🍁Doce Vampiro ( Cap 2 )🍁
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A azulada andava aflita de um lado para o outro em seu enorme quarto, ela estava preocupada com o que o pai de Adrien diria, Sr.Agreste nunca foi um homem fácil de se conviver...
--- Será que ele conseguiu?
A mesma morde o lábio inferior e cruza os braços, segue para a sua varanda e deita o queixo em cima do antebraço, encara o jardim negro iluminado pela luz do luar e logo sente um suspiro em seu ouvido.
--- Ai!
A mesma quase que tem um infarto, e ao se virar era Adrien, que permanecia com um sorriso no rosto.
--- Quer me matar?
Mari bufa e se encosta no pedestal dá sua enorme varanda.
--- Claro que não Mari...
Sorrateiramente o loiro se aproxima e prende a loba contra seu próprio para peito.
--- A-Ah...
Em um movimento rápido, Marinette desvia de Adrien e ambos ficam de costas um para outro, em questão de segundos a mesma inicia uma pequena marcha em direção a sua cama.
--- E então? O que seu pai disse? Irão realmente acabar com as alianças?
O vampiro sorri de lado em meio a escuridão na varanda da azulada, se vira para ela e passa a mão no cabelo assim o pondo para trás, o típico charme de Adrien Agreste fez a azulada sentir uma leve ardência nas bochechas.
--- Infelizmente sim...parece que daqui a alguns meses eu irei noivar com a princesa de Fairfax.
Marinette não sabia o que dizer, essa decisão de casamento e término de alianças já era prevista, porém nunca devem ter imaginado que seria em tão pouco tempo e que isso os afetaria tanto!
--- Eu...nós...n-nunca mais vamos nos ver?
A voz da azulada carregava preocupação e frustração com si.
--- Não! Claro que não Mari...eu sempre darei um jeito de te ver.
O loiro seguiu em passos largos até chegar em Marinette, e quando assim o fez, pousou sua mão sobre o rosto dela e o acariciou suavemente na tentativa de tranquiliza-lá.
--- Hum...não quero que nos afastemos.
Ela resmunga e faz bico.
--- Hrum...não iremos.
Seu polegar fazia movimentos de vai e vem na bochecha da garota.
--- Promete?
Ele assente e transfere sua mão da bochecha para atrás da cabeça, onde começa a fazer cafunés na azulada enquanto a abraça carinhosamente.
--- Prometo...
Essa simples palavrinha fez o coração de Marinette acelerar, porém batidas na porta assustaram ambos.
--- Princesa Marinette? Vim trazer seu jantar.
Uma de suas servas a alerta e a mesma se desespera, Adrien olha para os lados e Mari faz um sinal para que ele saia pela varanda.
--- Vai! Vai!
O loiro da um sorriso e a azulada o empurra para a varanda, ele usa sua super velocidade de vampiro e some.
--- Princesa?
A serva novamente bate na porta e Mari ajeita o vestido deslizando suas mãos sobre ele tirando a poera invisível que nele á.
--- Já vou!
Ela corre para porta e a abre, revelando sua serva e melhor amiga Alya, uma bela ruiva, usava um vestido branco longo, avental e tinha seus cabelos soltos sobre os ombros, carrega um sorriso juntamente com uma bandeja que tinha um belo bife, arroz e um copo de suco de abacaxi, ao avistar sua amiga a ruiva sorri mais, revelando covinhas e fazendo os óculos subirem.
--- Alya! Entra...
A mesma sai da frente permitindo a passagem de Alya que deixa a bandeja sobre o criado morto.
--- Por que trouxe o jantar para mim? Pensei que iria jantar com meus pais, o que houve?
A azulada fecha a porta e segue para sua casa, se senta na mesma e da palminhas no colchão para que Alya sente a seu lado, ela obedece e se sente no outro lado da cama, ficando ao lado oposto ao de Marinette.
--- Seus pais estavam tendo um tempo de reunião bastante seria com o rei de Throya, ouvi algo sobre noivado e união de reinos! Tu iras se casar Mari?
A azulada ficou boquiaberta com o que acabara de ouvir.
--- Claro que não! Ou pelo menos não me informaram...
Marinette tentou pensar no que poderia ser, seu pai era sempre tão atencioso.
--- Ora Alya, meu pai com certeza me avisaria algo tão sério!
Alya deu de ombros e olhou para a varanda, encarando as cortinas que dançavam no ar e se lembrando de uma pessoa a qual marcou seu passado, embora Mari já esperasse o fim das alianças e um talvez noivado, não podia acreditar que seus pais não a haviam comunicado.
--- Ele parecia ter tanta firmeza em suas palavras. Por que está triste Mari? O príncipe de Throya é tão belo...será um ótimo marido!
A azulada nega com a cabeça ainda tentando entender.
--- Não é possível Alya! Meus pais me avisariam...sempre foram tão atenciosos comigo, por que do nada iriam esconder algo com tal importância?
A ruiva se calou, desistindo de conversa Marinette, afinal mesmo que fosse verdade, ela não aceitaria nada bem.
--- Deixe isso para depois! Pode me fazer um vestido novo? Quero usa-lo amanhã...
A mesma deu um sorriso de lado enquanto se perdia em doces pensamentos com um certo loiro.
--- Mais outro vestido? Estais por se encontrar as escondidas princesa?
Mari levou suas mãos ao rosto o cobrindo e encarou a bandeja de comida, que Alya retirou do criado morto e pós ao lado de Marinette sobre a cama.
--- Claro que não! Pode fazer por favor?
A azulada novamente pede e Alya ri assentindo logo em seguida.
--- Claro que posso! Como o quer?
Mari bateu palminhas e a ruiva gargalhou, de repente tecidos, linhas e materiais de costura começaram a flutuar com uma luz cintilante laranja.
--- Gostaria que ele fosse negro...com detalhes em vermelho que só você pode fazer e-...
De acordo com a descrição a ruiva fazia o vestido com seus poderes de fada, a história de Alya era bem mais complicada do que todos pensavam.
--- Ainda não acredito que te baniram de Fairfax! Você é uma fada bem melhor que a própria princesa...
Ambas riram enquanto Alya unia os tecidos com a linha preta, o trabalho mágico de costura foi interrompido por batidas seguidas na porta.
--- Marinette?
Continua...?
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