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História Dont Love me - Psicologa ou Amiga


Escrita por: Louy

Notas do Autor


Hello, como vão?
A garota na capa é a Eimy, fofa não?
Espero que gostem, boa leitura!

Capítulo 7 - Psicologa ou Amiga


Fanfic / Fanfiction Dont Love me - Psicologa ou Amiga

-O que você está fazendo aqui? – Eimy perguntou curiosa.

- Você me conhece? – Perguntei meio confuso, tinha quase certeza de ter visto Eimy apenas uma vez na vida, e se não fosse pela placa na porta nunca me lembraria dela apenas vendo seu rosto.

- Querido, eu vi uma foto sua não tem nem três dias, no celular de Hye Rim. – Ela olhava para o teto e batia no queixo com o dedo indicador, pensativa. – Mas, enfim, o que faz aqui?

- É uma longa história, acho que eu precisaria de mais de uma seção para conta-la inteira.

- Ótimo, assine um contrato e volte aqui para um tratamento definitivo, assim eu ganho mais! – Ela pareceu feliz com a ideia, era a psicóloga mais estranha que eu já tinha visto.

- Porque eu faria isso? Psicólogo é coisa para doentes mentais!

- Está chamando sua melhor amiga de louca? É isso que eu estou entendendo? Vou contar para ela agora! – Ela segurou o celular nas mãos e tinha um brilho meio feroz nos olhos, eu não duvidava que ela realmente iria contar.

- Não foi isso que eu disse... – Suspirei meio nervoso. – É só que, eu não acho que eu tenha qualquer problema de antissocialísmo, como a Rimin, ou algo parecido.

- Claro que não, sua doença está em um lugar onde eu não posso trata-la. – Ela deixou o celular de lado e se sentou ereta na cadeira. – Eu sou um tipo de médico que cuida, ou tenta desvendar os mistérios da cabeça, o coração é outra história.

- Como sabe que tem algo errado com meu coração? – Fiquei confuso, como ela sabia que eu tinha vindo aqui exatamente para saber por que meu coração estava agindo estranho.

- Eu não sabia! – Ela disse inocente, fiquei perplexo. – Você nunca ouviu da Hye Rim que eu tendo a levar tudo pro lado emocional, que eu sou uma romântica incorrigível? Era só uma brincadeira, mas você acabou se entregando. Gotya Kim Sunggyu! – Ela fingiu atirar em mim com os dedos enquanto ria travessa.

Sim, quem está contando a história agora sou eu, porque é meu turno, okay? E você deve estar se perguntando o que eu estou fazendo conversando com a psicóloga da minha melhor amiga, acho que essa conversa vai ser bem autoexplicativa...

-Mas então... O que tem de errado com seu coração? – Ela perguntou se inclinando para chegar mais perto.

- Achei que tinha dito que você desvendava a cabeça não o coração! – Provoquei.

- É verdade... Mas eu sou curiosa, conta logo!

Me impressionei com a forma direta dela falar. Acabei relaxando um pouco mais no sofá e me senti um tanto confortável para falar.

-Bom, Rimin já deve ter falado que eu estou namorando... Ela é uma garota linda, muito popular em toda a escola, todos dizem que eu tenho muita sorte por estar com ela... Mas... – Parei um pouco pensando se devia mesmo me abrir para aquela mulher estranha na minha frente, mas quando a olhei pude entender porque Rimin se abria com ela, Eimy tinha um olhar de quem entendia as coisas, quem se importava, e de alguém que toma suas dores e acaba sofrendo junto com você. Então apenas respirei fundo e continuei. – Eu não sei se você entende mesmo de amor, mas acho que eu não a amo, não sinto nada quando ela segura minha mão e ainda mais quando ela me beija, o meu coração não acelera quando ela se aproxima e eu não me sinto a vontade com ela. Eu não espero por uma ligação dela a cada minuto do dia... Você entende o que eu quero dizer?

- Claro, compreendo totalmente! – Ela sorriu reconfortante e balançou de leve a cabeça. – Prossiga!

- Bom, eu acho que essas são emoções e sentimentos que existem quando você ama alguém, então porque eu não sinto nada disso com a minha namorada? – Perguntei, me senti totalmente mais leve depois de dizer tudo, até porque não era com qualquer um que eu podia conversar sobre isso, principalmente meus amigos, eles ririam de mim!

- Me responda uma pergunta: O que seus amigos disseram quando contou a eles que estava namorando essa garota? – Ela perguntou juntando as mãos na frente do rosto em um gesto cinematográfico, acabei rindo disso.

- Eu já disse, disseram que eu tenho sorte de estar com ela, e é verdade! – Respondi passando a língua no lábio inferior logo depois.

- Esse é o problema, você não está com ela porque a ama, ou porque gosta dela, e sim porque acredita ter sorte de estar com ela! Mas me diga, você prefere o amor ou o reconhecimento?

- Reconhecimento? – Espremi os olhos confuso e Eimy riu de mim. Fiquei sério novamente e esperei ela parar de rir. – Dá pra responder agora?

- Claro, claro! – Ela enxugou uma lágrima, sério o que tem de tão engraçado na minha cara de confuso? – Reconhecimento, porque todos admitem que você tem sorte de estar com ela e queria estar no seu lugar, te invejam.

- Inveja, de mim?

- Sim, você prefere que tenham inveja de você por ter encontrado o amor da sua vida, ou que te invejem apenas porque está com uma garota que todos querem ter, apenas porque é bonita e popular?

Parei um pouco para pensar, mexendo a cabeça constantemente, geralmente Rimin ria disso.

-Acho que prefiro amor à sorte... Mesmo assim, se você começa a namorar com alguém geralmente o sentimento não nasce com a convivência? – Perguntei curioso.

- As vezes, ou quase sempre. – Eimy respondeu mexendo no cabelo. – Quando isso não acontece geralmente é por causa de um outro amor, você ama outra pessoa... Quem?

Ela pareceu extremamente animada com a ideia.

-Acho que não amo ninguém...

- Você hesitou! – Ela riu maldosa. – Sabe o que eu acho, que você e Hye Rim formam um par perfeito!

- Por que? – Perguntei curioso.

- Bom, por nada. Só que ontem eu sonhei que eu e o meu Hyun Joong-Oppa estávamos em uma viajem de lua de mel indo pro Caribe, então a minha mãe aparecia e me dava um ursinho do Mickey de presente no meio do aeroporto, mas o mais estranho foi que ela falou “espero que me deem um neto pra ontem ouviu?”...

- E o que isso tem a ver comigo e com Rimin? – Perguntei confuso com tudo aquilo.

- Deixa eu terminar! – Ela reclamou indignada. – Então, onde eu estava. Ah, lembrei. Aí o que aconteceu foi que eu me encontrei com o Min Ho-Oppa com quem eu já fiquei uma vez, mas isso é outra história, e ele ficou super com ciúmes por que eu tinha conquistado o Hyun Joong-oppa, mas aí a namorada dele apareceu, e eu não sei se era coisa da minha cabeça, mas parecia ser a Park Shin Hye!

- Todas as celebridades foram parar no seu sonho? – Perguntei assustado.

- Tá quase chegando na parte de vocês... Menino mais impaciente... – Ela reclamou fazendo uma careta. – Pra encurtar a história, eu entrei no avião, sentei na poltrona na primeira classe e tirei um papel de dentro da minha mala, e quando eu olhei o papel era um convite para o casamento de vocês dois!

- Ainda estou perplexo por você conseguir colocar Kim Hyun Joong, Lee Min Ho e Park Shin Hye, tudo no mesmo sonho! – Comentei rindo.

- Essa não é a questão, eu vi o convite de casamento dos dois, tinha seu nome e o nome dela e uma foto linda dos dois juntos... – Ela disse sonhadora. – Se bem que, a foto só estava linda na parte de Hye Rim, você estragou a foto!

- Você me odeia, é isso?

- Mais ou menos! – Ela riu brincalhona. – Você gosta da Hye Rim?

- Não, eu gosto dela como amiga, ela é cheia de alegria, tímida quando está com os outros, mas ela confia em mim o suficiente para rir lindamente quando estou com ela, temos gostos parecidos, ela é inteligente e odeia esportes, mais do que tudo, ela odeia esportes! – Ele enfatizou a ultima frase arregalando os olhos.

- Você gosta dela! – Provocou Eimy sorrindo maldosa.

- Não gosto não! – Rebati ficando nervoso. – Agora, se me dá licença eu tenho que ir embora, onde eu pago?

- Infelizmente você veio no meu horário de saída, então isso não foi uma consulta, e sim uma conversa entre amigos! – Ela se levantou e estendeu a mão apontando a porta. – Foi bom conversar com você, Kim Sunggyu!

Me virei para sair, mas parei um pouco. Voltei a olhar para ela.

- Quantos anos você tem? – Perguntei curioso.

- Vou fazer 33 na sexta-feira, você e Hye Rim estão convidados, avise ela por favor!

- 33? Mas você não parece ser muito mais velha que eu...

- Eu sei, tenho uma carinha de anjo não é mesmo! – Ela colocou a mão no rosto e sorriu como que para confirmar o que tinha dito.

Ri comigo mesmo e depois sai, me despedindo com um aceno, desci as escadas devagar, não tinha pressa e nem lugar para ir com urgência, eu realmente precisava conversar com alguém, mas apesar de ter pensado que podia confiar nela omiti bastante, porque as ultimas frases dela mexeram comigo. Desde que eu conhecera Rimin era normal conversar com ela, sorrir para ela e podíamos ficar horas sozinhos em algum lugar que eu me sentia a vontade, mas alguma coisa estava errada e eu notei ontem quando fui à casa dela e me senti nervoso apenas por estar no mesmo quarto que ela. E foi por esse motivo que procurei um psicólogo, talvez eu esteja meio doido!

Sem notar eu estava no caminho para a casa de Rimin, por que? Porque já era costume meu ir na casa dela todos os dias para vê-la e conversar com ela, e pelo visto meus pés me levaram até ali sem consultar minha cabeça. Sim, meus pés conspiram contra mim, e meus olhos também por encontrarem a primeira e ultima pessoa que eu queria ver.

Rimin estava a alguns metros de mim, parecia meio pensativa, o que era normal, e andava devagar, pensei que seria melhor não incomoda-la, mas o sol já estava se pondo e estávamos em uma rua perigosa, e eu como o ótimo cavalheiro que sou a acompanhei a distância.

Um pouco depois um grupinho de encrenqueiros, à qual o líder é o irmão mais novo de Sungyeol, apareceu ao longe e pareceu querer brincar com Rimin, imediatamente me aproximei mais dela e a agarrei por trás. O irmão de Sungyeol me reconheceu, fez uma careta por eu ter acabado com sua diversão e deu meia volta. Só depois de todo o susto eu fui perceber que Rimin ainda estava nos meus braços, ela era um pouco menor do que eu, não muito, e se eu colocasse a cabeça um pouco mais pra frente poderia encaixar a dela na curva do meu pescoço.

Não foi só esse o pensamento que me veio na cabeça, pensei em abraça-la um pouco mais forte e ficar ali por mais tempo apenas sentindo seu perfume doce, sua pele macia e quente, ouvindo sua respiração um pouco irregular graças ao medo, então percebi que eu devia a estar assustando. A virei para mim e percebi o quão fofa ela me parecia em todo tempo, o quão divertida e legal ela era comigo, e que eu queria dar uma chance a nós dois, claro que tentei me livrar desse pensamento o mais rápido possível, mas parece que o universo me odeia, pois eu escorreguei e levando em conta que estávamos na calçada, acabei me apoiando na parede mais próxima com ela ainda entre meus braços.

Primeiro me senti envergonhado, depois observei o rosto dela e quis desesperadamente beija-la. E então ela abriu os olhos.

-Bu! – Foi a coisa mais inteligente que me passou na cabeça para se dizer no momento.

Ela deixou o ar sair calmamente e me abraçou forte. Ela não devia estar tão assustada assim, era eu quem estava lá para protege-la, não outra pessoa qualquer com más intenções. Acabei a abraçando de volta e mexendo em seu cabelo que eu já tinha despenteado tantas vezes e não percebi o quanto era macio. Poderia ficar ali para sempre, mas fiquei com medo que ela pudesse sentir meu coração quase explodindo de tanto bater rápido e me afastei com um sorriso meio tosco no rosto.

- O que você fazia andando tão distraída? – Perguntei largando os ombros dela.

- Estava indo para casa... – Ela resmungou. – Acabei de sair do consultório de Eimy.

- Sério? Achei que sua consulta fosse mais cedo!

- É que me encontrei com Woohyun e paramos para conversar um pouco...

Senti um certo desconforto com isso, mas deixei para lá.

- Sobre o que vocês conversaram? – Acabei perguntando sem perceber.

Ela parou um pouco olhou para os lados, abriu a boca como se fosse responder, mas acabou fechando-a sem saber o que dizer. Anotei mentalmente que precisava ter uma conversinha com Woohyun mais tarde. Balancei a cabeça tentando deixar o sentimento de ciúmes que estava crescendo enormemente dentro de mim.

- Sobre a escola, ele também perguntou sobre o que eu conversava com Eimy e eu lhe disse que era segredo! – Ela disse finalmente.

- Ah, sexta é aniversário da Eimy e ela disse que estávamos convidados... – Comentei sorridente.

- Como você sabe? – Ela perguntou enrugando a testa.

- Ela me contou!

- Você se encontrou com ela? Quando?

- Eu fui lá procurar por você e ela disse que tinha esquecido de te contar... – Menti e nem fiquei vermelho.

- Sexta, é depois de amanhã... Acho que não tenho nada para vestir! – Ela disse começando a andar.

- Você pode pedir para Mei te acompanhar, garanto que ela te dará boas dicas! – Comentei inocente.

Ela revirou os olhos crente que eu não havia visto.

- Claro! Por que não? – Ela disse irônica. – Mas então... Porque estava me procurando?

- Na verdade não sei, virou costume! – Murmurei. – Tem alguma ideia para hoje?

- Que tal vegetais e um filme naturalista? – Ela sugeriu.

- Ai. – Fiz uma careta. Nossos dias eram mais ou menos assim, assistindo filmes, inventando comidas, nos empanturrando de doces e depois chamando o resto do grupo para ver a bagunça e experimentar nossas gororobas, depois de começar a namorar Mei fiquei muito tempo sem ir até a casa de Rimin. – Claro, vamos!


Notas Finais


Ficou legal?
Bom, obrigada por ler!


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