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História Doce Vingança - Jungwon - Once again


Escrita por: Freeze-

Capítulo 6 - Once again


                                           – Mais uma vez

          THREE YEARS LATER.                                               (Três anos depois)

Ao fugir daquela casa três anos atrás, eu achei estaria livre. Mas na verdade, sair daquela casa foi apenas o início, o início de tudo que ainda estava por vir.

Pensei ter me livrado do Dong-Hae aquele dia, mas ele conseguiu se safar. Ele conseguiu fugir. Mesmo com tantos policiais, ele conseguiu fugir.

Ao saber que ele tinha saído em pune de tudo que fez, eu me revoltei, nunca tinha sentido tanta raiva quanto senti ao receber aquela notícia.

Eu resolvi que se a polícia não conseguiu fazer nada, eu poderia faze-lo. Uma vez li em um livro:

"Você precisa escolher o que fazer, e qualquer escolha que fizer vai gerar problemas pelos quais você também será responsável. Os juízes não escolhem o que julgar. Quando um caso vai ao tribunal, o juiz não cometeu o crime, não o testemunhou nem foi vítima, mas é responsável pelo crime. Esse juiz precisa escolher as consequências daquele ato, deve identificar o parâmetro apropriado para avaliá-lo e garantir que a avaliação seja consistente. O tempo todo somos responsabilizados por atos dos quais não temos culpa. É a vida."

"A maioria das pessoas só age quando se sente motivada em certo nível, e só nos sentimos motivados quando temos inspiração emocional suficiente."

Todo o meu ódio, rancor e ressentimento foi "suficiente" Pra dar início a minha vingança. Eu não pretendia ficar de braços cruzados e ver aquele idiota se dar bem.

 Talvez seja uma decisão irracional, mas ele destruíu tudo que eu tinha, e se preciso vou dar a minha vida pra acabar com a dele. 

Mudei completamente meus hábitos de vida. Tinha dado início às minhas aulas de artes marciais, e dedicava todo meu tempo livre para procurar qualquer pista do Dong-Hae. Mas era inútil.

O desgraçado sabia muito bem cobrir os rastros. Ele com certeza não está sozinho. Até porque ele não parece o tipo de pessoa que resiste muito tempo na cadeia, pegando ele seria fácil descobrir quem mais faz parte dessa corja.

A desilusão de não encontrar nada sobre ele só me fazia querer continuar procurando. Depois das tentativas falhas indo a lugares onde ele supostamente poderia estar, eu descontava nos treinos pesados. Treinava até sentir dor em práticamente todos os músculos do corpo, assim eu poderia esgotar toda a minha energia e então dormir.

Não dormia direito desde tudo que aconteceu, os pesadelos que traziam as imagens dos meus pais sendo mortos sempre me visitavam durante a noite

Hoje é terça-feira, mas não tem nada de especial nisso, é só mais um dia falho, só mais um dia sem saber nada do Dong-Hae. Minha obsessão por encontrá-lo já está fora de controle.

As vezes me pergunto: E se eu realmente encontrá-lo? Eu teria coragem de apertar o gatilho? De furar a testa dele com uma bala como ele fez com os meus pais?

São 11:00 da noite, como sempre eu fecho a academia onde treino antes de ir embora. Tranco a porta da frente enquanto sinto a brisa fria da noite bater contra meu corpo.

Eu conheço essa brisa, ela me lembra chuva, aposto que vai chover ainda hoje.

Guardo a chave na mochila e começo a andar. As ruas pareciam mais desertas que o normal. Mas isso não importa.

Repentinamente sinto os pingos de chuva caírem. Corro até um ponto de ônibus que tinha por perto pra tentar escapar da chuva.

As gotas de água parecem ficar vagarosamente mais fortes. Mas isso não me impede de ver a figura trajada de preto do outro lado da rua. Podia apostar que conhecia essa silueta. A figura encapuzada vira e começa a andar em direção a um beco que havia por perto.

– Não pode ser – penso vendo a pessoa se distanciar cada vez mais.

Sem pensar duas vezes sigo a mesma direção. Os pingos de chuva eram detalhe agora. A figura adentra o beco e eu logo adentro também. Posso até estar sendo precipitada, mas se for quem eu acho que é vai valer a pena.

– Você não deveria sair por aí seguindo estranhos. – disse a voz que eu já conhecia. Ele então se vira e fica de frente pra mim tirando o capuz. 

– Não o seguiria se não tivesse minhas suspeitas, Yang Jungwon. – digo enfatizando seu nome.

– Sentiu saudades? – ele diz esboçando um sorriso destacado pelas covinhas que eu tanto admirava.

 – Porque você voltou? E porque vir até mim? – pergunto.

– Você precisa de mim. – ele diz. 

– Eu não preciso de você, nem de ninguém. – digo e ele respira fundo.

– Eu sei que você pode se virar, mas você precisa da minha ajuda pra encontrar meu tio, e eu vou te ajudar a encontrá-lo. – ele diz. Parece que mais uma vez Yang Jungwon se tornara minha esperança, não gosto da ideia de ficar a mercê dele, me faz parecer vulnerável a ele. 

– Tudo bem. – digo.

– Como você esteve durante esse tempo? – ele pergunta dando alguns passos na minha direção. 

– Não muito bem, mas faço o possível. – respondo com uma expressão vazia.

– Desculpa, eu devia ter voltado antes.– ele diz encarando profundamente meus olhos. Que tipo de poder é esse que ele tem sobre mim? Ele faz simples palavras terem um impacto gigantesco. Eu trocaria facilmente as borboletas na barriga que ele me trás por um soco no estômago. 

– Não é como se você pudesse evitar isso. – digo tentando não deixar transparecer minha confusão interna.

– É verdade. Mas eu poderia te ajudar a suportar. – ele diz se aproximando e me envolvendo em um abraço. Achei que seria capaz de me defender de qualquer coisa que entrasse no meu caminho, eu só não estava preparada para lidar com Yang Jungwon. Ele continuava tendo poder sobre mim. Poder esse que me fez subir vagarosamente os braços e retribuir o abraço dele. Que droga!, ele tinha que voltar.



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