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História Don't Leave - 02. E agora estamos...


Escrita por: luucianaqueiroz

Notas do Autor


Desculpem qualquer erro, espero que gostem.

Capítulo 17 - 02. E agora estamos...


Matthew Bieber's Point of view

Na mesma semana de meu aniversário de dezessete anos, ganhei de meu pai o meu primeiro carro, uma BMW conversível. Fiquei louco, gritei, pulei, dancei; Meu pai sabia muito bem me presentear.

Na segunda feira, alguns dias antes de meu aniversário, fui buscar Louise em sua casa, sua cara ao ver meu carro foi impagável, hilária.

Minha melhor amiga adorou, e eu amei aquilo.

— Sabe, Matt, você pode me ensinar a dirigir também. – ela disse pensativa — Eu iria adorar dirigir seu carrão.

Eu ri.

— Te ensinarei tudo que eu sei, madame. – zombei, enquanto a mesma mostrava-me sua língua — Quem mostra a língua é cobra.

— Não sou um animal asqueroso. Que ridículo, Bieber! – ela cruzou os braços e se afundou no estofado do carro, parecendo realmente brava e eu tirei uma de minhas mãos do volante e passei em seu cabelo.

— Você sabe que eu te amo, não é? – disse e a olhei rapidamente, antes de voltar a olhar para a rua, ela apenas concordou e continuou emburrada, eu decidi ficar quieto.

Assim que chegamos na escola, estacionei o carro em uma das vagas e saí do mesmo, esperei Lou sair e ativei a trava; saí em sua frente arrumando a mochila em meus ombros, e senti seus passos se aproximarem de mim e seus braços se enroscarem no meu.

— Desculpa, eu não estava brava, estava fingindo, seu bobo – ela encostou a cabeça em meu ombro — Você sabe que eu não vivo sem você, eu te amo branquela!

— Você fala como se não fosse branquela também – disse rindo — Eu te amo também, sua chata, mas vamos logo, ou vamos nos atrasar, eu não quero isso.

Por sorte ou azar, tinhamos a primeira aula de literatura, o que era bom, pois quanto mais rápido a gente apresentasse o trabalho, melhor seria.

Tudo ocorreu muito bem, ficamos com nota máxima e eu fiquei realmente aliviado.

No colégio, eu não era um cara extremamente popular, só conhecia muitas pessoas, eu gostava daquilo, de como ninguém se preocupava em fofocar da minha vida acadêmica o tempo todo, como se eu tivesse em um filme clichê ou em uma das fanfic's que Lou me fez ler.

No intervalo, nos sentamos na nossa mesa habitual, conversamos sobre coisas aleatórias, com todos os outros que estavam na mesa.

Quando aquele tempo para comermos acabou, todos nós fomos para nossas respectivas aulas, e dessa vez, Lou não tinha a mesma matéria que eu.

Meus pensamentos voaram para Isabel, assim que coloquei os olhos nela do outro lado da sala. Me sentia como se não conhecesse aquela pessoa ali sentada, olhando em direção às suas unhas, um poço de futilidade, era o que ela tinha se tornado.

Isa continuava linda, como sempre foi. Seus cabelos um pouco encaracolados, sua pele morena e seu sorriso fácil. Me fascinavam, me sentia completamente anestesiado com sua beleza. Mas isso tinha que mudar, pois Isabel era demais para mim, como a mesma havia me dito.

— Senhor Bieber! – a voz do professor de espanhol, chamou minha atenção, me fazendo olha-lo— A lousa e eu estamos aqui na frente. Se você tem assuntos a tratar com a senhorita James, espere até com o horário de aula acabe. – e no momento em que ele falou, senti o olhar pesado de Isabel em mim, não quis me virar para encará-la.

— Tudo bem senhor Ramos, me desculpe. – passei a mão sobre meus fios de cabelo para tentar aliviar o meu constrangimento.

Quando a aula acabou fui o primeiro à me levantar e sair correndo dali.

Meu caso com Isabel não é complicado, sempre soube que gostava dela. Mas de uns tempos do nosso namoro, eu me peguei perguntando se eu era realmente apaixonado por ela. Se era aquilo mesmo que eu queria.

Isabel gritou e colocou a culpa em outras pessoas, que não tinham nada haver com as nossas brigas , essa pessoa, no caso, é a Louise. Eu nunca me senti tão estranho em relação à uma garota em toda a minha vida. Parecia que meu peito ia sair pra fora, sentia meu rosto queimar, ansiedade, talvez. Mas bastou uma simples conversa que tudo desmoronou. Louise disse que não era apaixonada por mim e que também tinha muita consideração por Isabel, para se envolver com o namorado dela.

Na hora de Isabel inventar mentiras sobre ela, foi fácil. E não parecia que ela tinha nem um pouco de consideração pela amiga.

(•••)

— Matthew! Está morto, é? – escutei a voz de Louise, e apertei os olhos, mas logo os abrindo para olhá-la. — Sabe, você está estranho hoje.

— Não estou, juro. Só um pouco distraído. – respondi.

— Vai, me fala o que aconteceu. – observei seus movimentos, um por um, ela colocou os cotovelos na mesa e apoiou a cabeça nas mãos.

— Eu tive aula com Isabel hoje. – sua expressão ficou séria — E eu me peguei pensando em tudo o que ela me disse, quando nós terminamos.

— É, ela te magoou, cara. Não pense muito nisso, não quero perder meu amigo por duas semanas de novo. – ela tentou fazer uma brincadeira, para disfarçar que estava sem graça com a conversa.

— Não, não é só isso, é que... Eu vou te perguntar algo, mas não quero que fique brava comigo. – disse passando as mãos em meus cabelos, sem tirar os olhos dos delas.

— Pergunte. – ela passou a língua entre os lábios.

— Você nunca sentiu nada por mim? Nadinha? – perguntei e vi seu rosto ficar pálido e seus lábios se abrirem.

Senti meu coração batendo forte em meu peito, apertei minhas mãos, tentando conter a minha sede de respostas.

— Por que isso agora? Por que voltar nisso? – ela perguntou endireitando a postura. — Fala sério Matthew!

— Você parece brava. – disse sentindo meu peito arder.

— É porque eu estou brava, não tinha necessidade de trazer esse assunto de volta. Eu não sinto nada além de amizade por você. – disse. No fundo, eu queria acreditar nela, mas algo me dizia que era completamente mentira.

— Se você não sente nada por mim, por quê está tão brava, e nervosa? – retruquei cruzando os braços.

— Porque... porque eu não quero voltar nesse assunto que deixou a gente mal antes.

— Tudo bem, me desculpe. – fui para a cadeira em seu lado, e a abracei. — Você sabe que eu te amo, você é minha garota favorita.

— Você é meu garoto favorito.

(•••)

Cheguei em casa, depois de deixar Lou e vi um certo alguém me esperando em frente à minha porta, sabia exatamente quem era, só não queria acreditar.

Saí de meu carro, logo ativando o alarme, arrumei a mochila em meus ombros e fui até a porta, e consequente até Isabel.

— Hum... O que faz aqui? – questionei, tentando não parecer grosso.

— Carro legal. – ela disse apontando para meu carro.

— Obrigado. Ganhei do meu pai, no meu aniversário. – falei a olhando. — O que faz aqui, Isabel?

— Eu vim aqui te perguntar, o por quê de você estar me olhando durante as aulas. – ela se levantou e cruzou os braços em minha frente.

— Essa foi a primeira vez em que te olhei, Isabel. – menti.

— Eu sei que está mentindo. – ela sorriu com deboche e eu suspirei.

— Tá, e daí? – cruzei os braços também.

— E daí? Como assim "e daí", Matthew? Você não pode sair por aí encarando as pessoas. – ela disse parecendo indignada com minha atitude.

— E quem é você para dizer onde as pessoas podem olhar, Isabel? – revirei os olhos. — Sério que você veio até aqui só para me dizer isso, sério?

— Não! Eu vim saber outra coisa também – sorriu novamente. Que menina doida.

— Então fale, oras. – descruzei os braços e olhei no meu relógio de pulso, estava quase na hora da minha mãe chegar com as crianças.

— Está namorando com a Louise? – ela perguntou, e eu juro que senti minha alma sair de meu corpo.

— E o que isso te importa? – falei a primeira coisa que me veio na cabeça.

— Ta ou não tá? – ela se aproximou de mim, me fazendo dar alguns passos para trás. — Vai, fala.

— Estou, estou. Satisfeita agora? – eu não sei porquê disse aquilo, mas disse.

— Sim, estou. – sorriu mais ainda e desviou de mim, indo para seu carro.

Ela saiu dali tão rápido que eu quase nem vi. Mas, deixei de lado, precisava contar para a Louise a besteira que tinha feito.

Entrei em casa, joguei a mochila em qualquer lugar, me senti no sofá e peguei meu celular, e entrei no aplicativo de mensagens, clicando no primeiro contato, que era o dela.

You:

desculpa, fiz merda -_-

Fiquei olhando para a tela, esperando ela responder, e alguns minutos depois a mesma apareceu.

BabyIsie:

oq você fez?

You:

Isabel veio aq em casa, me perguntou se a gente estava junto

You:

Ai eu disse pra ela que sim, pq ela tava me pressionando demais.

You:

Então pra ela vc eh minha namorada.

As mensagens foram visualizadas, mas não respondidas, segundos depois, apareceu na minha tela, seu nome, ela estava me ligando pelo Facetime.

MAS QUE HISTÓRIA É ESSA MATTHEW BIEBER? -ela gritou, furiosa.

— Me desculpa, sério. Foi tudo que eu consegui falar pra ela. – me justifico.

E AGORA SEU IDIOTA? ELA VAI CONTAR PRAS AMIGAS DELA E AS AMIGAS DELA VÃO CONTAR PRA TODO MUNDO NA ESCOLA. – ela berrou mais ainda.

— Não grita comigo, por favor. – disse fazendo um olhar de piedade, enquanto a mesma me encarava furiosa.

Mas você tem noção do que fez? – perguntou e eu concordei. — A escola toda vai ficar sabendo disso, eu vou sair como a piranha da história. – ela apoiou o celular em algum lugar e passou as mãos no rosto.

— E você liga pra isso? – perguntei.

Não, é que... – é claro que ela se importava.

— Olha só, me desculpa, eu vou falar pra todo mundo que eu menti, e acabou. Ok? Relaxa. – falei.

Não, você tá louco? Ai eles vão falar que você fez isso para atingir a ex. Não faça isso.

— Que merda, tudo bem... – suspirei.

Mas e agora? – estudei seu rosto através da tela.

— Agora estamos namorando. 


Notas Finais


Beijos, até a próxima.


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