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História Dois Reis (Sterek) - Garotinha inocente


Escrita por: Another_Girl__7

Notas do Autor


Hey!!

Como vocês estão??

Agora essa história vai ser postada aos sábados, esperem que não se importem.

Gente eu queria agradecer muito pelas visualizações, favoritos e comentários!! Fico muito feliz em saber que estão gostando da história, ajuda bastante saber disso!! Muito obrigada!!

Boa Leitura!! ^-^

Capítulo 10 - Garotinha inocente


     ㅡ Você está engando o homem que ajudou com tudo, e quer que eu acredite em você? ㅡ Ethan perguntou com escárnio em sua voz.

O barulho do mercado incomodava qualquer um que fosse acostumado com paz e sossego. Mas Danny não tinha uma boa audição, levara tantos socos que foi ficando levemente surdo do ouvido direito, já Ethan gostava de todo aquele tumulto, pois as pessoas estavam tão imersas em suas compras que ninguém parava para reparar a cicatriz em seu rosto e nem o atacava com perguntas sobre a mesma.

Se passaram apenas dois dias desde a primeira vez que se viram, desde então, Danny esteve procurando um meio de se tornar independe de Stiles, não queria ser visto como apenas um cachorrinho do rei. Fez de tudo para não ter o apelido em Arietes, lutava depois de conseguir tudo, roubava e não queria que os outros falassem que conquistou uma parte de Lupus com ajuda de Stiles.

Continuou se encontrando com Ethan por uma razão: Ethan não negava sua presença nem o mandava ir embora, apenas o encarava e as vezes, se estivesse de bom humor, fazia uma ou duas perguntas.

Naquele dia em específico, Ethan estava de bem humorado.

ㅡ Nunca pedi que confiasse em mim! Aliás, eu te imploro, sempre desconfie de mim! ㅡ Danny disse juntando as mãos em súplica.

Pararam em frente uma barraca estrangeira. O homem vendia jóias, e tinha vários guarda-costas para caso algum ladrãozinho tentasse roubá-lo.

Pegou um anel e um bracelete de ouro, fino e delicado. Colocou o anel na mão direita e enquanto o bracelete na mão esquerda. O vendedor ficou entusiasmado quando escutou o tilintar das moedas no bolso de Danny.

Se levantou, preocupado em agradar um cliente em potencial.

ㅡ O que achou desse bracelete? ㅡ Se virou para Ethan.

O lutador esticou o braço, na frente do dono da barraca, e depois encarou a peça de ouro.

ㅡ Não sei não, tem algum com pedras? Só ouro é muito simples!

ㅡ Claro que temos senhor, talvez queira algo como o rubi, vermelho e chamativo! ㅡ Sugeriu, mostrando a ele outros braceletes sobre a mesa de madeira fina e empenada.

Danny fez sua melhor cara de desgosto, o que fez Ethan reprimir um sorriso, entendendo o que ele estava fazendo. Distraindo o vendedor com um peça em específica, enquanto o verdadeiro alvo de seu furto estava em seus dedos sem ser notado.

ㅡ Rubis? Não gosto muito de vermelho, tem algum com safiras? ㅡ Disse a única pedra que não reconheceu entre as peças se ouro bem trabalhadas.

O homem ficou tão preocupado em achar um bracelete que agradasse Danny que não percebeu que o anel de diamantes continuava em seu dedo, quando ele desistiu de esperar e saiu de frente da barraca.

Depois de alguns passos, Ethan riu. Danny era tão dissimulado quanto parecia ser, e não se envergonhava do que era.

ㅡ O que quer, de verdade? ㅡ Ethan se virou para Danny, as intenções dele estava tão camufladas que se sentia confuso.

O Mahealani o encarou por alguns segundos, ponderando se contava ou não. Voltou a andar despreocupadamente.

ㅡ Vão fazer uma festa para o casamento dos reis. Ah, tenho certeza que não serão nada comparadas as festas na capital de Arietes! Os chefes de cidades sempre dão o melhor! ㅡ Mudou de assunto, passando perto de uma banca de frutas e surrupiando uma pêra.

Ethan suspirou. Sua pergunta foi totalmente ignorada, e isso fez ele fica mau humorado.

ㅡ Não sei, não participo das festas da capital, fico apenas nas aldeias do norte! ㅡ Resmungou, irritado por ter sido ignorado. 



Avistaram as muralhas da aldeia Asími. A aldeia da fronteira era a mais forte do reino, talvez tão segura quanto a capital. Gerald Argent trabalhou bastante para dar ao reino um exército treinado para todos os tipos de combate, além de uma vigilância que se mantinha o tempo todo. Qualquer um que estivesse a menos de treze milhas de distância da aldeia, poderia afirmar com toda certeza, que estava sendo vigiado.

Uma boa prova, assim que Stiles avistou as muralhas, havia um pelotão de soldados indo na direção dos visitantes. Allison se pendurou no parapeito da janelinha da carruagem, sorrindo ao ver sua casa, a ansiedade estava aumentando a cada metro mais perto.

Os soldados de Lupus não compartilhavam do entusiasmo, em alguns atritos que tiveram com Amísi, tiveram uma derrota devastadora que levou muitos amigos embora. Derek estava ciente, mas antes de partir afirmou que nunca ordenou nenhuma batalha e se tinham que encarar os assassinos de seus amigos era por única responsabilidade dos rebeldes que não acataram ordens.

Chegaram até a aldeia, os muros altos eram vigiados por arqueiros. Havia apenas uma porta estreita, uma carruagem tinha dificuldades para passar por ela, era útil para contar um batalhão que tentasse invadir. Chris Argent, e sua esposa Victoria, estavam parados em frente a casa principal. O caminho até lá foi repleto de curiosos, que ao notarem o símbolo real na carruagem, se curvaram respeitosamente antes de voltar para os afazeres.

A casa principal era uma mansão bem cuidada. A cor branca da cal não era manchada e os canteiros de flores podadas diariamente. Era engraçado, parecia ser uma vila tão alegre mas a que mais tinha mortes em seu nome, em uma guerra, costumavam dizer, se não tivesse um Argent não tinha vitória.

Stiles desceu, deixando Mary livre para pastar. Um pouco nervoso, Derek o imitou.

ㅡ Majestades! ㅡ O casal se ajoelhou, abaixando a cabeça, olhando apenas para os próprios pés.

ㅡ Não precisa disso, sabem que não gosto dessa bajulação e Derek Hale não é digno dela! ㅡ Stiles tinha um tom de brincadeira.

Os soldados se olharam, esperavam uma resposta a altura de Derek, mas o moreno sabia onde poderia ou não alfinetar. Apenas cruzou os braços, encarando Stiles com fúria.

Victoria se levantou. Era uma mulher severa, o humor de Stiles não a agradava e raramente dava um sorriso. Seus cabelos eram vermelhos, assim como o batom que insistia em passar todos os dias.

ㅡ Stiles, vocês estão casados, a imagem dele é a sua imagem. Maltratar Derek é como maltratar você! ㅡ Chris repreendeu, por sua longa amizade com Noah Stilinski, quando estava dentro de sua aldeia, poderia falar com Stiles naquele tom, e se referir a ele como "você".

Alguns nobres o invejavam. Stiles assentiu, adiando outro sermão.

Com dificuldade, Allison saiu da carruagem acompanhada por duas servas. Ter participado da pequena briga entre os ladrões não fez bem para seu estado, e estava ficando pálida como se estivesse com anemia. Chris correu até a filha, enquanto Victoria permaneceu congelada em seu lugar.

Stiles passou por ela, não era o maior admirador da Sra. Argent. Entrou na casa, um hall de entrada do tamanho de uma sala e depois dois caminhos, um deles dava para um salão onde se reuniam para o jantar, Stiles sempre achou que ele lembrava muito uma taverna. Passou pelo salão e se em dos bancos compridos das mesas compridas. Como esperado, uma refeição estava servida, enquanto alguns serviçais andavam de um lado para o outro, não tendo a mínima ideia de como servir um rei.

Um bardo começou a tocar assim que Stiles entrou, cantando animado músicas com duplos sentidos.

ㅡ O que aconteceu com Allison? ㅡ Derek perguntou, tentando não se mostrar tão curioso, mas de certo modo teve um apreço pela menina, pelas coisas que Isaac contava, e pelo modo que ela subiu no teto da carruagem e enfrentou um grupo de ladrões perigosos.

ㅡ O período dela. Sempre que ela visitava a capital, e estava nesses dias, um médico a acompanhava pois ela sente muita dor, mais que o normal, e pode ter hemorragias. Lydia sempre foi muito cuidadosa com ela! ㅡ Explicou. Serviu-se de um pedaço grande de um cervo, a carne estava suculenta e bem temperada, como Stiles gostava.

Os Argents eram cuidadosos com o gosto de seu rei, não havia nenhum arroz na mesa, em nenhuma delas, o vinho era branco e também havia muita cerveja.

Aproveitou aquele banquete, e aos poucos alguns soldados foram entrando. Outra regra dos Argents. Soldados eram tratados como visitas, para que estivessem satisfeitos e protegriam a aldeia com mais vontade. Ninguém iria proteger uma família que tratou eles como cachorros.

ㅡ Seguirão para a capital ainda hoje? ㅡ Chris perguntou, depois de levar Allison para o quarto.

Stiles assentiu.

ㅡ Já fiquei fora por tempo demais. Também quero dar mais atenção para o que acontece na Pequena Praia! ㅡ Contou entre uma mordida e outra.

As portas internas se abriram. Após o salão havia os quartos de hóspedes e um gabinete, onde Gerald passava a maior parte do tempo. E ali estava ele, vestindo um majestoso manto de pele acinzentada, uma espada em seu quadril e aquele olhar experiente. Não importava o quanto o Argent tentasse, Stiles sempre via graça em sua cabeça pelada e o rosto fino e doente, se recusando ficar intimidado.

No passado, Gerald foi um grande soldado, mas agora Stiles brincava dizendo que suas articulações não permitiriam que sacasse sua espada sem um estalo alto. Derek não olhou para ele, e sim para Stiles. Aprendeu que poderia conhecer muito mais sobre a pessoa se visse como ela era tratada. Pelo desprezo, não viu nele uma ameaça.

ㅡ Meu rei! ㅡ Se curvou brevemente.

ㅡ Reis ㅡ corrigiu Stiles. ㅡ O tratamento que usar comigo deverá ser usado com meu marido, Derek Hale.

Bem baixinho, Derek soltou uma risadinha. O modo como Stiles mudava sua postura tão rapidamente para outra pessoa chegava a ser engraçado. Era bem dissimulado. 

ㅡ Meus Reis! ㅡ Gerald disse, sua voz saiu falha como se tivesse sido machucado.

Foi a vez de Stiles rir.

ㅡ Não vai comer? ㅡ Stiles se virou para Derek, ignorando a presença do mais velho. ㅡ Não espere formalidades aqui!

Derek não esperava que alguém lhe servisse. Tinha o direito de estar relutante, o homem a sua frente matou vários de seu exército. Também tinha os boatos de que Arietes não era o local certo para peregrinos.

Mesmo assim, se serviu, igual a Isaac quando o mesmo apareceu no salão. A comida era saborosa, o cervo pareceu ter sido abatido na hora.

Minutos mais tarde Lydia apareceu ao lado de Scott, os dois estavam certificando que Allison estava bem, e uma terceira pessoa se juntou a eles. O soldado Jackson.

ㅡ Isso tudo parece delicioso! Agradeça aos cozinheiros por mim! ㅡ Lydia disse se sentando.

Stiles percebeu que Scott estava um pouco incomodado, rangia os dentes e se sentou do outro lado da mesa.

ㅡ Stiles, os conselheiros já conversaram sobre a oficialização do casamento? ㅡ Victoria perguntou.

O rei negou. Olhou para o trio, pensativo. O assunto não era tão comentado, seu pai mesmo nunca disse uma palavra, Stiles esperava que fosse uma cerimônia simples.

ㅡ Ah, então esse é o trunfo deles! ㅡ Chris se encostou na cadeira, percurtindo levemente os dedos sobre a mesa. ㅡ Eles querem a guerra, e vão ter.

ㅡ Do que está falando? ㅡ Stiles empurrou o prato, perdendo o apetite.

Derek ouvia atentamente. O casamento foi tudo o que evitou que Lupus e Arietes Collis se banhasse em um mar de sangue, a tensão na fronteira era inevitável, e lutariam pelo território. Ele não queria uma guerra, mas se não fizesse nada, os lordes começariam a mandar seus soldados, querendo conquistar mais terras, e os conselheiros de Stiles não iriam recuar.

ㅡ Para que o casamento seja aceito, dentro de três anos deve haver um herdeiro! ㅡ Victoria explicou. ㅡ Sua mãe demorou cinco anos e isso causou instabilidade, pois todos ficaram ao lado do rei, mesmo ele não tendo sangue real, e queriam a morte da rainha Claudia.

ㅡ Se a rainha não der um herdeiro em três anos, ela morre, para que outra tome seu lugar! ㅡ Gerald recitou, estava mais feliz que os outros com a notícia.

Todos na mesa principal se calaram. Stiles tinha em mente que não arriscou sua vida para que tudo fosse por água abaixo por causa de uma tradição.

ㅡ Ótimo, teremos um herdeiro!

Derek se virou para ele, com as sobrancelhas arqueadas.

ㅡ Stiles, podemos transar todas as noites durantes esses três anos, não teremos um filho! ㅡ As palavras de Derek fez Lydia se engasgar com o vinho que tomava.

ㅡ Eu sei, mas não custa nada tentar! ㅡ Stiles deu de ombros.

Quem ouvia a conversa ficou um pouco confuso e não sabiam o que fazer. Victoria cruzou os braços, olhando em direção ao jovem, de alguma forma entendendo o que ele queria fazer.

ㅡ Acredito que não vá funcionar! ㅡ Victoria disse.

Stiles deu de ombros, se levantando.



Depois de um tempo, os cavalos foram limpos e alimentados, seguiram viagem. Dessa vez Stiles ficou na carruagem. Apertou a mão em volta do colar de três flechas pratas. Três anos. Três anos até decidirem matar Derek, ele tinha muito o que fazer, e era muito pouco tempo para tanto.

Quando atravessaram os portões, ouviu alguns comentários. De fato a capital não era nada parecida com Lupus, a ruas de pedras não era um mercado aberto, havia pequenas lojas, as pessoas andavam de carruagem pelas ruas, havia postes de luz a base de querosene e bandeiras penduradas em cordas que cruzavam as ruas. Não existia um caminho principal que levava até o castelo, tiveram que passar pela rua das arenas, eram as mais movimentadas, casas de apostas com placas de lojas de antiguidades, e também as crianças imitando os lutadores na rua.

Então, um pouco mais afastado, entre a cidade principal, e outra, um caminho de terra. Os portões eram sempre fechados, mas estavam abertos pela chegada do rei. Havia guardas na frente do castelo, todos armados com bestas, engatilhadas e apontadas para o portão.

O curto caminho cercado por barreiras de pinheiros, que protegiam o jardim central, dava até às escadarias da porta principal. Esta estava aberta, com a fileira de vinte servos, esperando por sua majestade.

Stiles desceu da carruagem, ignorando todos e indo direto para o hall de entrada. O lugar era tão grande que poderia facilmente ser confundido com um salão de baile, e nos tempos de Claudia, era usado como tal. Tirou a manta de pele que cobria seus ombros, dando ela a governanta que o esperava no primeiro degrau da escada principal. Passou por uma armadura que ficava na ponta do corrimão.

ㅡ Senhor, precisamos conversar! ㅡ Alan chamou por Stiles, entrando no hall de entrada.

O mais novo parou, se virou para Deaton.

ㅡ Sabe que precisa ter um herdeiro?

ㅡ Sei, e também sei os motivos que levaram vocês a não fazer nenhuma objeção contra o casamento! ㅡ Foi rude, se voltando em sua direção. ㅡ Tenho três anos para ter um herdeiro, antes do fim desse prazo, o casamento é válido.

ㅡ É por isso que estou aqui! ㅡ Deaton se aproximou, querendo ser rápido antes que Derek entrasse e os outros conselheiros surgissem para dar as boas vindas. ㅡ Stiles, eu sou amigo do seu pai, por mais que não acredite. A serpente que uniu vocês, o casamento será válido enquanto ela viver, com ou sem herdeiro.

Stiles estreitou os olhos desconfiado. Olhou para Deaton procurando algum sinal de mentira, mas o olhar firme do homem fez o rei querer acreditar.

ㅡ Está falando sério?

O conselheiro suspirou.

ㅡ As leis sagradas são mais fortes que as tradições. Você ouviu, deverão viver um pelo outro. Se manterem Derek depois de três anos, matarão você. E é tudo o que Norman e Christoffer quer.

ㅡ Vou confiar em você, mas se souberem disso irão matar a serpente, eles não se importa se é um animal sagrado, não quando o assunto é poder ㅡ Stiles murmurou.

Derek passou pela porta, os servos o seguiram. Observou Alan e Stiles, desde a visita aos Argents, sua confiança foi abalada.

ㅡ Preparem o meu quarto! ㅡ Ordenou Stiles, para os serviçais. ㅡ E será os aposentos de Derek, a partir de hoje!

Houve um pouco de cochichos, Lydia entrava no momento do anúncio e ficou surpresa, não mais que Derek. O moreno achou que Stiles estava levando a sério a ideia de tentar ter um herdeiro.

Abriu a boca para protestar e fechou quando os outros dois conselheiros surgiram na escada. Eles encararam Alan, como se o culpasse por alguma coisa.

Stiles se colocou ao lado de Derek, com um pequeno sorriso no rosto, satisfeito por ver os dois conselheiros surpresos com sua atitude. Adorava aquela expressão confusa.

ㅡ Perdão, Majestade? ㅡ Norman balbuciou.

ㅡ Está questionando a decisão de seu rei? ㅡ Lydia perguntou dando um passo a frente, com o queixo erguido e um olhar frio.

Se pudesse, Norman teria desferido um tapa no rosto de Lydia, mas se encostasse nela, daria tudo o que Stiles estava procurando. Um motivo para mandá-lo para o Castelo Fylaki, a prisão que ficava no alto de uma montanha bem próxima do Deus-Sol.

ㅡ Vocês conhecem a tradição? ㅡ Christoffer perguntou.

ㅡ Sim, por isso Derek e eu dormiremos juntos, temos três anos até conseguir um herdeiro! ㅡ Stiles disse em alto e bom som, queria que a fofoca se espalhasse, que os dois dormiriam juntos.

Christoffer riu.

ㅡ Isso é impossível! ㅡ Disse ainda entre risadas.

Na parte debaixo da escada, Alan encarou Stiles preocupado.

ㅡ Três anos é bastante tempo, lembre-se disso! ㅡ Derek disse, acabando com as gargalhadas pelo tom de ameaça que usou.



A sala de estratégias parecia não ter sido aberta a dias. Finstock estava em uma viagem até ao sul, o único com permissão para entrar ali. Stiles desabou na cadeira, sentia sua cabeça latejar.

Lydia entrou logo em seguida, fechando as portas. Preocupada com Stiles, sentou ao lado dele e o observou por alguns minutos. Seus cabelos estavam desarrumados, a roupa estava ainda suja de sangue pela batalha e ele não se importava.

ㅡ O que está fazendo? ㅡ Manteve a voz calma e baixa, não querendo parecer muito crítica.

ㅡ Tudo começou por causa de uma guerra, eles querem invadir Lupus, colocar a culpa em mim, me matar em alguma batalha e depois ter dois reinos inteiro para comandar! ㅡ explicou, cansado. ㅡ Eles não se intrometeram no casamento, não acha estranho?

A ruiva se endireitou na cadeira, passara horas pensando nos motivos que levou o conselho não dizer nada a respeito do casamento. Chegou a conclusão que eles queriam agradar Stiles depois de quase iniciar uma batalha entre os dois reinos.

Agora fazia sentido. Aquela união daria mais vantagens a eles.

ㅡ Mas alguém está impaciente, alguém que mandou cartazes para matar Derek e eu. Esse foi o erro!

A mulher se levantou.

ㅡ Cartazes?

ㅡ Mande ordens para inspecionar cada um que desembarcar em Arietes. Tudo, se tiver algum desenho do meu rosto, ou de Derek, traga-o até a mim. Amanhã irei interrogar o ladrão.

Sem entender nada, a ruiva assentiu. Se retirou, atrás do mensageiro para que repassasse a ordem. Stiles passou a mão pelo rosto. Se conseguisse concluir seus planos em três anos, aquele casamento seria mais proveitoso do que imaginava. A tarefa não seria fácil.

Saiu da sala depois de analisar as últimas mudanças de Finstock no mapa. Colocou uma pedra vermelha sobre a cidade portuária.

No seu quarto, encontrou Derek parado na porta. Parecia se perguntar se entrava ou não. Depois de uma longa conversa com Isaac, se tranquilizou sabendo que seus soldados estariam de vigia, e qualquer suspeita iriam alertar o Hale. Malia estava desinteressada demais naquilo tudo e decidiu conhecer a quinta cidade, onde todos os tipos de prazeres poderiam ser comprados por algumas moedas.

ㅡ Vamos dividir o quarto enquanto estiver aqui, se acostume! ㅡ Stiles disse entrando no cômodo.

Era relativamente grande. Era divido em dois, um espaço que parecia uma sala de recepções, com dois sofás e poltronas, mesas e uma escrivania. Depois vinha o quarto de verdade, com uma cama com dossel azul escuro. Os lençóis eram da mesma cor e vários travesseiros.

Stiles sentiu falta de cada um, era apegado ao seu quarto e dividir ele com Derek não lhe agradava muito. Entrou no vestiário, onde trocou a jaqueta bem trabalhada por uma blusa de linho simples e larga, chegava a ser um pouco transparente, e uma calça preta simples. Ficou descalço.

Olhou para Derek que estava encarando suas malas. Um empregado a levou após a ordem de Stiles.

ㅡ Vamos dividir a cama? ㅡ Derek indagou.

Stiles encarou o moreno, se aproximou dele.

As velas estavam acessas, porém não iluminavam aquela parte do quarto, onde ficava os sofás. Stiles não recebia visitas casuais a noite e preferia que pudesse ler um livro em sua cama, e não ficar vendo o pano florido do sofá.

ㅡ Não vai agir como uma garotinha inocente, vai? ㅡ Sussurrou contra o ouvido de Derek.

O Hale revirou os olhos, as provocações de Stiles já não o incomodava mais.

Percebendo, Stiles tentou ser um pouco mais ousado. Tocou a lateral de seu rosto, encaixando sua boca na curvatura do pescoço de Derek. Beijou aquela região, antes de chupar e terminar com uma mordida de leve. Torceu para que tivesse deixado uma marca.

Derek segurou o rosto de Stiles, com um sorriso safado.

ㅡ Chama isso de provocação? Você quem parece a garotinha inocente agora! ㅡ Sua voz estava rouca e profunda, e Stiles começou a se perguntar se ele falava daquela maneira com Breaden. 


Notas Finais


Aviso! Não vai ter gravidez masculina nessa fic. Sinto muito se desapontou alguns, mas não esperem esse tema nas minhas fics.

Stiles se achando o fodão e Derek diz que ele é uma garotinha inocente, Stiles pode mandar na relação e nos reinos, mas sabemos quem vai dominar quando o assunto for outro kkkkk

Espero que tenham gostado!! Até ao próximo capítulo!! Bjsss


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