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História Dois mundos e uma paixão - 2 Temporada - Saudades


Escrita por: MegaBots

Notas do Autor


Cá estou eu de novo com mais um capítulo para vocês! Hehehe
Espero que gostem :)

Capítulo 4 - Saudades


Fanfic / Fanfiction Dois mundos e uma paixão - 2 Temporada - Saudades

POV Narradora

  As horas passavam cada vez mais devagar, Sans não estava conseguindo suportar a ausência de Frisk, mas Papyrus o lembrava constantemente de que aquela havia sido a melhor escolha para ela, Sans assentia. Ele sentia falta de tocá-la, de sentir o doce perfume da jovem... Cada dia sem Frisk parecia uma eternidade.

POV Sans

  Sentado em um canto, eu observava a chuva cair e lutava contra o aperto em meu peito. Mandava mensagens para Frisk a cada minuto para perguntar se tudo corria bem, mas ela só respondia após seu expediente, ou seja, à noite. Estou com saudade e realmente preocupado... E se ela não quiser voltar? E se a vida lá for melhor? E se ela encontrar alguém que me “supere”? Estou tentando ser otimista, mas é complicado.

  Tive meus pensamentos interrompidos por soluços, alguém estava chorando. Segui o som até o quarto do Papyrus e bati à porta, podia ouvi-lo em prantos.

– Paps? Está tudo bem?

– S..SANS.... – Ele tentava falar, mas os soluços impediam que ele prosseguisse.

  Abri a porta e entrei em seu quarto, ele estava sentado em sua cama e abraçava as pernas enquanto chorava. Sentei-me ao seu lado e fiz com que ele deitasse, descansando a cabeça em minhas pernas. Alisei seu crânio e esperei que ele se acalmasse para perguntar o que havia acontecido. Assim que se acalmou, Papyrus se sentou e apoiou os cotovelos em seus fêmures, estava extremamente cabisbaixo.

– SANS... TIVE UMA DISCUSSÃO COM METTATON...

– Sobre o que discutiram?

– BEM, ELE DISSE QUE QUERIA PODER FORMAR UMA FAMÍLIA COMIGO... MAS SOMOS INCAPAZES, VOCÊ SABE...

– Sim, eu sei. Mas vocês são uma família.

– FALO DE CRIANÇAS, SANS... ELE QUERIA PODER ME DAR UMA CRIANÇA... – Papyrus lutava contra o dilúvio de lágrimas que se formavam em suas órbitas – DISSE QUE SERIA MELHOR PROCURAR ALGUÉM QUE PUDESSE ME DAR UMA CRIANÇA... E ESQUECÊ-LO...

– Uma família não necessariamente envolve crianças, como um casal vocês já são uma – Enxuguei uma lágrima que descia pelo seu rosto – Mas, já que querem uma criança, por que não adotam?

– NÃO HÁ MAIS MONSTROS PARA ADOÇÃO... ISSO É BOM, MAS QUERÍAMOS UM...

– E quanto a uma criança humana? Existem diversos órfãos que precisam de um lar, pode dar certo.

– METTATON TEM DÚVIDAS QUANTO A ISSO... – Ele olhou de leve para mim e um sorriso fraco se formou em seu rosto – MAS CREIO QUE POSSO CONVENCÊ-LO... VOU TENTAR... ASSIM PODEMOS CONTINUAR JUNTOS E ELE VAI SE SENTIR BEM...

  Ele se deitou ao meu lado novamente e descansou sua cabeça em minhas pernas enquanto olhava para mim. Enxuguei as últimas lágrimas que desceram de suas órbitas e fiquei com ele até que se acalmasse. Assim que aquele clima abaixou, ele deu uma leve risada e cutucou minha cabeça.

– AGORA FALANDO DE VOCÊ... SENTE FALTA DA HUMANA?

– Claro que sim – Senti minhas bochechas corarem.

– SANS, NÃO QUERO SER INDELICADO, MAS QUANDO VOCÊS VÃO CASAR?

– P..Paps! Por favor, esse assunto é delicado... – Eu corava cada vez mais.

– NÃO PODE FICAR ENROLANDO.

– Não estou enrolando! Só não é o momento certo... Eu acho.

– OUÇA, FRISK ESTÁ EM OUTRA CIDADE, APROVEITE ESSA OPORTUNIDADE PARA COMPRAR-LHE UM ANÉL DE NOIVADO, ELA VAI ADORAR! NYEHEHEH!

– Heh, talvez tenha razão – Meu rosto estava completamente azul.

  Voltei ao meu cantinho e continuei observando a chuva cair, mas agora meus pensamentos eram outros, pensava se Papyrus realmente havia tido uma boa idéia. Ele desceu para a cozinha após alguns minutos e me disse que faria Spaguetti para nós, mas eu não poderia ficar para jantar, precisava fazer algo.

– Paps, creio que o Spaguetti vá ficar para outro dia, preciso ir a um lugar.

– SANS! VOCÊ NÃO VAI COMER NAS SUAS LANCHONETES! PRECISA DE ALGO QUE TE SUSTENTE E QUE TE FAÇA BEM!

– Não estou indo a lanchonete alguma.

– ENTÃO... ONDE ESTÁ INDO?

– Bem, eu... Eu... – Engoli seco e virei o rosto para disfarçar o rubor em minhas bochechas – Joalheria...

– NYEH! O GRANDE PAPYRUS SABIA QUE ACABARIA CEDENDO! NYEHEHEHEH!

– Heh, bom trabalho, Paps vidente.

– NÃO SE PREOCUPE, FAREI SPAGUETTI MESMO ASSIM E DEIXAREI GUARDADO PARA VOCÊ.

– Obrigado, irmão – Sorri para ele.

Queria que tudo fosse perfeito, não poderia haver erros. O anel que Frisk receberá deverá encaixar perfeitamente em seu anelar. Fui rapidamente até a casa da Toriel e bati à porta, mas foi Asgore quem me recebeu.

– Sans, como é bom vê-lo! Por favor, entre e tome uma xícara de chá conosco.

  Entrei na casa e vi Toriel sentada em uma linda cadeira de balanço, ela tinha uma xícara em mãos. Sentei-me no sofá e aceitei tomar chá com eles. Assim que me serviu, Asgore tomou seu lugar no sofá e me lançou um sorriso amistoso.

– Diga-me, o que trás você aqui?

– Minhas pernas – Toriel segurou a risada, havia acabado de dar um gole em seu chá e quase o cuspiu.

– Hehe, grande Sans. Perde os dentes, mas não perde a piada – Colocou sua xícara sobre a mesinha de centro e apoiou o braço no sofá – Veio apenas para nos fazer visita?

– Na verdade não. Queria pedir algo a vocês.

– Claro, pode pedir.

– Eu pretendo pedir a mão de Frisk em casamento... Mas preciso da permissão de vocês, afinal, são os pais dela.

  Asgore olhou para Toriel com uma expressão um tanto preocupada, mas ela estava feliz demais para dar-lhe atenção, seus olhos brilhavam como nunca. Toriel rapidamente colocou sua xícara sobre a mesinha de centro e se levantou.

– Sans, isso é ótimo! Vou pegar um dos anéis dela, assim pode procurar pelo tamanho certo! – Ela correu até o quarto de Frisk, me deixando a sós com Asgore.

  Ficamos quietos por alguns instantes, ele estava bem pensativo, temia que não fosse permitir que eu me casasse com Frisk. Asgore esticou o braço para alcançar sua xícara e deu um gole no chá, olhando para mim logo em seguida.

– Sans, isso é algo realmente importante. Está pronto para prosseguir.

– Já nasci pronto. Farei de tudo para que Frisk seja feliz, é uma promessa.

– Vindo de alguém que detesta fazer promessas... Você realmente a ama, não é?

– Claro que sim.

– Pois bem – Colocou a xícara novamente sobre a mesinha e lançou-me um sorriso – Eu permito que você se case com minha filha.

  Aquelas palavras acenderam uma chama em meu peito, podia explodir de felicidade a qualquer momento. Toriel retornou e me entregou um lindo anel de coração para que eu soubesse o tamanho do anelar de Frisk. Ela pediu para que eu não me preocupasse muito com anéis caros, pois Frisk não se apegava a objetos de valor e sim a objetos com significado.

  Tentei lembrar-me do que Toriel me disse, mas acabei me empolgando e comprei um lindo anel com uma pequena pedra azul no topo e uma faixa dourada percorrendo sua extensão. Assim que cheguei em casa fui direto à cozinha, estava com muita fome. Dentro da geladeira havia um prato com Spaguetti e uma nota havia sido deixada junto a ele.

“SANS, COMO PROMETIDO AQUI ESTÁ UM PRATO DE SPAGUETTI BEM ELABORADO PARA VOCÊ! APROVEITE! NYEHEHEH!”

  Comi o Spaguetti e preciso admitir, estava realmente muito bom. Assim que terminei de comer e lavei a louça, subi para o meu quarto e guardei o anel de coração e o de noivado em uma de minhas gavetas. Papyrus já estava dormindo, então aguardarei até o dia seguinte para mostrar-lhe qual anel escolhi. Antes de me deitar para dormir, peguei meu celular e deixei uma mensagem para Frisk.

“Tenha uma boa noite, minha humana cabeça dura. Amo você”

  Frisk respondeu rapidamente.

“Penso em você a todo momento, mal posso esperar para nos vermos novamente. Durma bem, cabeça de balão. Também te amo <3 “


Notas Finais


Peço perdão por ter demorado tanto para postar outro capítulo. Estou em semana de provas e minha vida está extremamente corrida, mas não deixarei de escrever :3
Autora love vocês <3
Kissus de Ketchup <3


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