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História Dont Leave me Alone. - New home


Escrita por: Psycopath

Notas do Autor


Bem, como prometido, aqui está...
Não vai ser lá o melhor capítulo de todos, mas espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 11 - New home


"Após ser arrastado por Lucy por aqueles enormes corredores do hospital, finalmente havíamos chegado a parte tão desejada por mim: A saída. Há anos sonhei com o dia em que veria essa saída de novo. E pelo visto, ela está do mesmo jeito desde aquele dia. O pior dia da minha vida. O dia em que esse lugar se tornou minha "casa". A minha tão odiada casa. Enfim, após encarar a saída por alguns instantes, perdido em pensamentos , senti alguém puxar minha mão.

-E então, pronto?- Lucy perguntou-me sorrindo docemente. Apenas me limitei a assentir com a cabeça. 

Por fora, não esboçava sequer um sentimento, mas por dentro, eu estava feliz. Feliz internamente. Não sabia como demonstrar isso em atos e nem como dizer isso em palavras. Era tão boa a sensação que não queria ser interrompido. A loira me puxou até o carro, fazendo com que eu entrasse primeiro. Olhei para o banco do motorista e avistei um senhor que aparentava seus 50 ou 60 anos. Deu-me um singelo "Boa noite", mas não o correspondi. Ele era estranho pra mim.

-Erm... boa noite Caprico.- disse a loira entrando no carro.- Desculpe-me não avisar, mas... esse é Zeref. Meu paciente que agora irá morar comigo.

O velhote olhou para mim e eu apenas acenei com a cabeça e desviei meu olhar para a janela. Então o tal Caprico deu a partida. No caminho para a casa da loira permaneci calado. Eu apenas observava tudo o que estava ao nosso redor, por aquela pequena janela do carro. Me impressionava a cada lugar que passava. Eram cheio de luzes e muito bem enfeitados. 

-E então, gosta do que vê, Zeref?- a loira havia me perguntado. Desviei meu olhar para ela e dei um sorriso quase imperceptível. Mas que não escapou do olhares de Lucy. Assenti com a cabeça em resposta e a mesma sorriu.- É bonito não é?

-Hnm...- respondi. Ou pelo menos achei que isso fosse uma resposta, mas sem tirar o meu sorriso de canto.

-Quem bonito. Eu nunca havia visto você sorrir assim. Você deveria fazer isso mais vezes, Zeref.- sorriu para mim e depois me senti estranho. Eu, estranhamente senti meu rosto quente. Acho que... corei? Depois de alguns segundos me sentindo assim, voltei ao "normal" e a encarei. Em um ato a loira tocou meu rosto e o acariciou.- Você é tão fofo Zeref.- sorriu de novo e apertou minhas bochechas. 

Por um momento, eu queria impedi-la de continuar, mas algo me impossibilitava de fazê-lo. Não conseguia me mexer, não conseguia falar nada. Digamos que, eu estava totalmente entregue nas mãos dela. Ela sorria feito uma criança enquanto mexia comigo. E eu? Estava ali parado, apenas recebendo o gesto dela. Passou-se alguns minutos assim, ela brincava e mexia comigo e eu nada fazia. Acho que estava atônito com tudo aquilo. Aquelas sensações estranhas, aqueles gestos, aqueles sorrisos da loira, tudo, mas tudo era muito novo para mim.

Esse pensamento fez com que eu lembrasse da minha mãe, no dia em que eu estava em um parquinho, sentado no balançador, vendo as outras crianças brincarem ela me disse "Filho, o que espera? Vá brincar com eles. Não tenha medo de experimentar coisas novas." e então perguntei a ela "É bom ou ruim sentir coisas novas?" ela logo entendeu e me respondeu "Se você não tentar, não vai descobrir se é bom o ruim."  respondeu-me com um singelo sorriso.

Nenhuma atitude da minha parte foi tomada naquele dia. Eu não havia ido brincar com as outras crianças, mas guardei aquela frase para mim. Segui em frente com ela, até chegar na oitava série, onde tudo começou. As vozes, as sensações ruins e uma imensa vontade de me ser livre em outro mundo. O meu mundo, a minha mente.

A voz me dizia que eu me libertaria de todo o meu sofrimento se eu a seguisse. Ela me mandava fazer coisas. Coisas ruins com os outros. Mas, esse desejo de me libertar desse mundo no qual eu apenas sofria, foi o que me prendeu, por sete anos. Desde então, a voz foi minha única companhia durante esse tempo. Eu não queria ficar só, e com ela eu me sentia "bem". 

Eles não sabem disso, mas por acaso, acabei descobrindo que meus pais haviam sofrido um terrível acidente de carro e haviam morrido. Por dentro me senti destruído, foi então que me tornei agressivo. Essa dor perdurou por um ano, foi quando começaram o tratamento de eletrochoque em mim. Então com a ajuda desse tratamento eu acabava esquecendo. Mas agora, eu lembro de tudo. Isso não dói tanto quanto antigamente. Acredito que seja porque eu não estou mais sozinho e encontrei alguém que se importe de verdade comigo.

Ela é durona e teimosa demais. Quanto mais eu tentava afastá-la de mim, mais ela se aproximava. Isso no início, me irritou bastante. Agora, eu me sinto bem ao seu lado. Ela acabou se tornando meu porto seguro, sem eu querer. Essa idiota, eu poderia tê-la matado no nosso primeiro encontro. Eu estava fora de mim. Algo grave poderia ter acontecido naquele dia. Mas por um lado, fiquei feliz por estar amarrado aquele dia.

-...ref, Zeref?- abanava a mão no meu rosto. Olhei para ela.- Já chegamos. Vamos subir?

-Sim...- falei baixo.

-Nossa, finalmente falou alguma coisa. Por um momento comecei a achar que era mudo.- brincou.- Ah, não importa. Caprico, traga a bagagem dele por favor! E você mocinho, venha comigo!- puxou-me mais uma vez. Estava começando a me senti uma carroça em que Lucy era o cavalo que me puxava, de tanto que ela já me puxou hoje.

Em poucos minutos, já estávamos lá em cima. Caprico deixou a bagagem na sala e se retirou. Depois disso fomos até a sacada do prédio onde havia uma vista maravilhosa da cidade.

-Incrível.- murmurei. Estava começando a me sentir uma criança, já que estava impressionado com quase tudo a minha volta.

-É incrível não é?- perguntou olhando para mim e sorrindo. Foi então que em um súbito ato ajoelhei-me diante dela e a abracei.

-Obrigado. Obrigado por tudo.

Ela me olhou, foi pega de surpresa com meu ato. Assim, ela se abaixou ficando rente a mim. Tocou-me a face e ergueu meu olhar.

-Hey, não precisa se ajoelhar assim.

-Mas...

-Shhhh...- tocou meus lábios com o indicado. Então ela foi se aproximando cada vez mais de mim, até encostar sua testa na minha. Não consegui me segurar então, subitamente a puxei para mais perto e selei nossos lábios em um beijo. Durante o ato, senti finas lágrimas percorrerem meu rosto. Nos separamos por falta de ar. Ela tocou novamente meu rosto, só que dessa vez com as duas mãos.- Seja bem vindo, ao seu novo lar, Zeref.- Não aguentei e abracei-a fortemente.

-Obrigado...- sussurrei novamente.

Continua...

 

 


Notas Finais


Bem, espero que tenham gostado. Kissus e até o próximo.
Ah, antes que eu me esqueça, aproveitando o espaço aqui, quero divulgar minha nova fic:

http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-fairy-tail-sadistic-mind-2822459

Espero que vcs também gostem dela. Beijos pra vcs ^3^


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