongdae já não aguentava mais as pequenas, porém de enormes proporções, provocações que Yixing lhe deixava. Voltaram a se beijar outra vez. Com os dentes mordendo os lábios tão desejados, as mãos de Jongdae se prenderam ao botão da calça de Yixing e fez menção de abrir, porém foi parado.

- V-você não quer... – a voz saiu vacilante, mas foi interrompido.

Yixing sentou na cama, e Jongdae, ao seu lado.

- Nunca fiz isso... É só receio – as bochechas ainda mais coradas.

Jongdae sorriu feliz. Ambos iriam descobrir, juntos, o que era dar e receber prazer. Acima de tudo, estariam se amando. Provando com o corpo o que era o imensurável amor que possuíam. O menor puxou Yixing para o seu colo, invertendo as posições iniciais, e selou rapidamente os lábios alheios.

- Podemos descobrir’ juntos.

O maior abaixou a cabeça e respirou fundo. Ele próprio retirou o botão da casa e, depois que se levantou da cama, retirou a calça. Sentia vergonha por estar tão exposto assim a outra pessoa, mas não era qualquer um. Era Jongdae.

Yixing se aproximou, envergonhado, do menor e os braços de Jongdae circularam a cintura do outro. Inspirava o cheiro que vinha do corpo, já quente, do amigo e se perdeu em meio aos pensamentos. A pele era macia, quente e já se controlava para marca-la ao invés de deixa-la permanecer alva.

As unhas fincando onde estavam e ouviu um gemido baixo em resposta. Empurrou o maior para sua cama e ficou entre as pernas de Yixing. O olhar não foi quebrado a partir daquele momento. Queriam observar e gravar as feições que fariam aos toques e receptividade de cada movimento feito.

A atenção agora era toda no corpo do mais velho. Jongdae não conseguia parar de pensar em como aquele momento era único e incrivelmente especial. Tinha quem mais amava consigo de maneira íntima demais. Provaria do corpo de Yixing assim como o oposto. Os dígitos deslizavam pelo baixo ventre do outro e fazia com que o garoto sentisse cócegas naquela área. Alguns risinhos escapavam e, por mais que o gemido alheio pudesse ser um belo som, sua risada infantil ainda era a sua preferida melodia.

Os polegares adentraram a barra da boxer e os outros dedos vieram para auxílio. A peça corria pelas pernas alvas e Yixing, tinha as bochechas e as orelhas vermelhas, quase como queimando em tamanha vergonha. O olhar vivaz que lhe era lançado passou a surtir efeito. Jongdae nunca havia imaginado que o corpo nu e entregue de Yixing lhe deixasse desnorteado e... Insano.

Uma súbita loucura de possuí-lo e marca-lo de tantas formas. Mas, acima de tudo, de amá-lo. De poder dizer com ações carnais que amava o maior. Os dedos começaram, então, a se movimentar pela extensão semi rija de Yixing. Sua boca abriu parcialmente, como se fosse liberar um gemido, porém nenhum som foi reproduzido. O toque cálido e, logo, mais forte, de Jongdae causavam arrepios pelo corpo do outro.

- Lay... – deitou sobre o corpo nu e colou sua boca no ouvido do amante. – Você é lindo – a respiração falha do mesmo apenas resvalou na nuca de Yixing. – Você é minha pessoa importante – deixou o membro que tocava e procurou pelo par de mãos do outro. Fez com que as mesmas deslizassem por suas costas nuas. – Me toca como eu quero te tocar...

E foi assim que começaram a se amar. As unhas curtas passaram a arranhar a pele de Jongdae enquanto ele sentia uma pulsação forte em seu membro. Os dedos embrenhados nos fios castanhos de Yixing o puxavam para que se beijassem de forma um pouco mais afoita. As línguas já se tocavam sem se prender em detalhes. A saliva produzida em excesso tornava o ósculo audível, estalando algumas vezes.

Jongdae se afastou e, com as mãos levemente trêmulas, desfez o nó do laço da calça moletom, que iria usar para dormir, e abaixou. Estava sem a roupa íntima, o que deixou o maior um pouco surpreso. As mãos seguraram firmes as coxas de Yixing, se pondo, outra vez, entre as pernas alheias. Os membros se roçando aos mínimos movimentos.

Ambos tinham um sorriso no rosto. Jongdae carregava um sorriso mais pervertido, enquanto Yixing, um mais terno.

Uma das mãos de Yixing puxou o mais novo para se deitar ao seu lado. Dois adolescentes prestes a se entregarem um ao outro. Eram apenas duas crianças na concepção do mundo. Mas, entre si, eram adultos o suficiente para estarem naquela posição. Na posição de se amarem.

Mesmo nervoso, Lay levou os dedos até a intimidade de Jongdae. Queria fazê-lo sentir prazer através de si. Os olhos se fecharam por alguns momentos. Sentiu que seus movimentos eram imitados pelo companheiro e se tornou mais confiante. Estavam juntos se completando. Eram como duas partes de um todo.

A cada novo toque, um novo beijo. A cada novo estímulo naquela área, um novo espasmo. A cada “Eu preciso de você”, o sentimento de continuarem aquilo crescia. Jongdae foi o primeiro a quebrar aquela etapa de prazer.

- Agora, Dae... Por favor... – Yixing deixou o tom de voz mais baixo e saiu como um gemido.

Para Chen, aquilo foi como uma súplica. E não iria deixar que o amigo sofresse a espera. Puxou o corpo de Yixing e fez com que o maior sentasse em seu colo. Provocava simulando uma penetração, o que fazia que um descontrole assumisse o corpo do parceiro. Yixing já não podia mais abafar seus gemidos sôfregos e ansiosos.

As mãos de Jongdae seguraram, com força, marcando em um tom avermelhado, a pele branca do outro, para que se levantasse. Os braços de Yixing rodeavam o pescoço de Chen enquanto os dedos se prendiam aos fios curtos e pretos para o próximo passo. Sabia que iria doer. Sabia que o prazer não vinha sem um sacrifício de sua virgindade. Portanto, com a plena convicção de que amava Jongdae, se entregou ao outro no momento em que foi invadido, lentamente, pelo membro teso do amante.

O lábio passou a ser castigado por seus dentes, os olhos deixavam as lágrimas fluírem e sentia uma queimação em seu interior. Jongdae não se moveu, esperando que Yixing apenas se sentisse mais confortável. Suas mãos afagavam as costas do outro, e sua boca beijava o pescoço alvo. Os dedos de Yixing seguravam com mais força os fios de cabelo do moreno e acabava por puxar um pouco a cabeça de Jongdae para trás.

- Relaxe o corpo... Eu... – Yixing não deu tempo para que o menor continuasse.

Assim que sentiu uma movimentação leve, Jongdae perdeu a linha de raciocínio. Deixou que o prazer controlasse tudo, tentando não deixar de ser carinhoso. Lay subia e descia no colo alheio e isso inebriava Jongdae. A respiração de ambos estava descompassada, uma leve falta de ar, e as batidas do coração mais aceleradas que o normal.

Yixing mantinha a boca entreaberta, deixando gemidos, já mais altos, escaparem devido à nova sensação. Algo indescritível se apossava de si fazendo com que quisesse esquecer os resquícios de dor para poder, enfim, aproveitar daquele momento. Passou a ajudar Jongdae ao subir e descer mais rapidamente. Já descia em seu corpo uma fina camada de suor aumentando, assim, a fricção dos corpos.

Jongdae sentia seu membro ser constantemente pressionado e imaginava que poderia não aguentar mais. Buscou a boca de Yixing e, logo, estavam se beijando outra vez. Os dentes prendendo o lábio inferior, já machucado, a língua sendo sugada, estalos altos tanto do ósculo como da movimentação crescente entre os dois.

- É tão bom... Ah... Sentir você... Finalmente, sentir você... – até isso Chen não podia controlar. As palavras que saíam de forma deliberada, sem pensar.

- Dae... Rápido...

Jongdae deitou o corpo de Yixing na cama pequena e recomeçou a invasão. Penetrava mais rápido e conseguia uma maior liberdade em seus movimentos. Os nós dos dedos do maior estavam brancos pela pressão que fazia nos lençóis desalinhados. Ofegava e gemia alto apenas por se sentir preenchido em uma região íntima. As mãos dos dois amantes estavam unidas e entrelaçadas agora.

Em determinada ponto, Yixing sentiu algo ainda mais e mais prazeroso. Gritou e pediu pelo mesmo outra vez. Jongdae invadia com mais precisão e um pouco mais de força. Deitou por cima do mais velho e insistia em deslizar o corpo em Yixing, fazendo com que o membro rijo do maior estivesse sendo massageado.

Era tudo inebriante. Lay não sabia mais em que deter sua atenção. Apenas entrou em um mundo aleatório em que o prazer era permitido. E algo ainda mais importante fazia esse momento tão importante. Estava sendo tomado por Jongdae. Estava ali, consumando tanto deleite, por aquele que amava incondicionalmente.

- Jongdae... – gemeu clamando por atenção.

Os orbes lhe fitaram. Ambos não sabiam quem era o mais interessante. Para Yixing, a imagem do mais novo era sensual. A tez suada, os lábios vermelhos, a respiração intercalada. Já para Chen, era a imagem de alguém submisso. A boca entreaberta buscando ar, os olhos semicerrados, além das unhas lhe apertando a mão.

- O quê?

- Eu... Ah... Eu... – Yixing não sabia... Ele realmente não sabia o que dizer. Apenas gemer o nome do parceiro era suficiente. Mas havia algo ainda lhe incomodando. Como se devesse dizer o que sentia em seu íntimo.

- Amo você – Jongdae falou pelo maior. E foi dizendo sobre seu sentimento verdadeiro que ambos chegaram, juntos, ao ápice.

Ainda dentro do outro, Jongdae se permitiu relaxar. Os dedos desfizeram o enlace e Yixing passou a mover suas mãos, ainda trêmulas, pelas costas suadas de Jongdae. Tentavam controlar a respiração e encontrar uma forma de conversarem sobre tudo o que sentiam.

Chen saiu de cima do maior, consequentemente, de dentro de Yixing também. Saiu da cama e buscou a boxer de Yixing no chão e uma para si em seu guarda-roupa. Voltou a cama, ainda com os lençóis sujos. Estava cansado e com certa preguiça de ter que retirar as cobertas dali. Preferiu continuar sentindo o calor de Yixing.

Deitou de frente para o amigo e ambos enlaçaram as pernas, fazendo com que apenas eles entendessem o nó feito. A mão de Jongdae acariciava as bochechas levemente coradas a sua frente enquanto um sorriso adornava seus lábios.

- Obrigado, gege – agradeceu baixinho.

- Pelo que exatamente?

- Por eu ser o primeiro. Em tudo. Nos seus problemas, na sua raiva, na sua alegria, nos seus aniversários, no seu beijo... No seu corpo.

Yixing mostrou outra vez aquela covinha. Sinceramente, não lembrava o motivo de ter que ir até a casa de Jongdae no meio da noite, mas sabia que não era mais importante. Estava ali com alguém que era seu maior e melhor presente. Tinha sua vida no mais novo.

- Chennie, se lembra das tangerinas? – perguntou de maneira simples. Sem entender, Jongdae confirmou. – Eu sempre sei quando elas são doces. De alguma forma, eu nunca encontrei uma que estivesse podre ou azeda. Assim é a vida comigo. As pessoas nunca eram ruins. E a minha maior sorte é ter a fruta mais bem polida e doce de todo o pomar. Eu descobri há um tempo uma tangerina podre, mas eu sabia que poderia tirar o sabor ruim dela com a doce.

- Eu sou a doce? – mantinha o sorriso fazendo com que Yixing alargasse o seu.

- Você é o único que pode fazer meu dia ruim se tornar o melhor. Como se eu nunca tivesse tido nenhum problema. Eu... – respirou fundo. – Eu também amo você.

Fechou os olhos. Estava envergonhado por admitir aquilo. Estava tenso esperando uma resposta que não sabia se viria. O seu “amo você” podia ser diferente do “amo você” de Jongdae. E se castigaria o resto da vida se fosse o caso.

- Xing gege... – chamou roçando seus lábios nos do outro.

- Hm...

- Quero que saibam que você é meu amigo para me ouvir e aconselhar – Yixing abriu os olhos. – Que é meu companheiro para dizer o que é certo ou errado. Que é meu amante para me dar prazer e receber em troca o mesmo. Que é meu parceiro, em    todas as situações, para saber lidar com meu temperamento estranho. Que é meu namorado para me amar. – suspirou. Não desviou o olhar do outro e concluiu. – Quer namorar comigo?

E, naquele momento, Yixing poderia dizer o que era a plena felicidade.

Só não sabia que tudo duraria pouco. E que mesmo que forçasse sua mente a pensar o oposto, Jongdae era a única tangerina podre do seu pomar.

 

“Você foi e é minha maior dor.

O sentido de tudo está em você.

Não pense em mais nada e segure apenas a minha mão.

Eu sempre estarei aqui reafirmando sua mentira.

Porque eu amo você, Jongdae.”

 


Notas Finais


E entao? Sinceramente, eu falei a doença de Jongdae ja :3 shuahsua
E mais uma vez as frases fazendo sentido e tal shaushua

Acredito q estamos proxs de descobrir de fato oq tem o Jongdae tem /aew \o/
Espero q tenham gostado e te o prox sabado *u*


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