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História Doente de Amor - Procurei remédio na vida noturna


Escrita por: FakedoSehun

Notas do Autor


Entonces... Skksksks
Do nada Minha Bae me manda um videozinho do Jongin com uma garrafa de cerveja tocando boate azul no fundo e me exigiu uma ChanKai ksksksksk
Como a bela doida que só escreve história baseada em músicas... Aqui está a obra

Espero que gostem e boa leitura :*

Capítulo 1 - Procurei remédio na vida noturna


Mais uma noite de sexta-feira começava e lá estava Jongin, mais uma vez, arrumando-se para sair. Não costumava sair muito, cursava enfermagem na UFPE — depois de muito sangue, suor e lágrimas pra conseguir a vaga —, não tinha tanta disposição e vivia enfurnado em casa — quando conseguia ir para casa, porque o perdia com uma frequência tão grande que já considerava a instituição como se fosse sua própria casa — e na instituição, buscando arduamente seu diploma.

Jongin era descendente de família coreana, porém, seus avós foram morar no Brasil em busca de melhores oportunidades, levando junto sua mãe. O pai era descendente indígena, fazendo assim, o menino nascer com a pele mais puxada para a cor do pai — o moreno bonito que só.

Com 17 anos, Jongin conheceu Chanyeol, um carioca que brotou pelos lados de Pernambuco, quando o estaleiro atlântico sul foi inaugurado, junto com seu pai. Os dois se conheceram num carnaval da vida, onde se pegaram loucamente e trocaram contatos voltando a se encontrar logo depois. Não demorou e logo engataram-se num relacionamento.

O namoro era até que tranquilo, porém, depois que terminaram o tão bendito ensino médio e Jongin ingressou na universidade, o negócio começou a desandar.

O casal mal se via por causa da rotina de estudos do mais novo, e Chanyeol sentia-se jogado de escanteio. Ainda que amasse com todas as forças seu moreno, continuava com aquela sensação de abandono e pediu que dessem um tempo, tempo este que já durava mais de 5 meses sem nem sequer trocarem uma mensagem.

A partir daí, mesmo triste, Jongin deixava-se ser arrastado pelos amigos para as inúmeras festas, bares e baladas da grande Recife. Havia se tornado rotina voltar pra casa bêbado todo sábado de madrugada.

Mais uma vez estava em frente à seu espelho, conferindo se estava tudo ok com sua roupa, simples, porém arrumadinha. Calçou suas havaianas e ligou pra seu parça dos rolê.

— E aí, André! Tá vindo? — perguntou já saindo pelo portão de casa e encostando na parede da frente de casa.

— Opa, tô chegando agorinha, macho véi! — exclamou o rapaz que já se aproximava da casa do moreno.

— Bora? — se achegou pra perto do outro e foram em direção ao ponto de ônibus rumo ao Recife antigo.

— Simbora, meu moleque.

×∆×

A parada de hoje havia sido numa pequena boate/bar, que era até que simpática e não se encontrava com muita gente. Os dois rapazes sentaram numa das mesas e pediram suas bebidas pra garçonete do lugar.

A primeira pitu saiu por conta da casa.

Dose atrás de dose, papo vai papo vem, logo Jongin já se encontrava levemente embriagado — nada muito grave. Conversava com seu amigo — novamente — o quanto sentia a falta de Chanyeol.

— Mas eu amo tanto ele, Dé. Cê nem tem noção da saudade que eu tô daquele oreiudu. — choramingou levando a garrafa de cerveja até os lábios, sorvendo um longo gole. — Talvez eu esteja ficando doente.

Naquele momento, como em uma enorme coincidência — até demais —, o Homem de meia idade que cantava ao vivo começou uma nova música.

— Doente de amor... — começou — Procurei remédio na vida noturnaaaa!

— Eita porra! — Exclamou Jongin levando novamente a garrafa aos lábios e levantando, como um bom bebum, e indo pra perto do pequeno palco dançando agarradinho com sua garrafa em mãos, como se dançasse um brega, porém sozinho.

— Ganhando a noite, na boate aqui na zona sul.

O cantor continuava e Jongin se acabava todinho na sua dor, quase chorando agarrado àquela garrafa de cerveja quase vazia, quando alguém lhe puxou pra dançar o brega. Não reconheceu de imediato, mas lá estava Chanyeol, o puxando pra uma dança e agarrando sua cintura.

— Então quer dizer que Jongin Kim Agora sai à noite pra boates? — perguntou ironicamente.

Os corpos, agora coladinhos, rebolavam ao som da música brega que era cantada e esfregavam-se devagar. Enquanto Chanyeol o questionava com a boca perto demais do seu ouvido.

— Ninguém mandou me deixar sozinho! — falou ao arrodear seus braços em volta do pescoço do maior — Eu viria com meu namorado, mas ele resolveu dar... Um tempo.

Mesmo chateado com o rapaz, Jongin não resistiu de dar uma fungada naquele cangote que carregava o perfume de seu amado, sentia saudades do outro, afinal.

— Então... O que acha da gente ir lá pra casa resolver isso? — perguntou a Jongin, que logo assentiu — Eu tenho o remédio perfeito pra essa sua dor aí.

— Eu sei que tem — O moreno sorriu com malícia e esfregou seus lábios no pescoço de Chanyeol. — Que tal ir agora, huh?

Não demorou muito, logo os dois rapazes saíam de mãos dadas. Correram pra pegar o último ônibus. Chegaram na casa do maior aos tropeços, como os bons bêbados que eram e lá, depois de terem se reencontrado na boate azul, reataram seus laços em meio à uma noite de amor.


Notas Finais


@FakedoKai
Ps: minha Bae só tá de coautora pq ela fez a capa e deu a ideia.
Te amo, Bae.


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