1. Spirit Fanfics >
  2. Dona Morte >
  3. Convivência

História Dona Morte - Convivência


Escrita por: OdesconhecidoK

Capítulo 1 - Convivência


Fanfic / Fanfiction Dona Morte - Convivência

E novamente, Suga me chama calmamente, fazendo sua voz atravessar a porta, e ecoar pelas paredes do meu quarto escuro. Suga? Ah, sim, esse é o apelido que dei para meu irmão Yoongi, por ele ser ''doce'' demais. Ele costuma ser sempre muito sério, como eu, mas só quando estamos juntos, ou com o nosso pai.

Esperei por ouvir seus passos, no chão de madeira, esperando que deixasse a porta do meu quarto. Me sentei na cama, e afastei os fios de cabelo da minha testa, passando em seguida, as costas das mãos nos olhos, acordando vagarosamente.

 

 

   -Você não devia descer para a cozinha assim, Jimin.- Argumentou o meu pai, quando me viu descer as escadas de tronco nu, novamente. - Sim, Sim, Ok.- Finalizei eu, tirando um pacote de leite da geladeira, e pousando em cima da mesa. Ele bufa, e me olha torto, impaciente. Suga está fritando tiras de bacon, e deslizando o líquido das panquecas na frigideira, ao mesmo tempo. Meu pai viveu por alguns anos em Nova Iorque com a minha mãe, então nos acostumou a algumas comidas de lá.

Suga me olhou por alguns segundos, e pude notar seu cenho franzir, assim que seus olhos terminaram de deslizar por minha vestimenta. -Você ainda não se trocou? Deve estar querendo ir a pé para a escola.- Bravejou ele, com uma entoação grossa na voz, eu apenas lhe encolhi os ombros, e coloquei a colher de mel na boca, indiferente. Podia jurar que uma fumaça imaginária recuou de sua cabeça naquele instante, considerando a sua falta de paciência.

 

Passamos parte do café da manhã falando sobre o interesse do meu pai em conhecer a namorada nova de Yoongi em algum dia desses. Estou vendo que amanhã á noite vou ficar trancado no quarto jogando com o Namjoon novamente. Namjoon é o meu melhor amigo, não nos conhecemos na realidade, apenas virtualmente, mas ele é a unica pessoa a quem posso chamar de ''amigo'', ele não me irrita como os outros estudantes da escola, e não preciso aturá-lo por horas, como na escola. 

Suga estava irritado comigo novamente, dizendo que era o meu primeiro dia de aulas, e que era o começo do ano, que eu devia estar presente a horas, e blá blá blá... Tudo se acertou quando lhe mostrei o dedo médio, e ele saiu batendo os pés, em direção ao chofer. Meu pai me balançou a cabeça. -E você, como tem sido com suas amizades? Está com aquele garoto do videogame novamente?- Perguntou ele, bebericando um gole de café, enquanto me fita cautelosamente. Meus olhos foram em sua direção heréticos com sua questão dispensável. -Nada que se deva preocupar- Conclui eu, me retirando da cozinha, e o deixando só, e seguindo para meu quarto.

 

 

 

Eu realmente passei da hora, devo ter dormido demais, mas nada que me faça diferença, aquela escola é inútil, passo o dia inteiro sem fazer nada, e mesmo com as minhas médias altas, os professores insistem em me testar, e me provocar. Espero que este ano seja diferente. Peguei um atalho que dava em uma trilha quase invisível em meio ao campo que se localizava atrás das casas do bairro, segui em direção á escola, com meus fones nos ouvidos, ouvindo música alta.

Em meio ao caminho, passando por uma praça, vejo um garoto desesperado, em cima de um banco, tentando se livrar de pequeno cão. Ignorei o acontecimento, e continuei andando, como se não tivesse notado. Poucos segundos depois, sinto algo bater em minha cabeça, e me viro rapidamente, com a mão pousada no lugar acertado.

O garoto havia me atirado um sapato na cabeça. Tirei os fones enraivecido, e o encarei, ele apontou para o cachorro, e olhou para mim, me implorando por ajuda. Revirei os olhos, e tencionei voltar a andar, mas ele novamente me atirou um sapato, e gritou pela minha atenção. Franzi o cenho, e me aproximei do garoto, pisando forte ao lado do cão, para que ele se retirasse. Assim que o cachorro correu, voltei a fitar o garoto, ele quer morrer?

Hesitei em encontrar a minha faca escondida na minha meia, ou o canivete dobrado por dentro do meu bolso, porém, ainda estava de dia, era muito provável que desse alguma merda.

Os olhos do garoto abrangiam medo, e uma ponta de alívio, acompanhados por pequenas lágrimas presas. Que boiolão! - Está chorando porquê, mocinha?- Trocei, dele, levantando um sorriso canteiro em minha face. Ele enchugou as lágrimas, e se recompôs, saindo do pequeno banco de praça, e vindo em minha direção, com um olhar brilhante. Ele era muito mais alto que eu, quando se pôs em minha frente, e aquilo me fez sentir mais ameaçado, sobressaltei diante do homem que estava em minha frente, e o fitei com a mesma intensidade de antes. -Você me salvou! Como posso te agradecer?!- Recuei um passo incrédulo, e logo em seguida, uma forte sensação de arrependimento encheu o mei peito. Ele não vai me seguir jurando me recompensar, vai?


Notas Finais


Oi gente, tudo bem? Não sei se ficou muito curto, se está bom... Mas vou explicar, criei a história ''Dona Morte'' a alguns meses atrás, mas senti que ela não estava dando muita ''graça'' Senti que ninguém ia querer ler, mas com o apoio de uma amiga, criei coragem, e decidi reescrevê-la, melhorando a mesma por completo. Não sei quando postarei o próximo capítulo, e não vou vos dar uma data exata, para não desapontar. Desculpem por usar palavras difíceis, caso tenham dúvidas, podem me questionar nos comentários, responderei a qualquer pergunta.
Obrigada


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...