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História Don't Say Goodbye - O tiro


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Demorei, mas nunca vou abandonar..
Agr a fic ta ficando boa, então n esquece de comentar q me da mt inspiração (juro pra vcs)

Capítulo 15 - O tiro


Samantha Collins P.O.V

Fiquei sem reação quando ouvi a voz do Carl nos chamando. Todo sentimenti de paz e amor que o beijo de Rick me trouxe, foi trocado por medo e pavor do que iria acontecer naquele momento.

Comecei a sentir meu estomago embrulhar de nervosismo, entao segurei a mão do Rick buscando me acalmar mais, porem foi com tanta força que o menino chegou até perceber.

Rick soltou minha mão quando percebeu que o menino não parava de olhar. Nos afastamos e então me levantei rapidamente. O Carl estava em pé parado a poucos metros da gente e com a boca aberta.

Sua visão hora focava em mim e logo apois focava no seu pai. Ele repetia com o olhar o trajeto do Rick até mim freneticamente, como se sua cabeça tentasse de qualquer forma entender o que ele tinha acabado de ver.

— Samantha, por favor.. — Rick parou um estante, respirou fundo, passou a mão em seus cabelos e voltou a falar. — você poderia nos dar lincesa? Preciso conversar com o Carl.

Concordei com a cabeça sem dizer uma palavra. Até pensei em ficar e tentar resolver junto com o Rick aquela situação, mas primeiramente a melhor pessoa pra explicar pro filho o que esta acontecendo é ele mesmo. E segundo, o que diabos está acontecendo?

Do lado de fora o Shane parecia impaciente sentado nos degraus da pequena escada da igreja.

Pensei em me sentar ao seu lado, mas tive receio de que ele também fizesse alguma pergunta de o porque de tanta demora. Então passei reto e encostei em uma arvore um pouco distante da onde ele estava.

Ali finalmente eu estava sozinha. Claro que atenta caso algum errante aparecesse, porem sem medo já que estava distante, porem perto o suficiente para Shane me ajudar.

Encostada na arvore eu pude colocar meus pensamentos em ordem. Ou pelo menos apenas tentar.

O que tinha acabado de acontecer? Eu realmente tinha beijado o Rick ou tinha sido fruto da minha mera imaginação fértil? Impossível! Carl também tinha visto. Não era minha imaginação.

Mas teria sido certo o que fizemos? Afinal de contas Rick tinha uma esposa e era pai de uma criança. Eu fui salva basicamente graças ao amor que Rick tinha a família dele. Eu estava destruindo uma familia?

Eu me coloquei no lugar da Lori. Se fosse eu a mulher traida na historia... ainda mais em um apocalipse. Como eu realmente iria me sentir?

Não tenho nada contra a Lori. Ela é uma mulher simples que demonstra amar seu filho e seu marido.

Enquanto eu tentava analisar a situação que eu estava passando, me lembrei de quando passei por algo parecido na minha adolescencia. Eu havia me envolvido com um professor que era casado e tinha uma filha da minha idade, que no qual era minha melhor amiga.

Nos envolvemos durante alguns meses até algumas fotos nossas se beijando e entrando em um motel juntos foi parar por todos os cantos da escola.

Moravamos em uma cidade pequena. Em poucas horas todos já estavam sabendo e com certeza era o assunto mais comentado.

Minha melhor amiga parou imediatamente de falar comigo. A esposa dele foi embora pra outra cidade e levou a filha junta. Ele foi demitido da escola e meus pais fizeram boletim de ocorrência contra o professor.

Tentamos nos encontrar as escondidas, mas não deu muito certo. Ele foi tachado de pedofilo na cidade por sair com uma menina de 16 anos e então teve que se mudar pra outro lugar... Nunca mais vi aquele homem. Então eu não quero destruir mais uma família na minha vida.

Logo percebi que Rick havia saido de dentro da igreja de mãos dadas com Carl e os dois carregavam um sorriso estampado no rosto.

Meu coração logo se aliviou por ver que os dois estavam bem, mas minha curiosidade aumentou em saber o que Rick havia contato para o menino.

Shane se levantou e eu me aproximei dos três. Carl me olhava com uma expressão preocupada e o Rick ria sem demonstrar ao menino.

Obviamente ele deveria ter inventado algo pra poder explicar ao menino o que aconteceu.

Rick Grimes P.O.V

De fato havia sido complicado explicar ao Carl o que estava acontecendo. Nem eu mesmo entendia o que tinha acabado de acontecer.

O que aquele significava? O que eu realmente sentia pela Samantha? Sera que eu estava disposto a perder minha família por um desejo momentâneo?

— Você esta bem, Sam? — Perguntou Carl.
— Eu? — Samantha franziu o cenho e me olhou. — Estou bem sim, Carl. Além disso, obrigada, Rick.
— O que você teve, Samantha? — Shane parecia desconfiado.
— Nada demais.. — Ela disse sem dar muita importância.
— Ela ficou com falta de ar e o papai audio.— Carl disse na major

Voltamos a andar pela mata por mais ou menos trinta minutos. Não havia aparecido nenhum errante, e eu sinceramente não sabia se isso era um bom ou mal sinal.

Eu andava na frente guiando o grupo, quando de repente ouvimos um barulho por perto. Fiz sinal para todos pararem e permanecerem em silencio.

Sem movimentos brusco tirei uma arma reserva que tinha na cintura e passei para Samantha.

Ela puxou o Carl pra mais perto de si e mesmo sem saber atirar ela segurou a arma e fomos andando de vagar ao encontro com o barulho.

Sorri aliviado quando vi que era um cervo.

Os olhos do Carl brilharam quando ele viu o animal. Era a primeira vez que ele via um animal desse tão perto.

Shane ameaçou de atirar, mas evitei quando percebi que lentamente o Carl se aproximava do bicho.

Quando eu havia entrado na igreja, foi para conversar com Deus. Pedir alguma luz ou sinal de que ele ainda estava ali olhando por nós. Acho que aquele cervo era o sinal que Deus havia nos dado... ou talvez não.

Quando Carl estava prestes a tocar no animal, ouvimos um barulho de tiro e segundos depois o cervo caiu junto com meu filho.

A Samantha correu o mais rápido que conseguia e se ajoelhou diante dele. Eu e Shane ficamos alguns segundos paralisados, sem reação. Eu não podia acreditar no que havia acabado de acontecer.

Quando cheguei perto ele estava com a camisa cheia de sangue, e a Sam fazia pressão com as mãos em cima do buraco do ferimento.

Me ajoelhei e a primeira coisa que fiz foi verificar a pulsação do meu filho. Estava fraco, mas ele ainda estava vivo.

Um homem se aproximou de nós e logo Shane apontou a arma pra cabeça dele.

— Me perdoa. — Ele gritava. — Eu não sabia que tinha um menino atrás.
— Ajuda salvar meu filho. — Gritei
— Rick, ele esta perdendo muito sangue. Ele precisa de ajuda agora! — Disse Samantha.

Peguei o Carl no colo enquanto o cara que havia atirado nos dava cordenadas de como chegar a uma fazenda onde eu iria achar ajuda.

Sai correndo com ele no meu colo e a Samantha ao meu lado. Atrás de nós vinha o Shane junto do atirador.

Eu ja estava cansado e sem folego de tanto correr, mas era a vida do meu filho que literalmente estava sobe minhas mãos.

A Samantha todo o momento pedia pra eu dar o Carl pra ela carregar enquanto eu descansava um pouco, mas era impossível.. Qualquer minuto desperdicado custaria a vida dele.

Samantha Collins P.O.V

Era visível o cansaço do Rick, mas eu entendia. Era a vida do filho dele que estava literalmente nas suas próprias mãos.

O homem que havia atirado sem querer no garoto era um pouco acima do peso e por causa disso ele não conseguia correr tão rápido quanto nós.

Shane estava correndo ao lado dele e eu ao lado do Rick.

O homem acabou caindo sem ar e o Shane começou a praticamente agredi-lo.

— Shane, não faça isso! — Gritei. — Ele não teve culpa alguma.

O Shane só me olhava, mas dava pra perceber a irritação que ele sentia por mim naquele momento.

— Falta mais quanto? — Rick perguntou.

— A fazenda do Hershel fica a mais ou menos oitocentos metros daqui. — Disse o homem tentando recuperar o folego.

Rick voltou a correr e eu não poderia deixa-lo.

— Shane, eu vou com o Rick. Não precisa fazer o homem correr, mas fica do lado dele.

Não cheguei a esperar a resposta dele e voltei a correr na direção do Rick. Alguns metros depois avistamos uma fazenda grande. Não tinha errantes por perto. Parecia muito segura. Tinha uma mulher de cabelo curto na varanda. 

— Por favor, salva meu filho. — Rick gritava. — Salva ele! 



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