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História Dois corações e uma história - Capítulo XXIV


Escrita por: NatiChase

Notas do Autor


Olá!!!

A partir de hoje começaremos a seguir a etapa de finalizar as Fics.

Sinceramente, eu não faço ideia se esse capítulo está a altura de vocês, do que vocês esperam, mas vocês podem me dizer isso, ficarei muito feliz.

Grande beijo.

Capítulo 24 - Capítulo XXIV


- Onde você vai, Annabeth? – perguntou Will assim que viu a loura sair do quarto aos prantos.

- Embora! – respondeu ríspida, passando pelo louro, Will segurou-a pelo braço e puxou Annabeth em sua direção.

- Espera aí. – falou observando-a melhor. – Você está chorando? O que aconteceu?

- Não aconteceu nada, Willian, me solta, vou chamar um taxi. – Annabeth virou o rosto para o outro lado.

- Nada disso, eu te levo. – respondeu ainda preocupado. – Mas, você não pode me dizer o que aconteceu?

- Me desculpe pela grosseria, mas não é da sua conta. – se desvencilhou de Willian. – Me deixe em paz.

Will ficou parado no corredor, observando Annabeth sair de seu campo de visão, pisando duro.

O coração de Annabeth estava disparado, lágrimas estavam incontroláveis, escorrendo sem parar pelo rosto, o sangue de Annabeth estava a flor da pele, ela não podia acreditar que isso acabara de acontecer, mas como não? Afinal, ela era Annabeth Chase, a rejeitada. Era comum pensar que afinal, tudo se repetiria, pois essa parecia ser a sua sina, ou como o senso comum conhece, seu destino.

Suas mãos pesadas passaram com fúria por sobre os olhos, tentando inibir as lágrimas que teimavam em escorrer, a maquiagem já havia se desfeito por completo a essa altura, mas a loura não estava nem um pouco interessada nisso, pois ela não se conformava que estava aos prantos por conta do que acabara de acontecer, em sua mente rondavam acusações contra si mesma. “Eu sou muito burra.”, “Será que vou ser ingênua assim pelo resto da vida?”, “Quantas vezes as pessoas vão precisar me decepcionar para que eu aprenda?”, “Será que é possível aprender um dia?”, “O que eu farei agora?”, “Erik está doente e precisando de todo meu apoio.”, “Isso, com esse pensamento é que eu devo seguir, Erik precisa de mim.”.

Annabeth parou, enxugou as lágrimas, respirou profundamente, repousou a mão sobre sua barriga e sorriu ternamente.

- Eu posso fazer isso. – sorriu. – Já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.

**********

- Ué? Você entendeu o que aconteceu? – perguntou Will, fitando a enfermeira que parecia tão confusa quanto ele. Ela apenas se limitou a negativar com a cabeça.

Will avistou Dra. Hawks saindo da UTI, correu em sua direção, Marina percebeu a aproximação repentina e constatou que ele parecia preocupado.

- Aconteceu alguma coisa Solace? – perguntou, Will suspirou profundamente.

- Não sei. Mas eu acho que sim e pela forma como Annabeth saiu daqui, foi sério. – suspirou. Marina o repreendeu com o olhar.

- E você a deixou sair do Hospital dessa forma? E se acontece alguma coisa com ela na rua, Willian? Ela está grávida!!

- Eu sei, eu sei. – resmungou. – Eu não podia fazer nada, ela não permitiu que eu fosse atrás dela.

Hawks revirou os olhos.

- Vocês são lerdos mesmo, viu. – fitou a enfermeira. – Grace, peça informações para algum segurança do Hospital, precisamos saber se Annabeth ainda está aqui.

- Sim doutora. – respondeu. Marina olhou para Willian.

- Você tem o telefone dela?

- Ahn, tenho, por que?

- Sério Solace? – revirou os olhos. – Passa o número para mim, por favor?

- Ah, claro. Desculpe. – Marina apenas se limitou a sorrir. – Pronto, é só ligar.

Marina pegou o celular, discou o número, chamou uma, duas, três, quatro e tantas outras vezes, até cair na caixa postal.

- Droga, ela não atende!

- Deve estar sem sinal, ou talvez já tenha chegado em casa e esteja tomando um banho.

- Vamos ligar para casa dela. – falou.

- Ok. – Will pegou o celular e discou o número, chamou duas vezes, até que uma voz um tanto quanto juvenil atendeu.

- Residência dos Chase, quem fala?

- Ah, oi Helena, é o Willian, pai do Erik, tudo bem?

- Tudo sim, senhor Solace. – respondeu de maneira doce. – Como posso ajudá-lo?

- Bem, Annabeth já chegou?

- Não, mas já deve estar chegando. – respondeu. – Quer deixar um recado?

Willian olhou para Marina confuso.

- Como sabe que ela já deve estar chegando? – perguntou curioso.

- Ah, é que a senhorita Chase me ligou há alguns minutos pedindo que deixasse a porta da sala aberta, pois ela já estava chegando. – respondeu.

- Entendi, muito obrigado pela informação, Helena. – falou Will.

- De nada. – respondeu. – O senhor quer deixar algum recado? Ou dizer que ligou?

- Não, obrigado.

- De nada.

- Até mais.

- Até senhor Solace. – Will desligou o telefone.

- E aí? – perguntou a morena.

- Ela está indo para casa, avisou a babá. – Marina suspirou de alívio.

- Então está na hora de saber o que aconteceu. – falou. – Você vai para a casa dela e eu vou verificar com Perseu o que aconteceu, ok?

- Ok.

**********

- Oi senhorita Chase, o Erik já está medicado e está dormindo. – falou Helena enquanto recebia Annabeth na porta do apartamento. – Deixei um pedaço de lasanha na geladeira para a senhorita e tem um pouco de suco de laranja também.

Annabeth sorriu para a garota.

- Está tarde, Helena. Você quer ficar por aqui essa noite? – perguntou, Helena sorriu.

- Agradeço muito senhorita Chase, mas minha mãe está me esperando. – falou.

- Tudo bem, mas, eu já lhe falei, é Annabeth, ok?

- Ok. – sorriu.

- Bom, vou chamar um taxi para você, tudo bem?

- Claro.

- Tome aqui, seu pagamento por hoje.

- Obrigada.

- De nada. Bom, acho que seu taxi chegou.

- Até mais.

- Até. – respondeu. – E, Helena, obrigada por cuidar tão bem de Erik.

Helena sorriu antes de fechar a porta atrás de si. Annabeth permitiu-se relaxar no sofá, suspirando profundamente. Sentiu a barriga tremer.

- Acho que alguém está com fome. – sorriu, levantou-se e seguiu para a cozinha.

Abriu a geladeira, pegou o pedaço de lasanha que Helena deixara, colocou em um prato e levou ao micro-ondas, em seguida voltou a geladeira e pegou a jarra de suco, agradeceu por seu conteúdo dar exatamente um copo grande.

Assim que o apito do micro-ondas acusou o término de sua ação, Annabeth pegou o pedaço de lasanha com cuidado, pois o prato estava quente, suas narinas perceberam a presença do alimento, fazendo com que seu estômago desse uma estremecida.

- Nossa, estou realmente com fome. – sentou a mesa e comeu toda lasanha, tomando o suco de laranja em seguida.

Assim que terminou de jantar, Annabeth seguiu para o chuveiro, tomou um longo banho, para tirar toda a sujeira do dia extremamente exaustivo que teve.

Trocou de roupa, pôs o pijama. Logo, estava diante a porta do quarto de Erik, suspirou e abriu a porta com uma leveza que só um anjo poderia ter feito tal ato. Sorriu ao ver o garoto dormindo, sereno. Mas esse sorriso logo se desfez, quando olhou para cabeceira da cama de Erik e viu a foto que ali estava, era ela, Erik e Perseu, aquilo gelou o coração da loura e a fez recuar, uma lágrima teimou em escorrer pelo rosto, Annabeth fechou a porta do quarto, dirigiu-se para seu quarto, deitou-se na cama e permitiu-se agarrar o travesseiro, deixando assim, todo o choro preso escorrer por seus olhos, a loura chorava tão compulsoriamente que pela exaustão das lágrimas copiosas, ela acabou por adormecer.


Notas Finais


Aguardando ansiosamente pelos comentários <3


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