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História Doce Vingança - A new day


Escrita por: lesprincess

Notas do Autor


Guys, depois de um tempo (de novo), cá estou.
Como sempre, vou nem prometer nada haha
aos poucos vai saindo.
Deixem seus comentários, tô pensando em postar no wattpad tbm, já que tenho o app no celular e seria mais fácil pra postar. O que acham??
Mas enfim, vamos ao que importa... Bom cap <3
Xoxo

Capítulo 17 - A new day


Fanfic / Fanfiction Doce Vingança - A new day

Lexa's POV 

Era de manhã, eu devia estar no caminho para o meu trabalho, e era exatamente o que eu estava fazendo, ao menos o primeiro deles. Eu fiz uma promessa ao Kane na noite passada, e eu pretendia cumprir com cada palavra, e para isso eu tinha tomado aquele caminho. 

Eu estava bem parada na porta do quarto da Clarke, finalmente colocaria meu plano de me aproximar em prática. Dei uma última respirada antes de entrar e fingir ser tudo que eu não sou mais. 

Abri a porta o mais vagarosamente possível, coloquei a cabeça para dentro do quarto e estava um total breu, exceto pela luminosidade no rosto da Clarke vinda do celular que ela segurava e do abajur sobre o criado mudo ao lado dela. Pigarreei para que ela me notasse, e funcionou, já que os olhos dela se direcionaram para mim de imediato, enquanto eu terminava de passar pela porta e fechava a mesma atrás de mim. Me aproximei da cama enquanto ela estava sentada encostada na cabeceira e me observava com aqueles olhos azuis e desconfiados. 

— Como é que você está, encrenqueira? - perguntei tentando parecer o mais preocupada, descontraída e sincera possível.  

— Estou ótima, você deveria ver o outro cara! - Ela disse com um início de um sorriso, apertando um pouco os olhos, ótimo, ela está no humor. 

— Eu fiquei preocupada, patricinha! Você não pode sair por aí comprando a briga dos outros se eu não estou por perto pra te salvar, mocinha! - falei enquanto me aproximava mais dela e colocava minha mão no rosto dela. Observei o olhar dela vir de encontro com o meu e o celular cair de sua mão como se ela tivesse perdido a força nos dedos. 

— Desculpa se eu nunca sei quando você vai surgir pra me salvar! E eu não preciso de um guarda-costas o tempo todo, e muito menos agendo minhas brigas com antecedência! - ela disse tentando fazer graça mas só percebi nervosismo. Bingo! 

— Você precisa saber como se defender sozinha, Clarke! Isso não é brincadeira! Não quero mais ter que ver você machucada toda vez que eu não estiver por perto! - falei enquanto me aproximava ainda mais do rosto dela, e minha mão que não estava fazendo carinho em seu rosto foi sorrateiramente chegando na cintura dela, eu precisava de controle sobre o corpo dela se eu não quisesse que ela conseguisse sair com o meu próximo ato. Senti ela presa nos meus olhos, mas a mudança foi mútua e simultânea assim que ela percebeu meu olhar descendo pros seus lábios. 

— Eu realmente preciso aprender a me defender. De várias coisas! - ela pareceu dizer mais pra si mesma do que para mim, já que em um segundo tinha toda uma tensão entre nós e no segundo seguinte quando me inclinei para depositar um beijo em seus lábios senti ela empurrando meu ombro e virando o rosto pra mim. Droga, Lexa, tá sem moral nenhuma! 

— Desculpa, Lexa. Mas eu não estou no clima. Não agora, e não com você! Eu não tenho controle quando você fica assim tão perto. O teu cheiro, esses teus olhos, a tua boca me convidando, essa tua cara de cachorro que caiu da mudança, essa tua mão me segurando na cintura. Droga, Lexa! - ela falou tudo em um fôlego só antes de transferir as mãos que estavam em meu ombro para minha nuca e me puxar para um beijo, que de primeiro momento não correspondi por pura surpresa. Porra, preciso beijar essa garota agora. 

Ela pareceu recuperar a consciência no momento que correspondi o beijo, pois senti ela se mexendo para aproximar o corpo do meu, hora de tomar uma atitude. Ajeitei minha mão em sua cintura de forma que conseguisse fazer ela deitar completamente, separei nossos lábios e movi meu corpo ficando sobre ela apoiada em minhas mãos ao lado do corpo dela, e eu sentia o olhar dela queimando todo meu rosto no pseudo escuro que nos envolvia, me inclinei para beija-la novamente mas fui impedida pelas mãos dela no meu ombro novamente, isso já estava virando hábito? Fiz cara de desentendida quando vi um sorriso no rosto dela. 

— Eu quero sentir isso, quero sentir você! - ela disse deslizando as mão pelo meu tronco, senti todos os pelos do meu corpo arrepiando quando ela passou a mão para dentro da minha camiseta e começou pequenos caminhos pela minha barriga até as minhas costas, senti as unhas pequenas dela me arranhando e puxando meu corpo de encontro ao seu. 

— Vem aqui agora, me beija! - ela sussurrou com os olhos ainda presos nos meus, vez ou outra ela olhava para baixo vendo meu corpo e o dela tão próximos. Quando me inclinei para beijar ela, soltei um pouco mais meu corpo sobre o dela e ouvi um gemido sair da boca dela. Droga, ela devia estar toda machucada a julgar pelas informações que o Kane me deu. Dei um salto e saí de cima dela que ficou me olhando com cara de quem não estava entendendo nada. 

— Você está toda machucada, Clarke! Vamos deixar isso pra quando você melhorar, ok? - eu disse me aproximando novamente, me sentando no lugar que eu estava antes e colocando minha mão no rosto dela, que fechava os olhos brevemente toda vez que eu fazia isso. 

— Droga, eu nem posso discordar! - ela disse forçando um sorriso com os olhos ainda fechados! 

— Hey, olha pra mim. — eu disse e senti uma coisa estranha no momento que vi aqueles olhos azuis encontrarem os meus, mas ignorei e continuei falando no tom mais amigável possível  — Eu preciso ir trabalhar se não quiser levar um tiro da Indra, só passei pra te ver. Mais tarde eu volto pra conversar com você, ok? - ela soltou uma gargalhada antes de responder. 

— Tá bom! Vou ficar aqui o dia todo por hoje, você avisa ela que eu fui atropelada por um trator, mas que amanhã se não estiver tão dolorida eu vou, tá? - ela disse passando a mão pelo meu rosto e me puxando pela nuca para outro beijo. Aquele beijo estava virando hábito, e um terrivelmente gostoso. Eu preciso sair daqui. Tratei de finalizar o beijo e sair dali o mais rápido possível. 

Eu estava chegando na loja quando tive a visão que eu esperava fielmente que fosse só uma ilusão de ótica, um cabelo loiro platinado conversando com a Indra na porta da loja. Eu dei os cinco passos que faltavam até a loja falando meu mantra e rezando para que funcionasse: "não seja ela, não seja ela, não seja ela". Dei o último passo e perdi minha respiração quando percebi a dona dos cabelos platinados se virando de frente pra mim. 


Notas Finais


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